Second Life escrita por Drama Queen


Capítulo 5
Transformação


Notas iniciais do capítulo

Oie! Amores, fiquei decepcionada com o numero de comentários do capitulo anterior! Meu Deus. Tantos Leitores (O que me deixa muito feliz)! Graças ao aumento significativo de novos leitores resolvi postar um capitulo. Obrigado a todos que comentaram. Favoritaram. E todos aqueles que estão acompanhando. Isso muda minha vida, você mudam :3
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447663/chapter/5

Ela balançou a cabeça, confirmando. No canto de seus lábios, se formava um sorriso maldoso.

– Sentiu minha falta? – Katherine ironizou sorrindo.

– Eu deixei o Damon, nem uma ligação, nada .Agora vá. – Ordenei.

A garota se aproximou ainda sorrindo, – e esse sorriso me deixava mais assustada. - os olhos grandes brilhando no escuro.

– Sinto muito, mas isso nunca irá acontecer. Você é uma maldição para Damon. – Disse quase gritando.

– E desde quando se importa com alguém? – Damon havia entrado e estava frente á frente com Katherine. Os dois trocavam olhares de ódio. Ela sorriu.

– Desde que o assunto seja sobre a dopenganger da Scarlet. – Katherine falou á Damon e depois me olhou rapidamente, mas voltou a atenção para o vampiro á sua frente.

– Não vou deixar você matá-la. – Falou jogando-a contra a parede em velocidade de vampiro.

– Você disse isso na ultima vez. E onde está a Scarlet agora? – Ela disse sorrindo.

Katherine, em um piscar de olhos, empurrou Damon, o arremessando longe, praticamente em outro corredor. A garota veio até mim, levantou as mãos, agarrou-as em minha cabeça. Vi Damon Levantar. Chutei o tornozelo da garota e a empurrei, ganhando tempo. Desci as escadas correndo sem nenhum tipo de precaução com o fato de que a escuridão tomava o lugar e um erro, apenas um, poderia me levar a morte. Parei na parte descanso da escada, que, praticamente, a dividia em duas. Senti o peso de duas mãos em meus ombros. Não ousei olhar para trás.

– Adeus queridinha. – A voz de Katherine soou quase sem som em meus ouvidos.

Ela empurrou as mãos, fazendo meu corpo encontrar os degraus de mármore, com tanta força que me fez rolar escada abaixo. Conseguia escutar o barulho da minha costela quebrando, até que senti a ponta de um dos degraus na minha nuca. E finalmente, meu corpo parou de rolar, havia chegado ao fim.

Minha cabeça doía. Meu corpo reagia a cada pontada de dor, se contorcendo sem parar. Talvez me restasse mais alguns minutos de vida. O clarão de uma luz acesa me fez tontear os pensamentos. Damon. Olhei para ele, quase inconsciente, tentei sorrir, mas já não tinha controle do meu corpo. O vampiro parecia falar alguma coisa, não consegui ouvir, meus sentidos também estavam se despedindo.

Meu coração saltou, batendo como as asas de um beija-flor, parecia que não queria parar. O som quase como uma nota única e continua; parecia que ia moer minhas costelas. Minhas costas arquearam, curvadas como se um fogo estivesse me puxando para o alto, pelo coração. Doía bastante. Tudo era mais forte que eu. E de nenhuma maneira eu conseguiria vencer á esse combate.

O fogo e a dor foram diminuindo. Havia manchas escuras na minha visão, tentavam me tirar do sentido a todo o momento, ocupavam quase todo o espaço por onde olhava. Concentrei em Damon, queria vê-lo, antes de partir. Meus órgãos pareciam se desligar, um por um. Até que ouvi as ultimas palpitações, meu coração estava parando, falhou duas vezes, e então bateu novamente, baixinho e uma única vez.

[...]

Não havia som. Nem respiração. Nem mesmo a minha. Por um momento a ausência de dor era tudo que eu podia compreender. E então abri os olhos e fitei o alto. Levantei meu tronco, ficando sentada na cama. Vi Damon surgi na porta do meu quarto. Ele veio até mim.

– Que diabos aconteceu comigo? Eu morri, Damon. – Falei quase desesperada, abafando a ultima frase.

– Não entre em pânico. – ele falou, erguendo a mão para tocar nos meus lábios, separados de pavor. – Você mudou.

– Sou...Vampira? – Perguntei.

– Tecnicamente sim. – Damon falou com um sorriso torto encantador.

– Tecnicamente? – O Olhei confusa.

– É. Você está em transição e precisa de sangue humano para se completar. – Damon explicou sentando na cama ao meu lado.

– Caso isso não aconteça? – Perguntei.

Damon virou a cabeça em direção a grande janela. Acompanhei com o olhar, mas algo na luz me incomodava.

– Então você morre. – Falou.

O vampiro, em um piscar de olhos, fechou a janela. Um cheiro bom estava no ar, era delicioso senti-lo entrando pelas minhas narinas e limpando meus pulmões. Como a luz, os barulhos me deixavam atordoada.

– Preciso de sangue, Damon. Agora. – Falei impaciente.

– Já cuidei disso. – O moreno sorriu. – Ravenne. – Gritou.

Na porta do quarto, surgiu devagar, uma garota que aparentava 17/18 anos. Baixa, com cabelos longos e pretos, com mechas tingidas de vermelho sangue. Usava um short curto, com uma camiseta branca simples, colares feitos por miçangas e um all-star comum preto e branco.

