― Onde você vai? ― Perguntei.

Katherine estava parada diante do espelho do meu quarto, jogando o cabelo liso para trás. Ela estava muito bem vestida como sempre, até demais para o meu gosto.

― Sair. ― Ela respondeu, se virando para mim.

― Sair? Com quem? ― Questionei.

― Com um cara. ― Ela deu de ombros como se fosse nada.

― Que cara? ― Continuei.

― Não é da sua conta! Meu Deus, você é pior que a mamãe e o papai. ― Ela revirou os olhos.

― É claro que é da minha conta, já que... ― Olhei por cima dos ombros para garantir que meus pais não estavam perto. ― agora você sou eu e eu sou você. ― Sussurrei a segunda parte.

― A escolha foi sua, o choro é de graça. ― Ela deu de ombros.

― E você também acabou de terminar com Damon, não faz nem uma semana.

― Exatamente, já é tempo o suficiente. Se ele não superou ainda, não é problema meu. Bom, eu estou saindo.

― Não, você não vai. ― Entrei na sua frente, não a deixando passar pela porta.

― Sim, eu vou. A não ser que você queira que o papai e a mamãe descubram que você me obrigou a trocar de lugar com você.

Rangi os dentes de dor e apertei os pulsos, me segurando para não bater nela. Ela abriu um largo sorriso.

― Posso ir?

― Então... ― Procurei um novo motivo para não deixá-la ir. ― Eu vou junto.

― Ah não, você não vai. Eu me certifiquei disso, afinal, você, Katherine, tem que estar na escola até as sete e meia já que é a presidente do grêmio e tem obrigações a cumprir. Como a organização do Baile de Boas Vindas. É melhor começar a se arrumar ou vai se atrasar.

― E se eu não quiser?

― Bom, então você tem uma suspensão. Porque bem, quando você é eu, tem algumas responsabilidades. ― Ela respirou fundo, fazendo sinal para eu deixá-la passar e eu abri caminho, mas antes dela ir ela disse: ― Não fique tão desanimada, Damon vai estar lá.

Ela passou por mim, desfilando pelo corredor até a escada e jogando os cabelos. Deus, ás vezes ela pede para que eu a mate. Olhei para o relógio no criado mudo e vi que já era sete horas, eu precisava correr.

Enquanto procurava uma combinação de roupa que Katherine fosse usar, eu me peguei pensando no que Katherine disse. Ela iria a um encontro certo? Poderia ser qualquer um, incluindo, o cara misterioso.

Ouvi o som da porta bater lá embaixo, Katherine já havia saído de casa. Aí estava a minha oportunidade de ver quem era o cara misterioso. Corri o mais rápido que consegui até o quarto dos meus pais para olhar pela janela que dava de frente para a minha casa.

Katherine estava correndo na ponta dos saltos pelo jardim até o carro que estava estacionado ali, atravessou ao redor do carro e correu até a porta do passageiro e pulou para dentro do carro que já saiu dali quando ela entrou.

A única coisa que eu consegui ver foi as luzes traseiras do carro se afastando na rua. Essa vadia é um gênio.

― Fez exatamente como combinados, você está se tornando um ótimo cachorrinho treinado. ― Katherine sorriu para o motorista, enquanto passava a mão pelos cabelos e colocava o cinto.

Stefan desviou a atenção da rua por um momento e sorriu para ela. Então esticou a mão para o banco de trás do carro e pegou uma única rosa vermelha, entregando a ela.

― Eu disse sem flores. ― Katherine falou olhando para a flor na mão dele.

― Exatamente. É por isso que eu trouxe uma só. ― Ele sorriu, esticando a rosa para ela.

― Engraçadinho. ― Ela tentou não sorrir de volta para ele mas foi inevitável, então pegou a rosa.

Terminei de me arrumar correndo e já eram sete e quinze. Corri pelas escadas e peguei a chave do carro da minha mãe que estava no hall de entrada. Cheguei na escola já eram sete e vinte e cinco, corri pelos corredores com os saltos desconfortáveis e torcendo os pés uma vez ou outra, é inevitável.

Abri a porta do ginásio de uma vez e dei de cara com ele lotada de grande parte dos populares, todos me olharam surpresos ali. Fiquei paralisada com a minha cara de assustada natural e então forcei um sorriso simpático.

