Made Of Honor escrita por Jupiter rousse


Capítulo 30
What, now?


Notas iniciais do capítulo

Ai meu deus... não tenho nem palavras para descrever o quanto vocês vão me amar e me odiar nesse capítulo, então boa leitura - preparem os lenços - e me encontrem nas notas finais.



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A volta fora tranquila, ainda mais se comparada com os gritos e agitações da ida. A maioria das pessoas estava dormindo, e apesar da bebida ser um grande contribuinte, o cansaço também batera.

 

Rose havia sentado no banco de trás, de forma que Dominique pudesse deitar em seu colo. Lily estava no banco da frente deles, apagada no colo de Luke, que acariciava os cabelos da esposa com um sorrisinho no rosto, como se fosse já pensasse nas piadas que iria soltar para ela na manhã seguinte. E nos primeiros bancos, Rox estava apagada no ombro de Scorpius, que Rose sabia, estava acordado.

 

Do último banco, no qual estava sentada, podia enxergar a perna dele sacudindo para cima e para baixo, completamente inquieto. E ela teve que se controlar, naquele momento, para não soltar um suspiro alto e chamar sua atenção. Sua cabeça rodava e não era por conta da bebida. Ela sentiu seu corpo esquentar, em questão de segundos, quando a cena do corredor veio a sua cabeça. Humpf, quem ela queria enganar? Como se a cena do corredor tivesse saído de sua cabeça para início de conversa.

 

Era óbvio, que tudo que havia ocorrido estava impregnado na cabeça dela quase que num looping de memória. Era inevitável, ela já sabia que jamais esqueceria de cada toque e  de cada beijo que trocaram. Aquilo parecia ter deixado uma marca nela ou apenas estava confusa demais e cansada demais para raciocinar qualquer coisa coerente.

 

Quando a van finalmente estacionou em frente a entrada da Mansão o coração dela acelerou. Tentando manter o mínimo de calma, ela foi acordando seus amigos um por um. As pessoas iam se ajudando para descer e cambalear até os quartos.

 

Logo, apenas sobrara uma Lily com olhos semi-abertos enquanto Luke a segurava pela cintura, Roxanne e Dominique com caras acabadas e Scorpius com as mãos no bolso com sua típica e característica expressão séria. Rose não queria nem ao menos pensar em como estava sua aparência, mas imaginava que lábios inchados, cabelos despenteados e bochechas vermelhas entrariam na descrição. Ah, e não poderia esquecer, uma marca em seu pescoço. Seu estômago afundou quando lembrou da sensação dos lábios dele mordendo aquele ponto pouco acima da curvatura do ombro.

 

Bom - Luke pigarreou  – Nos divertimos muito e tudo mais, mas preciso colocar essa mocinha na cama.

 

— Luke… Para de… Eu não sou criança, tá legal? - Lily resmungou completamente bêbada fazendo-o revirar os olhos e puxá-la em direção ao quarto dos dois.

 

— Eu vou levar as meninas para o quarto delas - disse olhando para o chão, mas pode ver que Scorpius assentiu com o olhar meio perdido.

 

Então Rose acelerou o passo com as meninas um pouco atrás dela.

 

[…]

 

Ajudar as duas amigas a tomarem banho, vesti-las com o pijama e depois colocar as duas na cama lhe dera uma estranha sensação de nostalgia dos tempos de faculdade.  Parecia destino que naquela época sempre havia uma das três que não estava tão mal quanto as outras e acabava, dessa forma, sendo a “babá" da vez.

 

Rose fechou a porta atrás de si com cuidado para não acordá-las e respirou aliviada. Esfregou os braços quando uma forte brisa bateu pelas paredes da Mansão e lembrando-se que deveria estar perto de quatro da manhã foi inevitável que o cansaço batesse.

 

Tentando, novamente, fazer o mínimo de barulho possível encaminhou-se em direção a seu quarto. Com quase nenhuma iluminação, os corredores ficavam terrivelmente assustadores e Rose tentava ignorar os estalos que a escada fazia.

