Bloody Lessons - Interativa escrita por Queeny


Capítulo 16
Lesson 14 - Always be thankful


Notas iniciais do capítulo

Heey gente
bom primeiramente BLOODY GANHOU MAIS UMA RECOMENDAÇÃOOOO, da nossa querida M Devoux, autora inclusive, da garota do especial de hoje: BREE
Cara, MUITO OBRIGADA! Sua recomendação foi linda, não tenho como agradecer mais!
Agora, espero que esse cap faça as honras por mim! haha



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– Ei, você!– Taylor gritou caminhando pela escola, seguindo em direção aos três vampiros que se encontravam num dos cantos dali. Era quase hora da saída. Todos olharam, até que um deles, o ruivo, pisou a frente, reconhecendo o moreno mortal a sua frente. – Você mesmo, imbecil – xingava cheio de raiva, se aproximando cada vez mais.

– O que quer comigo? – perguntou o mais alto, o encarando com certa superioridade. – Você é aquele menininho que fica por ai com a minha garota não é? – comentou fazendo Taylor trancar a mandíbula.

– Ela não é sua garota, e sim, sou eu mesmo – respondeu assim finalmente se colocando frente a frente ao vampiro. – E graças a você, ela está passando menos tempo comigo, queria dizer, você pediu pra que ela não falasse mais comigo? Que merda é essa? Quem não é mais pra falar com ela é você, ok? – exclamou nervoso, apontando para o ruivo, que o encarava com ódio.

Num movimento rápido, o pescoço de Taylor foi tomado por uma mão, que o levantou alto, fazendo o menino arregalar os olhos, logo antes de ser encostado na parede com certa força.

– Não venha me dizer o que fazer, eu pedi pra que ela se afastasse, porque se alguém pode mandar nela sou eu, mas ninguém manda em mim – vociferou cruelmente.

– Você não pode mandar nela, principalmente se for pra não falar mais comigo – ousou falar, ainda sentindo seu pescoço ser ainda mais apertado.

– Quem você pensa que é pra me desafiar assim? – ele perguntou se aproximando de Taylor, seu olhar furioso.

– O cara que mesmo com você proibindo, sua garota continua sempre procurando. – soltou com uma risada baixa logo em seguida, sendo acertado com uma pancada forte no olho direito do garoto, a dor latejante em seu corpo todo.

Mais pancadas, cada vez mais fortes, por quase todo seu corpo, jogaram-no no chão, os outros dois haviam se juntado ao ruivo, batendo em Taylor em conjunto, num movimento rápido, um deles pegou a cabeça de Taylor, levando-a para cima e preparando-se para bate-la no chão duro, um movimento que provavelmente o mataria, mas antes de faze-lo, foi impedido por um vulto que em menos de um milésimo de segundo, nocauteou dois dos vampiros e deu uma forte rasteira no ruivo, que caiu no chão e antes que pudesse perceber, já não fazia companhia ao moreno.

Taylor era carregado por Bree, que o tinha em seus ombros, a garota vendo toda a briga, se divertirá ao ver o garoto recebendo uma dura, odiava-o, realmente não ia com a cara do humano, mas quando começaram a espanca-lo, ela simplesmente não podia deixar, não por dó, ou por piedade, simplesmente pela injustiça de serem três vampiros, contra um único humano.

– BREE! – uma voz soou de longe, a morena assim se virou, encarando o ruivo que se encontrava ali. – Salvou esse filho da mãe, porque motivo? – perguntou claramente raivoso.

– É covardia bater num cara mais fraco que você, ainda mais se forem três contra um. – comentou simplesmente, sem expressão reação alguma.

– Não posso fazer nada, ele mexeu comigo – se explicou , recebendo uma leve risada de Bree.

– Então você deveria ter sido maduro o suficiente para ter mandando-o embora, e não tê-lo quase levado a morte – a vampira o olhava com um semblante tão frio quanto gelo, enquanto o garoto pigarreou pra trás por um instante.