― E aí galerinha. ― Fechei a porta lentamente sem fazer nenhum barulho e encostei a porta lentamente sem fazer barulho.

Procurei um rosto conhecido e encontrei Damon ajudando Matt a carregar uma caixa e corri na direção dos dois.

― Onde você estava? Está atrasada? Onde está Caroline? Vocês garotas quando decidem sumir parecem que decidem isso sempre juntas. Eu hein, isso está uma loucura. ― Matt falou ao me ver ali, empurrando a caixa para que Damon carregasse sozinho e ele quase caiu com o peso. ― De um jeito nisso, eu preciso trabalhar.

Olhei para ele assustada com o excesso de raiva e o observei se afastar com o olhar.

― O que acabou de acontecer aqui? ― Perguntei a Damon.

― Ele está certo, isso aqui é uma loucura. Está fritando a minha cabeça. Você precisa organizar tudo isso. ― Ele falou jogando a caixa no chão. ― E graças a você, Consuelo, nossa empregada acha que estou fazendo sexo com um Smurf já que você grafitou todas as minhas cuecas com tinta azul. Sabe o que ela disse para o meu pai? Para ele me manter longe de crianças. ― Damon disse sem acreditar e eu estava me segurando para não rir.

Enquanto a minha noite começava com a devida confusão de ser Katherine, a noite de Katherine estava um tanto tranquila, se é que podemos chamar assim.

― Onde é que você está me levando? Tenho certeza que vi um dos Massacre da Serra elétrica que começava exatamente assim. Você não vai tirar o seu rosto de Stefan e de repente virar um monstro esquisito e nojento e vai querer me beijar né? ― Katherine tagarelava sem parar, fazendo uma Katherine só de se lembrar do filme.

Stefan riu.

― É uma surpresa.

― Então me conte! ― Ela insistiu, impaciente.

― Se eu te contar, não vai ser uma surpresa. Não se preocupe, já chegamos.

Ele estacionou o carro no estacionamento de um bairro meio suspeito, ao lado do estacionamento havia um grande galpão de concreto sem janelas. Os dois saíram do carro e caminharam pelo estacionamento até a porta do galpão.

― Deus, vou me certificar de que a próxima vez que for roubar alguma coisa você não esteja por perto.

― Eu pensei em fazer um primeiro encontro um pouco diferente dos outros que você talvez já tenha, então, eu espero que você goste. ― Stefan falou parado na porta.

― Você fala como se fossemos ter outros encontros.

― É por isso, que fiz um programa para esse encontro para que ele possa valer por vários, assim, se esse for o primeiro e o último vai valer a pena. ― Ele falou tirando um papel de dentro do bolso da jaqueta.

― Fez uma programação para o nosso primeiro encontro? Esquisito. ― Katherine olhou para ele.

― Espero que você goste. ― Ele então abriu a porta e deixou que Katherine entrasse primeiro.

― Oh meu Deus! ― Ela falou surpresa.

Assim que ela entrou ela parou e seu queixo caiu.

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― Esse vai ser o pior baile da história. No futuro as crianças vão aprender sobre isso. ― Falei para Damon enquanto olhava uma prancheta com o que precisava ser organizado. ― Eu sou péssima nisso, onde está Caroline?

― Quer ver algo legal? ― Damon falou e eu parei o que estava fazendo para olhar para ele. Ele levou a bexiga que estava segurando até a boca e sugou o gás hélio que enchia o balão. ― Meu nome é Damon e eu sou um smurf. Você está me smurfando. ― Ele falou com a voz fina, me fazendo rir.

― Você é um idiota, eu tenho todas as coisas para fazer e é isso que você tem a dizer?

― Você tem que smurfrelaxar. ― Ele falou com a voz fina novamente me fazendo rir.

― Cala a boca.

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― Fala sério! Eu não acredito que você me trouxe aqui! ― Katherine sorriu empolgada.

O galpão nada mais era do que um pista de patinação no gelo. Os olhos de Katherine brilharam quando ela viu a enorme pista ali e entocada.

― Oh meu Deus, onde estão os nossos patins? ― Ela falou empolgada, puxando ele pelo braço. ― Vem, vamos logo! ― Kat saiu arrastando-o pelo braço como uma criança faz com a mãe em um parque de diversões.

