The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Olá, primeiro que tudo desculpem a demora, mas como os comentários foram poucos eu perdi um pouco a motivação! Sorry :c
Por isso, quero agradecer as leitoras espectaculares que comentaram o ultimo capitulo.
Hermione Potter 112
Eduarda Black Bing
Clicia Lovato
Estas três meninas lindas foram as unicas que comentaram os ultimos dois cap's!!! (não estou a contar o capitulo de pedido de opinião)
Então, muito obrigada e para vos compensar, este capitulo é vosso! Espero que gostem do primeiro momento JAMES E ANDREA
(Ainda são notas mas o Nyah esta-me a dar erro e nao me deixa escrever ali em cima)
Há uns tempos eu li que a Tia Jô disse isto: " Se tu achas que a Mcgonagall não gostava de JamesPotter estas enganado. James era bom em duas coisas: Quiddicth e Transfiguração. E acontece que essas são as coisas preferidas de Minerva. Então é correto dizer que Mcgonagall adorava cada minuto das detenções com James"
Eu lembrei-me disto e resolvi aproveitar! Vão perceber o como ao lerem :)
Ps: Uma leitora perguntou-me como eu decidia os cheiros dos personagens. Bem, eu escolho consoante o meu gosto pessoal. Por exemplo, Andrea é descrita com o cheiro de menta e limão, e por acaso esse é o cheiro do meu champô preferido. :)
(Vamos lá à Historia)
POV ANDREA JONES
As imagens vinham como flashes. Eram mórbidas e sangrentas, e assustavam-me. Mesmo sendo eu que empunhava o punhal. A sua cor prata era quase imperceptível devido ao vermelho sangue que a cobria.
Mesmo eu sentindo nojo da imagem, não conseguia largar o metal que estava na minha mão. Era como um íman.
E as imagens não paravam.
Rose com os olhos embaciados no chão, morta. Albus com uma mancha de sangue na barriga. Lily agarrada a Hugo, que estava com o pescoço cortado.
Fred, Roxy, Ivanna, Draco, Harry, Hermione, Ron, Ginny, Astoria.
Todos eles, mortos.
–Andrea, por favor – implorou James, aparecendo-me á frente – Tu não és assim! Eu conheço-te!
Ri-me, um som gélido e sem vida.
– Tu não me conheces – acusei. – Tu não sabes nada sobre mim!
– Andie – implorou. – Tu és minha amiga!
– Lamento, Potter – ironizei e senti a minha mão deslizar até a sua barriga, cravando-lhe o punhal.
James olhou para o sítio onde o meu punhal estava fixo e depois olhou para mim. Larguei-o e dei um passo atrás. Os olhos castanhos esverdeados começavam a ficar opacos.
Os seus joelhos cederam, e ele caiu á minha frente. Levou as mãos ao punhal e puxou-o, depois vi-o desmaiar.
Ouvi a minha gargalhada gélida, de novo. Era como se o meu corpo não me pertencesse. Eu observava James caído e, por dentro, chorava, mas por fora era a imagem gélida e fria que transmitia na minha gargalhada.
Sentei-me sobressaltada. Coloquei a mão no peito e tentei acalmar a minha respiração.
– Só um sonho – sussurrei para mim mesma. – Foi só outro sonho. Outro pesadelo!
Olhei á minha volta.
O dormitório estava escuro e silencioso. Ainda bem que tinha ganhado o hábito de colocar um feitiço anti-som todas as noites antes de dormir, caso contrário ninguém iria dormir ali, pelo menos não com os meus gritos devido aos pesadelos.
Deite-me para trás, ficando a olhar o teto. Durante alguns minutos, essa foi a minha posição, enquanto a minha respiração e batimento cardíaco voltavam ao normal.
– Tu nunca os vais magoar – assegurei.
Calor! Sentia calor!
Tinha a tshirt colada ao meu corpo, assim como os calções. Levantei-me e dirigi-me para o banheiro. Tranquei a porta e coloquei o feitiço Abaffiato.
Olhei-me ao espelho. O cabelo colava-se á cara e tinha as bochechas um pouco vermelhas, os olhos mantinham-se assustados.
– Só um sonho – repeti, enquanto entrava para dentro da banheira.
