Como Destruir Damon Salvatore escrita por QuinnySalvatore


Capítulo 6
1x06 - Let's make out!


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo meninasss!! Me desculpem a demora... poxa quase ninguém comentou no capítulo anterior :( fiquei triste, mas obrigado de coração as meninas que comentaram, boa leituraaa!!



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Eu só vi minha irmã sorrir como ela está sorrindo agora em duas situações. Uma delas é essa e a outra eu não posso dizer ainda mas garanto que vocês vão descobrir em breve.
Katherine tem que manter a compostura de garota popular e não chutar o balde, sabe como é né? Tem que ser praticamente uma Barbie sorrindo e acenando o tempo todo. Mas Elena (eu, no caso) nunca fui assim e agora minha irmã está aproveitando isso o máximo que ela pode, se divertindo em uma festa pelas milhares que ela não pode.
Ela consegue contagir as pessoas com a sua energia, sabe? Fazer com que elas vão na onda que ela está indo e agora a onda dela é festar como se não houvesse amanhã. O que explica o porque dela estar dançando em cima da mesa com uma garrafa de tequila.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― SHOTS DE TEQUILA PARA TODO MUNDO! ― Ela gritou levantando a garrafa no alto e dançando, então as pessoas gritaram de volta em coro.

― Mas que porra ela tá fazendo? ― Damon perguntou olhando assustado para ela jogando tequila na boca dos rapazes que estava ali.

― Aproveitando a festa. ― Segurei uma risada debochada.

― Ela é minha namorada. ― Ele disse sem acreditar no que via quando um grupo de rapazes a pegou no colo e atravessaram com ela pela casa como se ela fosse uma rainha.

― Tecnicamente, eu sou. ― Continuei rindo com a cara dele. ― Ela sempre gostou de uma boa festa.

― TEQUILA NO TANQUINHO! ― Katherine gritou e as pessoas gritaram com ela.

Então um cara do time de futebol chamado Matt Donovan tirou a camiseta exibindo um abdomen totalmente definido e todo mundo gritou. Katherine o empurrou fazendo ele se deitar sobre uma mesa, então ela expremeu um limão em seu abdomen definido e jogou sal por cima.

― SHOTS! SHOTS! SHOTS! ― A festa toda gritava.

― Ela não vai fazer isso! ― A boca de Damon se abriu sem acreditar.

― Sim, ela vai! ― Gargalhei.

Katherine virou uma dose de tequila e então se abaixou na altura de Matt, passando a língua por toda a extensão do seu abdomen.

― Eu vou matá-la... ― Damon disse ainda sem acreditar no que via enquanto eu ria da sua cara.

Mas não era apenas Damon que parecia estar mordendo a testa com a maneira de curtir a festa de Katherine, Stefan também não parecia reagir nada bem a isso. Ele dançava com ela mas não tirava os olhos da cena atrás da cabeça dela com Katherine lambia o abdomen de um cara.

― Você gosta dela? ― Caroline perguntou impaciênte.

― Perdão? ― Stefan olhou para ela pela primeira vez na noite, confuso com a pergunta.

― Você gosta dela, Elena WHO. ― Caroline disse olhando por cima dos ombros onde Katherine continuava com a festa.

― Não, nós somos só... só amigos. ― Stefan disfarçou e forçou um sorriso educado.

― Ah por favor, só amigos? Quer mentir para mentirosa? Eu vi a forma que você olhou para ela hoje quando ela chegou na festa. Nenhum cara olha para uma garota daquele jeito só porque ela está bonita... o que não é o caso dela. ― Caroline revirou os olhos.

― Você acha que eu olho para ela... de forma diferente? ― Stefan perguntou.

― Stefan, até um cego consegue ver a forma que você olha para ela. ― Caroline disse fazendo uma careta. ― Então, porque você não fica com ela?

― Oh, eu... eu não acho que ela goste de mim dessa maneira. Somos apenas bons amigos. ― Ele disse um pouco sem graça.

― Bom, se ela não gosta é a prova de ela é uma idiota. Você é bem... você. Se fosse qualquer outro cara ele não definitivamente não me diria que gosta de outra garota enquanto está em um encontro comigo.

― Oh, me desculpe. Eu... eu não quis dizer isso, sinto muito.

