Agatus - A Descoberta escrita por Letícia Francesconi


Capítulo 37
O Covil de Alaris


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Hoje eu não demorei! Finalmente consegui trazer o covil de Alaris para vocês. Quero agradecer, novamente, aos meus leitores lindos, porque sem vocês eu não seria nada! Espero que gostem do capítulo! Não tenho muita coisa para dizer, rsrs. Um beijo!



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Raj nos levou rapidamente ao covil de Alaris. Sua mão gélida recostava-se a minha. Uma onda de energia percorreu por minhas veias. Olhei ao meu redor. Não havia nada.

– Então... Esse é o famoso covil de Alaris? - indagou Diana.

– Parece que sim - disse Jake examinando o lugar.

– Alaris é mais esperto do que eu pensava - Raj passou os dedos pelos cabelos negros. - Mesmo se eu localizasse seu covil, não acharia a entrada.

– Deve estar por aqui - disse Jake. - Diana.

A irmã o encarou. Os olhos azuis eram uma piscina de nervos. Talvez Diana ainda estivesse nervosa, como na fronteira de Richard, antes de partimos. Jake lhe lançou um olhar que só ela poderia compreender. Era como um segredo de irmãos pronunciado pelo olhar. Nunca tive essa experiência, Peter não falava comigo.

Diana assentiu e dirigiu o olhar a Raj. Hesitou e me encarou.

– Tudo bem Diana? – perguntei.

– Bem... Eu... Sim – balbuciou ela.

Jake a puxou pelo pulso com uma imensa violência. A irmã cambaleou e ergueu-se ao seu lado. Jake parecia irritado com a irmã, com algo que ela fez ou deixou de fazer. Eu apenas ouvia sibilos e cochichos baixos. Diana apenas assentia.

– Achei! – gritou Raj. Voltou-se rapidamente com um sorriso exuberante. – Achei o portal.

Perguntei a Raj o que estávamos procurando. Não que eu não saiba, apenas desejava mais detalhes. Ele disse que Alaris protegera o seu covil com uma pequena distração. Teríamos que encontrar o portal, que certamente levava ao covil. Ele tinha razão, Alaris era esperto. Não haveria como achar sua caverna mágica na primeira tentativa. Tudo o que encontramos fora uma gruta fria, repletas de pedras. Estalactites pendiam no céu da caverna. Gotas de água cristalina despencavam do teto negro. Era lindo e assustador ao mesmo tempo. Raj me dissera que muitos feiticeiros morreram tentando encontrar a entrada para o seu covil. Essa ideia não fez bem para meu estômago, que optou para as náuseas irritantes. O conceito de ter que morrer em busca de um simples feitiço era relevante para mim. Tratei de me concentrar.

Raj encontrou escadas velhas e empoeiradas. No início, recusei-me de descê-las, mas Raj persistiu. Era como as escadas do templo de Lótus, apenas eram mais empoeiradas e fediam a mofo. Descemos, finalmente, as escadas encanecidas. Tochas, prontamente apagadas, pendiam nas paredes. As mesmas acenderam-se subitamente em um estalo. Olhei para Raj, que ria da minha estranha reação. Fora ele, com toda certeza. Jake retirou uma das tochas, iluminando o caminho escuro. Podia-se ver e ouvir, ratos passeando pelo chão empoeirado. Teias de aranha formavam um emaranhado de poeira e sujeira no teto do lugar. Instantaneamente, lembrei-me de Peter. Ele detestava aranhas. Quis chorar, mas manti-me firme.

Paramos em um contemplativo portão de ferro, repleto das tais teias de aranhas. Em suas extremidades, até seu centro dourado, se desempenhavam símbolos e formas estranhas. Uma delas, era a que tanto me assombrava. Em seu meio, o crânio de uma caveira dourada, brilhava continuamente. Um dos ratos passeou pelo pé de Diana, fazendo a mesma dar um salto de exaltação. Jake riu da situação, mas logo tratou de se concentrar no enorme portal. Raj o tocou pronunciando palavras estranhas diante do monumento de ferro. Imediatamente, o mesmo se abriu, emitindo um ruído tenebroso. O covil– pensei –será ele? Mas Raj negou o meu pensamento. Os lábios de Jake curvaram-se em um sorriso torto.

– Encontramos – disse.

– É deslumbrante – afirmou Diana.

Olhei para os lados. Não havia nada além de inúmeras pedras e poeira acumulada.

– Não estou vendo nada - declarei dando de ombros.

Diana riu e Jake a repreendeu. Raj pôs uma das mãos em meu braço esquerdo, sussurrando em meu ouvido.

– Basta se esforçar - sua voz soava melódica e seduzente em meu ouvido. - para o mistério desvendar.

