Atraída pelas trevas - Klaus e Caroline. escrita por Nathália


Capítulo 20
Capítulo 20 - Um capítulo especial.


Notas iniciais do capítulo

Geeeeeeeeente, desculpem a demora. Acontece que eu tinha perdido minha senha e o processo pra recuperar é complicado. Bom espero que gostem do capítulo novo, e por conta desse atraso, não responderei os comentários do capítulo 19. Bom, obrigada a todos que estão comentando, recomendando e principalmente quem ta gostando da história. Vou deixar esse recado aqui e nas notas finais caso alguém não leia hahahah enfim, espero que gostem. A história está chegando ao fim. Beijões.



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Com um sotaque incrível, fascinado por arte, música, com um gosto digno à uma postura inigualável, eu não poderia acreditar que Klaus fosse capaz de machucar tantas pessoas, principalmente pessoas diretamente ligadas à mim. Não literalmente, mas figurativamente. Segundo ele, eu o havia perdoado e aceitado seu "estilo de vida". Mas eu não entendia como eu havia feito isso já que perdoá-lo agora, estava completamente fora de cogitação. A raiva dominou todo meu corpo, sendo incapaz de controlar. Eu estava furiosa por ele ter dito que me amava e mesmo assim tentou me matar em Mystic Falls, e matou a mãe de Tyler, a tia de Elena e colocou em risco a vida de todos que eu amava.

Eu havia pedido um tempo para ele e sai de seu quarto. Fui para o quarto de Elijah e fiquei observando alguns quadros que estavam pendurados na parede perto de sua cama. A paisagem era de um floco de neve, vagando em um completo jogo de cores azuis com preto, o floco de neve parecia sozinho e deslocado de cena. Era assim que eu me sentia naquela casa. Nada fazia sentido para mim. Eu não sabia porque eu havia me mudado para lá e porque ainda continuava lá. Mesmo que eu tentasse forçar minha mente a lembrar-se de Klaus, ela se recusava a lembrar. Era como um buraco negro, sugando todas as lembranças que eu tinha, e parecia que estava piorando cada vez mais, embora eu não tenha contado nada para ninguém até então.

Uma leve batida na porta me fez saltar da cama e virar-me para trás. Rebekah entrou e ficou um bom tempo olhando o mesmo quadro em que eu estava focada.

– Klaus o fez. É estranho não é, não é de se imaginar que alguém como ele fosse se interessar tanto por arte. Desde nossa infância ele tem um gosto sofisticado.

Rebekah olhou mais um tempo para o quadro com olhar de desdém.

– O que faz aqui? - perguntei inocentemente.

– Estou de babá por algum tempo, parece que querem que eu fique de olho em você para que você não tenha um ataque ou coisa do tipo - disse ela em tom de sarcasmo.

– E a troco de que você está seguindo tais ordens? - perguntei cruzando os braços.

– Estou do lado de meus irmãos nessa Caroline, quero que recupere suas memórias.

– Não vejo como isso pode te beneficiar.

– Sabe - começou ela pegando um dos livros de Elijah, um livro de poemas cujo autor, John Keats, era um de meus favoritos - é clara as mudanças que você pode causar em Klaus, e quando você está com ele eu posso ser livre. Você sem memórias está deixando ele louco de fúria, e ele acaba descontando em todos, inclusive em mim. Então pode ver, o quão importante é a missão de trazer suas memórias de volta.

Eu pensei por um momento, Rebekah não era uma má pessoa, era apenas uma pessoa boa à quem coisas ruins aconteceram.

– Você precisa conceber à ele o perdão, Caroline. Um de seus motivos para perdoá-lo antes, era você alegar que dentro de toda a escuridão que há em nós, bate um coração que faz mais do que bombear sangue.

Rebekah me observou por um instante e passou pela porta do quarto.

– Todos nós já fizemos algo de que nos arrependemos Car, acontece que Mikael fez Klaus ser quem ele é.

E saiu do quarto. Me deixando sozinha de novo com meus pensamentos. Eu resolvi sair para tomar um ar e me deparei com Elijah e Hayley no saguão de entrada.

