The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 28
Não sou mulher para ti?!


Notas iniciais do capítulo

Olá olá!
Tenho alguns avisos a fazer:
Primeiro, apartir de agora irei postar sempre ao domingo, ok? Talvez se tiver bem disposta seja antes :)
Segundo, este capitulo é dividido em duas partes. A segunda parte será postada num outro cap e só lê quem quer... depois percebem o porquê! Só quero dizer que ler ou não a segunda parte nao afeta em nada a historia...



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Sentei-me sobressaltada na cama. Coloquei a mão no peito, tentando acalmar-me, quando senti James endireitar-se ao meu lado. Por alguns segundos, esquecera-me que estava a dormir com ele.

– O que aconteceu, Andrea? – Questionou, preocupado.

– Pesadelo – esclareci, ofegante.

O Potter colocou a mão no meu ombro, obrigando-me a olhá-lo.

– Pensei que não tivesses pesadelos quando dormias comigo – disse ele. O seu tom de voz demonstrava preocupação e, ao mesmo tempo, um pouco de orgulho. Potter e o seu ego!

Abanei a cabeça.

– Não são esses pesadelos – afirmei. – Não teve nada a ver com a Bellatrix, foi um pesadelo de outro tipo.

Ele franziu o sobrolho.

– Que tipo? O que sonhaste?

Flashback On

Eu andava pela rua em plena tarde. Tinha acabado de sair do trabalho e não me apeteceu aparatar. Era cedo, tinha sido libertada do ministério mais cedo.

Aproximei-me da casa que sabia ser minha e entrei.

– Cheguei! – Anunciei a alguém, que não sabia quem era. Eu não controlava o meu corpo.

Encaminhei-me para a cozinha e bebi um copo de água, encostada á bancada. Quando ouvi barulhos no andar de cima. Estranhei.

Coloquei o copo na pia e subi as escadas, chegando a um corredor. Os barulhos continuavam por detrás de uma porta. O que raio estava acontecer no meu quarto?

Lentamente, aproximei-me e abri a porta. Então tive a confirmação de que aquilo era um sonho, era impossível ser verdade.

Era impossível que ele estivesse ali… e pior, no sonho, eu sabia que ele devia estar ali… mas ela não!

James Potter estava no maior amasso com uma ruiva qualquer, na minha cama. Minha? Nossa!

– Potter – rosnei. Ele largou a mulher e olhou-me com um sorriso.

– Já chegaste amor – disse ele.7

Como é que ele se atrevia?

– O que pensas que estás a fazer?

O sentimento de traição apoderou-se de mim. Ele tinha-me traído… a mim!

– O que eu sempre quis – admitiu. – Ou achas que és mulher para mim? – Senti os olhos arderem e sabia que tinham mudado de cor, só não sabia para qual. Talvez vermelho. – Tu não és nada! Não serves para mim…

Dei um passo atrás com as suas palavras, que pareciam facas no meu coração. Vi o meu reflexo no vidro do quarto.

Cabelos e olhos castanhos.

Flashback Off

Porque raio eu sonhei com isto? Quer dizer, James Potter? Really?

Eu sabia que não tinha nada com ele, nem queria, mas ainda sentia a traição e a dor no coração com as suas palavras. Malditos pesadelos sem sentido!

– Andrea? – Falando no diabo… - O que sonhaste?

Esqueci-me que ele ainda aguardava a minha resposta. Olhei-o e foi como ver toda a cena outra vez.

Porque raio eu sonhei com aquilo?

– Jones! – Ele chamou-me, preocupado. – O que foi que sonhaste? E porque estás com os olhos e cabelo castanhos? O que significa?

Peguei numa madeixa do meu cabelo e confirmei o que ele dizia. Castanho!

A sala estava escura, mas ainda havia luz suficiente para que eu conseguisse ver bem.

– Castanho significa trizteza – admiti. – E eu sonhei com os meus pais – menti.

Ele olhou-me com uma mistura de pena e compreensão.

– O que sonhaste?

– Eles tinham sofrido um acidente – menti, novamente. Nunca, por razão nenhuma eu iria admitir o meu real pesadelo.

