À noite estava silenciosa, Hogwarts deveria estar num profundo sono, mas uma sombra sorrateira tentava sair da cozinha sem ser visto quando foi abordado por um grupo da Sonserina: Malfoy, Snape, Crable e Goyle faziam a ronda.

- Ora,ora! O que temos aqui? – Lúcius oi desagradavelmente enfático. – Pequeno Pettigrew!

- Ma... Ma... – gaguejou assustado e tentando se esquivar acabou encurralado na parede – Malfoy!

- Quem diria que aquele garoto franzino ficaria... – Lúcius foi ácido – um balão! – enquanto os outros riam de seu show particular, ele foi mordaz. – Ou quem sabe largo? Não... Extenso é a palavra ideal para definir o nosso Pettigrew.

Petter ficou corado de raiva e vergonha por estarem zombando dele, mas o medo era maior deixando-o indefeso e a mercê daquele grupo.

- Severus! – Lúcius ordenou. – Mostre s nova azaração que você inventou.

- Leviocorpus! – Severus disse apontando-lhe a varinha, deixando-o suspenso no ar.

Lúcius tinha um olhar maquiavélico quando apontando fez aparecer um barril embaixo de Petter com víboras adicionadas.

- Accio barril vazio! Serpensortia! – os olhos brilhavam de satisfação ao acrescentar – e agora, me caro? Isto está tão promissor... O que acontecerá seu eu disser para Severus liberá-lo?

A intimidação levou-o a se imaginar dentro do barril com as serpentes, para o pobre Petter o medo foi demasiado e ele molhou as calças fazendo os opressores gargalharem satisfeitos.

- Nossa! Tudo isso? – Crable disse estupefato.

- Que fedor! – Goyle apertava o nariz com cara de nojo.

- As nossas amigas aqui embaixo não gostaram... – Lúcius se divertia destilando terror – elas ficaram mais irritadiças – e ordenou sem pena – acabe logo com isso, Severus!

- Liberacorpus! – Severus abaixou a varinha fazendo Petter cair com tudo.

- Finite Incantatem! – James havia dito apontando sua varinha para o barril, fazendo as serpentes sumirem enquanto Petter desabava no chão. Os Marotos cercaram o amigo caído.

- Ah! Os cães de guarda e estraga prazeres! Eu não entendo porque vocês perdem tempo com uma criatura tão insignificante?

- Se ele é insignificante porque você perde o seu tempo?

- Black! – Lúcius encarou Sirius com certa frieza e ódio contido. – Você ainda vai se arrepender de estar do lado errado.

- Eu prefiro estar do lado errado se o lado certo for o seu.

- Quando terminar o ano em Hogwarts, meu caro. Eu farei questão de informar ao seu pai cada detalhe de sua insubordinação.

- Não se dê ao trabalho Malfoy! – Sirius disse por entre os dentes.

- Eu terei o maior prazer de torná-lo um bruxo respeitável, afinal um dia ainda seremos parentes.

- Por Merlim! Qual das minhas primas idiotas quer casar com você? Belatrix ou Narcisa?

- Sugiro que não chame Narcisa de idiota.

- Coitada! Merlim tenha piedade.

- Ele teve, meu caro! Pois, sou o melhor partido. Bem... Isto já perdeu a graça. Temos outros idiotas para atormentar ainda esta noite.

Lúcius deu as costas levando seus asseclas. James havia sido o primeiro a se ajoelhar para ver o estado do amigo.

- Petter você está bem?

- Me... Meu braço... – choramingou – está doendo muito.

- Está vendo seu louco! Você tem que se controlar ou ainda vai morrer pela boca. Nunca mais saia sem nossa companhia.

- Siriu! Depois você encrenca... – Remo ajudou James a levantar Petter – ele precisa ir para a enfermaria e acho bom inventarmos uma boa desculpa para Madame Pomfrey.

Os Marotos seguiram pelos corredores levando Pettigrew até a enfermaria.