The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 11
Coruja ás 4 da manha!


Notas iniciais do capítulo

Ola again!



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A primeira coisa que senti quando acordei foi a supresa. Eu não tinha tido pesadelos. Sem visões ou mulheres desconhecidas. Sorri ainda de olhos fechados.

A segunda coisa que me atingiu foi um cheiro calmante. Cheirava a madeira molhada, livros novos e outra coisa que eu não sabia distinguir.

A terceira coisa foi o choque. Abri os olhos e sentei-me rapidamente. Bolas, eu tinha-me deixado dormir ao lado do Potter.

Com o movimento da cama, James acordou e olhou para mim. Sorriu.

– Bom dia – desejou.

Arregalei os olhos.

– Bom dia? – Senti um arrepio no pescoço e sabia que o meu cabelo tinha mudado de cor. – Eu dormi contigo!

O sorriso de James aumentou.

– Tem calma – pediu. – Seria pior se tivesses feito algo mais do que dormir. Agora, já te disse que verde não é a tua cor.

Algo pior do que dormir? OMM! Ele não estava a falar de…

OMM! Ele estava!

Outro arrepio no pescoço, juntamente com uma ardência nos olhos.

– TU. ÉS. UM. PORCO. POTTER. – A cada palavra eu dava-lhe um soco no braço e no peito.

– Ai! Calma, ruivinha – brincou ele. – Cócegas logo de manha, não, por favor.

Aquilo só me irritou mais.

Levantei-me da cama e olhei para o relógio que se encontrava em cima da comoda. 11 horas!

Já eram 11 horas?

– Levanta-te Potter – ordenei. – Já é quase hora de almoço!

Sai do quarto, batendo a porta com força.

Ajeitei o meu cabelo enquanto me dirigi-a á cozinha.

– Quele imbecil! Ele vai ver o que são cocegas! – Resmunguei enquanto andava.

– Parece que a sesta correu mal – disse George quando eu cheguei á cozinha. Todos olharam para mim e sorriram.

Fiquei confusa.

– Hey, ruiva, como foi dormir com o James? – Provocou Fred.

Antes que eu pudesse falar, Roxy respondeu.

– Oh Fred, não ves o cabelo dela? – Perguntou apontando para mim. Sorri. Roxy iria defender-me. – Aparentemente, o James não sabe fazer as coisas bem e isso irritou a nossa amiga. – Roxy sorriu maliciosamente.

Todos riram da minha cara.

Nota mental: nunca esperar que Roxanne Weasley te defenda quando ela pode envergonhar-te ainda mais!

– Não é nada disso que estão a pensar – afirmei. – Nós só adormecemos!

– Oh, ainda bem – disse Ginny. – Não iria gostar nada de saber que o meu filho não sabe trabalhar com o que tem.

Olhei chocada para ela.

Dos meus amigos eu estava á espera, e de George também. Mas nunca pensei que Ginny entrasse na brincadeira.

– E que tal se parecemos de falar da vida sexual do Potter e eu? – Propôs.

– Eu não sabia que nós tínhamos uma vida sexual em conjunto, mas agrada-me a ideia – disse uma voz atrás de mim. James!

Corei e todos riram da minha cara.

Eu devo ter feito alguma coisa mesmo má a Merlin numa outra vida, e só agora estava a pagar por isso.

– Nós não temos, nem nunca teremos, uma vida sexual em conjunto Potter – afirmei ao idiota que se ria atrás de mim. – Tu tens a tua e eu tenho a minha. Ponto!

O idiota sorriu.

– Então isso quer dizer que tu tens uma vida sexual?

Mais uma vez, todos na cozinham riram de mim. Até Albus, que tentava me vão conter o riso.

– Isso não te diz respeito, não achas? – Perguntei irritada.

James levantou a mão em sinal de rendição e sentou-se junto a Fred.

– Bem, mudando de assunto – começou Draco. – Amanha, vocês voltam para Hogwarts. Já têm as coisas arrumadas?

– Não – respondemos todos, enquanto que Rose respondia “sim”.

Reviramos os olhos. Rose seria sempre Rose!

– Depois de almoço, quero todos a arrumar as malas – ordenou Harry. – Incluindo tu, James!

Vi o sorriso de Potter desaparecer.

Hermione, Astonia, Ginny, Angelina fizeram o almoço, enquanto que os homens saíram para ir buscar sabe-se lá o quê.

Eu e os meus amigos fomos encarregues de montar a mesa e arruma-la, no jardim.

Depois de um almoço agitado, e não se podia esperar outra coisa daquela gente, cada um dos adolescentes foi para o quarto arrumar as suas coisas.

Foi uma tarde desarrumada. Tanto no quarto de Lily como no quarto de James e Albus, ouviam-se gritos a perguntar onde estava uma camisola, ou um par de meias.

Eu arrumei a minha mala, deixando de fora apenas as coisas necessárias para passar uma noite.

Amanha estaria de volta a Hogwarts. Mas mais importante que isso, amanha faria 17 anos. Seria oficialmente maior de idade!

Eu não tinha contado a ninguém sobre a minha data de aniversário, pelo que ninguém sabia de nada. Eu preferia assim. Sem festa ou bolo, sem ter as atenções viradas para mim e ter de fingir estar bem.

Depois de amanha eu poderia fazer magia fora da escola.

“Calor! Tanto calor!

Eu voava? Era isso? Não sei!

Há minha volta eu via uma nuvem de fumo preto, e eu estava no ceu. Estiquei um braço e lancei uma bola de foco para o chão.

O fogo rodeou uma casa, impedindo que os seus habitantes saíssem. Deixei-me poisar no chão. Olhei para a casa.

Seria uma casa normal se não fosse o facto de eu saber que ela se mantinha em pé apenas pelo uso de magia. Quer dizer, seria impossível que aquela casa toda torta se mantivesse em pé sozinha.

A porta abriu-se e de lá saíram varias pessoas. Eu conhecia-as todas.

Molly e Arthur Weasley. Harry, Ginny, Ronald, Hermione. Remus e Tonks.

Todos pareciam mais novos, na realidade, tirando os casais, os outros pareciam ter a minha idade.

Gargalhei. Mas em vez de ser o meu riso que saiu da minha boca, foi uma gargalhada fria e, diga-se de passagem, bastante maluca.

Sorri para Harry e virei costas a correr. Senti-o atrás de mim, junto com Ginny.

Corremos até um campo de palha.

Harry, Ginny, eu e mais alguém que eu não conseguia ver, duelávamos. Eu não queria magoa-los, mas não tinha controlo no meu corpo.

Senti uma picada no braço, local onde eu sabia estar a Marca Negra, e soube que alguém me estava a chamar. Soltei mais uma daquelas gargalhadas e aparatei.”

Sentei-me na cama, com a respiração alterada.

Outro sonho!

Olhei para o relógio. 4 horas da manha! Boa. Mais uma noite passada em branco.

Senti a garganta seca e, silenciosamente, sai do quarto.

Tomei cuidado para não acordar ninguém enquanto me dirigi-a para a cozinha.

Graças a Merlin! Não havia ninguém na cozinha desta vez. Procurei um copo nos armários e enchi-o de água. Encontei-me ao balcão.

Foi encostada ao balcão que eu ouvi o piar de uma coruja. Olhei pela janela e lá estava ela.

Quem mandaria cartas a esta hora da noite?


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Notas finais do capítulo

E entao? Comentarios? Recomendaçoes?
De quem acham que é a carta?



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