― Não, tudo bem. ― Ela sorriu. ― Estou feliz que você foi sincero, alguém finalmente sendo sincero comigo. ― Caroline ficou cabisbaixa.

― Eu realmente não quis estragar a sua noite, me desculpe.

― Não, tudo bem. ― Ela levantou o rosto e sorriu. ― Mas ela sabe? Que você tem sentimentos por ela? Você já falou?

― Eu não acho seja preciso dizer. ― Ele deu uma risadinha.

― Definitivamente não! ― Ela riu também. ― Então porque vocês não estão juntos?

― Eu não acho que eu seja o tipo dela, ela gosta de outro cara.

― Tipo o namorado da irmã? ― Caroline riu e Stefan ficou sério. ― Eu to brincando, relaxa. Então nunca rolou nada? Nem uma mão boba? Ou um beijo roubado?

― Não, nadinha. ― Ele respondeu.

― Você é muito sincero para um cara, vocês tem a tendencia irritante de estar sempre mentindo e se gabando. Acho que você é uma garota presa no corpo de um garoto ou você não teve lá muitos encontros e namoradas.

― É, na verdade eu não tive muitos encontros ou namoradas. Na verdade, nenhum. ― Ele disse um pouco envergonhado.

― Então você nunca beijou uma garota? Além de Katherine, é claro. ― Ela arregalou os olhos.

― É. ― Ele concordou com uma cara ruim. ― É muito vergonhoso, não é?

― Oh meu Deus! Você é como um unicórnio. Eu quero te guardar dentro de uma caixinha e te chamar de Augusto, o unicórnio. ― Caroline disse empolgada com os olhos brilhandos.

― Augusto? ― Ele fez uma careta.

― Ou Roberto. ― Ela sorriu.

Enquanto Stefan se tornava o unicórnio de Caroline, Damon mordia a testa de ciúmes de Katherine.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Isso está errado, dance comigo! ― Damon disse para mim como se fosse uma ordem, me puxando pela mão.

Foi rápido como um piscar de olhos, a forma como ele me puxou pela mão até o seu corpo me fazendo chocar contra ele. Nós ficamos colados um ao outro, quase nos transformando em uma pessoa só por estar tão perto. Envolveu um braço em torno da minha cintura e me apertou contra ele. Nossos olhos se encontraram e estavamos mais próximo do que nunca, sua testa e a ponta do seu nariz quase tocando os meus. Seus olhos azuis mais vivos do que nunca. Ele levanta a mão até a altura do meu rosto e toca o mesmo com o dedos delicadamente, vira a cabeça um pouco para o lado me observando com atenção de outro angulo.
Meus olhos vagam para os seus lábios finos e convidativos, ele respira mais forte do que o normal pressionando seu peitoral contra o meu busto.

― Seus olhos. ― Ele sussurrou, um lado da sua boca se levantando em um sorriso.

― O que tem de errado com eles? ― Perguntei sem conseguir respirar com a proximidade.

― São diferentes, eles são mais claros do que os de Katherine. ― Ele passou a língua pelos lábios os umidecendo como se fosse usá-los. ― Os olhos de Katherine são escuros como a noite e os seus são como madeira na primavera. Se você olhar de perto consegue ver a diferença.

― Você está perto o suficiente para ver? ― Sem perceber eu pensei alto demais transformando aquilo em palavras, eu não estava falando sobre a única coisa diferente em nós, eu estava falando pelos sentimentos reprimidos que eu tinha por ele desde o dia em que ele escolheu minha irmã.

Damon sorriu um pouco mais me fazendo sorrir também, sem perceber. Foi então que eu vi o meu próprio reflexo do outro lado da sala. Parada em cima de uma mesa com os braços cruzados e uma cara nada alegre vendo o que estava acontecendo.

― Eu acho que você já chamou a atenção de Katherine o suficiente. ― Falei puxando a sua mão da minha cintura e dando um passo para trás, me afastando.

Damon se virou e olhou por cima dos ombros, ele viu Katherine também. Katherine forçou um sorriso simpático e acenou para nós dois.

― Eu... eu... preciso de um pouco de ar. ― Gaguejei para Damon saindo dali, com a cabeça baixa.

