Três Vassouras escrita por Amanda


Capítulo 12
Jogo amistoso?


Notas iniciais do capítulo

Olá, desculpem-me pela demora, e só para avisar, talvez eu demore a postar ou outro!



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Após o almoço nada empolgante, a ruiva rumou para a Sala do Clube de Duelos, que finalizaria seu dia de estudos, já que o quinto ano foi liberado do restante das aulas durante a tarde. Arrastou-se pelos corredores, apreensiva com os futuros comentários.

—Oh Srta. Weasley fico extremamente feliz que tenha se juntado a nós! —O professor chamou a atenção de todos os alunos ali presentes para Rose, que chegara naquele instante. —Tenho alguns recados para dar! —Andou pelo extenso tablado de madeira escura, muito parecida com mogno. —Primeiramente quero parabenizar a Srta. Weasley, pelo ótimo desempenho. E pelo que me pareceu, que com o uso da varinha se torna letal...

—Isso por que ainda não viu o soco dela! —Gritou um aluno da Sonserina, arrancando risadas de todos, inclusive do professor que abafou o riso com uma das mãos.

—Obrigado pela informação Sr. Zabini! —O professor então com voz autoritária e grossa, voltou à atenção da classe para si. —Em segundo lugar, devo comunicar à vocês, que depois de uma longa conversa com a diretora, consegui com que o Clube de Duelos traga alguns... Benefícios!

—Como assim benefícios? —Uma aluna da Lufa-Lufa levantou a mão.

—Explicarei agora Srta. Willoph. —O professor parecia extasiado com toda aquela novidade. —Todos os alunos que se sobressaírem, ou seja, forem extremamente bons, ganharão medalhas! —Fez um, estranho, gesto com a mão. —A casa que mais se destacar, ganhará no final do ano, assim como as medalhas, um belo troféu para seu Salão Comunal.

Um alto burburinho correu entre os alunos.

—Vejo que gostaram da ideia! —Sorriu mais que satisfeito ao ver toda a empolgação dos alunos. —Comecem a praticar!

Todos formaram duplas e iniciaram com feitiços básicos, se apertavam no espaço limitado, azarações eram lançadas para todos os lados, o que tornava tudo mais divertido. Alunos de casas rivais aproveitavam para duelar por algum motivo estúpido. Algumas garotas, ficavam em volta dos rapazes mais cobiçados, suspirando quando um olhava de canto, antes de ser atingido pelo oponente mais concentrado.

—Lembrem-se! —Gritou o professor. —Concentração é a base de tudo!

Um lampejo azul passou bem perto do nariz empinado de Rose que parou por um momento, acertou sua oponente e olhou de onde vinha o disparo agressivo. Cerrou os punhos e lançou um lampejo contra o loiro que foi içado e logo depois jogado no chão com força. Enquanto esperava sua oponente ter certeza de que não quebrara nenhuma unha o professor se aproximou e segurou os ombros de Rose.

—Vejo que consegue se concentrar em vários pontos diferentes! —Rose assentiu ainda com a varinha apontada para a garota. —Isso deve vir dos genes de seus pais. Ótimos em duelo, sua mãe sempre com um feitiço na ponta da língua e seu pai, devo dizer, sempre impulsivo e provocativo em relação a isso.

—Impulsivo? —Por um momento Rose deixou-se olhar para o professor, se não fosse por sua agilidade e rapidez em proferir protego, teria sido lançada para o outro lado da sala.

—Fico feliz em ver que puxou a sua mãe nesse quesito! —Saiu andando em direção aos outros alunos, deixando Rose com um sorriso convencido no rosto.

Após algum tempo, o professor pediu para que todos abaixassem e guardassem as varinhas.

—Com certeza o dia de hoje foi muito proveitoso, e me deu algumas ideias. —Piscou para Rose constrangida com o jeito que ele lhe tratava. —Quando eu estiver nos meus aposentos, sem nada para fazer, criarei duplas de casas distintas. Acredito que amanhã essa lista já estará pronta e vocês poderão visualiza-la na porta desta sala.