Os dois foram até o galpão da pista e pegaram os seus patins rapidamente, Katherine saiu correndo na frente até a pista. Ela entrou e pisou no chão congelado com firmeza com os patins. Fazia tanto tempo que ela não fazia isso e ela adorava. Katherine nem tinha certeza se ainda sabia como fazer isso.

Foi então que ela deslizou lentamente primeiro um pé, depois o outro e então foi tão simples quanto andar de bicicleta. Ela atravessou rápidamente a pista, deslizando com graças e leveza e até fazendo um giro.

Stefan a olhava atentamente, vidrado e com um sorriso encantado no rosto, ele ainda esperava do lado de fora da pista. Katherine deu um largo e natural sorriso para ele quando o pegou olhando para ela após o giro, ela patinou até ele. Apenas a barra de segurando da pista os separando.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― O que você está esperando?

― Bem, você sabe porque eu te trouxe aqui hoje? ― Ele perguntou.

― Porque esse será nosso primeiro e último encontro? ― Ela sorriu, atrevida.

― Bem, isso também. Mas o outro motivo.

Katherine se fingiu de pensativa e sorriu.

― Talvez tenha outro. ― Ela deu de ombros.

― E você se lembra qual é?

― Terminar o que não acabei de te ensinar quando nós tínhamos oito anos. ― Ela fez uma pausa e olhou sem acreditar para ele. ― Sério? Não aprendeu a patinar ainda? Desde os oito anos?

― Bom, eu posso ter ficado um pouco traumatizado já que da última vez que tentei aprender eu quebrei o braço. ― Ele encolheu os ombros.

― Minha culpa, eu não era lá a melhor professora do mundo.

― Não, você era sim. Eu só me distrai.

― Com o que?

― Com você. ― Ele falou, fazendo-a sorrir.

― Bom, então está na hora de você passar para esse lado da pista. ― Ela tentou desviar seus olhos dos dele, ficando corada com a forma com que ele a olhava. ― Porque está na hora de você aprender a patinar e por favor, não se distrai dessa vez. O seu plano de primeiro encontro não inclui irmos para o hospital no fim da noite né?

― Certamente que não.

― Muito bem, então vem para cá. ― Ela fez um sinal com a cabeça para ele entrar na pista.

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― Deus, eu odeio isso. Eu não faço ideia de como fazer isso. ― Falei sem paciência, amassando uma das folhas da prancheta. ― Maldita ideia idiota de querer me passar por ela, o que eu estava pensando? Eu sou a maior idiota do mundo mesmo!

― Ei, ei, ei, relaxa. ― Damon disse se aproximando de mim ao me ver a beira de um ataque de loucura. Ele tomou a prancheta da minha mão e a colocou sobre uma das caixas empilhadas no ginásio. Então segurou minhas duas mãos entre as suas e sorriu. ― Bem, você é quem quis ser Katherine. Mas não precisa surtar com isso, se ela consegue tenho certeza que você também. ― Ele sorriu.

Fiquei em silêncio por um momento, olhando para as minhas mãos entre as deles e depois para o seu rosto.

― Não, eu acho que não. Não posso ser como ela. ― Sussurrei, desviando meus olhos para longe.

― Bem, talvez não como ela mas... ― Ele encolheu os ombros, procurando outra palavra. ― bem, eu não sei como explicar mas...

― Tudo bem. ― Falei, olhando em seus olhos.

Nesse momento eu percebi que nem mesmo Damon era capaz de dizer que eu poderia ser melhor que Katherine.

Puxei minhas mãos de entre as deles e peguei a prancheta novamente.

― Deixe eu te ajudar. ― Ele sussurrou, se aproximando.

Tocou novamente na prancheta próximo aos meus dedos e me olhou nos olhos, esperando pela minha resposta. Apenas acenei levemente com a cabeça.

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― Bem, nove anos depois de você ter quebrado o meu braço e me deixado traumatizado ao tentar me ensinar a patinar você finalmente conseguiu. ― Stefan disse orgulhoso a Katherine, enquanto os dois tiravam os patins.

― É mais difícil do que se parece já que você patina como se tivesse dois pés esquerdos. ― Ela o alfinetou, fazendo-o rir. ― E então, o que vem agora na sua programação?

― Ah, eu tenho certeza que você vai amar isso. ― Ele se levantou primeiro enquanto ela ainda colocava os saltos, então ofereceu a mão para ela se levantar. ― Senhorita?