– Elijah? - perguntei surpresa - achei que demoraria para voltar.

– Na verdade, fomos informados pelos vampiros de Marcel que Davina estava próxima daqui e fomos pessoalmente atrás dela. Não tivemos problema em encontrá-la, o problema maior foi sua resistência em vir.

Klaus apareceu no topo da escada de cara fechada.

– E aonde ela está?

– Davina querida, pode entrar - disse Elijah olhando para a porta.

Uma garota pequena de cabelos castanhos se aproximou acompanhada de uma loira alta e bonita. No mesmo instante os olhos de Klaus ficaram vidrados nela, como se já a conhecesse. Não sei o motivo, mas vendo como ele parecia fascinado com a presença da loira mesmo que ela estivesse desprezando-o completamente, aquilo me incomodou.

– Cami? - disse Klaus descendo as escadas.

Cami parecia um nome familiar para mim, como se alguém já tivesse me falado dela, mas minhas lembranças estavam cada vez mais falhas.

– Klaus, não consigo expressar o desprazer que é encontrá-lo – disse ela sutilmente jogando seus cachos loiros para trás.

Ele abriu um largo sorriso em resposta. Cruzei os braços e franzi o nariz.

– O que nos interessa aqui é a tal de Davina não é? Imagino que seja você - eu disse olhando para a baixinha - Não entendo o que essa daí - dessa vez mencionei a tal 'Cami' - veio fazer aqui.

Elijah trocou um olhar com Klaus, que sorriu.

– Bom, ela insistiu vir. Não pude fazer muita coisa - disse Elijah estendendo as mãos em sinal de defesa.

– Afinal, Davina pode ou não trazer as lembranças de Caroline de volta?

Todos olharam para Davina.

– Então é isso? O que eu vou ganhar em troca? - disse ela.

– Sua liberdade - disse Klaus se aproximando de mim.

– Ou posso enfeitiçar a moça para que não volte a se lembrar de você - disse ela sorrindo malignamente.

Klaus e Elijah pareciam estar desprevenidos para aquela ameaça. Então Rebekah apareceu.

– Se quer voltar a ver Josh, sugiro que traga as lembranças de Caroline imediatamente.

Davina pareceu irritada por um momento, como se fosse capaz de incendiar uma sala inteira.

– Onde ele está? - perguntou ela se aproximando de Rebekah que sorria imponentemente.

– Por enquanto? Creio que vivo, não por muito tempo.

– Não acredito em você.

– Quem sofrerá por conta dessa dúvida não será você mesmo - Rebekah provocou.

Davina pareceu pensar por um momento.

– Tudo bem! Vou ver o que posso fazer - respondeu ela virando-se para mim.

Klaus observou a briga toda com um sorriso para Rebekah, como se estivesse orgulhoso das palavras que poderiam ter saído de sua própria boca.

– Isso pode doer um pouco - disse ela colocando as mãos em minha cabeça.

Assim que suas mãos me tocaram eu senti uma sensação horrível como se suas mãos fossem chumbos caindo sobre minha cabeça, e piorava a cada instante. Meu grito agoniante invadiu a sala e cai de joelhos no chão. Alguém colocou os braços ao meu redor e me alinhou em seus braços, mas meus olhos não me permitiam ver. Até que a dor passou e eu recuperei meus sentidos. Eu estava sentada no chão, nos braços de Klaus. Seus olhos estavam tão próximos que pude ver bondade neles, e uma preocupação evidente.

Me levantei com a ajuda de Klaus me desviando de seu olhar e olhei para Davina.

– Não é permanente, mas eu não posso desfazer. Só tem um único jeito que possa desfazer o feitiço, você precisa matar o elo que impede que o feitiço seja desfeito.

– Trevor é o elo, ele mesmo disse quando veio aqui - Elijah disse dando um passo para frente.

– Eu mesmo faço isso - disse Klaus se adiantando e prestes a sair quando Elijah o impediu.

– Precisamos de cautela, e de um plano a não se que você queira acabar como da última vez que tentou matar ele.

Klaus suspirou profundamente.

