Sangue escarlate escrita por Stephanie Orsina


Capítulo 3
Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Esse capitulo era para ser dividido em dois, mas como presente de Natal atrasado estou lhes premiando com um capitulo enorme para vocês se deliciarem!

Beijos meus lindos bye.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/447230/chapter/3

A época era a minha, isso eu tinha certeza, pois eu podia ouvir o som da música ecoando pelo salão vazio. A luz era baixa e colorida, mas era apenas isso, eu não via paredes e nem pessoas, as luzes trocavam-se a minha volta conforme a batida e eu me mexia conforme o ritmo, podia sentir mãos percorrendo meu corpo e tive certeza que eram as de Peeta. Meu corpo mexia-se conforme a música, e Peeta mexia-se ao meu lado. Eu fechei os olhos e quando os abri, por um segundo pude ver a multidão de pessoas que dançavam a nossa volta, seguidas pelo embalo da música e então estávamos sozinhos novamente. Somente eu e Peeta, seu hálito quente acariciando meu pescoço, seus lábios carnudos percorrendo a linha do meu maxilar, mexendo-se conforme eu me mexia, agindo como um corpo só, o sentimento entre nós era mais que palpável, era desejo misturado com luxúria, dois corpos desejando um ao outro, sem as barreiras da física para nos limitar.

Envolvi seu pescoço suado com minhas mãos, eu não conseguia ver seu rosto, mas podia ver seus olhos queimando por mim, eu dançava e provocava, espirando seu hálito quente, sem realmente beijá-lo, roçando nossos lábios vez que outra, até minha libido não conter mais meu desejo e colarmos nossos lábios e corpos, lutando para ocupar o mesmo espaço. Então a música se foi, e acordei sozinha em meu quarto, ofegante, com os pés doendo, e a sensação gostosa do corpo de Peeta colado ao meu, eu sabia que havia sido realidade, em algum momento era realidade, pois assim como havia sido da primeira vez, quando havíamos brincado na neve, e eu acordei com minhas mãos e pés congelados, eu podia sentir meus pés doendo, e meu corpo suado, cheirando a boate.

– Peeta! - chamei em meio à escuridão.

– Sim Amica mea! - Peeta sussurrou ao meu lado.

– Por que uma boate? – perguntei ainda tentando distinguir seus traços fracos a luz da lua.

– Por que a música é a janela da alma, quando dançamos expomos nossos sentimentos de uma forma que nem mesmo nós conseguimos decifrar! - sua voz macia soou a meu ouvido.

Senti sua presença deitar-se ao meu lado na cama, e desejei que ele não fosse apenas feito de ar, mas que fosse sólido para poder abraçá-lo.

– Eu gostei de ter dançado com você! - sussurrei ajeitando-me melhor na cama.

– É sempre um prazer tê-la em meus braços Amica mea! - Peeta sussurrou baixinho, sua presença cada vez mais sólida.

– Eu queria poder senti-lo! - sussurrei virando-me para olha seu rosto largo e sensual.

– Seu desejo é sempre uma ordem! - Peeta sussurrou baixinho.

Aos poucos pude senti-lo ao meu lado, primeiro o braço gélido abaixo do meu pescoço, depois seu corpo afundando na minha cama ao meu lado, seus dedos tocando meu rosto, e por último seus lábios colando-se aos meus, em um beijo leve e gentil, causando uma sensação gostosa em meu ventre.

Não demorou muito até sentir o impacto de Peeta em meu corpo, minha pálpebras pesadas, a fadiga de um dia cansativo que eu não havia vivido, minha mente protestava, mas meu corpo não resistia a energia que era sugada de mim. Eu ainda o estava beijando, quando minha mente se tornou turva, e seus lábios deixaram de existir.

– Eu não quero te perder! - falei entre a bruma de meus olhos cansados, resistindo ao torpor e ao cansaço.

– Você não irá Amica mea! - Peeta sussurrou baixinho, e então eu o perdi.

***

– Diga-me que esta pronta! - Madge gritou pela milésima vez do outro lado da porta.

