The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 26
Diferente Perspectiva!


Notas iniciais do capítulo

Olá. Primeiro, peço desculpa pelo atraso. Eu escrevi o capitulo há uns dias atras, mas tive um problema e o pc apagou-o. Eu sei! odeio o meu computador!!!
De qualquer das maneiras, aqui está.
Eu queria que vocês percebessem o que a Andrea estava a sentir, então resolvi fazer um cap com o seu ponto de vista.
Espero que gostem



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“Mata-os”, dizia a voz na minha cabeça.

– Nunca – argumentei. – Vai embora!

A dor aumentou. Parecia que ia explodir, eu via tudo em vermelho. Encostei-me á parede com as mãos na cabeça. Gemi da dor que aumentava.

– Andie? – Ouvi a Rose perguntar. Quando foi que ela chegou? Vi-a aproximar-se e a dor duplicou. – O que se passa?

– Vai embora, Rose – ordenei, tentando a todo o custo parar a dor. Sabia que a estava a tratar mal, no entanto eu não conseguia preocupar-me com isso agora.

– O que se passa? – Insistiu a ruiva. – Conta-me!

– Mantêm-te longe de mim! – Gritei e olhei para ela. Eu sentia-me assustada por estar tão perto de Rose. E se eu não conseguisse controlar-me? – Fica longe!

Rose deu um passo atrás, assustada com a minha reação. Ou então, com o que viu nos meus olhos.

– Diz-me o que se passa! – Ouvi Rose. Quase que sorri. Ela pensava mesmo que se usasse a voz de monitora me iria conseguir obrigar?!

“Mata-a, não brinques com ela” – A voz gritou, depois ouvi a risada gelada. Arrepiei-me.

Olhei para Rose com medo.

– Ela quer que eu mate – disse, sabendo que ela não iria entender nada. – Ela quer todos mortos! E eu não mato ninguém! Eu não consigo! Eu não quero! – Garanti. Era a única coisa de que eu tinha a certeza era que não queria magoar ninguém.

– Ela quem? – Perguntou Rose aproximando-se. De repente, tocou-me no ombro.

Senti a cabeça rebentar. Não só a cabeça mas todo o corpo me doía.

“Tu queres! Eu sei que queres! Porque não despachas isto de uma vez? Ela está sozinha e tu és mais forte que ela!” – A voz tentava convencer-me. Eu senti-me tentada, mas não podia. Eu precisava lutar contra isso!

– LARGA-ME! – Gritei, afastando-me do braço de Rose. – Larga-me! Ela tem poder! Ela controla! – Dei vários passos para trás, virei-me e coloquei uma das mãos na cabeça enquanto a outra me apoiava na parede. Tenho a certeza de que um crucio doía menos que isto. – Deixa-me!

– Eu não te vou dei… - começou ela. Enquanto a voz me mandava matá-la.

– Eu não quero fazer isso – gritei para a voz, ignorando Rose. – Eles são meus amigos e eu nunca vou fazer isso! – Continuei. - EU NÃO VOU!

– Andrea? – Ouvi uma voz masculina, conhecida, gritar. Ele não! – O que se passa com ela? – James perguntou a Rose, confuso.

– E-Eu não sei – disse a ruiva, assustada. – Ela falou qualquer coisa sobre morte e alguém quer que ela mate, mas eu não percebi. O que se passa James?

“Agora são dois! Lindo, Andrea! Podias tê-la morto, mas não. Resolveste ser estúpida e não fazer aquilo a que estás destinada” – Criticou a voz de Bellatrix.

– Eu não sei – admitiu o rapaz. Sério, Rose? Como é que ele iria saber? – Ela disse quem é que era “ela”? – Não houve resposta oral. - Já tentaste acalmá-la?

– Eu tentei – afirmou. – Mas cada vez que me aproximo é como se a estivesse a magoar…

– Eu trato disto – disse o Potter. Senti-o aproximar-se de mim, que continuava de costas. – Andrea? – Chamou baixinho.

– Vai embora Potter – pedi ainda de costas.

