Unconditionally escrita por Everlak


Capítulo 3
Decepção


Notas iniciais do capítulo

Gente fofa e linda!!! Eu fiquei surpreendida com a quantidade de pessoas que visitam esta fic e a quantidade que comenta (que é ínfima) Fiquei um pouco desiludida... Mas como eu não sou pessoa de guardar rancor, ofereço-vos um novo capítulo que tem uma surpresa. Pelo menos acho que irão se surpreender. Beijos fofos e comentem!!
PS: Tem uma música a meio do capítulo que eu acho totalmente linda e adequada à situação. Ouçam por favor, é de chorar



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"A maior decepção é aquela que vem de quem nunca esperamos."

Finalmente cheguei ao meu quarto. Eu realmente estava exausta! Teria que dormir ou amanhã seria uma noiva zombi no meu casamento. Ahhh eu não acreditava que estava prestes a casar com Peeta, um homem com qualquer mulher sonha mas que poucas acham estar ao seu alcance. Bem, o certo é que não entendia como alguém tão dócil, tão lindo, encantador reparou e se apaixonou por alguém como eu: desinteressante, irritadiça, sem sal. Eu não duvidava que ele me amava de verdade, ele fazia questão de mo mostrar todos os dias, de uma forma ou de outra. Tirei os meus sapatos deixando-os no meio do quarto mesmo e fui ao banheiro retirar a maquilhagem e colocar um creme de hidratante para a minha pele estar no mínimo razoável. Amanha eu tenho que estar o mais perfeita possível para o nosso casamento. Voltei para o quarto enquanto entrançava o meu cabelo para não se emaranhar todo durante o sono. Quando ia retirar meu vestido senti duas mãos nos meus ombros.

– Ahhh Peeta, meu amor, eu disse que não precisava subir comigo. – Virei-me de frente para ele e… Não era o Peeta, era Cato. – Mas que inferno! O que estás aqui a fazer?

– Estou a mimar a noiva do meu amigo uéeé. – Ele falou com naturalidade. Eu arqueei minha sobrancelha esquerda em questionamento – Cara, como ele conseguiu apanhar-te? És areia a mais para o camiãozinho dele!

– Ainda dizes ser o melhor amigo dele? És um otário! Agora, se dás licença, eu quero dormir – Abri a porta para ele sair já irritada. Ele ficou uns segundos sem se mover. Por fim ele de dirigiu para a porta e eu suspirei aliviada pensando que ele se iria embora. Porém ele fechou a porta e com brutalidade me empurrou contra ela, ficando a poucos centímetros de mim – Larga-me já!

– Ou se não o quê? Queridinha, eu só quero provar o material, não vou deixar meu melhor amigo casar com alguém de pouca qualidade não achas? Devias compreender… - Ele me beijou o pescoço.

– Tu vais arrepender-te disto! Por favor, tu estás bêbado, vai tomar um banho e dormir um pouco. – eu tentei chamá-lo à razão em vez de jogar com a raiva. Era capaz de dificultar a situação. No entanto enganei-me e percebi quando ele soltou uma gargalhada.

– Bêbado? Eu não estou bêbado Katniss – mais um beijo no pescoço – eu estou bem sóbrio, bem pelo menos o suficiente para saber o que eu quero.

– O que tu queres? E isso é exactamente o que? Trair o teu melhor amigo? – ele apenas encolheu os ombros. Como Peeta era amigo desse canalha? – se pensas que eu sou uma mulher que vai consentir com isto calada, sem dizer ao Peeta o que seu melhor amigo realmente é, estás muito enganado.

– Quem está enganada és tu! – Ele colou o seu corpo ao meu. Eu debati-me mas não adiantou de nada. Ele lançou um sorriso irónico. – Vê bem, eu não me importo que contes o que quer que seja ao Peeta. Pensa bem, imagina que contas qualquer coisa a meu respeito para ele. Ele pode acreditar ou não. Mas consideremos que ele acredita em ti. Ele vem pedir-me satisfações – enquanto falava ia depositando beijos pelos meus ombros, pescoço, maxilar… - eu jurava a pés juntos que era mentira. Que você inventou isso porque não foi com a minha cara. E aí, em quem acha que ele acreditaria? Na garota que conheceu uns meses atrás e por acaso é a sua noiva ou no seu melhor amigo, que conhece a vida toda? Me responde

– E-Eu… Ele me ama, ele acreditará em mim – tentei parecer firme, mas não consegui. Ele me fez sentir insegura. Peeta até poderia me amar mas acreditaria na minha palavra ou na de Cato? Suspirei vencida.

– Pois, acho que não queres confirmar essa teoria não é? – Eu sentia nojo dele, eu queria fugir dali, mas eu sentia que Cato iria virar a cabeça de Peeta contra mim, contando mentiras sobre a minha pessoa. Eu não poderia perde-lo… - Te prometo que depois de hoje não te procurarei mais, pois como eu disse, só quero provar a mercadoria. Agora sê uma boa menina e tira esse vestido por mim sim? Está a atrapalhar a vista.