 

Estava quase chegando em seu quarto quando lembrou que Colin estaria dormindo ali. Seu estômago afundou com tanta violência que achou que vomitaria. Como ela iria se deitar ao lado dele como se nada tivesse acontecido? Seus olhos ameaçaram encher d’água, mas Rose se recusou em deixar que caíssem. Não pararia de chorar caso começasse agora.

 

Precisou de toda a força do mundo para conter o grito que quis romper em sua garganta. Assim que virara o corredor, que dava em seu quarto, esbarra com Scorpius.

 

— Você quase me matou de susto - soltou todo o ar que nem ao menos percebera que havia prendido, quando pousou sua mão no peito sentiu seu coração aos pulos.

 

— Eu… - Scorpius parecia prestes a fazer uma piada, mas pareceu mudar de idéia e respondeu com tom ameno - Desculpe.

 

Ela assentiu, um pouco desconfortável, tentando não olhá-lo. Não que precisasse, as borboletas em seu estômago já eram indicativo suficiente de que ele estava ali.

 

— O que - ela pigarreou visto que sua voz estava falha - O que você ta fazendo aqui?

 

Ah sim, Rose sabia muito bem que o quarto dele era um andar abaixo numa ala oposta a sua. Ansiosa pela resposta que ele ia dar, colocou o cabelo atrás da orelha e sentiu algumas mechas caindo para trás do ombro.

 

Scorpius, que estava com a boca aberta para responder, pareceu se petrificar por um instante. Rose quase franziu as sobrancelhas com a expressão que ele fez, mas então a ruiva havia entendido. O olhar dele estava negro de desejo, encarando fixamente o lado direito do seu pescoço que agora estava amostra. Ela sentiu a marca em seu pescoço queimando novamente e fora apenas questão de segundos antes de ser prensada na parede com um beijo violento. Intenso. Descontrolado. Faminto.

 

Os dois gemeram em uníssono como se a idéia de terem passado tão pouco tempo sem se beijar fosse insuportável. As mãos dele apertavam sua cintura de tal forma que Rose já podia imaginar que ficaria marcado, mas não havia nada que parecia enlouquece-la mais que aquele aperto seguro. Poderia arranhá-lo no pescoço e nas costas por horas e ainda assim não seria capaz de descontar todo o tesão que sentia. Era inútil tentar conter os suspiros que saiam de sua boca quando ele puxava seu lábio daquela forma.

 

Parecendo mais ousado pelo desejo, daquela vez Scorpius descera os beijos além do pescoço dela, até o decote da blusa preta que usava.

 

Malfoy

 

Nunca um gemido havia sido capaz de deixá-lo tão excitado e nunca seu nome havia sido pronunciado daquela forma, não com uma voz tão doce e inebriada. Scorpius apenas a queria, nada mais. E por ele, teria tido-a ali mesmo, naquele corredor escuro. E estava com as mãos no botão da calça dela quando ela o parou.

 

— Scorp - ela respirou fundo, de olhos fechados enquanto segurava as mãos dele - Não podemos, eu…

 

Rose se afastou, tudo que ela queria era ir embora dali, não queria encará-lo porque seria doloroso demais. Mas Scorpius não deixou que ela fosse, prendeu-a ali com um abraço protetor.

 

— Nós precisamos conversar. - e a voz dele saiu tão rouca que a deu calafrios.

 

E lá estava, aquele olhar irritante que parecia capaz de enxergar sua alma. Que não só a deixava exposta, mas também frágil e vulnerável como uma criancinha. Se soltou dos braços dele, por mais que a única coisa que parecia querer no momento era ficar enterrada ali, porque sabia que não pensaria de maneira coerente com o perfume dele deixando-a tonta.

 

— Sei disso - mordeu a parte de dentro do lábio inferior, estava nervosa - Mas, honestamente, Scorp eu não faço idéia do que te dizer.

 

— Talvez porque não seja você que tenha que dizer alguma coisa - estava nervoso também, mas seus olhos mais serenos que nunca - É minha vez de esclarecer as coisas, Rose.

 

Ele fez questão de segurar o rosto dela e a ruiva estava com a garganta seca. Nada era simples quando se tratava de Scorpius Malfoy e Rose já sabia disso aquela altura. É claro que ele faria questão de estar tão próximo assim dela, de repousar sua mão morna na bochecha, corada, dela… De olhá-la com tanta intensidade que Rose quase se sentiu transparente.

