The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 25
Primeiro Beijo


Notas iniciais do capítulo

Olá, primeiro que tudo desculpem a demora, mas como os comentários foram poucos eu perdi um pouco a motivação! Sorry :c
Por isso, quero agradecer as leitoras espectaculares que comentaram o ultimo capitulo.
Hermione Potter 112
Eduarda Black Bing
Clicia Lovato
Estas três meninas lindas foram as unicas que comentaram os ultimos dois cap's!!! (não estou a contar o capitulo de pedido de opinião)
Então, muito obrigada e para vos compensar, este capitulo é vosso! Espero que gostem do primeiro momento JAMES E ANDREA



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(Ainda são notas mas o Nyah esta-me a dar erro e nao me deixa escrever ali em cima)

Há uns tempos eu li que a Tia Jô disse isto: " Se tu achas que a Mcgonagall não gostava de JamesPotter estas enganado. James era bom em duas coisas: Quiddicth e Transfiguração. E acontece que essas são as coisas preferidas de Minerva. Então é correto dizer que Mcgonagall adorava cada minuto das detenções com James"
Eu lembrei-me disto e resolvi aproveitar! Vão perceber o como ao lerem :)

Ps: Uma leitora perguntou-me como eu decidia os cheiros dos personagens. Bem, eu escolho consoante o meu gosto pessoal. Por exemplo, Andrea é descrita com o cheiro de menta e limão, e por acaso esse é o cheiro do meu champô preferido. :)

(Vamos lá à Historia)

POV ANDREA JONES

As imagens vinham como flashes. Eram mórbidas e sangrentas, e assustavam-me. Mesmo sendo eu que empunhava o punhal. A sua cor prata era quase imperceptível devido ao vermelho sangue que a cobria.

Mesmo eu sentindo nojo da imagem, não conseguia largar o metal que estava na minha mão. Era como um íman.

E as imagens não paravam.

Rose com os olhos embaciados no chão, morta. Albus com uma mancha de sangue na barriga. Lily agarrada a Hugo, que estava com o pescoço cortado.

Fred, Roxy, Ivanna, Draco, Harry, Hermione, Ron, Ginny, Astoria.

Todos eles, mortos.

–Andrea, por favor – implorou James, aparecendo-me á frente – Tu não és assim! Eu conheço-te!

Ri-me, um som gélido e sem vida.

– Tu não me conheces – acusei. – Tu não sabes nada sobre mim!

– Andie – implorou. – Tu és minha amiga!

– Lamento, Potter – ironizei e senti a minha mão deslizar até a sua barriga, cravando-lhe o punhal.

James olhou para o sítio onde o meu punhal estava fixo e depois olhou para mim. Larguei-o e dei um passo atrás. Os olhos castanhos esverdeados começavam a ficar opacos.

Os seus joelhos cederam, e ele caiu á minha frente. Levou as mãos ao punhal e puxou-o, depois vi-o desmaiar.

Ouvi a minha gargalhada gélida, de novo. Era como se o meu corpo não me pertencesse. Eu observava James caído e, por dentro, chorava, mas por fora era a imagem gélida e fria que transmitia na minha gargalhada.

Sentei-me sobressaltada. Coloquei a mão no peito e tentei acalmar a minha respiração.

– Só um sonho – sussurrei para mim mesma. – Foi só outro sonho. Outro pesadelo!

Olhei á minha volta.

O dormitório estava escuro e silencioso. Ainda bem que tinha ganhado o hábito de colocar um feitiço anti-som todas as noites antes de dormir, caso contrário ninguém iria dormir ali, pelo menos não com os meus gritos devido aos pesadelos.

Deite-me para trás, ficando a olhar o teto. Durante alguns minutos, essa foi a minha posição, enquanto a minha respiração e batimento cardíaco voltavam ao normal.

– Tu nunca os vais magoar – assegurei.

Calor! Sentia calor!

Tinha a tshirt colada ao meu corpo, assim como os calções. Levantei-me e dirigi-me para o banheiro. Tranquei a porta e coloquei o feitiço Abaffiato.

Olhei-me ao espelho. O cabelo colava-se á cara e tinha as bochechas um pouco vermelhas, os olhos mantinham-se assustados.

– Só um sonho – repeti, enquanto entrava para dentro da banheira.