– Fique com ele e nunca mais falaremos com você, garota – ele ameaçou, fazendo Bree virar a cabeça levemente de lado.

– Ok – respondeu simplesmente se virando e continuando seu caminho.

– Eu sou bem melhor que ele, todos nós somos, esse cara é um imbecil Bree, que porra você está fazendo? – se exaltou, gritando.

– Qualquer um é melhor que você, garoto – soltou, voltando a andar – Você só ganha dele no quesito quem é o mais imbecil – finalizou assim deixando o garoto para trás, deixando-se abrir um pequeno sorriso no rosto – E olha que isso é difícil.

✥ ✥ ✥

Abriu os olhos com dificuldade devido a dor, encarando ao redor. Ele estava num lugar escuro, com uma luz baixa. Uma cabeça então se colocou em cima da sua, ele logo a reconheceu.

– Bree? O que faz aqui? – perguntou confuso, enquanto a garota inclinava a cabeça , piscando algumas vezes.

– Eu te salvei, vai me agradecer assim? – retomou com outra pergunta, não saindo da posição de antes.

– Você...- ele parou para tentar lembrar-se, assim revendo a cena da briga, o vulto que o salvou tão rápido quanto um flash, era ela – Obrigada.

A garota então saiu dali, e Taylor passou a tentar se levantar, ouvindo um assovio vindo do outro lado do cômodo. Quando finalmente se colocou sentando, pode ver Bree sentada numa mesa, com as pernas em índio, olhos fechados, assoviando uma melodia alegre, da qual ela balançava a cabeça acompanhando.

– Porque me salvou? – ele perguntou, fazendo a garota parar de assoviar, mas continuar movendo a cabeça, como se em sua mente a melodia permanecesse

– Porque você iria morrer – respondeu simplesmente – e Cassie me mataria se eu deixasse isso acontecer

– Só por isso? – levantou uma das sobrancelhas. Vendo a menina saltar da mesa e se dirigir a uma cadeira de rodas dali, se jogando na mesma e começando a rodar pela sala, de modo animado, porem com uma expressão indecifrável no rosto.

– Só por isso – respondeu calmamente, enquanto rodopiava por todo o lugar.

Um silencio se formou no lugar, enquanto Bree finalmente soltou uma risada alta por ter batido na parede com força em um de seus giros, mas logo se empurrou dali, voltando a sua diversão própria.

– Ei – chamou, não recebendo muita atenção da garota – Não quer saber porque eu estava brigando com aqueles garotos?

A garota simplesmente fez que não com a cabeça, girando mais rápido ainda.

– Por que? - perguntou confuso.

– Porque não me interessa – ela balançava os pés numa felicidade sem igual, logo parando, e então começando a ir pra frente e para trás com a cadeira, mantendo uma expressão seria no rosto, como se estivesse completamente concentrada naquilo.

– Porque você nunca me mordeu? – disse, fazendo a vampira finalmente parar o que fazia. Que tipo de pergunta era aquela?

– Hã? - ela o encarou claramente não sabendo o que responder.

– Reparei agora que da mansão, você foi a única que não me mordeu, nenhuma vez – comentou como se aquilo fosse incompreensível. Bree soltou uma risada alta, se levantando do banco.

– Porque... Eu não gosto de você – respondeu sincera, caminhando até a cama ao lado, se deitando ali de modo desleixado – Eu suporto você.

– Bom saber – comentou, soltando uma risada sem humor.

– Você é louco – disse prolongando o último “o” da palavra, num sonoro agudo, que soou completamente estranho em sua voz.

– Diz a vampira normal – se defendeu, vendo a menina rapidamente se colocar a sua frente.

– Pelo menos eu não me meto em brigas desnecessárias e quase sou morta com a cabeça esmagada no chão – completou, deixando o garoto com a boca aberta, sem saber o que responder.

A garota então saiu de perto novamente, caminhando pelo quarto, o menino fechou a cara, cruzando os braços em mau-humor.