 

— Eu preciso pedir desculpas, desculpas por ter sido um babaca todos esses anos, por ter sido cego demais para perceber e, principalmente, por ter não te enxergar do jeito que você precisava ou melhor do jeito que você merecia e ainda merece. - Scorpius respirou fundo sacudindo a cabeça, inconformado - Você sempre fora incrível, Rose. Inteligente, engraçada, preguiçosa, mal humorada é verdade, mas no fundo carinhosa. E linda, deus, como você é linda… As vezes eu olho para você e eu tento recuperar o fôlego, mas parece impossível - ele riu parecendo descrente de como não havia conseguido perceber isso antes, dizer isso à ela antes - Minha melhor amiga… E eu não soube perceber antes, mas você era tão mais que simplesmente isso. Eu nunca te contei, mas não consigo ir ao Starbucks e comprar um café só, parece errado, então mesmo quando você não está comigo eu compro seu favorito e acabo tomando-o depois. E sempre que eu vejo uma pessoa ruiva na rua, eu acho ela esquisita porque não é o seu tom de ruivo. Então, os domingos passaram a ser meu dia favorito na semana, porque sempre passávamos eles juntos. E se você não vai comigo a um restaurante, eu peço duas sobremesas porque eu não sei mais o que é comer doces sozinho. E, por mais que todas essas coisas gritassem o óbvio, gritassem que eu estava apaixonado por você… elas acabaram se tornando certezas na minha vida, eu acabei, de alguma forma, naturalizando isso. Eu sei que te magoei muito e, acredite, nunca vou ser capaz de me perdoar por isso - ele fechou os olhos encostando a sua testa na dela - Mas o que eu estou tentando dizer é que eu, na minha idiotice, acabei não percebendo que uma vida sem você não seria possível. Porque você esteve presente em todos os dias da minha vida desde que te conheci… - ele riu meio irônico - Como se aprende a viver sem isso? Sem  suas mensagens, sem seu cheiro, sem sua risada, sem você. O que, na verdade, eu aprendi foi a conviver com as suas manias - e então ele sorriu, um sorriso sincero e apaixonado - aprendi a amá-las, a cultivá-las e esperar por elas… E demorou muito para que eu entendesse que sim, você nunca deixaria de ser minha melhor amiga, mas não… Não era suficiente que fosse apenas isso. Parece egoísta da minha parte, mas eu queria, eu quero - e então a olhou bem fundo, diretamente naqueles lindos olhos verdes - todas as partes de você. Te quero como melhor amiga, como amante, como namorada, como esposa, como a mãe dos meus filhos que seja! Eu quero construir uma vida com você, Rose… E eu sinto muito que tenha demorado tanto para perceber isso.

 

E quando Scorpius finalmente terminou, Rose deixou que lágrimas escorregassem em seu rosto. Ela estava boquiaberta e nada, no mundo inteiro, poderia te-la preparado para escutar aquilo ou o que diria responder aquilo… Como ela sequer poderia sonhar em responde-lo a altura?

 

Scorpius Malfoy havia tirado a palavra tantas vezes, mas nada poderia ser comparado aquela declaração. Tão linda, tão sincera, tão íntima…

 

“ Acho que é o tipo de coisa que tem que fluir, você tem que sentir aquelas palavras quase como se não conseguisse conte-las, como se o sentimento fosse tão verdadeiro e puro que te obrigasse a demonstrá-lo.Acho que ser especial nesse caso, seria apenas uma conseqüência inevitável.”

 

E é claro que havia sido mais do que especial. Era ele, afinal de contas.

 

— Scorp… - ela arfou, suas voz tão trêmula quanto suas pernas - Você… Ai, meu deus… O que…

 

Ela parou por um segundo, não sabia como formular uma frase coerente, havia sido demais para ela. Ele era demais para ela.

 

— Sabe - ele sorriu daquele jeito meio maroto, limpando uma lágrima que caía na bochecha dela - Parece babaca dizer isso e é claro que eu não quero te ver chorando, mas sabia que você fica linda com o nariz vermelho assim?