Embora estivesse com calor, a água quente acalmava-me. Lavei os meus cabelos com o meu champô preferido, menta e limão. Todo o processo demorou apenas alguns minutos, mas os suficientes para que a wc ficasse embaciada.

Sai e enrolei-me na toalha branca. Peguei noutra toalha, mais pequena, e comecei a secar o cabelo.

Ouvi um som estranho e quando levantei a cabeça, havia algo escrito no vidro.

“Mata-os”

Assustada e rapidamente limpei, com as mãos, as palavras. Mas, em vez de ver o meu reflexo, eu vi Bellatrix. Os cabelos pretos encaracolados e despenteados, os olhos cinzentos gélidos e o sorriso sarcástico nos lábios.

– Tu vais matá-los a todos – afirmou e desapareceu.

Os meus joelhos cederam e eu cai no chão da casa de banho. A tremer, coloquei a cabeça entre os joelhos.

POV JAMES POTTER

– Dezassete anos! DEZASSETE – gritei, tentando fazer Teddy perceber. – Como é que eu vou escolher o meu futuro quando mal vivi?

Ted encostou-se á mesa, cruzando os braços.

– Tu é que sabes!

Olhei para ele, parando de andar de um lado para o outro.

– Grande ajuda! Sério! – Ironizei. – Não tens mais nenhum conselho milagroso?

Ele riu.

– James, tu tens 17 anos – constou o óbvio. – Eu sei que és novo e que mal viveste, e não fazes ideia do mundo lá fora. Mas tu sabes o que gostas de fazer!

– Como assim? – Perguntei curioso.

Teddy suspirou como se estivesse muito cansado, de repente.

– Tu és óptimo com os alunos, tanto da tua idade como os mais novos. Eu já te vi a ajudares alunos do 3ºano em algumas disciplinas – informou ele. Fiz uma careta. Não era para ninguém saber disso. – E tu gostas bastante da escola e de todas as brincadeiras de Hogwarts.

– Onde queres chegar com isso?

– Porque não tentas uma carreira de professor? – Sugeriu Ted. Arqueei uma sobrancelha. – Tu adoras Tranfiguração e Quidditch. Porque não seres professor de uma dessas disciplinas?

Analisei-o. Ele fala sério sobre ser professor. Mas será que eu iria conseguir? Ou melhor, era isso que eu queria?

– Eu vou pensar nisso – disse. – Eu prometo! Obrigada, Ted.

E sai da sala.

Andei pelos corredores vazios de Hogwarts. Já passava da hora de jantar pelo que todos os alunos deveriam estar nos seus dormitórios. Eu, por outro lado, dirigia-me para a cozinha. Tinha fome.

Quando ouvi gritos.

POV ROSE WEASLEY

Namorar um Slytherin tem as suas desvantagens. Como por exemplo o facto de o seu Salão Comunal ser na outra ponta de Hogwarts, o que significava que eu estava nos corredores depois do horário de recolher. Eu, monitora de Gryffindor!

Mas a lembrança dos lábios de Scorp nos meus mantinha o sorriso na cara e impedia que eu me preocupa-se em ser apanhada.

Ele era tão querido comigo e beijava bem! Toquei nos lábios. Ainda sentia o gosto a morango dele.

Suspirei e virei o corredor, quando a vi.

Estava encostada á parede com as duas mãos na cabeça, ligeiramente inclinada, a gemer.

– Andie? – Perguntei preocupada, enquanto me aproximava dela. – O que se passa?

– Vai embora, Rose – ordenou ela.

Fiquei confusa. Ela nunca me tinha tratado assim.

– O que se passa? – Repeti. – Conta-me!

– Mantêm-te longe de mim! – Gritou ela levantando a cabeça. As suas olheiras estavam mais acentuadas e os seus olhos estavam verdes e castanhos. Uma mistura das duas cores. E eu não sabia o que significavam! – Fica longe!

Deu um passo atrás assustada. Depois recompus-me.

– Diz-me o que se passa – ordenei com a minha voz de monitora.

Andrea olhou para mim e eu vi medo nos seus olhos.

– Ela quer que eu mate – disse, não fazendo sentido. – Ela quer todos mortos! E eu não mato ninguém! Eu não consigo! Eu não quero! – Garantiu.

