Second Life escrita por Drama Queen


Capítulo 4
Na Tragédia Uma Nova Amizade


Notas iniciais do capítulo

Oi, desculpem a demora. Capitulo sem revisão, estou sem tempo, só para variar. Fiz esse as pressas, então não saiu um dos melhores, mas já comecei a trabalhar o proximo. Está incrivel. Bem, nos vemos lá em baixo.



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Enxuguei rapidamente minhas lágrimas e encarei Damon. Ele parecia assustado com a cena.

– Vá embora. Me deixe em paz. – Disse. Damon fez uma careta, expressando dúvida.

– O que? Seus pais morrem e a culpa é minha? – ele franziu o cenho.

– Damon, por favor, saia. – Falei tentando ignorar as perguntas e voltei a chorar.

– Não! O que aconteceu com o “eu te amo”? – Ele gritou.

– Só tenho cinco dias nessa cidade e já perdi meus ‘pais’, conheci você e me apaixonei. Eu só queria mudar. Eles só queriam mudar. Mas isso está igual! Eu não quero mais perder ninguém, se é que ainda me restou alguém! – disse chorando.

Senti os braços fortes de Damon me envolverem em um abraço. Eu retribui. Damon beijou o topo da minha cabeça e a acariciou com suas mãos. Solucei.

– Vamos dar um jeito nisso. – Damon disse. – Só preciso que fique comigo.

Lembrei-me do recadinho da Katherine, – acho que deve ser esse nome mesmo, não conheço Elena, mas ela é namorada do irmão do Damon, não deve ser perigosa. - “fique longe do Damon”. Afastei-me dele., retirando devagar meus braços do corpo dele. A ultima coisa que eu queria agora era deixá-lo.

– Quero ter uma vida normal. – falei com a cabeça baixa. Não conseguia olhá-lo nos olhos.

– Sim, mas você sabe que terei que sair dela? – Ele falou.

– Claro. Você não é normal. Como já mandei, vá embora. E, por favor, me esqueça. Farei o mesmo. – falei. Damon sorriu e parou imediatamente.

– Tudo bem, mas somos vizinhos, então. – falou e saiu rapidamente.

– Damon espera! O que faço? – perguntei.

– Foram vampiros, então eu mesmo enterrarei.

– O que? Claro que não, Damon! São meus pais, não pessoas qualquer.

– Arrumo uns caixões e depois hipnotizo assistentes para fazerem a certidão de óbito. – falou sorrindo.

– Porque quer encobrir isto? – perguntei cruzando os braços.

– Porque foi um vampiro. – Damon me respondeu. – E farei isso.

Olhei para os corpos novamente. Eu não conseguia acreditar que eles estavam sem vida. Sentei-me em um banquinho da cozinha. Escondi meu rosto com as mãos e baixei a cabeça. Eu só pensava em besteiras. Ir embora. Fugir de tudo. Matar-me. Suspirei e levantei- me encarando a realidade. Eles se foram. Eu não, e ainda tenho tempo para mudar tudo. Damon pegou os corpos colocando um em cada ombro.

– Damon, não. – falei.

– Você está em perigo, eu sei disso, me desculpe por o que vou fazer. – Ele falou. Rapidamente mordeu o pulso e o colocou em minha boca. – Alimente-se.

O gosto era incrivelmente bom. Doce. Comecei a me alimentar com vontade, mas Damon retirou.

– Chega. Vou arrumar dois caixões e prometo que só os enterrarei quando você os vê novamente. – Damon falou e saiu.

– Mas são meus pais! – gritei tentando segui-lo, mas não deu.

Sentei na ponta da calçada, o que significaria: A menos de 10 metros da mansão dos Salvatore, meus olhos ardiam. Malditos vampiros, sempre estragando com tudo, pensei. Sentiria falta do Damon, mas eu não posso arriscar. Baixei a cabeça e escondi meu rosto entre as pernas, apoiando meus braços acima dos joelhos.

– Oi. Posso ajudar? – ouvi a voz de uma garota. Levantei o rosto.

– Katherine?!- sussurrei. Levantei rápido, se apoiando na parede com as mãos.

– Er...Não. Elena Gilbert. – a garota se apresentou estendendo a mão.

– Eu sei. – Falei. Elena expressou dúvida. – Ah, ele te apresentou. – apontei para a casa do Damon.

– Hum. Sei, mas como conhece a Katherine? Você é nova aqui, não é?

– Sim, sou. Bom, Katherine...Damon, ele me falou sobre ela e me explicou sua ligação com a moça. – menti ou não, afinal, Damon havia me falado sobre ela e a maldição das duplicatas. De qualquer forma Acho que ela não gostaria que Alguém soubesse da ameaça.

– Ok. E como você está? Soube que seus pais morreram. – Elena perguntou. Suspirei.

– Eu não sei. Ainda estou processando tudo. – a respondi.

Imediatamente senti um abraço. Elena mostrou compaixão, então não tinha nenhuma hipótese de ser a outra. Retribui o abraço.

– Você vai ficar bem. – ela disse.

Elena Desfez o abraço, colocando suas mãos em meus ombros, ela as deslizou por toda a extensão dos meus braços até alcançar em minhas mãos.

– Não nos conhecemos muito bem, mas seremos boas amigas. – falou. Entrelaçamos nossos dedos.

