Como Destruir Damon Salvatore escrita por QuinnySalvatore


Capítulo 11
1x11 - I dare you


Notas iniciais do capítulo

Meninas, me desculpem pela demora viu? Teve as festas de fim de ano, daí depois fiquei doente e então dei uma desanimada de escrever mas já estou de volta e com mais capítulos para vocês! Espero que gostem desse capítulo, ele é maior porque conta todos os desafios, ok? Boa leitura.



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― Uma noite. Dois times e alguns desafios. ― Tyler gritou com seu sorriso embriagado quando uma garota molhada e vestindo apenas bíquini apareceu com uma urna e a entregou para Tyler, lhe dando um beijinho na bochecha. ― Obrigado meu doce. ― Ele disse e lhe deu um tapa na bunda antes de sair. ― Aqui nessa urna eu tenho os desafios que todos vocês malucos escreveram para eles cumprirem ou a festa nunca acaba! ― Todos gritaram e levantaram seus copos. Essa é a intenção do jogo, fazer coisas muito difíceis para que a festa não acabe. ― Vamos fazer dois times, o time de Katherine. Que são Katherine, Damon, Klaus e Caroline. E o time Elena, que são Stefan, o garoto esquisito e Bon-delicius. ― Todos gritaram e Bonnie revirou os olhos. ― Você cumpre o desafio e tira uma foto, manda para o meu celular e vamos exibir você realizando o desafio naquele telão! Sem prova, o seu desafio não é contado como feito.

― O que nós ganhamos com isso? ― Sussurrei para Damon, perguntando a ele. ― Quando o jogo acaba, qual é o prêmio para o time vencedor?

― O que você acha? ― Ele perguntou rindo. ― Popularidade pelo resto do ano. Sua irmã é muito boa, se ela ganhar você é quem fica popular e não precisa mais se passar por ela.

Se Katherine ganhasse eu realmente não precisaria mais me passar por ela mas isso iria me afastar de vez de Damon, afinal, agora ele e minha irmã haviam terminado e ela era a minha única conexão a ele. E sinceramente, ela pareceu ter superado muito rápido.

― Isso só pode ser brincadeira, eles tinham que me colocar mesmo com você? ― Caroline disse com o nariz empinando, ajeitando seus cachos loiros sem olhar para Klaus.

― Uma brincadeira de muito mal gosto. ― Klaus deu de ombros. ― Eu também não queria estar com você, na verdade, não queria nem participar dessa coisa idiota.

― Você é o pior universitário do mundo. ― Caroline disse.

― Então, quem vai ser o primeiro? ― Tyler perguntou, estendendo a urna para eles pegarem.

― Eu! ― Katherine levantou a mão e desfilou até a urna, tirando o primeiro papel dobrado de lá de dentro. Ela o desdobrou e então leu a mensagem. ― Fácil. ― Ela então entregou o papel para Tyler.

― Primeiro desafio, ir até a um clube de stripper e taçar uma stripper. ― Tyler começou a rir e todo mundo gritou. ― A prova vai ser a sua calcinha. Bem, isso é... criativo.

Stefan fez uma cara de sofrido e pegou o papel da mão de Tyler.

― Quem é o próximo?

Damon então se aproximou e enfiou a mão dentro da urna, tirando mais um papel.

― Ir até o restaurante mais caro da cidade, pedir um jantar a dois com os pratos mais caros do cardápio e sair sem pagar e sem ser preso e... seguir o roteiro que está no verso no papel, em voz alta e filmando. ― Damon fez um biquinho ao ler.

― Próximo.

Foi a vez de Caroline, ela colocou a mão na ursa e leu o seu papel, seu queixo caiu ao ler aquilo.

― Isso é sério? ― Caroline fez uma careta. ― Vá até o zoológico e roube um tigre?

― E Bonnie, quer fazer as honras? ― Tyler sorriu para Bon.

Ela se aproximou e tirou o seu desafio da urna.

― Ir até um asilo, dar tequila para os velhos e os ensinar a fazer twerk?

― Que os jogos comecem! ― Tyler gritou e todos gritaram. ― Provas concretas, meus caros! E que a sorte esteja sempre ao seu lado.