O anel ardeu em meu dedo e crepitou. O portal surgiu em minha mente como um espectro colorido de anil e magenta. Uma névoa sombria rodeava este como um furacão negro. Raj apertou minha cintura puxando-me para si. O portal emitiu um estouro oco, atraindo-nos para o seu interior. Era como viajar por meio da magia de Raj. Senti minha mente girar, enquanto o anel queimava meu dedo, como na floresta de Agatus.

Meus pés tocaram o chão, emitindo um ruído único. Notei que Raj ainda me segurava firmemente.

– Você está bem? - estudou-me, preocupado. - Se machucou?

– Estou bem, Raj.

Um sorriso preocupado e nervoso formou-se em seu rosto. Nos encaramos por alguns segundos, não sei por quantos, mas pude notar Diana nos observando.

– Ora, por favor - irritou-se Jake. - Vamos em frente, não temos tempo para namoros.

Diana suspirou e seguiu na frente de todos.

– Este é o covil? - indaguei. - Por favor, digam-me que...

Uma fumaça sombria, cor anil, formou-se a nossa frente. Um velhinho baixo e estranho emergiu da névoa azul. Usava vestes azul-cobalto com estrelas prateadas. Fazia-me lembrar do antigo filme com o feiticeiro Merlin, que eu e minha mãe assistíamos no Disney Channel. Possuía anéis multicoloridos, o cabelo branco extendia-se até os ombros miúdos e sua barba precisava ser cortada. Inúmeros cordões pendiam em seu pescoço. Um deles era semelhante ao de Richard. Seus olhos eram de um castanho vivo, quase caramelo.

– Guerreiros de Agatus? - estranhou Alaris. - O que fazem aqui?

– A menina - Diana apontou para mim. - Ela precisa de um feitiço.

Alaris sorriu e balançou seus anéis no ar.

– Qual das duas mocinhas é a filha de Richard? - perguntou o velhinho. Ele não era como o avô de David, mas parecia ser bastante simpático.

Diana deu um passo para trás e sumiu na escuridão.

– Pensei que fosse um grande feiticeiro - reprimiu-o Jake. - Deveria saber.

– Meu rapaz. Quem lhe disse que eu não possuo poderes elevados? - indagou. O sorriso era um argumento que não deveria faltar em seu rosto. - Minha visão já não é a mesma de quando eu possuía 300 anos. Minha visão piora a cada século.

Alaris riu de sua própria piada, mas o grupo de feiticeiros permaneceu calado. Diana abriu a boca, mas logo desistiu do que iria falar. Jake pareceu entediado com a sua explicação. Raj desprendeu-me de seus braços relutantemente. Saí de dentro das sombras e resurgi para o feiticeiro. Ele me encarou alegremente.

– Eu, Alaris - entreguei-me. - Eu sou a filha de Richard.

Ele sorriu e mirou o meu anel.

– Uma filha de Agatus? - assustou-se ele. – Por isto entraram aqui. Richard não é um homem bom, mas creio que seja uma menina guerreira. Destemida. Vejo a bondade em seu coração.

– Obrigado, Alaris - sorri.

Ele voltou-se a meu anel.

– Como o conseguiu? - Alaris parecia muito interessado em "meu" pertence.

Dei de ombros e respondi:

– Peguei de minha mãe antes de vir para cá.

– Sua mãe... Lucinda?

Assenti. Ele coçou a barba e prosseguiu.

– Sua mãe. A conheci há muito tempo.

– Sabe onde ela está? - perguntou Raj ao meu lado.

Alaris piscou várias vezes e se virou.

– Venham, crianças - chamou-nos ele. Crianças? Como assim, crianças?– Entrem.

Alaris se afastou rapidamente, sumindo de nossa visão. Não faço a mínima ideia se ele usou magia para desaparecer de minha visão. Segui ao lado de Raj. Alaris resurgiu em minha frente, apontando o caminho certo.

– Sentem-se - disse ele, parecendo estar alegre por ter uma visita. Acho que ele tinha seus motivos, pois permanecer preso em um covil de pedra por mais de 1000 anos... Fico me perguntando como ele conseguiu sobreviver. - Sintam-se em casa.

– Sentar? - resmungou Diana. - Onde?

Alaris riu distraidamente e estalou os dedos. Uma mesa rústica, mais exuberante do que a da sala de Victoria, emergiu em nossa frente. Diana surpreendeu-se. Andou até a gigantesca mesa e sentou-se em uma das cinco cadeiras. Raj e Alaris riram juntos. Dei de ombros e sentei-me junto de Diana. Ela me ignorou imediatamente. Continuei a dar de ombros.

