Percy Jackson - O guerreiro da escuridão escrita por LUCAS EMANUEL


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que demorei mas não estava conseguindo escrever nada, e este capitulo estava pronto a um bom tempo, só faltando uma parte para finalizar ela, mas agora foi e ele esta ai, e bem este e um capitulo um pouquinho pesado mas espero que gostem, e bem comentem que isso me anima a escrever, pois mesmo eu sabendo que não mereço com vocês comentando isso me fara que tenho uma divida com todos e irei escrever para pagar a mesma, bem muito Obrigado e Bom capitulo



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Cap. 14

 

Pov. Perseus

 

 

     Nós saímos quando já estava terminado a manhã e chegamos no inicio da tarde quando vi os monstros, mas o que mais chamou a atenção foi o semideus que eles estavam atacando ou melhor a semideusa, pois era uma menina, e ao ver isso nem escutei o que Artêmis estava dizendo que certamente seria nosso plano de ataque eu só agi automaticamente, pulei na frente dela evitando o golpe do minotauro que estava tentado acertar seu machado nela e a olhei, mas especificamente os seus olhos, olhos.....

 

     ...Olhos verdes mar, assim como era os meus antigamente, e ao olhar no fundo de seus olhos vi os meus refletidos, e sem que eu tivesse escolha eles mudaram para o antigo verde mar que que todos conheciam, e nem precisei da benção de Atena para descobrir que aquela garota quem quer que seja era a minha irmã, uma filha de Poseidon, e terminando de afirmar o meu pensamento senti uma grande ligação com ela, como se ela fosse minha irmã mais nova, uma irmã que eu protegeria de quem quer que seja, mesmo que outros achassem contraditório que ajuda-la; já que eu reneguei Poseidon. Mas ela não tem culpa por ser filha de quem é e muito menos sabia do que estava acontecendo, e por último o meu defeito fatal e a lealdade, ela era minha irmã e percebi em seus olhos que ela reconheceu isso, e estava através daqueles lindo olhos verdes me pedindo ajuda. Poseidon poderia ter me traído, mas ela não e não vou traí-la quando ela mais precisava da minha ajuda.

     Ao me decidir meus olhos escureceram de um preto ônix mais frio que gelo, abaixei a cabeça e só empurrei o minotauro para longe, fazendo com que ele caísse no inicio da cidade, e me olhasse com uma cara assustada, isso se touros podem fazer uma cara assustada, assim como todos os outros monstros.

     Me virei para os humanos que vinham correndo para perto, em direção a menina e olhei para eles, no fundo de seus olhos e comecei a ler os seus pensamentos.

     Vi que eles tinham acabado de sair do bar da cidade, estavam tão bêbados que mal se aquentavam em pé, e era milagre eles estarem fazendo isso agora. Eles ouviram um barulho no inicio da cidade e viram a menina correndo de lá para o centro, e atrás dela vários brutamontes que, para eles, pareciam motoqueiros e caminhoneiros correndo furiosos atrás dela. Na mesma hora eles associaram o que estava acontecendo: uma puta estava fazendo ponto na beira da estrada quando apareceram este monte de brutamontes e queriam os serviços dela. Certamente ela negou com este monte de pessoas e eles deveriam ter ficados furiosos com isso e partiram para cima dela que começou tentar fugir deles, azar o dela, ninguém mandou ser puta e ainda mais negar sexo para um bando de caminhoneiros e motoqueiros, agora que ela aguentasse as consequências pela escolha dela. E no final tiveram uma grande ideia na mente deles que na hora eu achei repulsiva e que me deu mais raiva do que já estava ao ver eles chamarem a minha irmã de puta: já que os brutamontes iriam violentar ela, por que eles também não podiam? Afinal, ela era uma puta, e não uma pessoa, ninguém mandou escolher aquela profissão e ninguém reclamaria disso, afinal as roupas dela já estavam rasgadas antes mesmo de entrarem na cidade, se não quisesse ser estuprada não tivesse se vestido daquele jeito.