Damon se virou para me olhar ir e depois olhou na direção de minha irmã que ainda se mantinha parada.
Stefan estava sentado em uma das muretinhas do lado de fora da mansão Salvatore quando Caroline voltou com dois copos plásticos.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Seu refrigerante. ― Ela entregou um copo para ele e se sentou ao seu lado.

― Obrigado. ― Ele sorriu e deu um gole no copo.

― Tem certeza que vai beber refrigerante a noite toda?

― Eu estou dirigindo, lembra?

― Oh, é claro. Eu quase me esqueci que você é um cara descente. ― Ela riu e fez uma pausa, dando um gole no seu copo de cerveja. ― Então, você vai tentar me beijar ou o que?

― Perdão? ― Stefan olhou para ela surpreso.

― Bom, pode contar como um agradecimento por ter sido tão legal hoje. ― Ela sorriu e deu outro gole no copo. ― Ou você não quer me beijar? O meu Deus, você não quer. É claro que você não quer. ― Ela começou a falar sem parar não o deixando nem respirar. ― Esse ano nem começou e tem sido um dos piores da minha vida, supostamente deveria ser o melhor. E agora eu vou ter um ano horrível e solitário porque eu terminei com Tyler e você está apaixonado por outra agora e nenhum outro cara vai querer sair comigo porque eu sou uma insegura, neurótica, maníaca por controle. Ninguém me ama ou gosta de mim, ou quer me levar embora bebado para a casa. ― Stefan então começou a rir. ― E porque você está rindo?

― Porque é engraçado você achar que não pode mudar as coisas, o ano está apenas começando Caroline. Você pode fazer as coisas diferentes dessa vez, eu gosto de você. ― Ele deu de ombros.

― Você gosta de mim? ― Ela sorriu e então parou de sorrir. ― Como eu vou fazer as coisas diferentes? Tudo que eu sei fazer é ser eu e eu amo ser eu e...

Stefan então não a deixou continuar, ele se inclinou o suficiente para tocar seus lábios nos dela, a beijando.
Quando eu vi o meu queixo caiu, eu não podia deixar aquilo continuar é claro. Era como se ela estivesse injetando veneno nele com sua língua na boca dele.

― Stefan, o que você está fazendo! ― Corri até eles e então empurrei suas cabeças para trás, fazendo eles pararem de se beijar.

― Heloooooouuu!! ― Caroline olhou para mim sem entender. ― Nós estamos no meio de uma coisa aqui, ok?

― Não, vocês não estão no meio de nada! Meu Deus, é como se um dos ursinhos carinhosos se apaixonasse pelo Darth Vader. Meu Deus, vem comigo. Eu preciso falar com você. ― Falei o puxando pelo colarinho para longe dali.

Caroline assistia a cena sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo. Enquanto eu contava a Stefan o que havia acontecido com Damon e minha irmã, tudo o que minha irmã queria era um banheiro para fazer xixi. Com tantos banheiros naquela casa ela não poderia acreditar que todos estariam ocupados logo agora.

― Deus, eu acho que vou fazer xixi nas calças. ― Ela falou sozinha, cambaleando pelo corredor a procura de um banheiro disponível.

