–-Hey, gatinha!

Artemis sentiu uma puxada na cintura de repente, e Apolo, como magica, aparece a centímetros de seu rosto.

–-Me deixe em paz, moleque.

–-Eu sei que você não quer que eu te deixe em paz. Sei que na verdade você quer que eu te deixe em chamas, louca por amor, e gemendo na minha cama.

Artemis se desvencilhou de Apolo, armando o arco, tremula.

–-Você é nojento!—Artemis gritou, nervosa, atirando uma flecha em Apolo, que ele pegou no ar.

Ela tinha que dizer quer isso. Mesmo que tudo o que ele disse fosse verdade, ela tinha que manter-se sob controle. Não importa quantos deuses tivesse ficado ou casado com seus irmãos, ela não seria mais uma desta lista. Por isso tinha feito aquele juramento idiota, e depois de tanto tempo ela não iria desistir agora.

Apolo simplesmente quebrou a flecha de Artemis, jogando ela fora por cima do ombro. Deu os ombros, como se não lhe importasse.

–-Você sabe que por baixo desta casca de “deusa casta, inocente, pura, e santinha”, na verdade há uma mulher louca por um toque masculino. Posso sentir isso, somos gêmeos.

–-Deveria se lembrar disso antes de dar encima de mim.

–-Não acha que proibido é mais gostoso?—Apolo a segurou pela cintura novamente, colando-a em seu corpo.

–-Por falar nisso: eu fiz um juramento.—ela disse, colocando as mãos nos ombros de Apolo, pronto para empurra-lo

–-Você só me convenceu a te possuir agora, no chão.

Apolo olhou nos olhos de Artemis. Ele carregava o seu melhor sorriso travesso, um quase pervertido, que lhe mostrava sempre que estavam juntos. Artemis estava tentando se controlar, mas nada poderia lhe segurar agora, apenas Apolo.

–-Podemos começar, mana?—Apolo perguntou, levantando uma das sobrancelhas. Em seguida, ele começou a beija-la em seu pescoço, fazendo ela derreter-se por completo, e entregar-se a Apolo.

–-Me faça logo sua, idiota.

E Artemis beijava Apolo, de forma incandescente, enquanto eles escorria a túnica dela ao chão.