― Ele não disse isso. ― Falei me dando um tapa no rosto após o que eu havia acabado de ouvir.

― Sim, ele infelizmente disse. ― Damon falou com uma careta. ― Bom, vamos fazer isso.

Então nós nos dividimos, cada um foi atrás da sua missão. Damon dirigiu até um restaurante na parte rica da cidade, um daquele restaurantes que tem até manobrista na porta? Bem por aí. Assim que chegamos o manobrista foi estacionar o carro de Damon e entramos, o lugar estava lotado.

― Não vai ter nenhuma mesa. ― Falei olhando todas as mesas ocupadas e Damon riu.

― Não para mim. ― Ele sorriu convencido e piscou, então se aproximou da recepcionista e falou alguma coisa no ouvido dela que não pude ouvir, ela deu um sorriso fresco e pediu para que nós a acompanhassemos.

Ela nos levou até um lado mais isolado do restaurante e mais reservado. As mesas eram um pouco mais afastadas e se ouvia música Blues.

― Aqui está a sua mesa, sr. Salvatore. ― Disse a garota com um sorriso. ― Vocês já vão ser atendidos. ― Então se retirou dali com um sorriso.

Damon sorriu para mim e então se sentou. Ele ficou me olhando ali parada de pé sem entender nada.

― Você não vai sentar? Quer outra cadeira? ― Ele perguntou confuso.

― O que acabou de acontecer aqui? ― Perguntei.

― Meu pai é sócio do clube de golfe e esse é o restaurante, que também é o mais caro da cidade. ― Ele disse sem preocupação abrindo o cardápio. ― Eu estou faminto, o que você vai querer comer?

― Então você vai pagar? ― Perguntei pegando o cardápio.

― Eu não, meu pai vai. ― Ele disse bem humorado. ― Você quer um vinho? Eles tem alguns muito bons aqui.

― Tudo bem. ― Concordei e olhei tudo a nossa volta com curiosidade, eu nunca havia ido ali. Não era pro nosso bolso lá em casa e muito menos o nosso estilo, éramos mais a família que janta espremida no sofá vendo TV. ― Que desafio divertido. ― Falei irônica.

Um rapaz veio nos atender e Damon pediu algo que eu não tenho a menor idéia do que era e então também pediu vinho que veio primeiro, o mesmo rapaz nos serviu e deixou a garrafa na mesa. Eu peguei a taça e dei um gole.

― O que você achou? ― Damon perguntou. ― Do vinho.

― É bom. ― Falei, forçando um sorriso. Na verdade, era amargo.

― É horrível, pode dizer. ― Ele disse rindo e me fez rir também.

― Sim, meu Deus. Eu acho que isso me deu uma úlcera.

― Tudo bem, enquanto esperamos a comida... vamos fazer o que diz o desafio. ― Ele falou tirando o papel do desafio do bolso da frente da calça. ― Seguir o roteiro. ― Damon virou o papel e então leu a primeira pergunta em voz alta. ― Se tivesse que escolher uma posição que te dá mais prazer no sexo, qual seria?

― Damon! ― Gritei, chamando ainda mais a atenção para nós, tomando o papel da mão dele e o olhando.

― Era o que estava escrito aí. ― Damon sussurrou com todos aqueles olhares direcionados a nós.

― Isso é realmente desafiador. ― Falei rindo e olhando para as outras perguntas no papel.

― Todo mundo tá olhando para nós. ― Damon disse. ― Acho que essa é a hora de saírmos sem pagar.

― Boa idéia. ― Falei me levantando da cadeira e Damon bem atrás de mim.

― Vem. ― Damon disse e sem perceber ele segurou em minha mão.

Apertando meus dedos com os seus de maneira gentil e me puxando junto a ele para fora do restaurante. Naquele momento eu não dei a mínima para os olhares que estavam direcionados a nós ou nem me importado que ninguém realmente tinha impedido Damon de sair sem pagar, eu apenas aproveitei o momento por estar tão próxima dele e me peguei sorrindo sem perceber, olhando para nossas mãos.
Nós saímos do restaurante e Damon disse ao manobrista para pegar seu carro ainda segurando a minha mão, ele então se virou para mim e deu um sorriso nervoso.

