Três Vassouras escrita por Amanda


Capítulo 50
Plataforma 9 ³/4


Notas iniciais do capítulo

Olá, hoje estou ficando mais velha!! 16 aninhos, bem ignorem, aí está!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447471/chapter/50

Rose estava sentada em cima do malão, em uma tentativa frustrada de fecha-lo, suspirou pesadamente.

—Hugo! —Gritou chamando-o. O ruivo entrou correndo no quarto e riu da irmã sentada no malão. —Poderia parar de rir e fechar isso aqui?

—Não acha que está levando roupa de mais maninha? —Rose sentou-se em cima da mala enquanto o irmão afivelava tudo. —Prontinho.

—Obrigada. —Colocou o casaco e desceu as escadas arrastando o malão pesado.

Rony e Hermione já estavam na porta. Sua mãe olhava para o relógio de pulso a cada cinco segundos.

—Vamos crianças, vão perder o trem! —Gritou Ronald irritado com o movimento incansável da esposa.

—Rose precisa de ajuda com a mala! —Hugo gritou dos pés da escada.

Hermione olhou para o marido que entendeu o olhar, correu e pegou o malão da filha. Colocando-a junto ao de Hugo no fundo do porta malas.

Na plataforma, encontraram-se com os Potter, animados e sorridentes.

—Rose. —Alvo abraçou a prima. —Preparada?

—Claro que sim! —Sorriu bagunçando os cabelos do primo.

Conversaram por mais alguns breves momentos, até que o trem soltou seu apito agudo e alto.

—Até logo mãe. —Rose a abraçou.

—Filha, lembre-se do que eu te falei! —Rose assentiu contra o ombro da mãe e abraçou o pai novamente.

Entrou com o irmão e seus primos no seu encalço, procuravam uma cabine por entre os alunos amontoados. Seu olhar cruzou com o de um loiro, por segundos não conseguiu desviar, mas quando Luke apareceu atrás do garoto, apenas entrou na cabine, jogando-se no canto.

Quatro cabines ao lado, Scorpius tinha o olhar perdido na portinhola de vidro, esperando em que algum momento a ruiva passasse.

—Mandou a carta? —Luke perguntou ao amigo distraído.

—Que carta? —O loiro encarou o amigo que reprimiu uma risada.

—A carta para Rose e você apanhou de quem?

—Eu não apanhei, foi um infeliz acidente com uma bolinha. —Resmungou voltando a olhar para o corredor. —E não mandei carta alguma, tem que ser pessoalmente.

—Vai se declarar? —Perguntou curioso, levantando a sobrancelha, mania que pegara de Rose.

—Vou tentar, mas antes terei que desviar de alguns feitiços. —Cobriu o rosto com as mãos. —Viu o jeito que ela me olhou?

—Ela vai te matar. —Luke abriu uma caixinha de feijõezinhos de todos os sabores, jogando um de cor arroxeada na boca. —Eca, cera de ouvido.

Scorpius conseguiu esboçar um sorriso fraco e rapidamente a expressão carrancuda estava instalada em seu rosto.

Duas batidas ecoaram na portinhola e Scorpius a abriu, uma garotinha, provavelmente do segundo ano, lhe entregou um envelope e saiu cantarolando.

Rose recebeu o mesmo envelope, da garotinha loira.

—O que é? —Lily perguntara enquanto a ruiva continuava analisando o envelope.

—É de Hogwarts, da Minerva. —Arregalou os olhos e abriu-o delicadamente.

“Prezada Srta. Weasley,

Tenho a honra de informa-la que será Monitora Chefe com outro aluno. Como testado no ano anterior, quatro monitores chefes não foram necessários, então, creio que durante o ano que se apresenta, será responsável pelos monitores e rondas.

Diretora McGonagall.”

—Parece que dois monitores chefes foram rebaixados à monitores, e agora eu serei a monitora chefe. —Recebeu os parabéns dos primos.

Enquanto isso, na cabine ao lado o loiro era parabenizado pelo amigo.

Hogwarts estava resplandecente, a lua estava cheia, e era bem visível de dentro do castelo. O salão principal era iluminado por diversas velas flutuantes e pelas estrelas mais além. Após a cerimônia de recepção, que incluía o habitual discurso da diretora, apresentação do novo corpo docente e sorteio das casas, o banquete foi posto sobre as mesas.

Naquela noite, Rose foi juntamente com seus primos, para o salão principal da Grifinória. E apenas na manhã seguinte, se dirigiu até a sala da diretora.

—Srta. Weasley estava lhe esperando depois do café. —A professora sorriu atrás da mesa de mogno.

—Se quiser eu posso voltar mais tarde. —Fez um sinal com os braços, mas foi calada por um sinal da professora que a mandou sentar-se.

—Tudo bem, creio que seu colega chegara em breve. —Enquanto a professora falava, Rose não conseguia tirar os olhos das prateleiras abarrotadas de livros perto do retrato de Dumbledore. —Aceita um chá senhorita?

—Não, obrigada. —Assentiu carinhosamente, enquanto a diretora mexia o açúcar do fundo de sua xícara com uma colherzinha de prata.

Batidas na porta tiraram Rose dos vago passeios pelos títulos em ordem alfabética na prateleira menor.

—Entre, por favor. —Logo a porta se abriu e Rose por algum motivo não olhou para trás.

—Desculpe, eu achei que... —Scorpius calou-se quando viu Rose sentada na enorme cadeira. A ruiva estava com os cachos revoltos presos em um rabo de cavalo baixo, percebeu o movimento tímido, que era quando colocava a franja cumprida para trás da orelha.

—Sente-se Sr. Malfoy. —O loiro sentou-se ao lado da ruiva, encarou-a durante a reunião inteira e observa-a morder os lábios diversas vezes. Nervosismo?

—Entendidos? —A professora perguntou passando o olhar pelos dois. —Podem ir.

Scorpius assentiu nervoso, não havia escutado uma só palavra. Rose levantou-se imponente e caminhou até a porta, sendo seguida pelo garoto com as mãos nos bolsos.

Um pigarreio fez Rose virar.

—Srta. Weasley. Poderia passar para o Sr. Malfoy o que foi falado na reunião? Creio que este estava meio absorto ao assunto. —Rose assentiu e Scorpius tentou esconder o rosto ruborizado.

Scorpius não teve a chance de falar com a ruiva, que praticamente corria para o Salão principal, mas não desistiria. Assim que chegou ao salão, percebeu que Alvo estava com os Grifinórios, e resolveu contra atacar.

—Sério, acredite! —Alvo falava, com o ombro quase colado ao de Rose, que enchia a boca com uma fatia de bolo.

—Bom dia, como vai ruiva? —Scorpius sentou-se e puxou Rose para mais perto, dando-lhe um beijo estalado na bochecha.

Recebeu um olhar ameaçador da ruiva, mas ignorou e iniciou uma conversa com Alvo e Hugo, enquanto Rose ignorava sua presença.

O sinal soou e logo já seguia o fluxo de alunos até suas respectivas aulas. Primeira parada, história da magia. Não prestou muita atenção, apenas abriu o livro e fingiu que leu os quatro capítulos pedidos pela professora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!