The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 8
Potter and Jones


Notas iniciais do capítulo

Ola ola
Boa leitura!
Sei que este cap parece estranho, mas vai ser essencial para a historia :p



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POV ANDREA

Eu sentia frio. Abracei-me, tentando aquecer-me.

Estava tudo escuro e frio. Onde estava eu?

As minhas roupas estavam sujas e eu sentia o meu cabelo a pegajoso. Levantei a mão para tocar na minha cara, mas parei-a quando vi o seu estado.

As minhas unhas estavam pretas e a pele estava suja. Reparei em alo no meu braço esquerdo. Levantei a manga para ver melhor, e arfei. Eu tinha a marca negra tatuada.

O frio e o meu estado deixaram de ser as minhas maiores preocupações. Eu tinha a marca negra no braço. Eu era um deles! Eu era um Devorador da Morte!

– Não! Não! – Gritei. – Eu não posso ser uma deles!

Levantei-me sobressaltada e agarrei as barras de ferro que estavam á minha frente. Sacudias inutilmente. Elas não abriam.

Olhei á minha volta.

Eu estava fechada dentro de um cubículo. Havia um colchão no chão com um cobertor por cima, mas eu não me iria deitar ali. Ao fundo, uma sanita. E mais nada.

Eu estava presa.

– Não. Não. Não. – Disse com uma voz que não era a minha. – Tirem-me daqui!

Voltei-me para as barras de ferro e vi-o.

Uma enorme figura negra de capuz. O frio aumentou.

Um Dementor!

Eu gritei quando ele começou a sugar a minha alma.”

Fui sacudida.

– ANDREA! ACORDA! – Alguém gritava por mim. Fui sacudida de novo e abri os olhos.

O quarto estava escuro, mas eu consegui ver a perfil de um homem.

Aquilo assustou-me. Eu estava no dormitório de Griffindor, não deveria haver ali homens.

– Shiuu, sou eu o James – disse ele, quando se apercebeu que eu ia gritar outra vez.

– James? – Sentei-me na cama retirando o cabelo dos olhos. Olhei para ele. – O que fazes aqui? Como é que entraste? – Olhei em redor. As minhas colegas de dormitório dormiam. – Elas não acordam com os teus gritos?

Ele riu-se.

– Respondendo às tuas perguntas – começou. – Eu estava no sofá, lá em baixo, e ouvi gritos. Vim ver quem era, e encontrei-te a dormir e a gritar. Parecias assustada, pelo que resolvi acordar-te. – Ele sorriu. – Lancei-lhes um feitiço á prova de som – esclareceu quando viu o meu olhar sobre as outras camas. – E quanto a entrar aqui, é segredo!

Olhei para ele.

– Não devias estar aqui – anunciei.

Ele sorriu.

– Já me estás a mandar embora? – Perguntou fingindo-se ofendido. – Sabes quantas miúdas gostariam de estar no teu lugar, agora?

– Eu não sou as outras miúdas – afirmei. – Obrigada por me teres acordado, mas vai-te embora. Eu quero dormir.

Potter olhou para mim durante alguns segundos, depois sorriu.

– Como queiras – afirmou e começou a andar até a porta. Abriu-a e olhou para mim. – Já agora, bela vista – e saiu a correr, fechando a porta.

Fiquei confusa por alguns segundos, até olhar para a minha roupa e perceber. Bolas, o cobertor só tapava até á cintura e eu dormia de roupas interiores.

Eu vou matar o Potter!

Senti os olhos mudarem de cor com a raiva. Aquele idiota! Ele não tinha nada que vir aqui! Alias, como é que ele entrou? Não havia um feitiço qualquer que impedia rapazes de entrarem nos dormitórios masculinos?

Olhei para as horas. 4 e meia!

Deitei-me e tentei dormir.

POV JAMES

James,

O teu pai e eu estamos muito preocupados contigo. Ou melhor, com o teu futuro querido.

Sei que deves estar farto de ouvir falar sobre isto, mas estás no teu último ano, precisas de te decidir. O que queres fazer da tua vida?

Por favor, não te zangues connosco. Somos teus pais e, como tal, a nossa função é fazer-te crescer bem. E isso inclui fazer-te ver que precisas de um trabalho quando saíres de Hogwarts.

Pensa sobre isso filho. Mas pensa bem! A tua decisão vai mudar o teu futuro.

Sei que agora a única coisa que achas que precisas é de te divertires, mas a diversão um dia acaba. Pensa sobre o assunto.

Com amor,

Ginny Potter”

Poisei a carta de lado. O pergaminho já apresentava sinais de uso de tantas vezes que já o li e embrulhei outra vez.

Suspirei e deitei-me no sofá.

A ideia de estar a desiludir os meus pais não me deixava dormir.

O fogo da lareira começava a apagar-se, mas eu não me importava. Com frio ou não, eu não conseguia dormir mesmo.

– Não! Não! – Ouvi gritos e levantei-me.

O som vinha dos dormitórios femininos. Sem pensar duas vezes, subi as escadas e encaminhei-me em direção ao som.

– Não! Eu não posso…

Abri a porta e vi que estava no dormitório do sétimo ano.

Andrea remexia-se na cama e gritava.

Olhei á minha volta.

– Abbafiato – murmurei o feitiço em direção às companheiras de dormitório de Andrea. Inclinei-me sobre ela. – Andrea!

Nada! Ela continuava a mexer-se e a gritar que não podia ser uma deles. Mas uma deles o que?

– Andrea? – Sem resposta. – ANDREA! ACORDA!

Ela abriu os olhos assustada e olhou para mim.

Vi-a arregalar os olhos.

– Shiuuu, sou eu o James – informei.

– James? - Ela sentou-se e o cobertor caiu sobre o seu colo. Foi a minha vez de arregalar os olhos. Ela sabia que estava só a usar um sutiã, certo? Aparentemente, não! - O que fazes aqui? Como é que entraste? – Vi-a olhar em direção às camas do dormitório. – Elas não acordam com os teus gritos?

Tive de me rir.

– Respondendo às tuas perguntas. Eu estava no sofá, lá em baixo, e ouvi gritos – informei. - Vim ver quem era, e encontrei-te a dormir e a gritar. Parecias assustada, pelo que resolvi acordar-te. – Olhei em direção das colegas de Andrea. – Lancei-lhes um feitiço á prova de som E quanto a entrar aqui, é segredo!

– Não devias estar aqui – disse Andrea.

Sorri

– Já me estás a mandar embora? – Tentei parecer ofendido. – Sabes quantas miúdas gostariam de estar no teu lugar, agora?

– Eu não sou as outras miúdas – afirmou e eu sorri mentalmente. Sim, Andrea, eu já tinha reparado que não és como as outras. – Obrigada por me teres acordado, mas vai-te embora. Eu quero dormir.

Fiquei calado algum tempo a olhar para ela.

Não houve gritos? Nem insultos?

Então esta era a Andrea com sono?

Sorri

– Como queiras – disse e dirigi-me á porta. Abri-a e preparei-me para sair, mas seria eu James S. Potter se deixasse escapar uma oportunidade de me meter com ela? Virei-me para a morena na cama. – Já agora, bela vista – e antes de ela ter tempo de perceber, eu sai do dormitório, fechando a porta atrás de mim.


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Notas finais do capítulo

E entao?
O que acharam do sonho? E da carta de Ginny?



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