As Aventuras dos Marotos escrita por Aki Nara


Capítulo 43
Capítulo 43 - A União Faz a Força




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Cena 1 – G.M.B


 


Lílian havia ganhado um dia para si por causa do luto e as outras meninas se reuniram na Torre Norte, Remo estava na enfermaria recuperando-se de mais uma de suas “crises”, Potter requisitou a enfermaria por estar com uma forte dor de cabeça e o restante dos marotos se juntou a eles a guisa de uma visita.


 


Eles faziam uma reunião separadamente para evitarem suspeitas desnecessárias, mas eles tinham como pauta o mesmo assunto: a formação de um Grupo só de estudantes. Se não podiam se misturar aos adultos para lutar, enfrentariam o Lorde das Trevas com os meios que tinham.


 


Na Torre Norte:


 


- Ow Lílian, seus pais foram realmente...


 


- É o que o Sr. Potter vai descobrir – os olhos lacrimejaram com coragem – e se for verdade não vamos deixar esse lorde das trevas impune. A Ordem de Fênix está trabalhando para combatê-lo, mas não podemos entrar até completarmos a maior idade. Conversei muito a respeito com James e decidimos que lutaremos ao nosso modo.


 


Na Enfermaria:


 


- Agora só podemos nos preparar melhor porque não temos prova de que entraremos numa guerra. Nós estudantes podíamos ajudar de alguma forma e Lily pensou, que talvez pudéssemos formar um grupo de pesquisa. Lutar não significa necessariamente travar uma batalha podemos ajudar inventando magias, azarações, instrumentos ou táticas de defesa, poções que curam ferimentos mais rapidamente, ou seja, qualquer coisa que seja útil para nós numa batalha futura.


 


Na Torre norte:


 


Pesquisar sobre o inimigo também é importante, só que ainda não diremos a ninguém nossos objetivos, não queremos criar pânico sem saber se o perigo é real. G.M.B, Grupo das Mentes Brilhantes ou Guarda dos Marotos Bocós... – ela sorriu apesar da tristeza e as garotas se olharam risonhas – o que vocês escolherem.


 


Na Enfermaria:


 


- Grupo das Mentes Brilhantes? Que nome ridículo é esse? – Sirius disse assombrado com a idéia.


 


- A Lílian que escolheu! – James deu de ombros


 


- É verdade. Ela me disse que queria ser uma Inominável. Parece-me que leva jeito, não? – Remo estava pensativo e perguntou de supetão – Onde o Rabicho está?


 


Os Marotos se olharam, o afastamento era evidente nos últimos tempos.


 


Na Torre Norte:


 


_ Mas Lílian... O grupo estará aberto a todos? Sem distinção de casa?


 


_ Nisso... Eu e James discordamos. Ele é contra a entrada dos sonserinos.


 


_ O quê? – Andrômeda disse brava.


 


_ Com sua exceção. – sorriu suavemente.


 


_ Bem... Reconheço que ele está certo... Com minha exceção – Andrômeda riu e as outras gargalharam.


 


_ Que tal fazermos uma lista? – Marlene sugeriu.


 


_ Boa idéia! E depois verificamos se os garotos concordam.


 


Na enfermaria:


 


_ O quê? A Lílian está doida? – Sirius questionava alterado.


 


_ Pois é... Snape. Quem precisa daquele seboso.


 


_ Ele é habilidoso com poções. – Remo defendia o ponto de Lily.


 


_ Sim... Se você quiser um dedo-duro. Ele andava com o Malfoy... Não me diga que esqueceu?


 


_ Tudo bem... Não está mais aqui quem falou, Sirius. Essa restrição é para todos os sonserinos?


 


_ Não! Com exceção da Andy.


 


_ Ótimo! Ei... Andy é só para os mais íntimos. – deu um pedala na cabeça de James.


 


Enquanto os jovens realizavam suas confabulações ingênuas sobre a guerra, em outro lugar os adultos discutiam o destino da guerra de uma forma mais realista.