De repente, senti-me ser virada. James estava á minha frente com os olhos preocupados.

– Diz-me o que se passa – pediu com a voz calma.

Não reparei quando as lágrimas me começaram a cair dos meus olhos. Apenas sabia que tudo me doía, e agora James também estava em perigo. Todos eles estavam! Eu tinha de ir embora…

– Ela quer que eu mate – admiti, não resistindo á insistência daqueles olhos esverdeados. – Mas eu não quero! Eu não consigo!

James analisou-me e eu rezei, mentalmente, para que ele não percebesse o que eu sentia.

– Ela quem?

“Diz-lhe Andrea! Diz-lhe quem eu sou” – Ordenou a voz.

Gemi de dor e tentei afastar-me dele, mas foi inútil. James não me largou.

– Larga-me Potter – ordenei com raiva. – Ela quer que eu mate e eu não o vou fazer!

– Mate quem? – James aumentou o tom de voz. Não respondi. Não podia! Como dizer? – Matar quem? – Insistiu.

– A TI, seu idiota – gritei, desesperada. Pode ser que agora ele me deixe em paz. Ele tinha de se afastar. Não sei se foi o choque ou outra coisa, mas consegui sair dos braços de James. – Ela quer que eu te mate a ti e á tua família.

Ouvi Rose arfar.

– Mas…

– Mas nada – cortei-o, limpei as lágrimas.

“MATA-O” – a dor aumentou. A cabeça ia explodir. Gemi e cai de joelhos, quando estes já não aguentavam mais. Agarrei a minha cabeça. Eles precisavam deixar-me sozinha. - Vão se embora! DEIXEM-ME!

James pegou-me pelos cotovelos, endireitando-me. Tentei soltar-me. Cada toque dele só aumentava a dor. Gemi involuntariamente.

– LARGA-ME – ordenei com raiva.

– Eu não te vou deixar – assegurou. Maldito Potter e a sua teimosia.

– POR FAVOR – implorei. Cada toque só piorava mais. Larga-me! – POR FAVOR, LARGA-ME!

Porem, James não me largou. Olhou-me nos olhos. Eu vi algo nos seus olhos que não consegui decifrar. Voltei a tentar-me soltar, mas foi inútil, mais uma vez.

“Faz o que deves fazer! Mata-o”

Quando eu ia gritar para ele me soltar, ele fez algo que me surpreendeu. James beijou-me. Paralisei de olhos abertos.

Ele beijou-me? Um toque de lábios, nada mais. Mas o suficiente para que a voz desaparece-se e com ela a dor.

Num minuto, tudo o que eu sabia era a voz na minha cabeça e a dor no meu corpo, e no outro só há James. James Potter, os seus lábios, o seu cheiro…

No entanto, com a dor e a voz sumida, o medo apoderou-se de mim. Solucei e James descolou os nossos lábios, olhando-me. Lágrimas grossas caiam dos meus olhos e o lábio tremia-me.

– Está tudo bem – garantiu James, depois abraçou-me.

Ficamos abraçados durante algum tempo, até eu parar de chorar. Afastei-me de James. Não vi Rose á nossa volta, pelo que suponho que já esteja no dormitório.

– Queres falar? – Perguntou o Potter. – Ou preferes esperar? De qualquer das maneiras, vais acabar por ter de me dizer o que se passa contigo.

Limpei a minha cara e vi a sua camisa molhada pelas minhas lágrimas.

– Desculpa – pedi apontando para a camisa dele.

– Não te preocupes com isso – disse ele, sério. James Potter sério era algo que eu não gostava de ver.

Suspirei. Eu tinha de contar. Sabia que tanto Rose como ele iriam querer saber, isto é se o resto da família também não viesse a saber do que se passou aqui.

Andei até á parede e sentei-me no chão, esperei que James me imitasse.

– O que queres saber? – Perguntei quando ele o fez.

– Tudo – afirmou. – Por isso podes começar pelo inicio


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Notas finais do capítulo

E opiniões? Quero comentários, senão nao posto o proximo que já está escrito :)
Eu dando uma de Bellatrix



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