– Não irrita! - gritei de volta, olhando novamente para o espelho a minha frente.

A mulher a minha frente, não parecia ser eu, meus cabelos estavam perfeitamente trançados caindo delicadamente sobre meu ombro direito, havia tantas camadas de maquiagem em meu rosto, que eu mal podia ver minha pele, e o vestido caíra tão perfeitamente em meu corpo, que se não houvesse uma pia de mármore a minha frente, eu podia jurar que estávamos na era medieval. Eu estava linda, tão linda, que eu tinha quase certeza que a mulher que estava a minha frente no espelho havia sido tirada de algum livro de contos de fadas.

– Você está tão bela! - Peeta sussurrou ao meu lado, seu corpo tornando-se cada vez mais sólido.

– Igualmente a você! - sussurrei, virando-me para observá-lo em suas vestes medievais, sua presença muito mais visível do que a dias atrás.

– Isso não é verdade! - Peeta falou seus lábios puxando-se em um sorriso sedutor.

– Claro que sim! - falei acariciando seu rosto, muito mais denso do que a minutos atrás.

– Ainda não entendo, por que você fica cada vez mais denso? - perguntei tocando seu rosto frio, sentindo minhas mãos pinicarem com a barba rala.

– É o poder, hoje você atingirá o seu pico. O poder está cada vez mais se unindo a você, e até o último segundo a mim também! - Peeta explicou, acariciando novamente meu rosto.

– Vou sentir sua falta! - sussurrei lembrando-me que daqui a meia hora Peeta não estaria mais comigo.

– Eu sempre estarei com você Amica mea! - Peeta sussurrou, colando seus lábios frios contra os meus, deixando-me sem ar.

– Katinnis! - Madge gritou do outro lado da porta do banheiro, e eu quis socá-la.

– Deixe-me em paz! - gritei em resposta.

–Eu estarei com você até o último segundo, e então por toda a vida! - Peeta sussurrou, colando novamente seus lábios nos meus, desta vez em um beijo urgente e desesperador.

– Katinnis abra essa porta! - minha mãe ordenou do outro lado, e prendi-me ainda mais aos lábios de Peeta.

– Vá! - Peeta ordenou, seus olhos tristes olhando dentro dos meus.

Concordei com a cabeça, com medo de que se falasse começaria a chorar novamente, e colei nossos lábios uma última vez em um beijo duro e firme, sentindo seu cabelo sedoso espalhar-se por meus dedos.

– Você esta atrasada! - Minha mãe quase gritou, e olhei novamente para seu rosto urgente.

Ela me entendia, eu sei que ela entendia pelo menos uma fração de meus sentimentos, pois meu pai havia morrido a menos de um ano atrás, mesmo assim suas obrigações como mãe e família mandavam que ela agisse como uma Senhora e não como uma mãe.

Andei apressada entre os corredores da casa de minha avó, e senti o vento frio soprar em meu rosto quando saímos para a rua. Era noite, e não se passava muito das doze horas, minha ascensão aconteceria em pouco tempo porque eu havia nascido pouco depois da primeira hora da madrugada. Logo quando o relógio batesse a última badalada entre uma e meia da noite, meu poder seria totalmente meu, e eu iria perder Peeta.

Olhei a minha volta, e fiquei encantada com a arrumação que haviam feito, havia velas e tochas para todos os lados do quintal de minha avó, e minha família estava toda reunida em um círculo esperando por mim, alguns de ternos e vestidos, os mais rebeldes com jeans e camiseta. Se minha avó tivesse vizinhos, com certeza já teriam chamado a policia, mas ela mora em uma casa antiga, que poderia muito bem ser considerada uma grande fazenda se não estivéssemos em uma cidade, onde todas as casas vitorianas eram assim.

– Sejam bem vindos famílias! - minha avó, o membro mais antigo da família começou a falar, e um arrepio estranho percorreu minha coluna. - Esta noite, será a ascensão de mais uma de nossas, ela deixará de ser criança para ser uma mulher.

