Bloody Lessons - Interativa escrita por Queeny


Capítulo 21
Lesson 19 - Conflicts


Notas iniciais do capítulo

HEY GENTE, im sorry
eu nao postei ontem porque eu passei muito muuuuito mal
fui dormir as oito da noite, com tudo que é possivel pra ta sentindo e acordei hoje a tarde ainda meio ruim, mas agora to bem e postando Bloody pra vocês!

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E agora? Vocês vão o que? Morar com a gente? – Yomi deu um paço a frente, perguntando em alto e bom som.

– Não, mas vamos ficar por perto. – uma última voz disse, surgindo de dentro da floresta, a última garota. Seu cabelo era roxo, com diversas mexas azuis e algumas presas. Seus olhos eram um tom tão azulado quanto a mexas, tinha um piercing nos lábios.

– Quem é você? – Hayley perguntou, prontamente. – Alias quem são vocês!

– Ah, desculpem, acho que esquecemos de nos apresentar, so sorry – comentou a morena de cabelos lisos, dando um paço à frente. – Meu nome é Nicole, mas podem de chamar de Nyx.

– Katherine Zadoretsk – se apresentou a de cabelos roxos.

– Sou Irina, e está aqui é Helena – disse a morena, de pele mais bronzeada, apontando para si mesma e logo em seguida para a loira ao seu lado, com suas feições calmas.

– Electra Strauss – falou a loira com os olhos contornados em linhas pretas fortes, o cabelo loiro quase platinado.

– Ivy... – murmurou a morena de olhos azuis mais ao fundo. Encarava aflita a Taylor, que mantinha seu olhar na moça, tentando entender o que estava acontecendo em sua mente.

– Tess... Tessália – deu de ombros a outra morena, desviando o olhar de Santanna, que já havia deixado de encara-la a um bom tempo.

– Ótimo conhece-las, agora, se me permitem perguntar...

– Que porra vocês tão fazendo aqui? – Santanna interrompeu brutalmente Hayley, recebendo uma risada baixa da mais velha em retorno.

– Fomos mandadas aqui pra ficar de olho nesses três – Nyx comentou apontando para os garotos que pigarrearam.

– Vocês querem nós matar? – Ethan perguntou se encolhendo.

– Não... Não foi pra isso que nos mandaram aqui. – Irina disse num suspiro, fazendo o moreno sorrir aliviado.

– Pra que então? – Alex sibilou, cruzando os braços.

– Observá-los. Essas foram nossas ordens. – Electra finalizou, encarando o chão.

– Se não vão fazer mal a eles, então não perderemos mais nosso tempo, vamos – Hayley chamou a atenção das meninas, que prontamente a seguiram, juntamente de Thomas e dos garotos.

Mais uma das meninas não a seguiu.

– Tessália, hm? – Santanna falava, mantendo seus lábios numa linha reta.

– Olá, Santanna – cumprimentou levantando seu olhar, encontrando o seu com o da loira.

– O que faz aqui? - perguntou fria.

– Trabalhando, o que mais? – respondeu do mesmo modo.

– Pro governo? Serio mesmo Tessália? Você preferiu a eles?– praticamente gritava, com raiva na voz.

– Sou leal a eles, Santanna, não me arrependo. Alias, vocês não estava lá pra me deter! – soltou vendo a loira travar seu maxilar.

– Não fale como se não tivesse tentando, quando fugi, pedi que viesse junto comigo, você não quis, VOCÊ! – gritou com força, sentindo seus músculos se contraírem.

– Adiantou de algo? Acabamos do mesmo jeito no final, não é mesmo? - deu de ombros, soltando uma pequena risada.

– Poderíamos ter passado juntas, poderíamos estar juntas! – acusava, sentindo a raiva domina-la.

– Mas não passamos, e não estamos... – concluiu.

– Eu queria ter te ajudado, queria mesmo que tivesse escolhido vir comigo naquela noite... – Santanna murmurou, passando a mão no cabelos.

– Mas eu não escolhi... – lembrou a morena, encarando a outra nos olhos.

– Pois é, não escolheu. – soltou com desdém a vampira, suspirando profundamente. - Escolheu ficar com o assassino de nossa família.

Nossa família. Essas pequenas duas palavras pareceram ecoar pelo lugar, até o ouvido de um dos presentes, que assistia escondido atrás de uma das árvores.

O que aquela garota é pra Santanna? Taylor se pegou pensando.

– Ele cuidou da gente, você deveria agradecê-lo! – disse alto, se aproximando.

– “Obrigada por ter matado toda minha família, nos raptado e transformado minha irmã num morto vivo que bebe sangue, realmente, muito obrigada!” Porque nunca pensei nisso antes? – soltou rapidamente, com sarcasmo transbordando de suas palavras.

Irmãs. A mente de Taylor dava voltas e voltas.

