The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira
Notas iniciais do capítulo
Ola ola!
Novo capitulo aquii! ahaha
Espero que gostem
POV ANDREA
– ANDREA! – James gritou atrás de mim.
Quando a ficha caiu e eu percebi o que estava á minha frente, a única coisa que fiz foi agarrar o livro e sair dali a correr. O Potter seguiu-me, e agora gritava por mim enquanto ambos corríamos pelos corredores de Hogwarts.
– ANDREA – ele estava mais próximo. Bolas, porque é que ele tinha de correr tão rápido.
Olhei para o livro que tinha nas mãos e se não fosse pelo Potter me ter agarrado eu teria caído.
James prendeu-me á parede, e com o corpo não me deixou sair. Ele agarrou a minha cabeça, forçando-me a olhar para ele.
– O que se passou? – Perguntou. – Diz-me!
A respiração dele estava rápida e audível, tal como a minha.
– Diz-me – repetiu.
Olhei para aqueles olhos esverdeados e não consegui mentir.
– Eu sou uma Black – informei.
James arregalou os olhos e deixou as mãos caírem ao lado do corpo.
– O quê? Como? – Perguntou confuso. – Tu és nascida muggle.
– Eu sou adotada, Potter – esclareci. Ele ficou mais confuso. – Eu recebi uma carta da minha mãe biológica, quando fiz 17 anos…
– Tu fizeste anos? – Questionou espantado.
Bufei irritada.
– Sim, fiz! – Porque é que ele não conseguia tomar atenção?! – Mas o importante é que eu sou adotada, Potter.
Ficamos em silêncio alguns minutos.
– Posso ver o livro? – Pediu.
Suspirei e dei-lhe o livro para as mãos.
James abriu-o e folheou até parar numa página, eu soube que ele tinha visto a minha fotografia pois James não parava de saltar os olhos do livro para mim, e de novo para o livro.
– Tu és uma Black – constatou admirado.
Revirei os olhos. O que é que eu estava a tentar dizer desde o inicio da conversa?!
– Eu sei disso – afirmei.
– E eu sei que vocês deviam estar a dormir – disse alguém atrás de mim.
Virei-me assustada.
– Diretora!
– Querem-me explicar o que fazem a estas horas no corredor? – Perguntou Mcgonagall severamente. Depois olhou para as mãos do Potter. – E com um livro que é da Área Reservada?
– Nó-nós – gaguejei.
– Vocês? – Incentivou ela. Nem eu nem James falamos mais. – Vocês estão de detenção amanha. Venham ter comigo depois do jantar – afirmou. – Agora, cama!
James e eu dirigimo-nos até á Torre de Gryffindor, calados. Quando chegamos o Potter começou a subir as escadas que levavam até ao dormitório masculino.
– Potter – chamei e ele virou-se para mim. – Não comentes nada disto com ninguém, por favor.
Ele acenou e virou-se. Mais dois degraus.
– James! – Ele voltou a olhar para mim, mas desta vez surpreso. Era a primeira vez que eu o chamava pelo nome. Sorri. – Obrigada!
James sorriu e desapareceu nas escadas depois de desejar boa noite, deixando-me no meio do salão comunal a pensar.
Obrigada? Pelo quê? Por não comentar com ninguém? Por me ter ajudado?
Encolhi os ombros, ciente de que era desnecessário uma vez que me encontrava sozinha, e fui dormir.
***
A mulher olhava para mim com um sorriso de arrepiar nos lábios. Estávamos na Torre de Astrologia, e o vento levantava o cabelo encaracolado e preto que ela tinha, deixando mais despenteado do que costumava.
Ela aproximou-se de mim, o suficiente para eu sentir a sua respiração na minha cara.
– Vejo que ficaste amiga do Potter – afirmou. – Isso é bom! Torna as coisas mais fáceis!
Franzi a testa. Mais fácil?!
– O que queres dizer com isso? – Aquilo não me soava bem.
Ela riu-se e eu senti arrepios pelo corpo todo.
– Para acabares a tua missão – disse como se fosse obvio.
– E qual é a minha missão? – Perguntei com receio da resposta.
Ela olhou diretamente nos meus olhos.
–“Livrar o mundo dos que não merecem, E acabar com aqueles que impediram que eles vivessem!” – Proferiu.
– Livrar? Acabar? – Questionei confusa.
Ela deu um passo em frente e sorriu. Fui obrigada a dar um passo atrás com a sua aproximação.
O que foi um erro, pois eu estava na beira da torre. Senti-me cair. O ar passava por mim e ouvia o vento assobiar aos meus ouvidos.