“Há muitos anos, a igreja era o governo de nosso país, e cabia a ela dizer quem era o pecador e a quem cabia o pecado. Essa época fora obscura para nossas ancestrais, pois por mais que agíssemos em prol da humanidade, ainda éramos caçados e taxados como demônios, desta época somente seis famílias, sobreviveram, e dessas seis, somente um membro de cada uma delas. O porquê disso? Ninguém sabe ao certo, mas é certo que eles sobreviveram, e se esconderam no seio da natureza, procurando proteção no único lugar que os aceitavam.

Mas como nem o mais profundo e obscuro buraco é impossível de ser encontrado, não demorou muito até a humanidade os encontrá-los, e é aí que vos digo meus parentes, o amor é cego e o destino é um menino brincalhão, pois foi logo Belle Everdeen a mais nova das famílias, que se deparou com um caçador, e deste encontrou nasceu um romance, escondidos de todos até do próprio mundo. Mas como vos disse, o amor é cego, principalmente o amor desta mulher, e fora este amor que lhe fez revelar seu segredo ao homem, levando as outras cinco outras famílias a fogueira”.

Eu ouvia ao esmo, como uma melodia ao fundo tudo o que minha avó falava, assim como as outras famílias, eu já ouvira aquela estória diversas vezes, e o que mais me puxava a atenção, não era o rosto das crianças mais novas chocadas com o tom fantasiado de minha avó, nem os mais velhos, que ouviam compenetradamente, o que me chamava atenção era Peeta e sua face transfigurada em dor e repulsa. Por algum motivo desconhecido a mim, Peeta não gostava desta história, e quando eu perguntava o porquê ele nunca havia me respondido.

“Belle arrasada com seu erro e seu amor traído, fez um feitiço ao qual prendia os poderes de cada família eu seu ultimo integrante, no intuito de terminar com a magia entre as famílias, e assim trazer a paz humana a todos, mas como eu disse o destino é um menino brincalhão, e quis ele que houvesse a reencarnação de forma que cada alma da última família restante retornou em nossa linhagem, a linhagem de Belle, trazendo consigo a sua magia e o seu símbolo do brasão de cada família”.

Como mágica e com mágica, minha avó fez surgir das chamar brasas flamejantes que formaram o símbolo das seis famílias sobre sua cabeça, deixando os menores encantados e os maiores irritados, minha avó adorava tornar tudo mais fantasioso do que realmente era e muitas vezes ela passava um pouco dos parâmetros normais, mas não deixava de ser bonita a forma como o símbolo de cada família chamejava, formando: o cervo adormecido dos Undersee, o gavião com as assas abertas dos Hawthorne, o cavalo galopando dos Odair, o lobo com os dentes arreganhado dos Albernath, o Pavão com sua calda aberta em um leque dos Trinked, e o tordo em pleno voo dos Everdeen.

– Mas a magia não dura para sempre, e conforme as almas de nossos ancestrais vão reencarnando, a magia em seu espírito vai se enfraquecendo. - e como se não fosse o suficiente a brasa fora apagando- se, parte por parte de cada animal. - Até que não reste mais nada, nem os traços dos desenhos sobre a pele de seu hospedeiro! -minha avó terminou, sorrindo fazendo a brasa se apagar e cair por cima de seus cabelos braços, e dos meus tios ao seu lado.

– Sua avó esta cada vez pior! - minha mãe tagarelou ao meu lado e eu apenas sorri.

– Assim como aconteceu com os Albernath? – Polux, meu primo em qualquer grau que eu não conhecia, de seis anos perguntou interessado.

Houve um coro de chiado, o advertindo sobre sua pergunta em um momento inapropriado, deixando o menino encabulado e encolhido em seu pequeno banco.

– Sim igual a eles Polux! -minha avó esclareceu sorrindo para ele, para logo então voltar-se a olhar para mim. - Venha aqui querida! - minha avó pediu esticando sua mão em minha direção.