– Ele se importava comigo! – gritou a outra, furiosa.

– E eu não? – respondeu com um tom normal, quase calmo, encarando-a seriamente, mas seus olhos transmitiam tanta força, força que por palavras, jamais poderiam ser ditas.

Taylor engoliu a seco, enquanto finalmente se aproximava, caminhando até Santanna, segurando-a pelos ombros, vendo-a se encolher.

– Saint, vamos... – sussurrou ao seu ouvido, puxando para trás.

– Quer saber? Que se foda – sussurrou pra si mesma, soltando-se do moreno e começando a andar na direção da mansão, de modo cansado e com os punhos cerrados em raiva.

Taylor encarou a morena por alguns segundos, vendo-a soltar o ar pesadamente, logo antes de encara-lo de volta e logo sair dali.

O garoto fechou os olhos por alguns segundos, pensando em tudo que havia acontecido, e então simplesmente voltou a andar, pensando em ir para casa.

Até ouvir algo se movendo atrás de si.

Virou-se, reparando na morena de cabelos médios e lisos logo atrás de si.

– Desculpa, não queria interromper sua volta – desculpou-se se afastando dele. Ele a observou por alguns instantes, analisando-a. Havia algo em seu jeito, em seu rosto, em sua voz, que parecia familiar ao garoto, algo estranho, que ele queria saber por que sentia.

– O que ia fazer? – perguntou com a sobrancelha levantada, encarando a vampira, que parou.

– Tocar no seu ombro, te perguntar uma coisa...

– Mas você não fez isso... Nem pareceu prestes a fazer algo assim.

– Eu tinha desistido – admitiu soltando uma risada baixa. – Ia voltar, sem fazer nada.

– Por quê? – perguntou virando-se completamente para a menina, que soltou o ar num suspiro longo.

– Porque, acho que não iria gostar da resposta. – comentou um pouco mais para si mesma, deixando o lugar em silencio, por alguns instantes.

– Pergunte. – o garoto disse simplesmente, encarando-a.

A morena negou, com a cabeça baixa.

– Pergunte! – insistiu observando que a morena não havia movido um músculo se quer. – Vamos lá, pergunte de uma vez!

Ela não me mexia, parecia realmente lutar internamente. Uma luta incessante.

Uma dor no coração que nem ao menos batia.

– Caramba, pergunta! – gritou ele já nervoso, não gostava de ficar sem respostas, não gostava de ficar sem saber, principalmente com algo lhe parecia tão confuso. Aquele sentimento de familiaridade queria entender aquilo, e sabia que ela poderia dar-lhe a resposta.

– Você me reconhece? – perguntou com os olhos fechados. Forçando sua voz a sair.

Taylor engoliu a seco. Estava certo. Já tinha visto aquela garota, mas de onde? De onde a conhecia?

– Era essa a minha pergunta... Você me reconhece?

– Não – respondeu firme, percebendo os olhos azuis da vampira se abrirem, ainda encarando o chão.

– Eu já imagina que não – murmurou, mordendo a parte interna da bochecha, cruzando os pés e caminhando para sair dali.

– Ei! – o moreno a chamou, fazendo a se virar. – Quem é você? – perguntou sentindo um leve palpitar em seu coração, uma sensação estranha e nova, um aperto que não conseguia explicar.

– Taylor, por favor...

– Quem é você? – perguntou pausadamente, com uma força que nem ele mesmo sabia que tinha, encarando-a nos olhos, enquanto via a vampira engolir a seco.

Ela então se aproximou se aproximando do humano, colocando as mãos em seu rosto, acariciando-o, enquanto o menino via a tristeza dominando o rosto da vampira, que tinha os olhos marejados.

– Nunca mais pensei que o veria – comentou baixo, num sussurro. – Nunca pensei que teria que passar por isso – tirou as mãos do rosto do moreno, assim suspirando e se afastando brevemente.

Taylor podia reconhecer àquelas feições de algum lugar, os traços, a expressão.

De onde? De onde?! Forçava-se a pensar.

– Eu só vou te perguntar mais uma vez... Quem é você? – frisou bem sua pergunta, com um olhar suplicante. A vampira finalmente o olhou nos olhos, permanecendo em silêncio. E foi nesse contato, que Taylor prendeu sua respiração, seus olhos se arregalaram, e seu coração se descompassou completamente.

E foi assim, no azul com azul, que aquilo se esclareceu.

Soltando uma risada baixa por perceber o reconhecimento do garoto, ela finalmente tomou a coragem para lhe responder:

– Meu nome é Ivy – respondeu, desviando os olhos do dele por alguns segundos, logo os direcionando novamente na mesma direção – Ivy Pucket.


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Notas finais do capítulo

mil tretas colegas, e ai o que acharam? haha beijooooooooooooooos