― Adrenalina, né? ― Ele disse sem ter outra coisa a dizer e eu sorri.

― É! ― Concordei, apertando os lábios e segurando um sorriso com ele ainda segurando a minha mão.

Foi então que ele abaixou os olhos e percebeu que ainda segurava a minha mão.

― Oh... ― Ele falou surpreso, soltando a minha mão imediatamente. ― Me desculpe.

― Não, está... está tudo bem. ― Falei sem jeito, olhando para os meus pés.

― Eu... eu só... ― Ele ia continuar falando mas o manobrista apareceu com o seu carro.

― Aqui está o seu carro, senhor. ― Ele disse, entregando a chave a Damon.

― Obrigado. ― Ele sorriu e abriu a porta para mim.

Enquanto nossa missão estava indo de mal a pior. Stefan e Katherine estavam apenas começando a dar inicio a sua. Katherine o fez dirigir até um clube de strip boate no qual eles entraram com facilidade porque Katherine já havia ido ali algumas vezes com Damon e todo o pessoal popular.
Katherine andavam confiante entre as pessoas enquanto Stefan parecia chocada e adorando tudo ao mesmo tempo, ele não sabia para onde olhar com todas aquelas garotas dançando semi-nuas ali.

― Não olhe para ela com essa cara de pena, elas vão acabar gostando de você. ― Katherine disse olhando para Stefan quase babando. ― Você nunca esteve em um clube de striper, não é?

― Não. ― Stefan respondeu sem nem piscar os olhos, olhando vidrado para as garotas dançando.

― Percebe-se, você está babando. ― Ela disse rindo.

― Você costuma vir muito aqui? ― Ele perguntou a ela, ainda sem piscar.

― Damon costuma e eu tenho que vir junto, mas a música é boa.

― Damon? Mas você era namorada dele. ― Stefan olhou para ela sem entender.

― Damon, blá, Damon, blá, Damon e mais blá. Podemos não falar sobre Damon hoje a noite? ― Katherine disse. ― Ele não é mais problema meu.

― Claro.― Stefan disse. ― Não é mais problema seu? Vocês terminaram?

― Você tá falando de novo. ― Katherine sorriu ironica.

― Desculpe. Oh meu Deus, aquela garota vai tirar a parte de cima! ― Stefan disse olhando para o palco, vidrado sem acreditar no que via.

― E o que tem demais nisso? ― Katherine o olhou sem entender.

― Eu nunca vi de perto, meu Deus... ― Stefan abriu a boca quando a garota virou a parte de cima do que ela ainda vestia, dançando no palco. ― São peitos de verdade e ao vivo.

― Você nunca viu uma garota nua de perto? ― Katherine era quem estava de boca aberta agora.

― Não. ― Stefan se virou para ela.

― Está na hora de ver, bonitão. ― Ela deu um sorriso malícioso para ele e saiu o puxando pelo braço.

Klaus e Caroline também estavam tentando não se matar e completar a sua tarefa. Os dois se esgueiravam pelos portões do zoológico da cidade no escuro, Klaus andava em silêncio na frente e Caroline ia atrás tagarelando sem parar.

― Porque nós estamos aqui? Como se você fosse roubar um tigre mesmo! ― Ela disse emburrada, com os braços cruzados sobre o peito e a cara fechada.

― Caroline, você é linda mas se você não parar de falar eu vou matar você. ― Klaus disse parando de andar e se virando para ela.

― Eu sou linda? ― Ela sorriu, jogando charme para ele. ― Obrigado.

― Por nada. ― Ele sorriu de volta e então olhou para os pés dela e fez um sinal negativo com a cabeça.

― O que foi? O que tem de errado com os meus pés? ― Caroline falou preocupada. ― O sapato tão combinou com a roupa?

― Não combinou com a situação. ― Klaus falou. ― Você não vai conseguir pular o portão com esses sapatos. E nem eu vou te fazer pézinho com eles, eles vão cravar nas minhas mãos.

― Eles são Chanel, sabia? Você deveria ficar feliz por eles cravarem nas suas mãos. ― Caroline disse.

― Podem ser até de ouro, vai ter que tirar os sapatos. ― Klaus disse. ―Anda, tira os sapatos e vou ser bonzinho de até carregalos para você.