Caminhei hesitante, ouvindo os burburinhos dos meus familiares enquanto me aproximava certa que o final estava próximo, agarrei sua mão desejando que o tempo parasse, e eu e Peeta pudéssemos ficar juntos para sempre.

– Diga seu nome! - minha avó pediu, sua mão enrugada e seca agarrada a minha.

– Katniss Évellin! - falei sentindo o nervosismo em minha voz.

– Seja bem vinda Katnnis Évellin, que a magia esteja sempre com você! - o coro dos mais velhos soou em uníssono.

– Boa sorte querida! - minha avó sussurrou me abraçando, e me deixando ali, no meio do círculo.

Eu não sabia exatamente o que fazer ou esperar, na ascensão de Madge, e dos outros, fora muito rápido, uma luz apenas se acendeu a sua volta e então Glimmer a menina de cabelos longos e loiros, muito parecida com Madge entrou em seu corpo e sumiu.

Agarrei-me a barra de minha saia, e implorei que Peeta viesse ao meu encontro.

– Amica mea! - Peeta sussurrou a minha frente, sua imagem visível a todos, que apenas olhavam surpresos.

– Estou com medo! - sussurrei escondendo meu rosto de todos em seu peito.

– Não fique eu estou aqui! - Peeta sussurrou acariciando meu cabelo.

Olhei para o lado, e vi todos os meus familiares horrorizados, olhando para mim como se eu tivesse ofendido o sangue da família.

Ouvi o primeiro badalar do relógio e senti meu coração apertar.

– Não me deixe! - implorei agarrando-me as roupas de Peeta, prendendo-lhe contra mim sentindo seu cheiro de terra molhada e o Sol fresco do verão.

– Eu nunca vou te deixar! - Peeta sussurrou abraçando-me forte, nossos corpos juntos por um momento interminável pela primeira vez.

O relógio de minha avó soou mais uma vez.

– Eu te amo! - sussurrei erguendo o rosto para poder ver seus olhos brilhantes e lascivos olhando para mim.

– Eu te amo Katniss! - Peeta sussurrou colando seus lábios nos meus.

Houve um burburinho de reprovação a minha volta, minha família horrorizada com minhas ações, eu podia até ver minha mãe se escondendo atrás de algum parente, decepcionada por meus atos, mas eu não me importava porque o relógio havia soado seu ultimo badalar, e Peeta havia desaparecido. Deixei uma lágrima rolar por minha face, e me encolhi para receber minha dádiva e minha perdição, esperei, mas nada havia acontecido.

Abri os olhos esperando ver algo, qualquer coisa que indicasse que estava tudo bem, mas tudo o que eu via era minha família gritando e correndo enquanto chamas se formavam a minha volta, agarrei a barra de meu vestido pronta para fugir correndo dali, mas não havia mais por onde escapar eu gritei pedindo socorro, e meu tio surgiu com um extintor, mas de nada adiantou.

A chama era mágica, e tudo aquilo fazia parte do meu ritual, um ritual nunca visto em minha família, senti as chamas se aproximarem, fechando o círculo a minha volta e tentei me controlar, certa de que a chama não chegaria perto o suficiente para me queimar. Mas eu estava errada, ela fechou-se caminhando ao meu encontro deixando a grama queimada por onde passava, tornando o círculo cada vez menor, até fechar-se sobre o meu corpo e tomar conta de mim.

Eu gritava e implorava por ajuda, mas não conseguia sair do lugar onde estava ao mesmo tempo em que ninguém conseguiu entrara no círculo de grama queimada que havia se formado, olhei horrorizada para meus braços e mãos que não obtinham nenhum sinal de queimadura, ao mesmo tempo em que eu senti a chama consumir meu corpo, e dissolver minha carne.

– Alguém faz isso parar! - eu implorei, mas ninguém podia fazer nada, apenas olhar, enquanto as chamas se restringiam ao meu corpo sem causar nenhum dano físico. - Peeta! - implorei sentindo minha garganta queimar.