– Eu vou, Davina pode colocar um feitiço de proteção enquanto eu mato Trevor - disse Rebekah sutilmente balançando seus cabelos loiros para trás.

– Não, é muito arriscado. Eu vou e vocês esperam aqui. Davina vem comigo - Elijah parecia decidido.

Em toda a discussão Davina só observava incrédula por nem consultarem à ela.

– Ninguém vai - eu disse faando pela primeira vez. Todos me olharam - Eu mesma vou terminar isso.

– De jeito nenhum - disse Klaus.

– Eu não estou pedindo a sua permissão - eu disse olhando para ele - e não quero que ninguém me siga ou me impeça de ir.

Olhei para todos, e parecia que ninguém sabia o que falar então simplesmente sai. Estava chovendo e o céu já estava escurecendo, sai na chuva mesmo assim e comecei a andar rápido. Não foi necessário andar muito pois Trevor estava parado em uma praça não muito longe da casa dos Mikaelson.

– Caroline, eu sabia que viria - disse ele abrindo os braços para me receber.

Hesitei por um momento mas o abracei.

– Não quero voltar para lá, foi um erro ter voltado - eu disse o soltando e olhando em seus olhos.

Ele parecia fascinado pelas palavras que saíam da minha boca e então se aproximou de mim devagar e sem tirar os olhos dos meus, ele acariciou meus cabelos. Ele colocou os lábios nos meus e por um momento eu retribui, tirei a estaca de dentro da blusa e tentei mirar seu coração por trás mas ele foi mais rápido e segurou meus pulsos.

– Você acha que eu sou idiota? - disse ele apertando mais ainda os meus pulsos - Sabe, por um momento eu quase acreditei no que você dizia. Acho que um de seus amigos terá que sofrer as consequências pelos seus erros.

Aquilo me irritou e eu consegui me livrar das mãos dele dei meia volta e tentei enforcá-lo por trás colocando a estaca mais uma vez em seu coração mas ele segurou minha mãe tentando empurrá-la mas eu estava determinada a acabar com aquela história de uma vez por todas. Então Klaus chegou e sorriu para Trevor e assim tirou a estaca da minha mão e enfiou no coração dele.

No mesmo instante eu senti as mãos dele se afrouxarem e ele caiu no chão. Suspirei e olhei para Klaus, ele sorria e vinha na minha direção, mas uma dor tomou conta de mim mais uma vez. Todas as minhas lembranças voltaram de uma única vez e eu tive todos os momentos com Klaus passando devagar na minha mente. E aquilo me fez lembrar o quanto eu estava apaixonada por ele.

– Caroline? - perguntou Klaus me segurando.

Eu o olhei e coloquei a mão em seu rosto.

– Klaus - eu parecia aliviada e então eu o beijei, eu sentia falta daquele beijo quente e da ternura que ele transmitia. E era incrível como Klaus era gentil nas formas que tocava minha pele.

– Ainda bem que recuperou suas memórias - disse ele beijando cada centímetro da minha pele, aquilo me fez rir.

– Mesmo se não recuperasse, eu teria me apaixonado por você de novo - nesse momento Klaus olhou no fundo dos meus olhos, pra ver se eu falava a verdade.

– Então está apaixonada por mim? - disse ele

Eu sorri e me aproximei dele.

– Por quem mais estaria? - sussurrei em seu ouvido.

Então ele sorriu e colocou a mão em minha cintura, onde ficamos abraçados por um longo tempo.

Enquanto Klaus e Caroline se abraçavam, eles não sabiam que Trevor estava do outro lado. Observando tudo, e pensando quanto tempo levaria até ele retornar para seu corpo.


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Notas finais do capítulo

Geeeeeeeeente, desculpem a demora. Acontece que eu tinha perdido minha senha e o processo pra recuperar é complicado. Bom espero que gostem do capítulo novo, e por conta desse atraso, não responderei os comentários do capítulo 19. Bom, obrigada a todos que estão comentando, recomendando e principalmente quem ta gostando da história. Vou deixar esse recado aqui e nas notas finais caso alguém não leia hahahah enfim, espero que gostem. A história está chegando ao fim. Beijões.