― Eu não vou andar descalço. Olha, vamos voltar para a festa, ok? Ninguém deve estar fazendo os seus desafios, então vamos voltar e aproveitar a festa. O que você acha?

― Eu não vou voltar lá sem cumprir meu desafio, sou professor. Tenho que dar o exemplo. ― Ele disse sorrindo.

― Você começa dando um ótimo exemplo indo para as festas com seus alunos e bebendo com eles, sem contar fazer sexo com sua aluna e menor. ― Caroline o cutucou.

― O que eu posso fazer se minha aluna é uma safada tarada por professores maiores de idade? ― Klaus a cutucou de volta. ― Agora tire os sapatos.

Caroline fez um bico e cruzou os braços, pronta para fazer birra como uma criança no mercado para a mãe comprar chocolate.
Se conosco estava indo tão bem assim, vocês podem imaginar com Kol e Bonnie.

― Kol Mikaelson, irmãozinho do meu professor. ― Bonnie disse sorrindo, enquanto dirigia até um asilo.

Kol sorria de forma sexy para ela e segurava uma garrafa de tequila na mão.

― Então, são só você e Klaus de filhos ou vocês tem mais irmãos? ― Bonnie perguntou.

― Nós temos mais irmãos, na verdade somos em seis irmãos contando comigo e Nik. ― Ele disse.

― Nik? ― Bon desviou os olhos da estrada para olhar para ele por um momente. ― Seu pai deve ser muito gato.

― Niklaus, esse é o nome do meu irmão. As pessoas o chamam de Klaus mas os mais próximos o chamam de Nik. ― Kol explicou.

― Entendi, que gracinha. ― Bonnie riu. ― Porque só você veio morar com Klaus?

― Baby, eu conto como os meus cinco irmãos. ― Kol disse convencido e riu. ― Na verdade, meus pais meio que me mandaram para cá.

― Eu entendo porque, você é meio malinha. ― Bonnie disse apertando os lábios, segurando um sorriso.

― Eu deveria dizer obrigado? ― Kol perguntou rindo.

― Deveria, você não vai ouvir muitos elogios por aqui.

Damon insistiu que estava com fome o caminho todo que dirigiu até uma lanchonete fast-food. Ele comprou dois hamburgueres grandes, um milk-shake grande e uma batata também. Ele estacionou o carro perto da lanchonete enquanto comia como se estivesse passando fome e eu apenas observava, comendo suas batatas.

― Meu Deus, você devia estar realmente com fome. ― Falei, olhando ele dar uma grande mordida no lanche.

― Sua irmã não me deixava comer fast-food. ― Ele falou com a boca cheia. ― Isso é tão bom, eu senti falta disso.

― Ela é meio mandona mesmo. ― Falei pegando o seu milk-shake e dando um gole pelo canudinho.

― Você é diferente dela. ― Damon disse sorrindo. ― Sabe, você também é mandona e mal humorada mas...

― Mandandona e mal humorada? Nossa, obrigado! ― Falei rindo.

― De um jeito bom, eu não sei explicar. Vocês são tão iguais e diferentes ao mesmo tempo. Posso falar coisas com você que eu não poderia falar com ela.

― Coisas? Que tipo de coisas? ― Perguntei, sorrindo.

― Bem, você sabe... coisas. ― Ele disse confuso e envergonhado ao mesmo tempo, dando um sorriso de canto.

― Você é uma das piores pessoas para se expressar, sabia? Acho que só minha irmã consegue ser pior do que você e eu acho que isso se deve ao fato de ela não ter uma alma. ― Falei e então ele riu.

― Viu? É disso que estou falando, nós podemos ser sinceros um com o outro. ― Ele sorriu me fazendo sorrir também. ― Você quer fazer algo realmente divertido?

― Quero. ― Respondi com um sorriso largo, fazendo ele sorrir também.

Katherine levou Stefan até um quarto no fundo da boate, o quarto era pequeno e tinha apenas um grande sofá que pegava toda uma parede, as paredes eram pintadas de vermelho.

― Senta aí! ― Ela empurrou o peito de Stefan, o fazendo cair sentado no sofá.