– AH NÃO – gritou alto, fazendo o humano a olhar curioso, enquanto ela rodopiava em volta dela mesma, abaixando e levantando a cabeça – tenho eu tomar banho, estou com o seu cheiro em mim – reclamou fazendo Taylor soltar um sonoro: EI

– Meu cheiro não é ruim – comentou cheirando a si próprio, a colônia forte e marcante.

– Eu não gosto – deu de ombros fazendo uma careta um tanto engraçada.

– Também não gosto do seu – mentiu, descaradamente, tentando se manter superior

– Gosta sim – confirmou a menina começando uma suave dança movendo seus próprios pés para lá e para cá.

– Não gosto – insistiu mexendo o corpo fortemente para frente, reclamando da dor logo sem seguida, fazendo Bree rir.

– Não minta, garoto porta comida, mentir é feio, Cassie sempre me disse isso – comentou deixando a cabeça para trás.

– Porta comida? Bree! – ele birrava, surpreso por realmente saber como aquela garota não o aceitava.

– Que fome – comentou sozinha – Ah, como seria bom um O positivo, ou negativo, também seria bem vindo... – sibilava com os olhos fechados, como se imaginasse os sabores – Vou procurar o pequeno Ethan – abriu os olhos com pressa, se levantando e seguindo saltitante a porta.

– Espera! – chamou tentando se levantar, mas seus machucados o impediram, fazendo o menino cair no chão, sentindo uma leve dor ali.

– Tchau – disse feliz, com um sorriso no rosto enquanto saia dali.

– Não me deixe aqui – ele pediu, tentando se levantar.

– Será que Ethan está em casa já? – comentava consigo mesma, como se mante-se um bom dialogo interno.

– Bree... – chamou novamente.

– Ou será que ele está em aula ainda? Que horas serão agora, será que eu... Não... Não vou olhar, preguiça – falava sozinha animadamente, enquanto Taylor se esgueirava no chão de modo que menos lhe doesse.

– Bree, não me ignora, me ajuda! – pediu mais uma vez, recendo um olhar da menina

– Não – respondeu sorridente.

– Por que não? – perguntou fazendo uma careta de dor, ele realmente não conseguia se levantar dali.

– Porque não – insistiu fechando a porta, mas logo abrindo a novamente, caminhando até o menino e pegando suas duas mãos, ajudando-o a ficar de pé, mas quando ele estava quase lá, ela o soltou novamente, fazendo ele tombar no chão novamente. – Ops

– Bree! – reclamou novamente, vendo a menina ir embora.

– Da próxima vez, é bom tratar melhor quem te salvou bonitinho – explicou, recebendo um gemido de dor vindo do garoto, assim saindo, e quando a porta estava quase para se fechar completamente, deixou sua cabeça adentrar novamente, se permitindo falar com o moreno mais uma vez: - E alais, não diga pra ninguém que fui eu que te salvei ta bom? – ela falou, com um sorriso nos lábios, como se aquelas fossem as palavras mais amigáveis que ela poderia proferir – Se me perguntar, acredite, eu vou negar. – fechou a porta então, mas pouco depois abriu uma última vez – Ah, quase me esqueci, se eu fosse você, sairia dai rápido, a enfermeira daqui é um pouco... Carente por assim dizer, e, bom – mexeu a cabeça de um lado pro outro, logo se voltando para o garoto – Ouvi dizer que ela tem uma queda por morenos.

– BREE, VOCÊ FEZ ISSO DE PROPOSITO VOLTA AQUI! – ele chamava em desespero, a garota então piscou os olhos algumas vezes, então sorrindo abertamente.

– Tchau!

– Bree!

– Ah, e só uma coisa – voltou a dizer, vendo o menino no chão se contorcer levemente para observa-la - Se vir o Ethan, diga que eu estou procurando por ele!


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Notas finais do capítulo

Beijoo gente, boa semana