—Mas qual o objetivo destas duplas e dessa lista? —Uma Corvinal baixinha, ajeitou os óculos no nariz pontudo ao perguntar.

—Ah claro, perdão. Acho que me empolguei um pouco! —Voltou à razão. —Percebi que vocês não conseguem se concentrar sozinhos, então que tal um estímulo!

—Que tipo de estímulo? —Perguntou Zabini que parecia extremamente interessado.

—Como disse anteriormente, formarei duplas e vocês terão que proteger suas duplas! —Disse firma.

—Mas será fácil! —Retrucou uma aluna da Sonserina já convencida da atividade.

—Por isso terei que elaborar um pouco mais essa ideia! —Falou diretamente para a Sonserina que abaixou a cabeça envergonhada.

Rose levantou a mão timidamente.

—As duplas serão de casas iguais, ou você vai misturar?

—Vou misturar, porque vocês precisam aprender a defender seus colegas de escola, mesmo sendo de casas rivais! —Completou o professor. —Até a próxima aula e não deixem de olhar a lista na porta amanhã de tarde!

Rose pegou os livros e arrumou-os na mochila, se dirigia para fora quando Tiago lhe chamou.

—Hey Rô, o que vai fazer agora? —Tiago colocava a mochila no ombro.

—Não sei ainda! —Resmungou. —Por quê?

—Vamos jogar Quadribol com as outras casas, só por diversão! —Sorriu, tinha certeza de que a palavra “quadribol” mexeria com a sua cabeça. —Qual é Rose, vamos! Já falamos com a Minerva e ela liberou o campo.

—Certo, vou lá buscar a minha vassoura e largar minha mochila. —Esticou a mão para Tiago. —Deixou sua mochila e pego a sua vassoura também. Onde a guarda?

Tiago entregou sua mochila para Rose.

—De baixo da minha cama! —Sorriu. —Sabe o feitiço para entrar no dormitório masculino, não é? —Sorriu maliciosamente.

—Sendo quem sou, consigo entrar lá sem problemas! —Rose mostrou a língua ao primo e correu para o quadro da Mulher Gorda.

—Cabeça de dragão! —Proferiu e o quadro se abriu lentamente com um leve ranger. Discretamente passou por alguns alunos e sacudiu a varinha, subiu as escadas e procurou nos quarto pelo malão do primo, assim que o encontrou jogou a mochila em cima da cama e pegou a vassoura. Antes de sair do Comunal, pegou também a sua vassoura e saiu correndo pelos campos em direção à Quadra de Quadribol.

Pisou no gramado macio sob suas sapatilhas, sempre com o mesmo tom de preto reluzente. Os alunos estavam espalhados conversando, mas todas as vozes acumuladas formavam um som alto e difícil de entender, não se ouvia se quer uma palavra em ter de elevar a voz. Tiago percebeu a prima parada olhando todos.

—Hey, podemos começar! —Rose lhe lançou a vassoura, segurou o cabo de madeira no ar e riu-se. —Grifinória e Lufa-Lufa contra, Sonserina e Corvinal!

Rose prendeu a capa de forma que a mesma não soltasse ou abrisse e montou em sua vassoura, adorava sua Nimbus e não a largaria por nada. Seu cabo era preto e reluzia contra o sol, o delicado nome entalhado era branco, muito parecida com a versão Nimbus 2001. Mudava apenas na velocidade e conforto que com certeza haviam aumentado muito desde a segunda versão da vassoura.

Rose já dominava o ar, e aquilo era o que tanto adorava no esporte, o vento batendo contra seus rosto, mexendo suavemente — e às vezes agressivamente— seu cabelo ruivo, o sol batendo em seu rosto, ou até mesmo os finos pingos da chuva na primavera. Sentia-se livre em cima da vassoura, podia respirar o ar puro que a altitude lhe proporcionava, tinha um imenso prazer em voar para longe quando queria, e todo aquele sentimento não passou despercebido por alguns alunos que a observavam sorrir a cada brisa que mexia suas mechas ruivas.


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Notas finais do capítulo

Comentem e bem vindos leitores novos ;)



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