 

E Rose não pode evitar, deixou que a risada mais envergonhada e sincera saísse de sua boca, porque não existiria nada mais Scorpius do que soltar aquele comentário.  Algo completamente simples e idiota para que ela risse. Se, Rose se sentia séria demais, travada demais, Scorpius era e talvez sempre seria, seu contraponto.

 

Ficando na pontinha dos pés, a ruiva lhe depositou um beijo casto nos lábios. Ela ainda ria quando enlaçou o seu pescoço e mergulhou as mãos nos fios loiros, fora um beijo surpresa que fez com que o estômago dele se embrulhasse. Sentir o sorriso dela com seus lábios era um sensação completamente nova e, agora, a favorita dele.

 

— Scorpius, você… - ela suspirou, com um sorriso tão largo que não caberia em sua boca - Eu não tenho palavras para você, seu idiota. — e ela encostou seus lábios de novo, porque não havia quem enganar, estava viciada na sensação - Ah, Malfoy se você pudesse se ver com os meus olhos nesse momento… - e como se ele fosse uma criança, Rose passou a mão por seu rosto inteiro, gravando cada pequeno pedaço, ela suspirou. - Não há nada que você possa fazer que me faça te amar mais, tem noção disso?

 

E, como havia virado costume dos dois, se beijaram novamente. Com a mesma cumplicidade e carinho que havia em todas as brincadeiras, piadas internas, brigas e hábitos dos dois.

 

— Não duvide da minha capacidade, Weasley— brincou, com um sorriso provocativo. Ela arqueou uma sobrancelha.

 

— Quero ver você tentar, Malfoy.

 

Scorpius revirou os olhos, arrogante como sempre, e mordeu a pontinha do nariz dela. O franzir de sobrancelhas dela foi, no mínimo, adorável aos olhos dele.

 

Mas então Rose pareceu ter tomado um soco e sua expressão se entristeceu de maneira inexplicável, deixando-o instantemente preocupado. Lembrou-se do que havia pensado no avião. E se o único motivo pelo qual seu melhor amigo resolvera mostrar algum interesse era porque estava perdendo-a. A criancinha mimada que não queria dividir seu brinquedo, mas também não queria brincar com ele. Tinha medo que se ela se entregasse, ele perderia o interesse. Tinha medo de seu único apelo fosse estar noiva.

 

— O que houve? - seu peito parecia querer explodir quando ela se afastou com a cabeça baixa.

 

E simples assim, Rose não parecia conseguir confiar nele, logo nele que havia sido a pessoa que mais confiara todo esse tempo. Ela estava apavorada, porque sabia que se Scorpius desistisse ela não conseguiria se colocar de pé novamente, não seria capaz de juntar os pedaços.

 

— Scorp… Não podemos.

 

Rose sentiu todas as lágrimas que segurava antes caírem com intensidade.

 

— Co-como assim? - a voz dele travou, temerosa demais em ouvir a resposta dela.

 

Eu não posso…

 

Scorpius não poderia acreditar, não queria acreditar no que estava ouvindo. Segurou-a pelo braço fazendo com que se virasse para ele.

 

— Rose, o que aconteceu? Há segundos atrás estava tudo bem, eu não entendo…

 

A ruiva era incapaz de encará-lo, pois sabia que não conseguiria desabafar tudo o que precisava.

 

— Não posso arriscar tudo assim - ela suspirou, desesperada - Você não entende o quanto vai me machucar se…

 

Se o que? - e a voz dele lhe traiu indicando o nó que estava preso na garganta.

 

— Se eu largar tudo e você decidir que não quer nada comigo. - E Rose não deixou que ele a interrompesse, precisava dizer aquilo, devia a si mesma tirar do seu peito - Scorpius você mesmo disse que não percebera nada disso até eu viajar para Escócia, até eu estar noiva - Rose deixou que as lágrimas caíssem - Não entende? Você apenas está com medo de me perder… E então se convenceu de que nós… de que você…

 

— Rose - ele a segurou pelos braços e parecia irado de raiva, magoado, de coração partido - Você está sequer ouvindo a merda que você está falando? Eu não disse em momento algum que te ver noiva, me fez perceber que te amava. O que eu disse foi que te amo e que fui idiota o suficiente para não perceber e essa é a verdade. Nunca em toda a minha vida, eu havia me apaixonado por alguém. Eu não soube lidar com isso, ok? Eu era muito imaturo, eu preferi fingir e ignorar por anos porque eu achei que isso seria mais fácil e olha só o que isso me trouxe? Fez com que eu te magoasse de tantas formas, tudo porque eu fui teimoso demais para aceitar.