     Então o grupo começou a correr atrás dela também, pensando no que fariam a ela, todo tipo de atrocidades, alem de varios atos sexuais, tais como todos fuderem ela de uma vez so, usando as garrafas que ainda estavam em suas mãos para colocarem em suas partes intimas alem de baterem nela com as mesmas, e assim que as mesmas quebrarem usarem as mesma para corta-la, outra ja estava pegando um galho para fazer a mesma coisa, mas de tão bêbado, pegou um tronco de uma arvore jovem, que tinha caído a pouco tempo, e o mesmo era muito grosso, tanto que me surpreendeu que o mesmo conseguia carrega-lo mesmo que tropeçando, e outro pensou que iria pegar o seu braço e enfia-lo todo no traseiro da menina, assim arrobando-a e a machucando, e no final a deixariam para morrer na estrada já que para eles ela não era nada só um objeto e nada mais do que isso, neste ponto eu parei, não aguentava ouvir mais nada, o chão já começou a tremer com um terremoto quando os meus poderes começaram a sair do controle, sabia que certamente isso iria chamar atenção das caçadoras, mas pensaria na desculpa depois pois a única coisa que via na minha frente era vermelho e esses idiotas. Deixei cair a espada e dei dois passos para frente, invoquei uma totalmente feita de sombras; coloquei-a para frente, virei com a ponta para baixo em direção a terra e soltei-a para que ela se cravasse. Ao se cravas ela começou a se espalhar pela terra como se estivesse abrindo crateras, rodeando a mim e essas pessoas que ousavam se dizer humanos e ainda por cima, homens. Nisso criou uma redoma totalmente negra envolvendo nós todos não permitindo que qualquer um saísse ou entrasse. Nisso invoquei outra espada feita de escuridão e fui para cima deles. Alguns foram espertos e tentaram fugir mas a redoma os impedia, outros, a minoria, foi idiota o suficiente pensando que poderia me enfrentar mas não conseguiram nem se quer um minuto. Ao primeiro, eu decepei o braço, já que foi ele que pensara em utilizá-lo para machuca-lá; ao outro, decepei a perna, fazendo-o gritar de agonia. A um lhe rasguei a barriga para que sofresse enquanto suas tripas saíam. Aos outros cortei, braços, dedos, pernas, as costas entre outras coisas. Só se ouviam seus gritos de agonia, chutei cada um para que ouvisse seus gritos mais ainda, para sentirem a minha fúria. No final, capei todos para que eles nunca mais fizessem nada a ninguém, e quando fossem presos se tornassem nada mais nada menos do que bonequinhas sexuais daqueles que estivessem presos com eles. Todos os ferimentos pareciam graves, sangravam e doíam muito mas fiz questão de deixa-los vivos, eles sofreriam durante a sua vida e faria questão de que sofressem após a morte. Nisso fiz um chamado, chamei Tanatos a minha presença e vi o mesmo em frente a redoma e permite que ele entrasse e o fiz jurar que levaria eles aos Campos de Punição e sofreriam as piores torturas possíveis. Nisso ele invocou vários tecidos para cobri-los dizendo que não seria bom as caçadoras, a deusa da Lua e a menina a frente, ver o que acontecera a eles. Após desfazer a redoma ele voltou a seus serviços e ainda dava para ouvir os humanos clamando de agonia e mesmo debaixo dos tecidos dava para ver que eles estavam vivos. Nisso me virei para os monstros e vi medo em seus olhos, o medo que eu faria questão de aumentar para que soubessem que nunca deveriam mexer com minha irmã ou qualquer outra pessoa que eu estivesse protegendo. Parti para cima de todos, não permitindo que nenhum deles escapasse. Nisso voltei para perto de minha irmã temendo que ela também me achasse um monstro, ela olhou em meus olhos novamente e senti alí a sua confiança, ela sabia que eles queriam mata-la e abusar dela, e que simplesmente a protegi e não deixaria que ninguém encostasse nela. Ela se levantou e veio correndo em direção a mim, me abraçou fortemente, quase me derrubando e disse algo que me surpreendeu:

     - Irmão...

     Nisso a abracei fortemente permitindo que ela visse meu rosto e disse:

     - Sim, minha irmã. Agora tudo ficará bem. Não permitirei que ninguém mais te machuque.

     - Eu sei - ela respondeu, se afastando - pois afinal, nosso defeito fatal é a lealdade.

     - Como você sabe disso? - perguntei.

     - Um amigo me explicou que eu era diferente e que encontraria um outro irmão que me explicaria tudo, mas assim como eu também tinha um defeito fatal que era a lealdade, por isso sei que nunca irá me trair - disse a menina.

     - Sim eu não irei, assim como você nunca irá - respondi - Meu nome é Perseus, mas pode me chamar de Percy, mas não conte às caçadoras, aquelas meninas imortais ali - disse indicando elas - pois se não, terei alguns problemas.

     - Tudo bem - ela me respondeu - eu guardarei seu segredo meu irmão, aproveitando, meu nome é Clara.

     - Que nome lindo, bem vinda a família Clara - disse.