 


Cena 2 – O.D.F


As sombras surgiam e desapareciam no cemitério paroquial. O local era insuspeito porque todos tinham parentes falecidos e enterrados lá. O portal para a Ordem de Fênix ficava na lápide em que podia se ler “Por que onde estiver vosso tesouro, aí também estará vosso coração”. O feitiço Fidelius funcionava perfeitamente, sem nenhuma falha, a lápide continuava com o aspecto de abandono.


 


Eles se reuniam numa mesa redonda para definir as estratégias e táticas na luta contra o domínio da tirania e impedir o avanço da impunidade e do medo. Muitos eram bruxos que tinham a mente aberta, alguns ainda mantinham a austeridade do regime preconceituoso, porém todos sem exceção sentiam que as trevas seriam o cárcere para a liberdade do mundo bruxo.


 


_ Meus amigos! – Alvo Dumbledore apresentava-se em sua túnica magnífica. – Reunimo-nos hoje, para abrir oficialmente os trabalhos da Ordem de Fênix. Está confirmado! Aquele que se nomeia o Lord das Trevas está atacando os humanos.


 


O burburinho se instalou antes que um senhor austero de cabelos revoltos se adiantasse.


 


_ Perdoe-me senhor! Como conseguiu essa informação quando nem o Ministério as conseguiu.


 


_ Os pais trouxas de uma aluna de Hogwarts faleceram, cujo obituário alega “causas desconhecidas” no mundo deles. Bem... Moody. Tivemos o consentimento para fazer a exumação dos corpos. Nosso laudo indica morte produzida por uma maldição imperdoável.


 


Mais burburinho surgiu antes que a mulher de sorriso indulgente solicitasse.


 


_ Potter! É sua jurisdição. O que há de concreto sobre esse grupo de terroristas ou seja o que for?


 


_ Sra. Abott. Venho relatando para o Ministro as evidências que tenho encontrado, mas diante de sua pergunta... Vejo que nada se repassou para as demais jurisdições.


_ Assim creio! Teria o obséquio de nos contar tudo que sabe informalmente? Todos concordam?


 


Vários acenos em concordância foram vistos.


 


_ Existe um grupo ativo que se autodenomina Comensais da Morte, eles atacam por meio de maldições imperdoáveis, alguns deles são nossos conhecidos Crúcius e Imperius, mas existe um... que não possui contramaldição.


 


_ Como podemos nos precaver de algo que não possui contramaldição? – a mulher de cabelos negros como ébano se posicionou.


 


_ Neste livros... Morgana – Dumbledore alinhou-os um por um na mesa. Livros de capa negra e duvidosa. – Pela leitura descobri o nome deste feitiço. Avada Kedrava. A Maldição da Morte exige magia poderosa. Encontrei-os na biblioteca, nos reservados ao alcance de qualquer estudante. Uma leitura bastante aliciante para jovens em formação. Portanto, como diretor achei por bem bani-los da escola. Longe das vistas de seus familiares próximos, filhos e netos.


 


_ Por que não podemos simplesmente usar as maldições contra eles?


 


_ Simplesmente Danton porque não devemos agir da mesma forma a quem combatemos. Os membros dessa ordem não devem matar a menos que seja estritamente necessário... Nossa base para essa luta não é a morte, mas a valorização da vida, meu amigo. Não há melhor ataque que ter uma boa defesa.


 


_ Tente lembrar disso quando estiver diante de um ente querido sendo morto. O inimigo não tem pena!


 


_ Reconheço essa dor, querido amigo. Mas quem somos nós para determinar quem deve morrer?


 


O silêncio prolongado se fez antes de um senhor idoso de cabelos grisalhos voltar a falar.


 


_ Você sempre tem algo a ensinar não é mesmo, velho amigo?


 


_ Só é possível para quem quer se predispõe a aprender, Danton Logbotton.


 


A reunião ainda continuaria por muito tempo até que tudo fosse minuciosamente discutido.


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