Três Vassouras escrita por Amanda


Capítulo 57
Finalmente


Notas iniciais do capítulo

Olá, queria desejar boas vindas às leitoras novas



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Minerva fez seu habitual discurso, já decorado por Tiago que silenciosamente imitava Minerva falando, arrancando risadas dos amigos. Voltaram para Hogwarts em uma quinta-feira, e como presente de Minerva, algumas aulas do dia seguinte seriam canceladas. Todos comemoraram sorridentes.

Rose voltava para seu salão comunal ao lado de Scorpius, que desgostosamente, mantinha uma distância segura. Pelo o menos, até entrarem no salão comunal, onde prontamente enrolou os braços na cintura fina de Rose, trazendo-a para perto de seu corpo.

—Senti tanta a sua falta. —Rose riu entre os lábios do loiro, que passou a beijar seu pescoço impetuosamente. Causando arrepios no corpo da ruiva. —Dorme comigo hoje?

Rose separou-se.

—Eu sei. —Scorpius levantou as mãos em rendição. —Não é porque estamos juntos que podemos dormir na mesma cama.

Repetiu as palavras que Rose tanto recitara durante as semanas de namoro. Puxou-a para perto do sofá.

—Mas nunca falou nada de dormimos na sala, veja, não tem problema. —Mostrou o sofá como se mostrasse algo magnífico. A ruiva riu. —E então?

Rose pensou por alguns minutos, correu o olhar entre o sofá e os olhos do namorado.

—Vou trocar de roupa e pegar meu cobertor. —Scorpius sorriu, pegando a ruiva no colo e subindo as escadas. Antes que se separassem, o Sonserino prensou Rose contra a parede, beijando-a sugestivamente, aprofundando a cada segundo mais o beijo. Tentava falhamente, controlar o desejo pela garota na sua frente. O que mais lhe impressionava, era a resistência de Rose, que não parecia atordoada com as respirações descompassadas e aceleradas. Não havia se queixado do modo errante que suas línguas batalhavam exaustivamente, revelando todo o combustão acumulado em seus corpos. Percorrendo com suas mãos, tocou repentinamente o colo de Rose, sentindo o quão rápido seu coração batia, não era algo harmonioso. Mas era perfeito para Scorpius, sabia que a aceleração era causada por ele e todo o seu contato. De forma espontânea, Rose desceu as mãos da nuca do loiro, para seu peito, sentindo-o arfar contra sua boca, arrastou os dedos curiosos, permitindo-se sentir um pouco mais. Arriscando o contato cheio de vivacidade e inocência, correu os dedos para as costas largas do namorado, abraçando-o, reprimindo o desejo de sentir a pele do garoto. Mortificada de quão longe estava indo, cessou o beijo, olhando para seus sapatos que se tornaram interessantes. Mais um pouco e romperia a conduta que seguia desde que descobrira seus sentimentos para com o Sonserino.

Scorpius percebeu o quão longe a circunstancia o levou, e abraçou Rose corada fortemente. Pensou em desculpar-se, mas não tinha palavras a se dizer. Afastou uma mecha lisa do rosto de Rose, e beijou sua testa.

—Não se esqueça do travesseiro! —Entrou em seu quarto, encostando a porta. Alguns minutos depois encontrou Rose no andar de baixo, ajeitando o cobertor sobre seus ombros. Sorriu. Conseguira depois de meses, ter a ruiva do seu lado. —Aonde vamos dormir?

Rose pareceu ter percebido a presença do namorado.

—Ah, eu não sei. —Olhou o tapete peludo e o sofá. —Prefere aonde?

—Bem, contando o alto índice de chances de acordarmos com dor nas costas se dormirmos no tapete... Acho que prefiro o sofá. —Rose estava de queixo caído, mas sacudiu a cabeça e ajeitou seu travesseiro no sofá. —Vêm.

Scorpius deitou-se, deixando um pequeno espaço para Rose, sorte que a ruiva era esguia o suficiente.

Após algum tempo, e para melhor conforto, Rose usava o peito de Scorpius como travesseiro, sentindo suas pernas enroladas. Brincava com os dedos pela caixa torácica do loiro, subindo e descendo. Sentia a respiração do garoto em sua nuca, e seu peito subir e descer por conta da respiração.

Na manhã seguinte Rose acordou com um peso em sua cintura, a mão de Scorpius repousava ali, segurando-a. Concedeu ao rapaz um beijo rápido, tentando de todas as formas possíveis levantar-se sem acorda-lo, porém, falhou.

—Onde pensa que vai? —Scorpius permanecia de olhos fechados, mas segurou com mais firmeza a cintura da ruiva.

—Tomar um banho.

Scorpius puxou-a com força, trombando seu nariz no pescoço desnudo da garota.

—Você está cheirosa, não precisa de um banho! —Mas cedeu, assim que Rose começou a beijar seu pescoço com vivacidade a cada resquício do seu toque. Trilhou um caminhou longo até os lábios do garoto.

A Grifinória sentou-se no sofá com o livro nas mãos e a mochila ao seu lado. O uniforme bem passado e a gravata presa em seu pescoço. Já fazia alguns minutos que esperava por Scorpius, que em sua opinião, estava ajeitando o cabelo na frente do espelho.

—Vamos ruiva? —O garoto abriu a porta do banheiro, e aproximou-se de Rose, enrolando o cachecol vermelho e dourado no pescoço da ruiva, aproveitando para roubar um beijo.

—Vamos, antes que o almoço também acabe. —resmungou saindo na frente do loiro.

—Eu precisava dar um jeito no meu cabelo! —Deu de ombros, e Rose estava certa, como de costume.

As aulas da manhã foram entediantes, Luke dormira na aula de poções, e sobrara para Rose agir de forma estranha para distrair o professor enquanto Scorpius sacudia o amigo. O resultado foi menos vinte pontos para ambas as casas, Rose irritada com os garotos e no fim de tudo, Luke pedindo desculpas enquanto lutava para não bocejar. Scorpius não tinha motivo para se desculpar, mas precisavam disfarçar por um momento. Haviam concordado em contar aos amigos sobre a relação às escuras que mantiveram durante semanas, apenas não encontravam uma maneira fácil para anunciar.

Durante o almoço, os Sonserinos — Alvo, Scorpius e Luke — sentaram-se com os Grifinórios. Conversavam animadamente, que Scorpius não percebeu quando involuntariamente colocou a mão na cintura de Rose, puxando a namorada para mais perto. Ato, que nem mesmo a ruiva notou, estando tão acostumada com o gesto carinhoso.

—Mérlin, o que é isso? —Luke que fora falar com Lily mais afastada do grupo, exclamou alto quando se aproximou. —Eu não acredito!

Alvo percebeu e soltou uma risada baixa.

Em desconfortáveis segundos Scorpius olhou para Rose constrangida.

—Ora meus caros amigos, nada fora das expectativas. —Tiago não deixou de rir do breve comentário do irmão. —Ou vão me dizer que não perceberam a “proximidade” dos dois?

E então estava tudo explicado, sem xingamentos hostis ou algo parecido vindo de Tiago. Apenas uma conversa cheia de “parabéns” e “até que em fim”.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem ;D