     - É bom estar em casa Percy - Clara me respondeu, mais uma vez me abraçando.

 

 

POV Desconhecido

     Estava de longe vigiando minha irmã e já ia partir para cima daqueles humanos e monstros, quando o menino misterioso apareceu. Logo percebi que Clara confiou nele e já sabia imediatamente que assim como eu e Clara, ele era um filho de Poseidon, e ao ver a destruição que ele fez, tanto com os monstros tanto com os humanos, já gostei dele imediatamente; pois ele fez a mesma coisa que eu faria. Tenho certeza que ela irá protege-la, assim como o Oculto; até que fui tirado dos meus pensamentos ao ouvir uma voz.

     - Ele realmente irá protege-la, com isso você não se preocupe, sem contar que eu também irei. Já estava para matar o minotauro  quando ele apareceu; e após ver sua expressão, soube que ele cuidaria de tudo, então vim atrás de você.

     - Veio tentar me impedir, Oculto? Vai lutar contra mim para me parar? - pergunto sem me virar.

     - Não, Lucas - respondeu Oculto - Prometi tanto a sua mãe quanto a vocês que não iria interferir nas suas decisões. Irei lhe proteger não importa qual lado você escolha, afinal sei qual o seu verdadeiro objetivo.

     - Eu sinto falta dela Oculto, assim como sinto de Clara - respondo a ele - mas eu tenho que fazê-lo, por mim e por Clara.

     - Eu sei Lucas -me respondeu Oculto - Também sinto falta dela, mas ela me fez jurar que não iria interferir. Eu poderia te dizer para voltar para Clara, para ter menos saudade, mas vendo a sua situação eu sei que isso será impossível.

     - Eu lhe agradeço pela preocupação. - digo a ele -  Se eu tentar me aproximar dela agora, irão lhe matar e mesmo não a matando, irão me matar; que é o mesmo que mata-la; já que estamos ligados. Tudo que acontece a um, acontece a outro. - neste ponto minha voz estava tremula, sabia que Oculto não iria me jugar se chorasse ali, mesmo assim me forcei a não chorar - Somente estou afastado dela para sua proteção. Se isso ainda for continuar a protegê-la; é o que irei fazer.

     Olhei para o céu e vi as estrelas e finalmente virei para ele e perguntei:

     - Conseguiu achar aquilo que lhe pedi?

     - Sim consegui. -me respondeu - Posso utilizá-lo quando quiser.

     - Entendo -respondo a ele - só o utilize quando for necessário para salva-la.

     Oculto assentiu sem dizer nada.

     - Preciso ir - falo no final - preciso voltar e reportar que os monstros foram destruídos após a interferência das caçadoras, o que não é mentira, já que ele está com a caçada.

     - Eu sei, voltarei a vigia-lo das sombras assim como a Clara - me disse Oculto e eu senti sua presença desaparecer.

     Sabia que ele mesmo com a presença desaparecida estava ali em alguém lugar a me vigiar e a Clara, e me permiti um sorriso, coisa que não fazia a anos, e voltei para a sala do trono de Tartaro, para encontrar novamente com Vácuo, deixando Clara aos cuidados, de nosso irmão mais velho e de Oculto.

 

 

 

 

POV Artemis

 

     Ao chegar na cidade, vimos o grupo de monstros, que estávamos caçando, e já me virei para as caçadoras e estava começando a falar com elas sobre o nosso plano de ataque, quando vi que nosso guardião me ignorou completamente e foi correndo para lá, e antes que eu pudesse repreende-lo, não pude acreditar no que via a minha frente, uma garota caída, machucada, cansada e ao que parece com fome, tendo os monstros ao seu encalço além e homens, e nem tive tempo de pensar nada sobre isso ao ver o minotauro que estava para mata-la, e não teria como eu fazer nada para salva-la, ate que o golpe fatal do minotauro  e parado pelo nosso guardião, que parece que foi o primeiro a ver o que estava acontecendo e acabou salvando ela.

Se não fosse por ele, ter parado o ataque do minotauro, a garota agora estava morta, nesta hora mesmo relutante agradeci a ele silenciosamente pelo que fez, mas sua atenção estava voltada a menina que estava, caída olhando para ele admirada, e ao que parece ouve algum entendimento entre os dois, isto antes de guardião se viram e jogar o minotauro longe, fiquei impressionada, mas não com o que ele fez ao minotauro e sim o que aconteceu a aqueles dois, pois certamente aconteceu alguma entendimento entre os dois.