Katherine sorriu irônica para ele e pegou em sua mão. Stefan caminhou com ela até uma das mesas que haviam próximas a pista e a deixou se sentar em uma enquanto foi até o balcão, depois voltou carregando uma taça de milk-shake com dois canudos. Colocou a taça sobre a mesa e Katherine olhou para ele, sem acreditar que ele estava falando sério.

― O que? Diga que você não quer fazer isso? ― Ele falou se sentando na frente dela e empurrando um canudo para ela.

Katherine segurou o riso e então acenou positivamente.

― Na verdade, eu estou louca para fazer isso. ― Ela gargalhou junto com ele.

Os dois pegaram cada um o seu canudo e então sugaram juntos boa parte do milk-shake.

― Então... ― Katherine começou, passando a ponta da língua pelos lábios. ― vai me dizer o porque desse encontro todo envolto no meu passado? Foi a minha irmã que mandou?

― Não, eu só... achei que seria divertido. Sabe, a antiga Katherine. ― Ele encolheu os ombros.

― Antiga Katherine? Eu sou assim desde que eu me lembro.

― Não, você não é. Pode não se lembrar mais eu me lembro. Você... criou isso, criou essa garota popular e que todos amam. Você era diferente. ― Stefan falou, então ficou em silêncio por um momento ao ver a expressão no rosto de Katherine. ― Eu sinto muito, eu não deveria estar falando sobre isso.

Katherine ficou em silêncio por um momento, com os olhos distantes, pensando no que ele havia dito.

― Quando nós éramos mais novas, eu competi com a minha irmã pelo amor de Damon, havíamos só nós duas no campo em times opostos. E eu queria muito vencer. Não sei porque, não tinha prêmio nenhum, ninguém ligava. Eu apenas sentia esse peso enorme como se, se eu perdesse... eu, bem, eu só queria vencer, sabe? E eu ganhei. Depois disso parecia que, que eu sentia responsabilidade de ganhar o tempo todo, sempre ser a melhor. Melhor que ela. É confuso, eu sei, mas é que quando você começa a vencer as pessoas esperam mais. Professores, pais, amigos. E isso me tornou o que eu sou hoje. E na maioria das vezes é ótimo ser eu, ás vezes um pouco cansativo, ás vezes difícil, é difícil ser eu. Minha irmã não me entende, ela não sabe como é. É como um ciclo vicioso que cada vez exige mais de você. ― Ela fez uma pausa e engoliu em seco, seus olhos estavam úmidos e sua voz havia falhado. ― Ela não sabe que ser eu é muito solitário.

Stefan ficou em silêncio, apenas escutando o que ela tinha para dizer.

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Damon havia me ajudado com as coisas, eu havia me acalmado de certa forma. Realmente, ser minha irmã era muito difícil e cansativo e de alguma forma eu apenas queria voltar a ser eu mesma. Damon me pediu uma carona para a casa já que ele havia vindo com Matt mas ele já tinha ido para o trabalho novamente. Eu dirigi até a casa dele e parei o carro na frente da sua casa.

― Está entregue. ― Falei com um sorriso simpático, quebrando o silêncio constrangedor de vozes. Tudo o que se ouvia no carro era a música no rádio.

Coloque a música antes de continuar lendo.

Ele tirou o cinto e sorriu de volta.

― Obrigado pela carona, vejo você amanhã na escola. Relaxe, ok? Vamos fazer esse baile ser legal. ― Ele se virou para abrir a porta mas eu o impedi, segurando em seu braço.

― Damon. ― Sussurrei.

― Sim? ― Ele me olhou surpreso e então olhou para a minha mão no seu braço.

Engoli em seco, tomando coragem para o que eu ia falar. Era apenas a verdade e eu tinha que deixar de ser uma covarde estúpida e lhe contar a verdade. Já era mais do que em tempo.

― Eu... eu vou devolver o seu caderno amanhã. ― Falei e sua expressão surpresa se suavizou. ― Me desculpe, me desculpe pelo que eu fiz. Eu só, só queria chamar a sua atenção para mim. Eu nunca me importei com você ser um idiota eu só fiz isso porque queria que você notasse a mim, queria que você olhasse para mim como olha para Katherine. Queria que gostasse de mim como gosta dela.

― O que? ― Ele perguntou sem entender.

― Eu sinto muito. ― Falei, tirando minha mão do seu ombro.