Senti um grito se formar na minha garganta.
***
Sentei-me sobressaltada e com a respiração alterada.
“Só um sonho”, repeti várias vezes na minha cabeça, mas não me conseguia convencer.
Eu tremia e não sabia se era por frio ou medo. Estava gelada.
Lembrei-me do poema que aquela mulher horrorosa me havia dito no meu primeiro sonho.
“Dois lados se juntaram,
Aquele que serviu o Lord e o que lutou contra as Trevas.
E dessa união nascerá o novo Senhor da Morte,
O que nos governará pela Escuridão.
Acabar o trabalho é sua missão.
Livrar o mundo dos que não merecem,
E acabar com aqueles que impediram que eles vivessem!
Longe da magia deve ficar,
Ou noutro Lord Voldemort se irá transformar!”
Eu precisava saber o que significava.
Embora ainda não houvesse luz lá fora, eu levantei-me e, depois de lançar um feitiço para que as minhas colegas de quarto não acordassem, fui tomar banho.
– Por aqui a esta hora? – Perguntou Rose, sentando-se á minha frente. Levantei o olhar para ela e vi que o sol já estava adiantado no céu. Há quanto tempo estava na biblioteca? – Sabes que hoje é sábado, certo?
Sorri para a ruiva.
– Eu só precisava de perceber uma coisa – afirmei apontando para o pedaço de pergaminho onde tinha escrito o poema. – Não conseguia dormir e resolvi aproveitar o tempo.
– Posso? – Perguntou a Weasley apontando para o poema. Assenti e ela pegou-o e começou a lê-lo. – Conseguiste o livro dos Black?
– Sim – admiti. – Felizmente a diretora não mo obrigou a devolver quando me viu com ele – sorri, Rose retribuiu. – Rose? – Chamei quando a ruiva voltou a olhar para o poema. Ela olhou para mim. – O livro é confiável? Quer dizer, é verdade o que lá está escrito?
– O livro actualiza-se sozinho – informou Rose. – Ele acrescenta páginas e muda informação á medida que o tempo passa – assegurou. – É tudo verdade! Mas porquê?
– Nada – menti e poisei os olhos na folha de pergaminho á minha frente que tinha algumas anotações.
Ficamos em silêncio alguns minutos.
– O que é isto, Andrea? – Rose quebrou o silêncio da mesa. Ela estava um pouco assustada.
– Algo que eu encontrei, mas porquê? – Endireitei-me na cadeira. – Algum problema?
– Pelo que eu percebi é uma profecia – sorriu, - ou uma maldição. – Eu tentei disfarçar o medo que senti. Maldição? Senti os meus olhos mudarem de cor, verde. – Diz aqui que o filho de um casal que lutou em lados apostos de uma guerra, deve-se manter longe da magia senão transforma-se noutro Voldemort.
– E não há como mudar isso? – De repente, a minha varinha pareceu pesar toneladas no meu bolso, lembrando-me que eu já estava no meio da magia.
– Aqui não diz nada sobre isso – afirmou olhando para o poema. – Apenas fala de uma missão que esse suposto filho tem.- Rose olhou para mim. – Também fala de Voldemort, pelo que provavelmente este casal lutou na segunda guerra bruxa. – Os olhos de Rose brilharam. – Achas que é alguém que nós conhecemos? – Arregalei os olhos. Ela tinha de ser assim tão inteligente? – Quer dizer, se foi na guerra bruxa, o filho pode ter a nossa idade.
– Pois, talvez – tentei fugir deste tema de conversa.
Afundei-me na cadeira e suspirei.
Rose encolheu os ombros, levantou-se e foi procurar um livro. Quando se sentou á minha frente, começou a lê-lo.
Eu fiquei calada a pensar.
“Livrar o mundo dos que não merecem, e acabar com aqueles que impediram que eles vivessem!”
“Lord Voldemort”
E tal como uma lâmpada que se acende, fez-se luz na minha cabeça!
Voldemort acreditava que só os puro-sangue eram merecedores de possuir a magia.
E quem foi que impediu que o impediu de acabar com os nascidos muggle e mestiços?
Potter. Granger. Weasley.
Livrar e acabar!
Livrar e acabar!
Eu devia acabar com os que impediram, e livrar o mundo dos que não merecem.
Oh meu merlin!
Levantei-me sobressaltada. Rose olhou para mim surpresa com a minha reação.
– Tenho de ir – disse e sai da biblioteca a correr.
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OMM! e agora? Como assim acabar com os potter, weasley e granger's??
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