Seu covil era completamente diferente do que eu tinha imaginado. Havia cortinas de diversos tecidos multicoloridos e muito, muito brilho. Havia múltiplas estantes e prateleiras, recheadas de livros e varinhas. Imaginei um imenso caldeirão e uma vassoura mágica nos cercando, mas não era isto que nos esperava. Tapetes de inúmeras cores vivas alastravam-se pelo chão de pedra. Era simplesmente um lugar confortável.

– Muito bem - disse Alaris esfregando as mãos, sentando-se na última cadeira. Raj sentou ao meu lado e Jake ficou afastado de todos. - De qual feitiço precisa?

Engoli a náusea irritante e respirei.

– Eu fui... Não sei.

– Ela foi mordida por uma criatura de Agatus - contou Jake. O mesmo sobrepôs os pés apoiados na mesa, as botas negras brilhavam, fazendo a cadeira de balanço. Alaris pareceu ignorar o seu ato. Estava mais preocupado com o anel em meu dedo.

– Por que foram na floresta? - Alaris apoiou os cotovelos na mesa, erguendo as sobrancelhas.

– Estávamos atrás das profecias - contou Raj.

– Sobre a floresta – hesitei. Todos os olhares voltaram-se para mim, o que fez tudo piorar. – O que as criaturas de Agatus... Faziam no deserto de Edra?

Alaris ergueu as sobrancelhas.

– Desculpe. O que disse?

– As criaturas de Agatus estavam junto do exército de Edre – disse Jake. – O que não é nada normal.

Normal? Bem, nada ali era normal. Uma ilha de fogo com uma tropa de lava? Varinhas de luz? Uma floresta mal assombrada, magia negra, ou... Não sei... Nada disto era normal. Eu tentava descartar estes pensamentos, mas... Não havia como. Nada daquilo era normal.

– Não tenho ideia do que possa ter ocorrido – Alaris coçou a longa barba e se levantou. – Não há como criaturas do inverno invadir o território caustico.

– Bem, mas elas estavam lutando ao lado de Edra – continuou Jake. – Isso é o suficiente?

Alaris o ignorou. Apanhou um livro roxo de uma das estantes e voltou-se a mesa.

– Acharam as profecias? – perguntou ele.

– Pensamos que você as possuía – retrucou Diana.

– Não, garotinha – Alaris balançou os anéis coloridos. – Nunca possuí as profecias, se é o que você queria saber. Isto é uma longa história. Apenas ajudei Agatus a construí-lo.

– Pensei que ao menos você estivesse com uma cópia – disse Raj.

– Eu? A corte, praticamente, se mataria para achar uma réplica. Por que eu teria uma?

– Não sei, você é um feiticeiro – Diana deu de ombros.

– A corte não... A corte não possui uma cópia? – indaguei.

Alaris fez que não.

– Alanis, a dirigente da corte, se mataria para tê-las – disse ele.

Lembrei-me da gentil mulher de cabelos ruivos. Os olhos vivos e formosos. Ela tinha uma doce forma de persuadir as pessoas. Como ela nunca encontrou uma das cópias da original?

– Ela praticamente manda na corte, não é? – perguntei.

– Sim – afirmou Alaris. – Ela possui todo o poder que a corte exerce. Mas, ainda assim, não tem as profecias em mãos.

– Estranho...

– Sim, isto é muito estranho – sorriu ele. – Agora, deixe-me ver a ferida.

Apontei para a ferida, escondida por trás do traje negro. Alaris tocou meu braço delicadamente. Senti uma energia aguda percorrer minhas veias, como no feitiço de Raj.

– Não. Você não foi mordida por uma criatura de Agatus – revelou ele.

– Como assim? Então o que aconteceu? – indaguei preocupada.

– Você se lembra do que realmente aconteceu, Katharine? – os olhos de Alaris pareceram penetrar a minha alma. Ele parecia distinguir de tudo o que eu sabia.

Assenti. Ajustei-me no assento e suspirei.

– Então, conte-me.

Respirei fundo outra vez. Os olhares de Jake, Diana e Raj pareciam me consumir. Eu nunca poderia falar.

– Aqui? – murmurei.

Alaris sorriu e abandonou meu braço. Tudo ao meu redor se tornou um imenso crepúsculo. Os feiticeiros haviam desaparecido de meu olhar. Apenas eu e Alaris.

– Está melhor assim? – perguntou.

Assenti, satisfeita.

– Muito bem, Katharine. Diga-me, o que aconteceu?

– Eu estava na floresta com Jake, Diana e Raj – comecei. – Segui sozinha pela floresta com... Com uma das criaturas de Agatus – Alaris assentia a cada palavra dita. – O nome dela era Kendria.

– E quem lhe disse isto?

– Foi... Minha mãe me disse. No começo, disse a mim mesma que eu estava louca, mas... Era ela, eu tinha certeza. Ela desapareceu, Alaris. Como posso a encontrar?