― Nós queremos o especial. ― Katherine gritou. Stefan apenas a olhava sem entender, foi então que ela se sentou ao seu lado e sorriu maliciosa. ― Você vai me agradecer por isso mais tarde.

Foi então que um hip-hop lento começou a tocar. Stefan olhou para Katherine com os olhos assustados e ela sorriu mais ainda.

― Relaxa bobinho. ― Ela falou, passando a ponta do dedo indicador sobre o peito de Stefan.

Foi então que a luz da sala ficou baixa e fraca, a porta se abriu e duas garotas vestindo apenas um conjunto de lingerie entraram. O queixo de Stefan caiu e elas sorriram, acenando de forma sexy para ele.

― Oi Kat. ― As duas falaram juntas e Katherine sorriu para elas.

― Olá meninas, deixe-me apresentar para vocês... esse é Stefan, ele é um amigo. Ele é tímido e nunca viu uma garota nua antes, tratem de cuidar dele com carinho. ― Katherine disse do sofá.

― Ah, nós definitivamente vamos. ― Respondeu uma das garotas, acariciando o rosto de com o indicador e passando seu dedos sobre os lábios dele.

As garotas então subiram no sofá, ficando de joelhos sobre Stefan, com suas pernas entre as delas e começaram a dançar para ele. Stefan pareceu mais vidrado ainda e Katherine gargalhou.
Uma delas se abaixou e sentou sobre a coxa de Stefan, se esfregando na mesma enquanto se segurava em seus ombros. Enquanto isso a outra levou as mãos de Stefan até o encaixe do seu sutian e o fez soltar, ela tirou o sutian e passou em torno do pescoço de Stefan.

― Oh meu Deus! ― Stefan falou de boca aberta, olhando para a garota quase nua na frente dele.

― Melhor do que na internet, hein? ― Katherine perguntou rindo.

― Eu nunca mais quero saber de internet. ― Ele disse sorrindo.

Klaus e Caroline ainda continuavam a sua missão de tentar roubar um tigre do zoológico, Caroline andava descalço pelo lugar enquanto Klaus carregava os seus sapatos e ela tagarelava que queria ir embora ou que eles seriam pegos.

― Você tem um grampo de cabelo ou algo parecido? As mulheres sempre tem um. ― Klaus perguntou em um sussurro para Caroline.

― Claro que eu tenho! ― Ela colocou a mão no bolso de trás da saia jeans e pegou um grampo, entregando-o a ele.

― Obrigado. Segura aqui. ― Ele pegou o grampo e lhe deu seus sapatos.

Caroline ficou parada sem entender apenas observando o que ele ia fazer. Foi então que ele foi até um daqueles quiosques de parte e se agachou perto da porta, enfiando o grampo na fechadura.

― Tá brincando? Você está fazendo isso mesmo? Isso funciona? Eu achava que era só nos filmes. ― Caroline disse se aproximando dele fascinada, foi então que eles ouviram o som da fechadura se abrindo e Klaus olhou para ela com um sorriso convencido. ― Tem que me ensinar a fazer isso.

― Jamais. Você é meio doida, não dá para ensinar essas coisas para você. É perigoso você invadir a casa de alguém no meio da noite para matá-lo. ― Klaus disse bem humorado e Caroline lhe respondeu com um olhar mal humorado, fazendo ele rir mais ainda.

Klaus então abriu a porta do quiosque e entrou na frente, Caroline ficou na porta. Olhando para o lado de fora casa alguém aparecesse ali.

― Vai logo! ― Caroline disse a Klaus.

― Calma, eu estou tentando domar um tigre! ― Klaus disse sem humorado do lado de dentro.

― Aí, como você é engraçadinho. A única coisa que você vai tomar daqui a pouco sou eu puxando a sua orelha! ― Caroline disse azeda como um limão e escutou Klaus rir.

― Se prepare porque você vai ver um tigre de perto pela primeira vez na vida. ― Klaus disse saindo do escuro.

― Cala a boca, Klaus! ― Caroline disse com um pouco de medo do que ele estava trazendo.

― Cuidado com o tigre! ― Klaus disse e então logo em seguida algo atingiu Caroline e ela soltou um grito.