     Ao olhar para o guardião para qual seria sua reação seguinte, vi que ele estava olhando para um grupo de homens que pareciam bêbados, e finalmente percebi que a cena era maior do que eu pensava inicialmente. A garota além de ser perseguida pelos monstros, ela estava sendo perseguida pelos homens bêbados, e eles estavam com cara de quem queriam violentá-la, olhei para eles para ver a contra gosto o que eles queriam fazer com ela, e quando comecei ja senti enjoo, mas não cheguei a continuar pois nisto o chão começou a tremer, com um terremoto que rivalizava com os de Poseidon, que quase tirou a mim e as minhas caçadoras do chão, olhei para os lados, para ver se via o mesmo, pois ja tinha praticamente certeza que a menina era filha dele, so que ao olhar para a frente novamente, vi que o terremoto vinha do local aonde se encontrava a menina e o Guardião, o que me surpreendeiu imensamente pois não sabia que aquela garota conseguia controlar os seus poderes, mas ela estava conseguindo fazer um terremoto igual ao do pai, depois vi que fiz o meu julgamento foi erroneo, já quer ao avançar sobre os bêbados o Guardião estava andando como se nada o afetasse além de que o centro do epicentro estava mudando assim que ele se deslocava, o que na hora colocava em conflito a sua identidade, pois os unicos a fazer terremotos são os filhos de Poseidon, e não os de Hades. E antes de de meus pensamentos juntarem algo ele deixou cair a sua espada e invocou outra feita somente de escuridão ao que ao vira - la com a ponta para a terra e solta para que a mesma se crava-se fazendo com que a mesma criasse varias crateras da qual saiu uma monte de escuridão que envolveu a ele e aos bebados impedindo que qualquer um visse o que acontecia la dentro, mais ainda dava para ouvir o grito de agonia dos homens que estavam la dentro, e isso me fez pensar o que Guardião estava fazendo com eles, tentei me trasportar para la dentro, mas por algum motivo que não sei ao certo não consegui.

     Apos algum tempo vejo Tanatos chegando e penetrando a redoma de alguma forma, o que levou a pensar que os Guardião tinha os matado, menos de um minuto depois a barreira e desfeita Tanatos vai embora sem levar ninguem e misteriosamente apareceram panos encobrindo os corpos dos bebados, mas ainda para ouvir seus gemidos de agonia alem de perceber que eles estavam vivos, mas não deu para processar esta imagem, pois Guardião ja partiu para cima dos monstros restantes acabando com todos.

     Ao fim do massacre unilateral feito pelo Guardião ele se voltou para a menina, nisso já me preparei para avançar sobre ele pensando que faria algum mau a ela ja que ele certamente tinha perdido a cabeça, so que antes de eu me movimentar, a garota correu em direção a ele o abraçando e disse algo que mesmo sendo baixo eu capitei ou pelo menos um pequena parcela da palavra que parecia ser irmão, fiquei tão chocada com tudo isso, que não prestei atenção em mais nada só vi distante a conversa dos dois e quando ele apontou para nos e depois veio em nossa direção com a menina e disse:

     - Nossa missão ja esta completa Lady Artemis, ja estarei voltando para a Floresta para montar o acampamento.

     E assim saiu mas antes estralou os dedos fazendo um forte vento passar pela cidade, ninguém reconheceria aquilo se não soubesse exatamente o que era, mas esta claro que ele manipulou a nevoa, apos um tempo ouvimos carros de policia chegando, mandei as caçadoras retornarem a floresta e armarem acampamento enquanto via o que iria acontecer. Os policiais chegaram interrogaram os cidadãos e todos confirmaram que o grupo de bebados tentou violentar uma menina que estava viajando so que eles se desentenderam e começaram a atacar uns aos outro ate ficarem daquele jeito, e um acompanhante da garota arranjou os panos e jogou sobre eles para que ninguem visse o que eles tinham feito entre eles, e levou a menina para um hospital, nisso os policias, levantaram os panos para ver o que havia de baixo, para poder levar os criminosos para a justiça, mas alguns ate vomitaram com o que viram, e eu fiquei horrorizada com o que vi, pois mesmo que houvesse alguma duvida sobre quem realmente e o pai do Guardião, sua ferocidade esta mais do que certo ser de um filho de Hades, no final os policias chamaram uma ambulância e levaram todos para um hospital e quando tivessem recuperados os levariam presos, eu voltei para o acampamento com a cabeça cheia e o principal, com o maior misterio de todos, quem e na verdade é o Guardião.


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Notas finais do capítulo

Bem o que acharam?? preciso melhorar????



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