Embora estivesse com calor, a água quente acalmava-me. Lavei os meus cabelos com o meu champô preferido, menta e limão. Todo o processo demorou apenas alguns minutos, mas os suficientes para que a wc ficasse embaciada.
Sai e enrolei-me na toalha branca. Peguei noutra toalha, mais pequena, e comecei a secar o cabelo.
Ouvi um som estranho e quando levantei a cabeça, havia algo escrito no vidro.
“Mata-os”
Assustada e rapidamente limpei, com as mãos, as palavras. Mas, em vez de ver o meu reflexo, eu vi Bellatrix. Os cabelos pretos encaracolados e despenteados, os olhos cinzentos gélidos e o sorriso sarcástico nos lábios.
– Tu vais matá-los a todos – afirmou e desapareceu.
Os meus joelhos cederam e eu cai no chão da casa de banho. A tremer, coloquei a cabeça entre os joelhos.
POV JAMES POTTER
– Dezassete anos! DEZASSETE – gritei, tentando fazer Teddy perceber. – Como é que eu vou escolher o meu futuro quando mal vivi?
Ted encostou-se á mesa, cruzando os braços.
– Tu é que sabes!
Olhei para ele, parando de andar de um lado para o outro.
– Grande ajuda! Sério! – Ironizei. – Não tens mais nenhum conselho milagroso?
Ele riu.
– James, tu tens 17 anos – constou o óbvio. – Eu sei que és novo e que mal viveste, e não fazes ideia do mundo lá fora. Mas tu sabes o que gostas de fazer!
– Como assim? – Perguntei curioso.
Teddy suspirou como se estivesse muito cansado, de repente.
– Tu és óptimo com os alunos, tanto da tua idade como os mais novos. Eu já te vi a ajudares alunos do 3ºano em algumas disciplinas – informou ele. Fiz uma careta. Não era para ninguém saber disso. – E tu gostas bastante da escola e de todas as brincadeiras de Hogwarts.
– Onde queres chegar com isso?
– Porque não tentas uma carreira de professor? – Sugeriu Ted. Arqueei uma sobrancelha. – Tu adoras Tranfiguração e Quidditch. Porque não seres professor de uma dessas disciplinas?
Analisei-o. Ele fala sério sobre ser professor. Mas será que eu iria conseguir? Ou melhor, era isso que eu queria?
– Eu vou pensar nisso – disse. – Eu prometo! Obrigada, Ted.
E sai da sala.
Andei pelos corredores vazios de Hogwarts. Já passava da hora de jantar pelo que todos os alunos deveriam estar nos seus dormitórios. Eu, por outro lado, dirigia-me para a cozinha. Tinha fome.
Quando ouvi gritos.
POV ROSE WEASLEY
Namorar um Slytherin tem as suas desvantagens. Como por exemplo o facto de o seu Salão Comunal ser na outra ponta de Hogwarts, o que significava que eu estava nos corredores depois do horário de recolher. Eu, monitora de Gryffindor!
Mas a lembrança dos lábios de Scorp nos meus mantinha o sorriso na cara e impedia que eu me preocupa-se em ser apanhada.
Ele era tão querido comigo e beijava bem! Toquei nos lábios. Ainda sentia o gosto a morango dele.
Suspirei e virei o corredor, quando a vi.
Estava encostada á parede com as duas mãos na cabeça, ligeiramente inclinada, a gemer.
– Andie? – Perguntei preocupada, enquanto me aproximava dela. – O que se passa?
– Vai embora, Rose – ordenou ela.
Fiquei confusa. Ela nunca me tinha tratado assim.
– O que se passa? – Repeti. – Conta-me!
– Mantêm-te longe de mim! – Gritou ela levantando a cabeça. As suas olheiras estavam mais acentuadas e os seus olhos estavam verdes e castanhos. Uma mistura das duas cores. E eu não sabia o que significavam! – Fica longe!
Deu um passo atrás assustada. Depois recompus-me.
– Diz-me o que se passa – ordenei com a minha voz de monitora.
Andrea olhou para mim e eu vi medo nos seus olhos.
– Ela quer que eu mate – disse, não fazendo sentido. – Ela quer todos mortos! E eu não mato ninguém! Eu não consigo! Eu não quero! – Garantiu.