Eu tirei o vestido enquanto eu tentava controlava as lágrimas prestes a cair. O tecido caiu no chão e logo ele me estava a deitar na cama. Muitas pessoas me chamariam de cínica por isso mas eu realmente estava fazendo isto por Peeta, eu não o queria perder de maneira nenhuma. Demorei uma eternidade para perceber que ele era a minha outra metade, a minha combinação perfeita para correr o risco de ficar sem ele. Cato estava fazendo o que bem queria com o meu corpo, mas eu nem sentia, eu havia desligado, partido para um mundo no meu subconsciente em que seria Peeta ali comigo, mas me amando gentilmente como sempre fazia, não como ele.

Quando ele terminou, eu para além de exausta que estava antes mesmo deste canalha aparecer, eu estava com meu corpo todo marcado e dolorido. E por isso me deixei levar para um estado de dormência sem me certificar que ele saíra do quarto. O meu segundo grande erro que cometi naquela calamitosa noite. E paguei o preço na manhã seguinte.

http://www.youtube.com/watch?v=Z5cAQ2gcClE

– QUE MERDA É ESTA? SUA VAGABUNDA!! – Acordei sobressaltada e percebi três coisas: eu estava nua, Cato estava também nu ao meu lado e Peeta havia entrado no quarto e começou a gritar chocado – EU TE APRESENTO MEU PADRINHO DE CASAMENTO, MEU MELHOR E TU VAIS PARA A CAMA COM ELE NA NOITE ANTERIOR AO NOSSO CASAMENTO? VADIA!!

– Peeta, eu não sei o que se passou, eu estava indo para o meu quarto aí sua noiva me agarra e me faz entrar no dela e me ataca assim sem mais nem menos. Eu já estava bêbado e não consegui resistir, me perdoa.. – O QUÊ? Como assim, eu? Quando dei por mim já estava em cima de Cato gritando, socando, arranhando. Minha fúria era palpável em todo o quarto

– SEU CANALHA! SEU MENTIROSO! TU É QUE APARECESTE AO MEU QUARTO! TU É QUE ME OBRI…

– CHEGAAAA!!! – Peeta me assustou. Ele também estava furioso. – Vou avisar todo o mundo que o casamento foi cancelado. E você Katniss, me faça um favor e nunca mais me dirija a palavra. Não, nunca mais me apareça à frente, isso sim! Eu nunca pensei que você me fizesse isto… Não te vou perdoar nunca.

FLASHBACK OFF

Afinal das contas Cato até tinha razão. Peeta acreditou na história dele, nem me deixou explicar o que realmente tinha acontecido. O melhor amigo vagabundo venceu. Eu e Peeta perdemos. Perdemos o que tínhamos, o nosso amor, a confiança que tínhamos um no outro. Após Peeta ter saído do apartamento nessa manhã eu comecei a pensar em como num mês, eu desabei completamente. É, fazia um mês que eu conseguira arruinar a minha chance de um casamento perfeito com Peeta. Saí do sofá em que estava sentada e me dirigi ao banheiro. Estava a precisar de um banho bem relaxante. Novamente olhei para o espelho. Eu não podia continuar neste transe, eu tinha que me reerguer, lutar por mim mesma. Olhei para a camisola enorme que vestia, desta vez agradecida. Peeta não era capaz de perceber algo com aquela camisola. Abri a torneira e deixei a água quente encher a banheira. Virei-me de novo para o espelho enquanto retirava a roupa. Olhei para a minha barriga. Até que nem estava muito saliente mesmo com três meses de gestação. Acariciei o meu pequeno milagre. Era por ele que eu tinha que seguir em frente, me reorganizar.

Descobri que estava grávida poucos dias depois do cancelamento do matrimónio. Eu fiquei desesperada quando soube. Não sabia o que fazer. Não contei para ninguém, nem meus pais e foi então que decidi deixar a cidade, deixando todos pensarem que seria pelo Peeta que eu faria isso e não era totalmente mentira, era só meia mentira. Deixei tudo para trás decidida a cuidar do meu bebé. Claro que Johanna sabia, afinal ela convivia comigo todos os dias. E era por isso que ela sempre pegava no meu pé afirmando que essa letargia e sofrimento não era nada bom para o bebé. Eu concordava com ela mas era muito difícil conseguir sair do buraco que eu própria escavei.

Lembro-me do dia em que ela perguntou-me porque eu não contava ninguém acerca da gravidez principalmente Peeta. Recordo-me de lhe dar um sorriso fraco e esconder a cara. Eu não podia contar a Peeta. Já havia estragado a sua vida o suficiente. Para além disso provavelmente iria pensar que era apenas uma maneira de o agarrar, uma jeito desesperado de retomar o nosso noivado. O típico golpe do baú. Não, preferia mante-lo na ignorância. Olhos que não vêem, coração que não sente. Ela achou errado eu privá-lo do seu direito de pai e mas então eu questionei-a “Quem te garante que ele tomaria seu direito de pai? Quem te garante que ele assumiria a criança?”. Ela não respondeu cabisbaixa e me abraçou um pouco sem jeito. Johanna não era do tipo sentimental mas era uma boa amiga e me apoiaria em qualquer decisão minha.

"good times are over. I aruined all"


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Notas finais do capítulo

E então que tal o capítulo? Muito mau? Bom? Me digam hehehe
Ah já agora Participem no meu questionário para uma nova personagem para minha fic. Saibam tudo no site http://everlakreaders-com.webnode.pt/sobre-nos/#!
Não sejam tímidos, vá.
vemo-nos nos comentários sim? quero 10 comments ou não há capitulo para ninguém combinado? Não estou blefando! Beijos fofos



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