– Você não é vampira, não é? – perguntei. Ela riu.

– Não. – respondeu. Sorri e ela retribuiu.

Soltei as mãos da Elena. Um vento frio soprou meus cabelos para trás. Senti um pequeno calafrio tremer meu corpo. A xerife tinha um olhar de pena, assim como Elena.

– Eu vou ficar bem. Vou superar. – falei cortando o silêncio assustador que tinha se formado.

– Eu sei que você vai. – Elena falou e sorriu. Retribui, mas foi um sorriso tão triste que nem pareceu um..

– Vou te ajudar a superar isso, também sou órfã. – Elena falou. Eu a abracei.

– Obrigada. – agradeci. Ela balançou a cabeça para os lados, como se negasse o agradecimento.

– De nada, como já falei, seremos boas amigas. E Ainda não te vi na escola. – Ela riu.

– Phil já tinha feito a matricula, mas só entrarei na segunda da próxima semana. – falei.

– Não acredito que esperarei quase uma semana para te apresentar aos meus outros amigos! – falou brincando. – Porém, você precisa se recuperar. Não será tão rápido, afinal, nunca é. – a voz dela tremeu e suas ultimas palavras quase foram escondidas pelos barulhos no fundo.

– Ainda bem que você entende. – falei baixando a cabeça.

– Entendo, perdi muito aqui. – Elena falou levando sua mão ao meu queixo e me fazendo levantar a cabeça. – Todos nós perdemos.

– Bella! – ouvi alguém me chamar. Elena olhou e pareceu desapontada. Virei-me.

– Já encontrou? – perguntei cruzando os braços.

– Sim, venha comigo. – Damon ordenou, virou-se e começou a caminhar.

– Você vem? – perguntei á Elena.

– Claro que sim, falei que iria te ajudar. E, porque deixou Damon levá-los? – Elena ergueu uma das sobrancelhas.

– Não deixei, tentei impedir, mas...

– Damon é louco. – falou Elena como se quisesse completar a frase.

– Não era isso, mas vamos! – falei puxando-a.

Corremos até Damon, quando o alcançamos, ele simplesmente não se importou, não parou, continuou caminhando com passos pequenos. O vento soprava forte, fazendo um zumbido chato. Olhei para Elena, ela estava de cabeça baixa. Entramos na floresta. E Damon continuou nos ignorando ou me ignorando, não tinha motivo para ficar daquele jeito com Elena, eu acho.

– Chegamos. – Damon falou.

Os caixões com os corpos estavam no chão fechados. E duas covas já tinham sido cavadas, sem dúvidas por Damon, porque tinha uma pá escorada em uma das árvores. Aproximei-me dos caixões, agachei limpando o chão com as mãos e então sentei.

– Oi mãe, aqui estou eu, te vendo pela ultima vez. Eu não queria que fosse assim, jamais. – comecei a chorar. – Hoje, quando a vi morta no chão desejei que todas as minhas lembranças de você fossem enterradas, que o vento as levassem para longe de mim, porque eu não queria sentir dor ou saudade, esquecer que um dia você existiu, mas é impossível e estaria sendo egoísta, não vou te esquecer, por mais que doa. Te amo. – falei. Levantei olhando para Elena que também chorava. Caminhei até o outro lado e sentei-me.

– Phil, agora é sua vez. – sorri tristemente. – Fui uma menina má nesses últimos meses, desculpe, descontei todo meu sofrimento em você. Sabe aquela poltrona que você tanto gostava, queria te devolver, mas é tarde. E aquela sua camisa de basebol nova, a escondi embaixo do sofá. – ri abafadamente e escutei que Elena também riu baixinho. – Suas lembranças ficaram comigo. As de vocês dois, para sempre. – conclui levantando.

Elena correu e me abraçou, retribui. Ao fundo, o terrível barulho dos caixões sendo jogados nas covas. Os soluços só aumentaram, apertei Elena.

– Precisa ser forte, Bell’s. – Elena sussurrou.

– Eu não consigo. – murmurei. – Adotei essa mania de me prender aos sentimentos.

– Entendo, mas você os comanda. – Elena disse e se afastou um pouco. Ela pegou um lenço e secou minhas lágrimas.

– Acabei. Vamos. – disse Damon.

Virei-me para ele. Elena esticou o pescoço para vê-lo. Os dois trocaram alguns olhares. Balancei a cabeça, concordando. Damon jogou a pá usada no ombro direito, deu de ombros e começou a andar. Elena me puxou.

[...]

O clima estava totalmente frio, e o escuro da noite me trazia péssimas lembranças. Só pensava em besteiras. Ultima noite...Ultima noite...Minha mente cantarolava essas palavrinhas em boa entonação, era como um mantra. Minha cabeça doía, Elena já tinha saído a um tempo e confirmou que não voltaria, estava com problemas.

Levantei, caminhei até a porta, o piso de cerâmica gelado me trazia calafrios, girei a maçaneta devagar, puxei a porta. Olhei de um lado para o outro. Saí do quarto com passos lentos.

– Ei, volta aqui. – ouvi uma voz feminina bem conhecida. Virei-me.

– Você de novo?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Me desculpem os errinhos se isso aconteceu, isso acontece quando não se tem tempo, mas não desisto, posto o outro logo, dependendo do desenvolvimento da Fic.
Beijos e até mais ;)



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