The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 22
Ivanna e James Potter


Notas iniciais do capítulo

Hello!
Espero que gostem do cap e espero receber muitos comentarios!
Lembrem-se que muggles= trouxas, e quiddtch= quadribol
Vemo-nos lá em baixo



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“A diretora avisou-me do teu castigo.

Há livros nos carros para arrumar.

Madame Prince”

Poisei o bilhete na secretaria e dirigi-me aos carros, encostados á parede. Era cedo, bastante cedo! O sol estava a nascer agora, mas eu não conseguia dormir mais. Na realidade, eu já estava acordada á umas horas.

Bem, vamos lá começar!

Arrumar os livros nos sítios até não era difícil e o melhor de tudo é que estava sozinha. E estar longe dos Potter e Weasley significava que a voz de Bellatrix estava longe da minha cabeça. Peguei em vários livros e dirigi-me á secção dos muggles. No caminho, choquei contra algo. Ou alguém.

Tanto os meus livros como os dela caíram no chão. Ao mesmo tempo baixamo-nos para os apanhar, o que resultou num choque de cabeças.

– Au – disse ela.

– Desculpa, foi sem querer – pedi. Analisei-a.

O cabelo castanho ondulado, os olhos verdes por detrás dos óculos e as sardas, eram-me familiares. Mas eu não me lembrava de onde.

– Não faz mal – disse ela. – Sou Ivanna, mas podes chamar-me Ivy.

Ivy? A garota do Fred?

– Andrea – apresentei-me e apertei a mão que ela me oferecia.

Apressamo-nos a apanhar os livros do chão. Olhei pela janela e vi que já havia claridade.

– Perdi completamente noção do tempo – admiti.

Ivy sorriu.

– Isso também me acontece quando estou na biblioteca – afirmou. – Queres ajuda? – Ofereceu-se apontado para os carros que ainda faltava arrumar.

– É melhor não – disse. – É o meu castigo.

– Castigo? – Perguntou curiosa.

Eu sorri.

– Dei uma estalada ao Potter – admiti.

– James ou Albus?

– Eu nunca bateria no Al – assegurei.

Ivy riu-se. Dirigi-me às prateleiras e ela seguiu-me.

– Então és amiga dos Potter – disse. – E o resto da família?

– Sou amiga da Lily e do Al – corrigi. – E do resto da família também. Algum interesse especial? – Perguntei curiosa.

Vi as bochechas de Ivanna ficarem um pouco vermelhas, mas não comentei. Então alguém lhe interessava?

– Não! Só curiosidade – mentiu-me.

– Eles são muito fixes – defendi os meus amigos. – Preocupam-se bastante com os amigos, principalmente o Freddie.

– A sério? – Questionou enquanto me seguia até o carro para ir buscar mais livros.

– Sim. O Fred é um amor de pessoa – elogiei. – Sabes ele é divertido e está sempre a brincar, mas também sabe ser sério e ser adulto quando é preciso.

Espiei Ivy pelo canto do olho. Por favor, que seja o Fred a pessoa que tu estas interessada na família. Ivanna sorriu um pouco para si mesma. Bingo!

– Isso é bom, certo? – Perguntou ela.

– Sim, isso é bom! É pena é que não tenha namorada – lancei o isco.

–E porque não tem? Gosta de alguém? – Ivanna arregalou os olhos.

– Qual é o interesse no Fred? – Ela corou.

– Nada!

– Claro que não – ironizei. – Se queres que te seja sincera, eu não te vou poder responder. Tens de lhe perguntar se quiseres saber. Mas espera, tu conhece-lo?

– Eu vejo-o todos os dias na biblioteca – admitiu. – Ele senta-se ali – apontou para uma das mesas. Vi que a mesa tinha vista para a janela, onde Fred disse que Ivy se sentava. Sorri. – E eu não sei, eu apenas o acho giro. Mas também vejo os jogos de Quiddicth, ele é bom jogador.

– Porque não falas com ele?

– Sou envergonhada – concluiu.

Ficamos mais um pouco a falar enquanto eu acabava de arrumar os livros e depois seguimos para o Salão Principal, era hora do pequeno-almoço. Ivanna era simpática e bastante divertida. Quando entramos no salão, senti os olhos de Fred e James em nós, mas ignorei. Despedi-me dela e fui para a mesa de Gryffindor, enquanto ela iria para Ravenclaw.

Sentei-me me frente ao Fred e comecei a comer panquecas, depois de os cumprimentar.

– Desde quando é que tu falas com a Ivanna? – Perguntou ele.

– Desde que choquei com ela esta manha – admiti

– Não lhe disseste nada sobre mim, pois não? – Questionou ele com receio.

Credo, quem é que ele achava que eu era?

– Na verdade, falamos de ti durante algum tempo – admiti e sorri com a sua cara de preocupado. – Mas não lhe disse nada sobre os teus sentimentos.

– Eu não tenho sentimentos por ela – afirmou ele.

– Claro que não – ironizou o Potter. – Só passas a noite toda a sonhar com ela – afirmou. – Oh Ivanna, és tão linda. Ivy, eu gosto tanto de ti – disse imitando a voz de Fred.

– Hey – reclamou Fred, enquanto eu e o Potter riamos. – Eu nunca disse isso.

– Disseste sim – assegurou James. – Tu falas a dormir!

Eu ri ainda mais.

– Acho que é a primeira vez que vemos a Andie e o Jay juntos sem discutir – disse Scorpius, que acabara de chegar com Rose e Al.

Encolhi os ombros.

– Não criem expetativas, ele ainda não se dirigiu a mim para falar – afirmei, e voltei a minha atenção para as panquecas.

Rose sorriu como se soubesse algo, o que me deixou confusa.

POV JAMES

Eu ainda não acredito que a Andrea esta a cumprir uma detenção para me salvar e ao Fred. Nunca ninguém tinha feito isso, principalmente alguém que diz que me odeia.

Era quase hora de jantar e eu comecei a dirigir-me ao Salão. Andrea estava na biblioteca a cumprir o castigo, por mim culpa. Fred também devia estar na biblioteca a olhar para Ivy. Serio, qual era o problema dele em ir falar com ela? Rose e Scorpius deviam andar por ai a fazer o que eu nem quero imaginar. Albus estava no seu quarto a estudar, o que era estranho. E Lily e Hugo andavam pelos jardins. Não sabia de Roxy, mas ela sabia tomar conta dela.

Quando passei no corredor do 4º andar, ouvi vozes dentro de uma sala. E teria continuado a andar senão fosse o nome que eu ouvi. Andrea!

Eles estavam a falar dela. Encostei-me á porta sem fazer barulho.

Ouvia vozes masculinas e femininas, mas não as distingui.

– Mas diretora, não será melhor contar-lhe? – Perguntou uma das mulheres desconhecidas. Hum, então Minerva também estava na sala.

– Contar a Andrea quem são os pais dela? – Questionou a diretora, prendendo a minha atenção. – Se é isso que vocês acham melhor. Eu acho que não é relevante.

– Como assim não é relevante? Ela precisa de saber quem são os pais – disse um homem.

Paralisei. Os pais dela estavam ali dentro? Quem seriam? Ou já estariam mortos?

Continuei a ouvir a conversa, até que eles chegaram a onde eu queria. Quem eram os pais dela? A resposta chocou-me.

Não podia ser! Eles não!

Eles não podiam ser os pais dela!

A Andrea iria stressar mais do que já estava quando descobrisse.


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Notas finais do capítulo

E entao?
Não me matem, mas eu nao posso dizer quem sao os pais dela ainda, mas o Jay já sabe! isso é bom ou mau?



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