Com os olhos fechados e as mãos escondendo o rosto, Klaus saiu do escuro e o olhou em acreditar que ela havia realmente gritado. Caroline então olhou para o chão e viu o tigre. Era um tigre de pelúcia.

― Quem está aí? ― Eles ouviram uma voz desconhecida se aproximando. Só podia ser o vigia que ouviu o grito de Caroline.

Klaus pegou o tigre de pelúcia do chão e os dois saíram correndo na ponta dos pés.
Um grupo de velhinhos fez uma fila reta no meio do salão de jogos do asilo da cidade, eles conversavam e se olhavam sem entender, enquanto Bonnie e Kol enchia pequenos copinhos que eram para tomar remédio com doses de tequila.

― Com licença, com licença! ― Um senhorinha chamou eles e os dois se viraram. ― Porque essa aula de dança é a essa hora?

― Porque... porque... ― Bonnie procurou uma resposta mais não encontrou, felizmente Kol era o rei do improviso.

― Porque é uma dança japonesa, então temos que dançar de madrugada quando é outro horário lá. Vocês sabem como é! ― Kol disse com um sorriso simpático para a senhorinha, fazendo ela sorrir também.

― E que dança é essa?

― Nós a chamamos de Twerk! ― Kol disse com um sorriso malvado no rosto.

Damon e eu caminhavamos pelo cemitério no meio da noite, Damon apontava uma lanterna para o chão observando qualquer coisa que estivesse ali que nós não devessemos pisar.

― Cá entre nós, quando você disse algo divertido essa não era nem de longe a minha idéia de diversão. ― Falei, olhando para todas aquelas lápides que pareciam mais assustadoras ainda.

― Ah, qual é? Você vai ter uma foto dentro de uma tumba aberta, quem nunca quis uma dessa? ― Damon disse empolgado com a idéia de eles invadirem o cemitério no meio da noite para tirar uma foto dentro de uma cova aberta. ― Olha, tem uma ali na frente!

Damon correu na frente ao ver uma cova aberta. Demorei alguns segundos para alcançá-lo e vê-lo parado de pé ao lado da grande cova. Olhei para o burraco fundo e assustador.

― Eu não vou entrar aí. ― Falei.

― Para de ser medrosa. Vai... entra, eu tiro a foto e te puxo para fora. ― Ele disse, me oferecendo a mão.

Mesmo contra a minha vontade peguei em sua mão e ele me ajudou a descer até dentro da sepultura. De pé do lado de fora Damon pegou o celular e apontou para mim.

― Faça uma posse. ― Ele disse empolgado.

Minha posse foi uma cara de merda com os braços cruzados. Damon fez um biquinho.

― Faça pelo menos um joinha. ― Mostrei o dedo do meio para ele o fazendo rir e tirando fotos. ― Tudo bem, foi uma noite divertida mais ela acaba aqui. Essa é a minha vingança Elena. ― Damon deu um sorriso largo. ― Espero que aproveite sua noite.

― Você não se atreva a me deixar aqui! ― Falei de forma ameaçadora quando ele começou a se virar.

― Tchauzinho! ― Damon deu as costas e saiu dali.

― Damon! ― Gritei. ― Damon, volta aqui agora e me tira daqui!

Foi então que ouvi as gargalhadas dele se aproximando da cova novamente, ele voltou e estava rindo.

― Seu idiota! Não tem graça, anda! Me tira daqui! ― Falei, levantando os braços para ele me puxar.

― Você achou mesmo que eu ia deixar você vai? ― Ele disse rindo da minha cara. ― Vem cá, vou te puxar.

Mas quando ele foi se aproximar da beira da cova para me puxar para fora. O guarda noturno do cemitério apareceu ali, apontando a lanterna em nossa direção. Damon pulou para dentro da cova como um gato e me puxou para um canto da mesma, nos escondendo.

― Que se tá fazendo? ― Sussurrei.

― Shhhhhh! ― Ele disse, enquanto ainda me segurava com os dois braços presa a ele no canto da cova.

― Quem está aí? ― O vigia perguntou, enquanto se aproximava mais, era possível ouvir o som dos sapatos dele amassando as folhas secas no chão.

