Atraída pelas trevas - Klaus e Caroline. escrita por Nathália
Notas iniciais do capítulo
Minhas provas acabaram gente! Vou poder voltar a postar mais rápido.
Eu estava sentada no sofá na “casa” de Trevor. Não poderia chamar tal local de casa, já que parecia mais com um grande monumento que antes fora abandonado. O lugar tinha sido enfeitiçado para que eu não pudesse sair, e como a casa não havia dono, tinha sido enfeitiçado para que ninguém pudesse entrar também. Havia uma mulher velha e pequena, falava uma língua estranha a todo tempo e era ela quem fazia os feitiços, provavelmente quem enfeitiçou Klaus. Eles haviam pego meu celular, e acabaram destruindo ele por não parar de tocar. Trevor saía muito, e sempre me deixava com a velha bruxa. De fato, eles não me falaram o que eu ainda fazia ali, mas eu duvidava que Trevor precisava de mim para alguma coisa que não queria compartilhar comigo até aquele momento. Eu pensava constantemente em Klaus, e como ele estaria furioso uma hora dessas, eu deixei muitas dicas para que ele pudesse entender que eu não estava terminando com ele, e sim que eu estava sendo vigiada enquanto encenava aquilo.
Trevor entrou pela porta da sala, e imediatamente eu me levantei do sofá e fiquei diante dele, impedindo sua passagem. Ele me olhou como se gostasse daquilo.
– Olá Car, algum problema? - disse Trevor cinicamente.
– Todo o problema com você - eu disse com as mãos na cintura.
– Quanta hostilidade – ele passou por mim e se sentou no sofá ainda me olhando.
– Olha, o que quer comigo? – eu perguntei impaciente.
– Eu gosto de você Caroline, e quero que goste de mim também.
– Está fazendo isso do jeito errado!
– Eu tentei fazer do jeito certo.
– Ao menos me deixe sair, não agüento mais ficar aqui dentro – eu disse perdendo a briga mais uma vez.
Ele pensou antes de responder, por muito mais que o necessário. Ele se levantou e conversou com a velha bruxa. A velha me olhou por detrás dos óculos forçando um pouco a vista. Ela parecia ser uma boa senhora, seus olhos não transmitiam nenhum tipo de maldade.
– Tudo bem, mas não tente nenhuma gracinha, Lorraine vai se certificar de fazer muitos feitiços para que você volte sem que ninguém desconfie de alguma coisa.
– Que tipo de feitiços? – perguntei pensando em algum plano de fuga.
– Feitiços simples, como um para que você não diga sua localização e para garantir que você volte. Ah, claro. Lorraine vai com você.
Engoli em seco, um gesto involuntário e estúpido que fez Trevor sorrir. Me virei para sair, e Lorraine me seguiu.
– Cuidado com o que faz Caroline, tudo tem conseqüências – disse ele por cima do meu ombro.
Segui em frente sem olhar para ele e Lorraine não disse nada. Fui para os lugares da cidade que sabia que Elijah e Klaus mais freqüentavam, com a velha bruxa ao meu lado. Ela sorria para todos na rua, mas não disse uma palavra desde que saímos.
– Então Lorraine, por que você trabalha com Trevor? – perguntei mas não houve resposta – Você não fala minha língua não é? Você é uma bruxa, deveria falar..
Eu tentei, e ela simplesmente olhou para mim e sorriu. Suspirei e desisti de tentar falar com ela. Passamos enfrente a um café e eu precisava me livrar de Lorraine.
– Você se importaria de comprar um café pra mim? Está uma fila imensa lá, e você sabe né, idosos tem fila preferencial – eu inventei tudo depressa – Você consegue me entender?
Lorraine sorriu e pegou minha mão, depois a soltou e entrou no café. Na mesma hora que ela virou as costas, eu sai correndo na velocidade humana, já que haviam muitos olhos em mim. Eu corri o mais rápido que consegui, sem olhar para trás. Lorraine não faria feitiços em público para me impedir, e até ela se dar conta de que eu havia saído eu já teria feito alguma coisa para alertar alguém. Eu corria e me permiti olhar para trás e quando fiz isso bati em alguém.
– Elijah! – eu disse aliviada e o abraçando sem pensar.
Ele pareceu surpreso e confuso ao mesmo tempo.
– Caroline, o que faz aqui? Niklaus está louco atrás de você.
– Elijah eu não posso te dizer! – eu disse tentando me explicar, mas a verdade não sabia. Trevor com certeza tinha me enfeitiçado para que eu não falasse nada.
Elijah me observou por um minuto e viu o desespero em minha voz, e viu que eu estava correndo.
– Vem Caroline, vamos para casa. Você e Klaus precisam conversar.
Eu caminhei o mais rápido possível e Elijah parecia estranhar meu comportamento.
– Por que você decidiu ir embora? Nem nos avisou, apenas saiu daquele jeito..
– Há muitas coisas que você não sabe – eu disse.
– Então explique-me. Aquele bilhete que você deixou para Klaus, você pedia ajuda. O que está havendo, Caroline?
– Eu não posso contar Elijah – eu disse lutando contra as palavras dentro de mim – eu não consigo! Por favor me entenda!
Eu estava quase suplicando mas ele parecia não entender ainda. Chegamos na casa dos Mikaelson, quando eu a olhei me deu um alívio por não estar com Trevor entretanto, eu estava achando estranho que ele não tivesse vindo atrás de mim.
A casa estava silenciosa, diferente de como sempre estava, cheia de vampiros.
– Elijah por que demorou para chegar? Temos assuntos para resolver e...
Klaus não terminou sua frase pois seus olhos pararam no meu rosto. Foi um choque para mim vê-lo também. Ficamos um minuto inteiro nos olhando.
– Klaus – eu sussurei e ele sorriu para mim surpreso.
Elijah saiu e nos deixou a sós.
– Caroline, você não tem idéia de como eu senti sua falta – disse ele.
Sem pensar corri para os seus braços e o beijei. Ele retribuiu e me encostou levemente na parede. Suas mãos passavam por todo o meu corpo e minhas mãos já estavam prontas para tirarem a camisa dele. Mas uma coisa me impediu. Minha memória apagou por uma fração de segundos e então eu voltei.
– Algum problema amor?
– Desculpe mas, eu conheço você? – eu disse para um homem bonito que estava com as mãos em minha cintura. Ele me olhou confuso. Seu sotaque era fofo.
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