The Cursed Girl escrita por Raquel Ferreira


Capítulo 10
Anel Desconhecido


Notas iniciais do capítulo

Ola ola!
Espero que tenham passado um otimo natal e que se tenham divertido muito na passagem de ano!
Aqui esta o primeiro cap do ano!
Sei que demorei muito, mas estava sem criatividade nenhuma!
Beijinhos



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Quando a luz do Sol começou a bater na janela, achei que já era hora de me levantar. As horas passadas deitada a olhar para o teto faziam-me doer as costas.

Sentei-me na cama e olhei para as 3 companheiras de quarto. Lily Potter, como é obvio visto que a casa é dela, Roxy e Rose, que dormiram aqui. Nenhuma delas dava sinal de ir acordar tão cedo.

Levantei-me, peguei nas minhas roupas e dirigi-me ao banheiro de Lily. Tomei um banho rapido e vesti-me. As calças eram pretas e justas, enquanto que a camisola cinzenta era larga. Calçei umas botas de salto alto pretas e dirigi-me de novo ao quarto.

Resolvi fazer a cama mas quando me preparei para arrumar as minhas coisas vi uma caixa quadrada e pequena em cima da minha mala.

Franzi a testa.

A caixa era azul claro e tinha um laço prateado a enfeitá-la. Peguei nela e senti-lhe o peso. Era leve, quase como se estivesse vazia.

O que era aquilo?

Uma brincadeira do Potter?

Suspirei e abri-a.

Arfei quando vi o que continha.

Dentro da caixa, preso numa pequena almofada branca, estava um anel com uma pedra azul em forma de coração. O anel parecia uma seta que acertava no coração e dava a volta ao dedo.

Quem é que me daria um presente destes? Alem disso a troca de presentes tinha sido ontem á noite e todos tinham-me dado um presente. Não faltava ninguém.

Peguei no anel e reperei num pequeno pedaço de papel preso na almofada. Abri o papel.

“Andrea.

Eu dei este anel á tua mãe quando começamos a namorar. Achamos melhor dar-to para que estejas sempre conosco onde quer que fores. Espero ver os teus olhos desta cor muitas vezes.

Com amor”

Reli o papel várias vezes até finalmente compreender. O anel era para mim. Mas quem me tinha dado?

O bilhete dizia que tinham sido os meus pais, mas isso era impossivel. A minha mãe e o meu pai tinham-me enviado ontem os seus presentes. Eles tinham-me dado um colar com um pingente de leão, para parabelizar-me por entrar em Griffindor.

Será que era mais um presente?

Ou se calhar o anel não era para mim! Não! O bilhete dizia o meu nome.

Então porque não assinaram?

Encolhi os ombros e resolvi deixar este mistério para mais tarde. Enviaria uma carta aos meus pais a perguntar.

Olhei de novo para o anel. Era lindo!

“Espero ver os teus olhos desta cor muitas vezes.”

Sorri. Eu também!

Coloquei-o no dedo anelar da mão direita e guardei a caixa na minha mala, juntamente com o papel. Arrumei as minhas coisas e, silenciosamente, sai do quarto.

Encontrar a cozinha desta vez foi mais facil. Talvez por haver luz e eu conseguir ver o caminho, talvez por ter decorado como lá chegar ontem á noite ou talvez porque o cheiro a torradas me guiava.

Entrei na cozinha e vi Ginny e Hermione a preparar o pequeno almoço.

– Bom dia – desejei ás duas.

– Oh, Andrea – disse Ginny. – Bom dia!

– A pé tão cedo? – Perguntou Hermione. Olhar para ela causava-me arrepios. O sonho da noite anterior estava bem vivo na minha cabeça.

– Eu não custumo dormir muito – afirmei. Elas não precisavam saber o quão pouco eu realmente dormia. – E acabo por me levantar cedo.

– Fazes bem – disse Hermione. – Se o Hugo fosse assim eu ficava feliz. O rapaz parece que morre naquela cama. Primeiro que consiga acordá-lo.

Ginny riu-se.

– Até parece que não consegues o James – comentou. – Ele sim parece que entra em coma.

Ri-me.

– Em Hogwarts ele levanta-se cedo – argumentei. As duas mulheres olharam para mim com uma sobrancelha arqueada. Sorri com a vista. – Mas dorme em pé e nas aulas.

– Ves? – Perguntou Ginny. – O rapaz tem algum problema com o sono.

Hermione e eu rimo-nos.