O Potter abraçou-me e eu pude sentir o cheiro dele, a que já estava acostumada. Paralisei.

Ele estava muito perto… muito perto mesmo! Demasiado perto!

– Potter?

Ele afastou-se apenas o necessário para me olhar, no entanto esse movimento fez com que a sua cara ficasse ainda mais perto da minha. Alguns centímetros apenas.

Olhando-o ali, tão perto, as suas palavras no meu sonho não me saiam da cabeça.

“Tu não és nada! Não serves para mim…”

– Sim, Jones? – Questionou. O seu hálito bateu-me na cara, o que não ajudou muito.

Chamem-lhe o que quiserem – orgulho ferido, ego esmagado, coração partido – mas a sua aproximação e as suas palavras fizeram-me aproximar ainda mais os nossos rostos.

Então eu não era mulher para ele? Vamos ver, então…

Num fluxo de raiva – senti os olhos arderam e vi James arregalar os olhos com a cor – eu beijei-o.

Ao contrário do beijo que ele me deu antes, o meu beijo não foi apenas um selinho. Foi mais profundo!

Primeiro, senti o Potter sobressaltar-se. Passado um tempo, na realidade segundos depois, senti-o retribuir. As suas mãos desceram para a minha cintura, apertando-a, enquanto as minhas voaram para os seus cabelos e pescoço. Senti-o empurrar-me para baixo e, em poucos segundos, eu estava deitada na cama com ele por cima.

O beijo foi aprofundado quando as nossas línguas se cruzaram, batalhando para assumir o controlo. O gosto de James era, ao mesmo tempo, doce e amargo.

A mão de James desceu até a minha coxa e apertou-a. Devido ao facto de estar de calções, ele tocava na minha pele, incendiando-a. A mão desceu até ao joelho, puxando a minha perna, fazendo-a rodar a sua cintura.

Quando ficamos sem fôlego, o Potter desceu os beijos pelo meu pescoço, deixando-me arrepiada. Senti o seu sorriso contra a minha pele. Depois, senti os seus dentes quando ele me deu uma dentada.

Eu gemi com isso, o que o incentivou a avançar. James voltou a beijar-me, desta vez com mais fogo.

Tudo o que eu precisava saber era se o deixava continuar ou parava… Mas com os seus beijos e as suas mãos, ora nas minhas pernas ora na minha cintura a apertar, estava difícil pensar.

Quer saber, que se dane! Eu não estava a fazer nada de mal! Ambos éramos adultos e sabíamos o que fazíamos, além disso James Sirius Potter era um pedaço de mau caminho, e aqui a carne é fraca.

Desci as mãos pelo seu peito até chegar á barra da sua tshirt. Coloquei as mãos por baixo dela e voltei a passá-las pelo seu peito, enquanto ele descia os beijos pelo meu pescoço. Sentia os seus músculos sob as minhas mãos e resolvi provocá-lo, arranhando. James estremeceu e eu ri.

Puxei a sua tshirt para cima e ele ajudou-me a tirá-la, caso contrário nunca iria conseguir naquela posição. Lancei a tshirt para um canto qualquer do quarto.

Vi James sorrir e retribui. De seguida, virei-nos, aproveitando ele estar distraído. Fiquei por cima, sentada com uma perna de cada lado da sua cintura.

Ele olhou-me surpreso.

– O que foi? Gosto de ficar por cima – afirmei e beijei-o.

Uma das minhas mãos estava na almofada ao lado da cabeça de James, para sustentar o meu peso, a outra descia e subia pelo seu peito e barriga. E que barriga! Quidditch como eu te amo!

Desci os meus lábios pelo pescoço dele e depois pelo seu peito. Senti, mas do que ouvi, James gemer. Oh merlin!


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam do cap e do sonho? E deste "pequeno" envolvimento James&Andrea?
Se querem mesmo saber, a segunda parte do capitulo é a cena principal, mas eu só vou postar se tiver mais do que 4 comentários. Se nao tiver os comentários, apenas posto para a semana a continuação da historia sem a "2º parte".
Confuso?
Espero comentários, porque me diverti bastante a escrever e nao queria apagar :)



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