– Katharine, isto não vem ao caso agora – sua voz era calma e acolhedora. Queria um avô assim. – Prossiga, por favor.

– Ela disse a mim como localizar as profecias... Kendria ajudou-me. Eu a segui. Quando mais eu adentrava na floresta, mais o anel ardia... – as lágrimas subiam, sem algum motivo, por minha garganta. Alaris apenas me ouvia. – Então as encontrei.

– O que aconteceu depois?

– Eu fugi. Fugi pela floresta adentro. Não aguentei. O cansaço me venceu. Caí no chão agarrando as profecias.

– E Kendria? O que aconteceu com ela?

– Ela apenas ficou me olhando, quando o chão começou a tremer. Foi quando eu fugi.

– Muito bem. Então não se lembra de nenhuma criatura de Agatus lhe mordendo?

– Não.

Ele coçou a barba e ponderou.

– Katharine, realmente eu não sei o que pode ter acontecido com você – declarou.

– Jake disse que pode haver um monstro dentro de mim. Isto pode ser verdade?

– Jake é um louco. Ele quer vencer todos na competição, não é?

– Como sabe da competição? – perguntei pasma.

– Sou Alaris – ele deu de ombros. – Richard é um louco. Sempre foi assim. Mas... Tome muito cuidado com Victoria.

– Se você sabe sobre tudo, por que não avisa a corte?

– Não tenho contato com a corte, Katharine. Alanis não me quer lá.

– Por isso nunca sai de seu covil?

– Ela me lançou uma maldição – disse ele. – Não posso sair.

– Isso é terrível.

– Nem tanto. Apenas me acostumei. Alanis não é tão boa quanto parece. Todos os dias ela envia milhares de feiticeiros até a floresta em busca das profecias. Ela cobiça esse bem há mais de 300 anos, assim como Richard. Eu tentei interferir, ela estava errada em querer o poder soberano. Então ela acabou com a minha liberdade, prendendo-me aqui.

– A corte pegou fogo, mas ninguém toca neste assunto. Estou estranho tudo isso.

– Soube o que aconteceu. Foi um acidente. Eu sei que você acusa Victoria pelo crime, mas não foi ela. Não estou defendendo-a, caso você pergunte. Apenas não permita que Victoria apodere-se das profecias. Entende?

– Sim. Mas... E Richard? E minha ferida? O que direi a todos?

– Você é forte, Katharine. Apenas diga que está curada – ele se aproximou de meu ouvido e sussurrou. – Não foi uma criatura que lhe feriu, e sim, o próprio Agatus.

Meu coração palpitou como se fosse explodir. Não poderia ser verdade! Por que Agatus me machucaria? Por que ele se interessaria por mim?

O que? – murmurei.

– Ele lhe lançou um feitiço, Katharine. Seu corpo apenas reagiu. Certamente, deve estar mais poderosa. Você possui o anel de Agatus, ele lhe deu isto.

Alaris sorria, sorria como se estivesse escondendo um segredo nos lábios. Um segredo que só ele sabia.

– Mas... E minha mãe?

– Em breve a achará, Katharine. Em breve.

– Se você sabe, por que não me conta? – eu estava desesperada pó alguma resposta. Eu precisava de uma.

Agatus não me permite – sussurrou ele.

Abri a boca, mas fui interrompida. A escuridão esvaeceu e deparei-me com os rostos assustados de Jake, Diana e Raj. Minha respiração estava ofegante e as lágrimas incidiam de meus olhos. Raj levantou-se rapidamente e me acolheu. Aconcheguei-me em seus braços, ensopando seu traje.

– Shhh, tudo bem, Katharine – sussurrou em meu ouvido. – Estou com você.

– O que fez com ela? – perguntou Jake. Diana permanecia ao seu lado.

– Nada. Ela apenas me contou algumas coisas.

– Curou ela? – indagou Diana.

Alaris assentiu.

– Ela está bem, levem-na para casa. Ela precisa descansar.

Raj me abraçou fortemente. Eu sabia que Alaris estava escondendo algo. Ele sabia de tudo. Tudo o que eu pensava e tudo o que eu sentia. Sabia sobre os planos de Richard e sabia onde estava a minha mãe. Agatus me deu... Poderes? Por que Agatus me daria poderes? O que ele quer comigo? Por que eu?

Raj me agarrou, firme. Não ligava para o fato de que eu estava o molhando com minhas lágrimas. Levou-nos velozmente para a fronteira mágica de Richard, o homem que era considerado meu pai.


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Notas finais do capítulo

Desculpem os erros, estou novamente sem o Word :/, mas espero que tenham gostado! Favoritem e comentem!



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