– Bom dia, senhoras – afirmou Sr. Potter ao entrar na cozinha. Dirigiu-se a Ginny. – Bom dia, amor – e deu-lhe um beijo.

– Bom dia Harry – cumprimentou Hermione.

– Sr. Potter – disse eu.

– Andrea já te disse para me chamares Harry – repreendeu-me ele. – Pelo menos fora da escola.

– Oh, pois, é verdade – disse.

Passados uns minutos, a cozinha estava cheia de adultos. Draco e Astonia, Hermione e Ron, Harry e Ginny, George e Angelina. E eu.

Por estranho que pareça eu não me sentia deslocada no meio de tantos adultos. Eles mantinham uma converda interessante que me agradava. Pelo que quando Rose desceu junto com Roxy e Lily, eu conversava animadamente com os pais.

– Ficamos preocupadas – disse Rose depois de cumprimentar os familiares. – Bolas, Andrea, podias ter avisado que já te tinhas levantado. Não sabiamos onde estavas.

Ri-me.

– Eu não podia ter ido longe – argumentei a rir.

As meninas sentaram-se á mesa e começaram a comer.

– Andrea, será que podes ir acordar os rapazes? – Pediu-me Ginny. – Já são horas de levantar.

– Claro. Já venho – e sai.

Fui em direção aos quartos. Resolvi começar pelo de Albus.

Não tive tempo de me preocupar em saber qual dos quartos pertencia a Al, pois ele tinha colocado uma cobra enorme na porta. Slytherin.

Bati a porta e ninguém me respondeu como era de esperar.

Depois de rezar para que tivessem todos vestidos entrei no quarto. Vi Al de pijama deitado na sua cama destapado, Hugo num colção no chão e Scorpius num outro colção.

– Albus – chamei-o abanando-o. – Acorda!

– Hum? – Perguntou ele sonolento. – Andrea?

– Hora de por a pé – disse docemente.

Se há coisa que eu sabia era que acordar homens de maneira rude só contribuia para o seu mau-humor.

Repeti o processo com Scorp e Hugo, que depressa se estavam a espreguiçar e a sentar na cama.

Sai do quarto e encontrei-me de novo no corredor.

Quarto do James?

Mais uma vez não foi preciso procurar muito. O ser irritante tinha colado na porta, com letras vermelhas, as palavras.

James Sirius Gostoso Potter”

Gostoso? A modestia mandou lembranças!

No entanto, tive de me rir. O que será que Ginny e Harry pensavam quando vinham ao quarto do filho e liam aquilo?

Bati a porta, sem resposta.

Desta vez, rezei a merlin com todas as minhas forças para que eles tivessem vestidos. James tinha cara de ser daqueles rapazes que dormem só de boxeres, e eu não tinha intençoes de ver nada hoje. Nem hoje, nem nunca!

Abri a porta sem fazer barulho.

A janela tinha os estores fechados, deixando apenas as gretas abertas, permitindo luz suficiente para eu ver o quarto.

Vi um colção encostado á parede, no chão, e vi uma cabeleira ruiva deitada nele. Sorri. Fred tinha a boca aberta e babava um pouco para a almofada.

Do outro lado do quarto, James estava deitado na cama com os lençois até á cintura.

Tal como eu calculava, sem camisola. Suspirei.

O cabelo do Potter estava todo despenteado, mais do que custuma estar. Ele dormia de barriga para cima.

Oh, santo Quidditch! Eu adorava jogar, mas adorava ainda mais o que o Quidditch fazia aos jogadores.

Concentra-te Andrea, estás aqui para os acordar e não para babares em cima do Potter.

Agachei-me perto de Fred e afaguei-lhe a cara.

Quando sentiu a minha mão na sua cara, Fred acordou sobressaltado.

– Oh, és só tu – disse ele quando me viu. Olhei-o confusa. – A Roxy custuma acordar-me com alguma brincadeira.

Ri-me baixinho, tentado não acordar James.

– Está na hora de acordar – disse-lhe. – Estão todos lá em baixo há vossa espera.

Fred resmungou algo sobre ser cedo e ele ser adolescente e precisar de dormir pelo menos 14 horas, e saiu do quarto levando algumas roupas com ele. Sorri.

Eu adorava Fred!

Levantei-me e dirigi-me á cama de James. Bolas, isto soava mal! “Dirigi-me á cama de James”?

Sentei-me a seu lado.

Ele irritava-me muito, mas continuava a ser homem. E como tal, eu preferia-o sem o mau humor. Para isso já chegava eu.

– Potter – chamei. – Potter!