Mas ele não apareceu, e a chama não se extinguiu. Quando todo o meu corpo havia sido acometido por dor e parecia finalmente estar sustentado somente por meus ossos, a chama entrou por entre meus poros e atingiu minhas veias e meus tendões, me fazendo gritar e gemer de dor, impossibilitando qualquer ação minha que não fosse retrair-me como uma bola em meu local, aos poucos a chama fora cedendo concentrando-se em meu ombro, até por fim permanecer como uma pequena ardência e sobre minha pele, e mais nada.

– Katniss! - minha mãe gritou, correndo ao meu encontro, e se jogando ao meu lado.

Abracei-me nela, procurando abrigo, eu já não sentia mais dor, mas o impacto de ter sofrido o que pareceram horas de tortura, haviam me deixado frágil.

– Afaste-se dela! - minha avó gritou do lugar onde estava.

Encolhi-me mais a minha mãe, sem saber realmente o que estava acontecendo.

– Me obrigue sua bruxa velha! - minha mãe gritou irritada, agarrando-se mais a mim.

Senti suas mãos deslizarem por meu corpo e suas unhas arranharem meus ombros, quando por magia ela fora arrancada de mim, voando em direção à parede atrás dela, tentei correr ao seu encontro, mas mãos secas agarraram-se aos meus braços, me impossibilitando de seguir, minha avó me puxou bruscamente para o seu lado, e olhou-me de cima para baixo, como seu eu fosse menos que um animal, o ódio irradiando em seus olhos.

– Filha de Caim! - minha avó cuspiu, cada palavra pronunciada com ódio e desprezo.

Olhei-lhe confusa e acuada sem saber o que fazer ou pensar sobre suas palavras.

– Filha de Caim! - minha avó gritou, virando-me de costas para meus familiares e puxando a manga que cobria parte do meu ombro para baixo, revelando a ardência em meu ombro.

Houve um alvoroço entre meus familiares, o burburinho surgiu e logo fui acometida por ofensas que nem sabia que existiam.

– Ela é a reencarnação de Belle Everdeen! - minha avó esclareceu, para aqueles que ainda a olhavam confusos.

– Matem-na, ela é a culpada por perdemos nossa magia! - alguém gritou em meio a multidão, que começou a caminhar em minha direção.

– Não! - minha mãe gritou, me abraçando novamente.

Senti a dor da repressão atingindo minha alma e lágrimas se formarem em meu rosto, mas minha dor não era apenas minha, eu podia senti-la, podia sentir a dor de Belle, por seus filhos a repudiarem, senti uma gota escorrer por meu rosto e pingar em minha mão, e com espanto percebi que chorava sangue, angustiada e confusa, deixei que o poder fluísse em meu corpo, agindo por instinto, em poucos segundos não havia mais ninguém em minha volta, o impacto fora tão grande que muitos de meus parentes haviam voados metros atrás de si, somente minha mãe continuava abraçada em mim.

– Maldito seja o sangue que repudia sua origem! - Falei, sentindo a dor de Belle irradiar em minhas palavras.

– Ela tem que ser banida! - ouvi minha tia sussurrar, enquanto se levantava.

– Ninguém, nem mesmo você vai tirar minha filha de mim! - minha mãe gritou, para minha avó, que tentava inutilmente afastar seus cabelos do rosto.

– Katnnis! - a voz de Peeta surgiu em meus ouvidos.

– Peeta? - perguntei baixinho, fascinada com a ideia de poder vê-lo novamente.

– Você tem que ir! - Peeta avisou-me urgente, sua voz sumindo aos poucos.

Concordei com a cabeça e ajudei minha mãe a se levantar, aproveitando o fato de que muitos de meus parentes ainda estavam atordoados, para fugir.


Eu não via Peeta, por mais que eu o procurasse, ele não estava em lugar algum, mas eu ainda podia senti-lo, ao meu lado, me guiando pelos diversos corredores da casa de minha avó, até o grande portão principal de ferro, e enfim ao carro e para casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Comentem e recomendem! Beijosssss



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sangue escarlate" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.