– Não a mate. Apenas um pouco de sangue. – Damon avisou. Balancei a cabeça, concordando. – Venha até aqui, querida. – chamou a garota.

Ravenne deu lentos passos até mim. Mostrou o pescoço, retirando os cabelos que, praticamente, o escondia. Cheguei minha boca mais perto e abocanhei com vontade, perfurando a pele macia e tendo acesso total ao doce sangue da jovem. Era delicioso, como a bebida passava pela minha garganta. Aquecia meu corpo. Deixava-me forte.

– Chega Isabella. – Damon me puxou, fazendo minha boca descolar da veia de Ravenne.

Um pouco de sangue escorria pelo canto da minha boca, passei a língua, saboreando cada gota que ingeria.

– Bem vinda. – O vampiro sorria, o seu ar sexy tomava o lugar. Retribui o sorriso, com um olhar poderoso.

[...]

A campainha tocou. Em velocidade vampiresca corri até lá, mas ao passar por uma janela de vidro meu corpo começou a queimar. Sol. Damon esqueceu de fechar uma janela, que ótimo. Pensei.

– Bella! É a Elena. – Gritou.

– Porta aberta. Entre. – Gritei do sofá.

Elena abriu a porta, tive medo que a luz do sol atingisse aquela parte da sala, mas ficava um pouco distante.

– Fecha rápido! – Ordenei quase gritando. Elena fez uma careta de como se não estivesse entendendo nada – E não deveria estar – mas desmanchou logo e veio até mim sorrindo.

– Hey, Bell’s. – Ela entrou e me abraçou. Tentei manter a atenção em outra coisa que não fosse o sangue dela.

– Oi. – Respondi beijando sua bochecha.

– Tudo bem? Perdi alguma coisa? Você está estranha. – Elena começou um questionário puxando-me para sentar no sofá ao lado dela.

– Ah, você perdeu muita coisa. – Respondi.

– Hum. Ótimo, conte-me. – Falou sorrindo e pegou minhas mãos.

– Elena, eu mudei. Sou uma vampira agora. – Falei. Um “o” se formou na boca da garota.

– Ah. Meu. Deus. Isabella isso é...

– Incrível. – A interrompi falando o que pensava.

– Não era isso que eu iria falar. Seria,Terrível, a palavra certa. – Elena fez uma careta.

– Não, isso é magnífico. - Balancei a cabeça negando o que ela tinha afirmado - Tem ideia de quanto em queria me tornar uma vampira? – perguntei.

– É. Temos pensamentos bem distintos. – Elena arqueou ar sobrancelhas.

– Concordo. – Damon falou. Olhei para trás para observá-lo.

Ele tinha na mão um copo de vidro com liquido dentro, me parecia uísque. Ele estava sorrindo, como sempre, totalmente sedutor. Damon veio até nós, sentando ao meu lado, observando Elena enquanto saboreava a bebida aos poucos.

– Estava aqui o tempo todo? – Ela perguntou. Damon concordou. – Foi você que a transformou em um monstro?

– Talvez. – Damon respondeu.

– Não. Ele não me fez nada. Não sou um monstro, Elena. – levantei me exaltando com a expressão dela em relação ao vampirismo. Ouvi uma risada abafada de Damon.

– Você é uma vampira, irá matar pessoas. - Elena falou, também levantando.

– Elena, ela não precisa matar para se alimentar. – Damon explicou.

– Desculpa, mas não suporto essa ideia. – Elena falou em tom de despedida e correu até a porta indo embora.

A ultima coisa que eu queria era afastar Elena da minha vida, afinal eu não tinha ninguém além de Damon, se é que eu ainda o tenho, desde que discutimos, ele mudou, parecia apenas sentir pena de mim, excesso de culpa e necessidade de me ajudar. E isso, era totalmente depressivo.

– Não liga para Elena, Ela é certinha demais. – Damon relaxou as costas no sofá dando os últimos goles de sua bebida.

– Tudo bem, depois nos acertamos. – Suspirei me jogando no sofá ao lado de Damon. O vampiro riu. – Que foi?

– Suas expectativas de “Quero ter uma vida normal, Damon” não saíram exatamente certas. – Ele falou imitando voz feminina na frase que usei ontem pela manhã.

–É. Talvez. Mas sempre quis me tornar uma vampira.

– Para defender o loirinho purpurina? – Damon fez ironia com Edward. Bati com as mãos no sofá.

– Não fale assim dele...Quer saber, estou com sede. – Falei mudando de assunto.

– Deve ter água na geladeira. Ops, esqueci. – Damon riu.

– Você é um idiota. – Bufei.

Corri em velocidade vampiresca até a porta, mas a janela ainda estava aberta, me fazendo fritar. Damon correu até lá, me puxando para se esconder da luz. Com rapidez ele me levou para traz do sofá na sala.

– Precisa de um anel. – Damon falou murmurou. Assenti balançando a cabeça.

Nossas bocas estavam próximas. Próximas demais. Queria tanto beijá-lo. Fechei os olhos e senti as mãos dele em meu rosto. Estávamos bem perto até:

– Isabella! Bella abre a porta.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Bom, ai está! Sim, peguei a parte dela acordando de amanhecer, porque não fazia ideia de como colocar isso, então *creditos de Amanhecer. E, a Ravenne não será coadjuvante, participará de outras coisinhas também, então lembrem dela, haha. Como já sabem, posto o proximo dependendo do desenvolvimento da FIC. Bjs e até os comentários :3 hehe



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Second Life" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.