Damon me segurava tão perto que parecia mais intimo que um abraço, meu rosto estava muito próximo do seu e tentávamos evitar olhar diretamente um para o rosto do outro.

― Eu perguntei quem está aí? ― O vigia insistiu, sua voz estava ainda mais perto dessa vez. ― Eu tenho uma arma e posso usá-la.

Damon e eu começamos a respirar até mais baixo assim que disse isso e pareceu que Damon me apertou ainda mais contra ele. Foi então que senti algo em seu jeans e olhei para o seu rosto, assustada.

― Isso é seu celular? ―Sussurrei, olhando para o seu rosto.

― O quê? ― Ele sussurrou de volta sem entender nada.

― O que você tá fazendo? ― Insisti.

― Nada! ― Ele disse sem entender, realmente inocente. Me olhando como se eu estivesse louca.

― Bem, parte de você está fazendo alguma coisa. ― Falei, desviando meus olhos para baixo.

Damon olhou na direção dos meus olhos e então abrir a boca, ainda um pouco constrangido e envergonhado.

― Me desculpe. ― Ele disse, envergonhado.

― Para! ― Sussurrei como uma ordem. ― Para com essa coisa agora!

― Não dá, não é tão simples assim. ― Ele sussurrou de volta.

― Damon, sério, para com isso! ― Ele me olhou sem saber o que fazer e eu revirei os olhos. Então me virei de costas para ele, com seus braços ainda envolvidos em mim.

― Elena. ― Ele sussurrou em minha orelha. ― Está piorando a situação.

E eu pude perceber que eu realmente estava ao sentir o volume que estava nas calças dele atrás de mim. Tive que apertar os lábios para não começar a rir, me virei novamente para ele e ele olhou para a minha cara, sem acreditar que eu estava quase rindo mesmo.
Esperamos mais alguns minutos até ter certeza de que o guarda havia saído dali. Damon teve que praticamente escalar a cova para sair dali, se sujando completamente de terra e depois me tirando dali. Foi mais do que o suficiente de desafios para uma noite.
Katherine estava sentada sozinha em uma mesa na boate de strip quando Stefan se aproximou, ele estava com um sorriso bobo no rosto e o cabelo bagunçado.

― Melhor noite da sua vida? ― Katherine perguntou com um sorriso para ele.

― Melhor noite da minha vida até agora. ― Ele respondeu, sorrindo.

― Espero que tenha aproveita porque é a primeira e última vez que vou pagar uma striper pra você. Vamos embora, senhor hormônios. ― Katherine se levantou da cadeira rindo e saindo na frente.

Stefan parou o carro um quarteirão antes da mansão Lockwood devido a lotação de carros que estava ali, uma rua escura e com muitas grandes árvores escuras deixavam quase um cenário de filme de terror.

Coloque a música antes de continuar lendo.

― Bom... ― Katherine falou soltando o seu cinto. ― Você tem a calcinha, ganhou sua noite, vamos!

― Calcinha? ― Stefan olhou para ela confuso, então se lembrou da prova do desafio. ― Oh, meu Deus! A calcinha! Eu me esqueci completamente. ― Ele disse xingando a si mesmo mentalmente.

― Você tá falando sério? ― Katherine o olhou sem acreditar. ― Eu deveria matar você. ― Ela lhe deu um soquinho no ombro. ― Quer saber, tudo bem. Eu não vou perder esse desafio, ele é uma das saídas para ter minha vida de volta.

Ela esfregou os olhos como se estivesse tomando coragem para o que ia fazer logo em seguida, então se levantou do banco e pulou para o banco de trás, ficando sentada bem atrás de Stefan no banco do passageiro.

― O que você tá fazendo? ― Stefan virou-se para olhar para trás.

― Olhe para a frente, pervertido! ― Katherine lhe deu um tapa na cabeça, fazendo ele olhar para a frente novamente.

Stefan se virou para a frente novamente e manteve os olhos fixos no volante do carro, enquanto ouvia a movimentação de Katherine no banco de trás. Ele levantou os olhos por um momento, tentando olhar pelo retrovisor o que ela estava fazendo mas Katherine chutou seu banco, fazendo ele olhar para baixo novamente.