Admito que estava assustada com as suas palavras, mas ela era minha amiga e precisava de mim.

– Ela quem? – Perguntei aproximando-me dela. Toquei-lhe num ombro.

– LARGA-ME! – Gritou. – Larga-me! Ela tem poder! Ela controla! – Andrea afastou-se de mim alguns passos, virou-se para a parede e colocou a mão na cabeça como se lhe doesse. – Deixa-me!

– Eu não te vou dei… - comecei.

– Eu não quero fazer isso – disse Andie, calando-me. Algo me dizia que ela não falava comigo, mas então falava com quem? – Eles são meus amigos e eu nunca vou fazer isso! – Continuou. – EU NÃO VOU!         Â

– Andrea? – Ouvi um grito atrás de mim e virei-me em direçao á voz. Vi James andar na nossa direção e olhar para mim, confuso. – O que se passa com ela?

– E-Eu não sei – admiti assustada com a situação. – Ela falou qualquer coisa sobre morte e alguém quer que ela mate, mas eu não percebi. O que se passa James?

O meu primo olhou para Andie.

– Eu não sei – admitiu. – Ela disse quem é que era “ela”? – Abanei a cabeça. – Já tentaste acalmá-la?

– Eu tentei – afirmei. – Mas cada vez que me aproximo é como se a estivesse a magoar…

– Eu trato disto – disse Jay.

POV JAMES POTTER

Encaminhei-me para Andrea.

– Andrea? – Chamei baixinho.

– Vai embora Potter – disse ela de costas para mim, com a mão na cabeça.

Aproximei-me mais e virei-a para mim.

– Diz-me o que se passa – pedi com a voz calma.

Andrea começou a chorar.

– Ela quer que eu mate – afirmou. – Mas eu não quero! Eu não consigo!

Vi os seus olhos verdes acastanhados. O verde eu sabia o que significava, mas e o castanho?

– Ela quem?

Andrea gemeu de dor e tentou afastar-se de mim, não a deixei.

–Larga-me Potter – ordenou com raiva. – Ela quer que eu mate e eu não o vou fazer!

– Mate quem? – Perguntei um pouco mais alto. Toda esta situação estava a incomodar-me. Andrea não chorava, muito menos á minha frente. – Matar quem? – Insisti quando ela me ignorou.

– A TI, seu idiota – admitiu ela e afastou-se de mim. Com o choque, eu deixei-a ir. – Ela quer que eu te mate a ti e á tua família.

Ouvi Rose arfar atrás de mim.

– Mas…

– Mas nada – afirmou Andrea, limpando as lágrimas. Depois, gemeu de dor e caiu de joelhos, agarrada á cabeça. – Vão se embora! DEIXEM-ME!

Peguei-a pelos cotovelos e endireitei-a. Andrea debateu-se contra os meus braços, tentando soltar-se. Ela gemia de dores e eu não fazia a mínima ideia de como ajudá-la. Estava em choque com o que ela me dissera.

– LARGA-ME – ordenou com raiva.

– Eu não te vou deixar – assegurei.

– POR FAVOR – implorou. – POR FAVOR, LARGA-ME!

Olhei diretamente nos seus olhos. Ela sofria e eu não conseguia suportar isso.

Andrea voltou a debater-se contra mim, tentando ver-se livre.

Sem pensar duas vezes, eu beijei-a e, imediatamente, sentia congelar. Ela não lutou mais contra os meus braços que a prendiam.

Não foi um beijo apaixonado, apenas um encostar de lábios, no entanto, foi o suficiente para a distrair do que quer que esteja a acontecer com a sua cabeça.

Senti-a soluçar e olhei para ela, descolando os nossos lábios.

O seu lábio inferior premia e lágrimas grossas caiam dos seus olhos.

– Está tudo bem – garanti e abracei-a.

Vi Rose afastar-se, indo em direção ao dormitório. Fiz uma prece mental para que ela não conta-se a ninguém o que se passou.


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Notas finais do capítulo

E então o que acharam do capitulo?
Das visões e sonhos de Andrea?
Da nossa Rose irresponsável e preocupada com a amiga?
E do nosso James com aquele beijo capaz até de calar Bellatrix?? :)
Vou ficar à espera dos comentários (e espero ter mais do que 3)



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