Coloquei a mão no seu ombro e abanei-o um pouco.

– Não – resmungou ele ainda a dormir.

– Está na hora de acordar – disse.

– Oh, mamã, só mais 1 hora – pediu virando-me as costas.

Ri. Mamã?

– As pessoas normais pedem 5 minutos – informei a rir. – E eu não sou tua mãe, Potter!

James olhou para mim ainda sonolento.

– Oh, olá Andie – cumprimentou.

– É Jones, para ti – afirmei. – Anda! Está na hora de levantar!

Quando me ia levantar, o idiota agarrou-me o braço e puxou-me. Cai e fiquei deitada sobre ele, com as mãos no seu peito.

– O que estás a…?

– Shiuu – disse fechando os olhos. – Estás a precisar de dormir!

James abraçou-me, deixando-me presa sobre ele. Tentei sair dali, mas os seus braços á minha volta impediram-me.

– Potter!

– Andrea!

– É Jones para ti – repeti.

Ele riu-se de olhos chegados.

Ele não me iria alrgar tão cedo, eu sabia disso. E eu até estava confortavel então porque não aproveitar?

Ultimamente, era rara a noite em que eu dormia mais do que 4 horas, as minhas olheiras comprovavam isso, assim como o meu humor.

Suspirei e deitei a cabeça no peito de James. Fechei os olhos.

Senti-o ficar surpresso com a minha reação e sorri.

James estava quente e fazia-me festas no cabelo com a mão esqueda. Tudo isso, junto com a minha falta de descanso, levou-me a adormecer com ele.

POV FRED

9 da manha! Quem é que acorda ás 9 da manha?

Tomei um banho demorado.

Andrea era sem duvida um amor de pessoa. Quer dizer, algum dia Roxanne iria-me acordar daquela maneira? Não, nunca! Roxy acordar-me-ia com água gelada ou com um feitiço de levitação.

Andrea por outro lado foi querida. Eu adorava a minha amiga!

Depois do banho tomado e de estar vestido, jeans com ténis pretos e uma camisola vermelha escura, feita pela avó Molly, com um enorme F amarelado na parte da frente, dirigi-me ao quarto de James.

Esperava que Andrea não o tivesse matado depois de eu sair. De certeza que ela não o tinha acordado como a mim.

Entrei no quarto que estava em silêncio. Será que James já tinha descido? Impossivel, o rapaz demorava mais que uma noiva a arranjar-se.

Olhei para a cama dele e sorri.

Quem diria que Andrea alguma vez iria permitir-se dormir com James. Os dois estavam adormecidos na cama. James ainda estava tapado com o lençol até a cintura, enquanto que Andrea estava deitada sobre o peito dele.

Vi o braço esquedo de James rodear a cintura da minha amiga.

Eram raros os momentos em que se via Andrea e James juntos sem discutiram, pelo que não tive coragem de os acordar. Alem disso, eles andavam cansados, sabe-se lá porquê.

Sai do quarto em silêncio e dirigi-me para a cozinha.

Cumprimentei todos.

– O James já se levantou? – Perguntou Tia Ginny.

– Não, e não me parece que o vá fazer tão depressa – afirmei.

Todos me olharam sem entender.

– Onde está Andrea? – Perguntou Hermione.

O meu sorriso abriu-se mais.

– A dormir – disse e eles continuaram confusos. Vi Roxanne e o meu pai sorrirem. Eles tinham entendido. – Com o James – conclui.

– O quê? – Perguntaram os meus primos e Scorpius, ao mesmo tempo.

– Como é que isso aconteceu? – Continuou Scorp. – Eles andam sempre a discutir.

Vi Ginny e Harry sorrirem um para o outro.

– Eu não sei – admiti. – O que eu sei é que eu deixei-a no quarto com ele. Ela disse que o ia acordar, e quando voltei do banho, eles estavam os dois a dormir – disse e depois sorri maliciosamente. – E bastante abraçados, se querem que eu vos diga.

Ninguém disse nada. Todos estavam sem acreditar.

– Bem, ela parecia cansada quando chegou aqui – disse Hermione. – Talvez devessemos deixá-los dormir.

– Sim, mas só por hoje – afirmou tia Ginny. – Agora, Fred, senta-te e come qualquer coisa.


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Notas finais do capítulo

E então?
Alguém quer-me dar um presente de natal? Que tal um comentario? ou uma recomendação?
Nao mereço nenhum?
O que acharam do anel? E de quem acham que será?
E o nosso casal a dormir?



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