― Posso olhar já? ― Ele perguntou sem tirar os olhos do volante.

― Você me deve uma das grandes por essa. ― Katherine respirou fundo, então passou a mão pela lateral do banco e colocou algo sobre o ombro de Stefan.

Stefan virou a cabeça e olhou para o que estava em seu ombro, pegando com a mão. Era uma calcinha, preta com um lacinho cor de rosa atrás. Stefan deu um largo sorriso segurando a calcinha diante dos seus olhos.

― Pervertido! ― Katherine falou voltando para o banco da frente, colocando os sapatos para descer do carro.

― Você estava nua... no meu banco de trás. ― Stefan disse sem acreditar. ― É realmente uma das melhores noites da minha vida.

Damon e eu entramos na mansão Lockwood e Stefan e Katherine estavam chegando também, Stefan com um sorriso de orelha a orelha e Katherine... bem, com a mesma cara de sempre.

― Todo mundo está aqui? ― Caroline disse cortando o silêncio, entrando no meio da roda com um tigre de pelúcia nos braços.

― Porque você está descalço? Meu Deus, coloque um sapato! Seu pé é grande e masculino. ― Katherine disse olhando para o pé de Caroline.

― Que barulho é esse, um cachorro vomitando? ― Caroline se virou para Katherine, alfinetando-a de volta.

― Meninas, por favor. Vamos acabar com isso logo. ― Klaus apareceu, carregando os sapatos de Caroline na mão.

― Porque está carregando os sapatos de Caroline? ― Damon perguntou olhando para os sapatos nas mãos de Klaus.

― Nem pergunte. Onde está Kol e a garota?

Foi então que ouvimos uma agitação e gritos do lado de fora, todos corremos para lá e quando chegamos vimos que Kol e Bonnie já estavam ali. Eles exibiam um vídeo no telão onde Kol dançava Twerk com um grupo de velhinhos animados e todo mundo ia a loucura.

― Eu trouxe um tigre! ― Caroline gritou, atravessando a multidão e aumentando os gritos ainda mais.

― É de pelúcia. ― Tyler disse olhando para o brinquedo de pelúcia que ela trazia.

― Não havia nada nada no desafio dizendo: UM TIGRE DE VERDADE, DE CARNE E OSSO! ― Klaus justificou, sorrindo vitorioso para Tyler. Caroline mostrou a língua para ele e jogou o tigre no seu rosto, fazendo todo mundo gritar.

Tyler jogou o tigre para as pessoas que começaram a jogá-lo para o alto.

― E vocês, Katherine e Damon. ― Tyler perguntou para nós.

Eu e Damon olhamos um para o outro.

― Nós não cumprimos nossa tarefa. ― Damon disse.

Katherine olhou para nós dois desconfiada.

― É, eu o que vocês fizeram. ― Tyler disse com uma risadinha.

Eu revirei os olhos e Damon riu, enquanto isso Katherine me fizulou com o olhar.

― E vocês dois, Stefan e Elena. ― Tyler olhou para os dois.

Stefan enfiou a mão no bolso da frente da calça e tirou uma calcinha fio dental cor de rosa de lá. Todo mundo ficou chocada e Tyler a pegou na mão, levantando no alto como se fosse um trófeu e dando uma risada exaltada.

Coloque a música antes de continuar lendo.



― Isso é definitivamente uma calcinha de stripper! ― Tyler gritou e Stefan riu, olhando para Katherine. ― Vocês venceram suas tarefas, o time de vocês ganhou!

― Sério? ― Caroline olhou para mim e Damon sem acreditar. ― Eu tirei os sapatos para vocês não ganharem? Bem, obrigado, idiotas!

― Eu acho que devemos comemorar a vitória com mais festa! ― Tyler sugeriu para o pessoal que gritou e a música aumentou.

― Parece que alguém acaba de ficar popular. ― Damon olhou para mim e disse, com um sorriso de canto nos lábios. Então deu uma piscadinha para mim.

Então eu olhei para Katherine, que assistia a cena com um olhar nada feliz.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Ai, me desculpem novamente pela demora mas já acabou ok. Não esqueçam de comentar ou favoritar a fic heim! Já estava com saudade das minhas leitoras, beijoooo!!