― Você está me deixando muito... ― Ele fez uma pausa e serrou os punhos. ― puto agora! Não estou puto por você ter pego o meu caderno e nem pelas coisas que me fez passar porque eu até meio que mereço, estou puto com essa sua mudança repentina. Tudo o que você fez nos últimos três anos foi me odiar e você mesma me disse que eu deveria ficar com Katherine e foi exatamente o que eu fiz, então porque agora?

― O que? ― Era eu quem estava confusa agora. ― O que você falou?

― Exatamente o que você ouviu. ― Ele cuspiu com raiva.

― Não! Damon, o que você disse que eu disse para você?

― Você me mandou ficar com Katherine a três anos atrás! O que? Não se lembra disso agora? ― Ele falou impaciente.

Foi então que eu entendi tudo, eu simplesmente me afastei e me joguei contra o banco sem acreditar nisso. Damon me olhou confuso. Passei as mãos pelos rosto com raiva e então bati contra o volante com força, comecei a socá-lo com raiva e Damon me olhava confuso.

― Ei? Ei? Qual é o seu problema? ― Ele interveio e segurou os meus braços, me impedindo de continuar a bater no volante. ― Você está louca?

― Eu nunca disse isso, Damon. Eu... eu nunca disse isso. Foi Katherine, ela se passou por mim. Ela me disse que você havia escolhidoo ela e ela fez o mesmo com você! ― Falei, rangendo os dentes de raiva e com os olhos fervendo.

Damon me olhou confuso, soltando meu braço lentamente.

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Coloque a música antes de continuar lendo.

Stefan parou a Land Rover uma casa antes, Katherine ainda queria evitar que qualquer um soubesse que ela havia saído com ele.

― Espero que você tenha se divertido hoje. ― Ele falou, olhando para ela, com as mãos no volante.

― Com certeza, eu me diverti sim. ― Ela sorriu, soltando o cinto. ― Obrigado pela noite, Stefan. Foi muito divertida. ― Kat fez uma pausa e então falou. ― Pode não contar a ninguém o que te falei hoje mais cedo?

Ele acenou positivamente.

― Obrigado, você é incrível. Qualquer garota ia adorar sair com você de novo. ― Ela deu um sorriso, encorajando-o.

― Mas não você. ― Ele sussurrou, cabisbaixo. Tirando as mãos do volante.

― Tem outras garotas por aí, Stefan. Outras garotas até mais incríveis quanto eu, é claro que vai ser difícil encontrar mas existem. ― Ela sorriu e o fez rir. ― Afinal, ninguém é tão mais do que eu mas... ― Ela encolheu os ombros.

― Está tudo bem.

― Faltou algo da programação para cumprir. ― Stefan tirou um papel do bolso e entregou para Katherine.

Ela desdobrou o papel e leu os itens até o último: - Beije a garota no fim da noite. Ela deu um sorriso triste para o papel e então olhou para ele.

― Você quer que eu te beije?

― Sim. ― Ele respondeu.

Katherine respirou fundo.

― Tudo bem, mas você precisa prometer que não vai contar para...

― Não. ― Stefan disse a interrompendo de continuar. ― Eu quero que você queira me beijar, não que você me beije por pena.

Katherine não pode evitar sorrir para ele. Stefan era encantador, ele era diferente de todos os caras com quem ela já esteve. Ele a notava, fazia a sentir especial, bonita, amada. Fazia com que ela não se sentisse sozinha.

Kat se inclinou no banco e beijou o rosto de Stefan, se demorando com seus lábios ali.

― Boa noite. ― Ela sussurrou próxima a sua orelha antes de sair do carro e correr em direção a sua casa.

Katherine entrou e fechou a porta, batendo a cabeça contra ela. Então subiu até o seu quarto e acendeu a luz. Ela ficou surpresa ao me ver ali, sentada na beirada da cama. Meu rosto estava sério e duro.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Olha, se você estiver afim de brigar pode esperar até amanhã? ― Katherine disse tirando os sapatos.

― Eu sei o que você fez. ― Falei, me levantando da cama e olhando para ela. ― Sei que você se passou por mim para dizer para Damon ficar com você.

Nós queremos que as pessoas sempre pensem o melhor de nós. Ás vezes, escondemos coisas para nos proteger. Mas não devemos ter medo porque a verdade é sempre uma coisa boa. A verdade nos liberta, nos aproxima e nos afasta.