 

— Scorpius, não - ela balançou a cabeça - As coisas não são simples assim, eu…

 

Você está sendo uma covarde, Weasley - então ele explodiu, tão frustrado e tão magoado que não conseguia sequer expressar em palavras. No fundo sabia, que a culpa de tudo aquilo era dele… Dessa insegurança toda. - Eu posso ter errado muito durante todo esse tempo, mas que fique bem claro que isso é com você. Você está com medo, você não quer se permitir, você não quer se entregar. Sempre existiram riscos quando se ama, Rose. É óbvio. Mas se privar disso não vai fazer com que você se machuque menos, você precisa viver as coisas, será que não entende?

 

Scorpius podia compreender sua insegurança, mas não podia passar a mão na cabeça dela e deixasse que ela continuasse se privando. Não quando ele finalmente havia dito tudo que sentia, não quando sabia que ela o amava também e não quando tudo estava bem há apenas alguns minutos atrás.

 

Rose abriu a boca, sentindo-se a pior pessoa do mundo, quando ele se afastou dela completamente transtornado. Mas ela não conseguia afastar aquela sensação de que tinha algo errado em seu peito.

 

— Eu deveria me casar amanha, Scorpius! - jogou a informação completamente desesperada para que ele entendesse, aquilo era absurdo!

 

Estavam de frente, um para o outro agora, em lados opostos do corredor. Encarando-se tão machucados, um com o outro, que mal conseguiam ficar de pé.

—Rose - ele balançou a cabeça e foi a primeira vez que a ruiva o vira chorando e aquilo partira o coração dela - Um grande amor é tão forte que pode te trazer os melhores momentos da sua vida, mas também dói, assusta e consome tudo que vê pela frente… E eu entendo que você esteja com medo, de verdade. Agora, honestamente, se você se sente assim comigo e não com o Colin já deveria ser motivo o suficiente para não se casar com ele. - aquelas palavras pareceram atingi-la como um tapa - Mas eu não posso te obrigar a fazer nada, então adeus. 

 

E mais magoado do que poderia achar possível, Scorpius a deixou ali.


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Notas finais do capítulo

Meus amores,

Talvez eu tenha perdido toda minha sanidade mental escrevendo esse capítulo SIMPLESMENTE porque eu estou destruída. Primeiro de tudo, ESSA DECLARAÇÃO MAIS FOFA QUE EU FIQUE SEM AR ESCREVENDO SOCORRO. E tudo estava simplesmente perfeito, mas DESCULPEM era impossível não fazer com que a Rose se deixasse levar pelas inseguranças dela.

Vamos lá. Bom, vocês sabem que ao longo da fic ela sempre se sentiu insegura e completamente "friendzonada", não era para menos afinal era assim que o Scorp tratava ela. Então, como, ela iria simplesmente se entregar a esse amor - que a fez sofrer durante muito tempo - sem ressalvas? Não pareceu verdadeiro para mim. Até porque, qualquer um que já amou aqui sabe, que dá medo para caralho de se machucar. Não conseguiria ficar em paz simplesmente fazendo um final cheio de "pontas amarradas", completamente perfeito e sem complicações. Acho que as coisas acontecem ao seu tempo e acho que quando você constroi uma história e personagens eles acabam falando com você... Eu simplesmente não poderia ignorar tudo isso.

Enfim, calma que não está tudo acabado... Não culpem a Rose, nem o Scorp todo mundo erra, todo mundo fica confuso.

Espero, do fundo do coração, que vocês gostem e entendam! Amo vocês, mal posso esperar para ver os comentários... MUITO OBRIGADA PELOS REVIEWS MARAVILHOSOS DO ULTIMO CAP!

Beijinhos ❤



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