Admito que estava assustada com as suas palavras, mas ela era minha amiga e precisava de mim.
– Ela quem? – Perguntei aproximando-me dela. Toquei-lhe num ombro.
– LARGA-ME! – Gritou. – Larga-me! Ela tem poder! Ela controla! – Andrea afastou-se de mim alguns passos, virou-se para a parede e colocou a mão na cabeça como se lhe doesse. – Deixa-me!
– Eu não te vou dei… - comecei.
– Eu não quero fazer isso – disse Andie, calando-me. Algo me dizia que ela não falava comigo, mas então falava com quem? – Eles são meus amigos e eu nunca vou fazer isso! – Continuou. – EU NÃO VOU!         Â
– Andrea? – Ouvi um grito atrás de mim e virei-me em direçao á voz. Vi James andar na nossa direção e olhar para mim, confuso. – O que se passa com ela?
– E-Eu não sei – admiti assustada com a situação. – Ela falou qualquer coisa sobre morte e alguém quer que ela mate, mas eu não percebi. O que se passa James?
O meu primo olhou para Andie.
– Eu não sei – admitiu. – Ela disse quem é que era “ela”? – Abanei a cabeça. – Já tentaste acalmá-la?
– Eu tentei – afirmei. – Mas cada vez que me aproximo é como se a estivesse a magoar…
– Eu trato disto – disse Jay.
POV JAMES POTTER
Encaminhei-me para Andrea.
– Andrea? – Chamei baixinho.
– Vai embora Potter – disse ela de costas para mim, com a mão na cabeça.
Aproximei-me mais e virei-a para mim.
– Diz-me o que se passa – pedi com a voz calma.
Andrea começou a chorar.
– Ela quer que eu mate – afirmou. – Mas eu não quero! Eu não consigo!
Vi os seus olhos verdes acastanhados. O verde eu sabia o que significava, mas e o castanho?
– Ela quem?
Andrea gemeu de dor e tentou afastar-se de mim, não a deixei.
–Larga-me Potter – ordenou com raiva. – Ela quer que eu mate e eu não o vou fazer!
– Mate quem? – Perguntei um pouco mais alto. Toda esta situação estava a incomodar-me. Andrea não chorava, muito menos á minha frente. – Matar quem? – Insisti quando ela me ignorou.
– A TI, seu idiota – admitiu ela e afastou-se de mim. Com o choque, eu deixei-a ir. – Ela quer que eu te mate a ti e á tua família.
Ouvi Rose arfar atrás de mim.
– Mas…
– Mas nada – afirmou Andrea, limpando as lágrimas. Depois, gemeu de dor e caiu de joelhos, agarrada á cabeça. – Vão se embora! DEIXEM-ME!
Peguei-a pelos cotovelos e endireitei-a. Andrea debateu-se contra os meus braços, tentando soltar-se. Ela gemia de dores e eu não fazia a mínima ideia de como ajudá-la. Estava em choque com o que ela me dissera.
– LARGA-ME – ordenou com raiva.
– Eu não te vou deixar – assegurei.
– POR FAVOR – implorou. – POR FAVOR, LARGA-ME!
Olhei diretamente nos seus olhos. Ela sofria e eu não conseguia suportar isso.
Andrea voltou a debater-se contra mim, tentando ver-se livre.
Sem pensar duas vezes, eu beijei-a e, imediatamente, sentia congelar. Ela não lutou mais contra os meus braços que a prendiam.
Não foi um beijo apaixonado, apenas um encostar de lábios, no entanto, foi o suficiente para a distrair do que quer que esteja a acontecer com a sua cabeça.
Senti-a soluçar e olhei para ela, descolando os nossos lábios.
O seu lábio inferior premia e lágrimas grossas caiam dos seus olhos.
– Está tudo bem – garanti e abracei-a.
Vi Rose afastar-se, indo em direção ao dormitório. Fiz uma prece mental para que ela não conta-se a ninguém o que se passou.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E então o que acharam do capitulo?
Das visões e sonhos de Andrea?
Da nossa Rose irresponsável e preocupada com a amiga?
E do nosso James com aquele beijo capaz até de calar Bellatrix?? :)
Vou ficar à espera dos comentários (e espero ter mais do que 3)