Com a maioria dos quartos trancados ou ocupados e quando dava a sorte de uma porta aberta não era um banheiro. A última porta do corredor era a do escritório do sr. Salvatore, o pai de Damon. O lugar estava sempre trancado quando ele não estava lá dentro, era obvio que hoje também estaria. Mas ela decidiu tentar, por um milagre quem sabe.
Acho que ela estava com tanta vontade de fazer xixi que o seu milagre foi atendido. Girou a maçaneta e a porta se abriu, ela entrou no escritório e fechou a porta, então correu para o banheiro do lugar.
Katherine saiu do banheiro ainda arrumando a saia do vestido, se sentindo completamente aliviada. Ela olhou ao redor do escritório, mesmo namorando Damon por quase três anos ela havia entrado ali pouquissimas vezes.
O sr. Salvatore (Giuseppe, para os íntimos) era um homem muito reservado, um empresário muito ocupado e rico. Damon diz que quando a mãe morreu quando ele ainda era criança, o pai encontrou uma forma de suprimir a tristeza se enfiando completamente no trabalho. Trabalhava de dia e de noite, de segunda a domingo, fazia longas viagens ao exterior, fazendo Damon crescer na companhia de empregados e parentes distantes ao invés do próprio pai.
Hoje eles ainda não tem um bom relacionamento de pai e filho, era como se eles se suportassem por viverem na mesma casa e por seus interesses pessoais.
Mesmo Giuseppe sendo tão reservado e fechado, seu amor e orgulho pelo filho eram evidentes para qualquer um, até porque ele estava sempre fazendo as vontades de Damon e assistia todos os seus jogos (quando podia, é claro), ele também não economizava nas fotos de Damon na escrivaninha do seu escritório. Haviam fotos de um Damon bebê até os dias atuais.
Katherine viu uma foto que ela sabia a história sobre esse dia pois o próprio Damon a contou, foi seu primeiro jogo de futebol. Damon vestia o uniforme do time da escola que ficava enorme para ele, ele costumava ser um garoto magro (nada comparado com o corpo definido que ele tinha hoje) mas o que nunca mudava era o sorriso mal e os olhos azuis.
Ela desviou os olhos da foto e olhou no pequeno bar do escritório, foi até lá e fez uma cara de impressionada.

― Esse whisky deve ser da idade da pedra. ― Ela disse pegando uma garrafa na mão. ― Se eu provar só um pouquinho ele nem vai ver a diferença. ― Katherine olhou por cima dos ombros como se espera-se que sr. Salvatore ia entrar por aquela porta e pegá-la. ― Um copo... onde tem copos?

Procurou por todo o escritório por copos e não achou nenhum.

― Se você bebe no bico talvez eu também possa. ― Ela disse com um sorriso embriagado abrindo a garrafa.

Deu um longo gole, devido ao gosto da mistura de bebidas em sua boca ela mal sentiu o gosto, só sabia que era forte. Continuou a procura por copos e abriu uma das gavetas da escrivaninha. Mais fotos, que surpresa! Ela pegou uma das fotos e deu outro gole no whisky.

― Damon, o garotinho do papai. ― Ela forçou a visão para tentar enxergar a foto com clareza. ― Damon... espera, esse não é Damon, é Stefan. ― Ela fez uma careta e olhou para a foto novamente. ― Ou é Damon? Deus, eu estou bebada demais e pensando em Stefan, que horror. ― Katherine colocou a foto de volta e fechou a gaveta, deu um último gole na garrafa de whisky, ela havia tomado boa parte.

Colocou a garrafa de volta no lugar e saiu do escritório.

― Deus, eu preciso de um café forte.

Caroline cansou de esperar por Stefan e tinha certeza de que ele não iria voltar, com o nível de bebida elevado ela voltou para dentro da festa com mais um copo cheio e foi direto para o sofá sentar sozinha. Enquanto as pessoas em volta dela dançavam e aproveitavam, lá estava ela, sozinha e sem ninguém.
Um cara provavelmente bebado se jogou ao seu lado, se sentando ao lado dela. Caroline se virou e o olhou. Ele era loiro e bonito, ela nunca tinha o visto na escola. Com a barba por fazer e uma cara de cachorrinho pidão ele era sexy e fofo ao mesmo tempo.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Eu estou bebada e ninguém gosta de mim. ― Caroline disse olhando para ele e dando um gole no seu copo. ― Meu namorado terminou comigo porque ele acha que fazer sexo demais vai deixar o seu pênis mais fino e ele não vai poder realizar seu sonho de ser modelo da Calvin Klain.

― Sei como é. ― Ele respondeu com seu sotaque incrível.

― Nossa, você é muito gostoso. Fala alguma coisa? O seu sotaque é muito sexy. ― Caroline disse vidrada nele como se ele fosse um ídolo teen.

― Você quer dar um amassos? ― Ele disse com seu sotaque.

― Sua boca é tão... ― Mas ele não deixou Caroline terminar.

― Vamos fazer isso. ― Ele levantou do sofá e a puxou junto pela mão.

― Vem comigo, eu sei um quarto em que nós podemos ir sem pegar nenhum tipo de DST. ― Caroline deu um sorriso de orelha a orelha.


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Notas finais do capítulo

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