Máscaras — Peeta e Katniss escrita por Tereza Magda
Notas iniciais do capítulo
Bom, primeiramente eu queria agradecer a uma leitora linda que sempre comenta os capítulos e deixou a primeira recomendação da história — ela já deixou a algum tempo, mas como sou Valdirene, só vi esta manhã — Brokye Henckswart, saiba que é muito querida!
Gente, se não fosse peça recomendação, eu teria ficado super triste com o capítulo anterior. Houveram muito menos comentários do que eu esperava :(
De qualquer forma, comentem e recomendem a história se gostarem para que outros possam ler e gostar e recomendar! haha
Enjoy!
— Como me saí? — perguntei baixinho quando alcancei Johanna.
— Maravilhosa, Katniss! Nem acredito que é você mesmo! Está tão bonita e deixou todos os caras daquele lugar de queixo caído.
— Essa era a intenção.
— Já comecei a pôr o nosso plano em prática — ela disse.
Nem sabia que tínhamos um plano, pensei. Mas o que eu disse foi — O que você fez?
— Bom a notícia da sua viagem de formatura já está correndo pelos corredores. Desde os nerds, até jogares e líderes de torcida, todos só falam em você e como será espetacular uma semana na casa de férias da família Everdeen.
“Casa de férias da família Everdeen”?!
— Ficou maluca de vez, só pode! Eu não vou ceder a minha casa de férias na praia pra um bando de adolescentes naturalmente bêbados!
— Kat — Johanna suspirou e vi a derrota se aproximando. — Não foi um pedido. O convite está feito. Pessoas já confirmaram. Você apenas vai até lá e finge que ama Peeta absurdamente. Ok? Sem discussão!
— Você é uma péssima amiga, Johanna — choraminguei. — Sabe quanto tempo demorei a convencer mamãe a passar aquilo para o meu nome? Um ano. E você quer destruí-la em uma semana.
— Sem choradeira. Você quer conhecê-lo de verdade. E eu e todas as garotas da série queremos que alguém quebre aquele coração de gelo — Johanna arregalou levemente os olhos como se não acreditasse que realmente havia deixado escapar tais palavras. — Esqueça o que eu disse, está bem?
— Johanna — coloquei a mão sobre seu ombro esquerdo. — Não precisa fingir comigo. Sei que se sente magoada. Sei disso. Mas é passado. E eu estou com você. Amigas desde sempre e para sempre, lembra? — recitei o lema de nossa amizade e Johanna sorriu.
— Até que uma bota nos separe! — e rimos juntas.
Nós ignoramos o segundo sinal para as aulas e fomos até o armário de Peeta no vestiário.
— O que vamos fazer? — perguntei.
— Você vai escrever um bilhete — ela tirou um bloco de notas e uma caneta esferográfica de dentro da bolsa. — Eu vou dizer exatamente o que você deve escrever. Comece — preparei o bloco e a caneta e Johanna começou: — “Não é dessa vez que vai saber quem eu sou! Resolvi criar um joguinho que tornará as coisas mais interessantes. Se estiver realmente disposto a me conhecer, Peeta, vá até a sala do diretor quando o último sinal tocar e pegue o bilhete sob a terceira almofada do sofá. Nele estará contida a sua primeira instrução.”.
Finalizei o bilhete e encarei Johanna sem acreditar.
— Pensou nisso a noite inteira? — questionei.
— Claro que não! — eu a olhei descrente. — Ok, talvez parte da noite. Mas isso não interessa. Agora precisamos falar com Clove.
— Por quê?
— Precisaremos dela para o próximo passo do jogo. Agora, para o caso dele aceitar o desafio escreva isso em outra folha: “Que bom que você aceitou, Peeta Assim podemos ter a chance de nos conhecer bem melhor... O primeiro passo a seguir é bem simples. Não necessitará de força física, apenas de crescimento intelectual. Pense o seguinte: como posso estar com você quando não confio na sua pessoa? Acredite, já presenciei várias cenas desagradáveis entre você e ex-namoradas. Acho que já conseguiu ter uma idéia do que fazer, certo? Um pedido de desculpas, Peeta Mellark, isso é o que peço de você. Se aceitar este desafio, irá ao campus agora mesmo e gritar para que todos escutem o quão você estava errado em ser tão cruel com as garotas. E irá até Clove Meanne, pedirá desculpas e aceitará tudo que ela lhe disser. Não é tão difícil, é, Peeta? Faça um esforço! Por mim. Não terá outra chance.”.
— Johanna, isso é terrível... terrivelmente brilhante Como pensa nessas coisas sozinha?
— Estamos falando de Johanna Mason, queridinha — e com isso fomos para a sala de aula.
— Estão atrasadas, senhoritas Everdeen e Mason — falou o professor de Inglês, Plutarch Heavensbee, em uma voz dura.
— Me desculpe, senhor Heavensbee, não acontecerá novamente — falei e rapidamente tomamos nossos lugares no fim da sala próximo a janela.
— Será que ele vai aceitar? — sussurrei para Johanna que deu de ombros.
— Só nos resta esperar.
— A não ser que queiram partilhar sua conversinha particular conosco, senhoritas, façam silêncio.
— Bom, seu Pluto — ah, não, Johanna usou aquele apelido —, já que o senhor é professor de Inglês devia saber que quando se é particular, não convém compartilhar com ninguém mais.
Risos de todos na sala. O rosto do professor atingiu um tom de vermelho que qualquer um pensaria ser impossível, seu lábio inferior tremeu e uma veia saltou em sua testa.
— Sala do diretor, senhorita Mason, agora. Está de detenção. Quer ir com sua amiga, Everdeen?
Levei um momento para perceber que ele falara comigo.
— Ah, não senhor. Vou ficar por aqui mesmo — falei e pendurei a bolsa no encosto da carteira.
— Ótimo — ele se virou e voltou a escrever partes de Otelo na lousa.
Johanna rapidamente pegou a bolsa do chão e escreveu algo rápido em um papel.
Ela o colocou sobre minha mesinha ao passar por mim e ir até a mesa do professor pegar o bilhete que significava seus quinze minutos de detenção.
“Parte um, ok! Estou indo para a sala do diretor e vou deixar o nosso recadinho para o Mellark. É uma pena que eu vou perder o Ato 1 :(”.
Mas que cara de pau! Ela ainda desenhou um emoticon triste!
Adoro as aulas de Inglês do senhor Heavensbee, mas esta foi uma verdadeira tortura! Com toda a ansiedade e excitação para o que estava prestes a acontecer — pelo menos, eu e Johanna esperamos que aconteça.
Ela havia dito após deixarmos os vestiários que falaríamos com Clove na próxima aula, que seria de Educação Social — agora me digam: para que diabos alguém precisa de uma aula para se aprender como se comportar na sociedade?
Aguardei os minutos para que a aula finalmente acabasse, e caminhei em minha pose para o meu novo “eu” até a aula, onde Johanna já me aguardava com Clove em seus calcanhares.
— Por que me querem aqui? Digam logo, quero voltar para o meu lugar antes que a bruxa da Cressida entre e me dê uma advertência.
— Eu e Katniss bolamos um plano e você acabou acidentalmente no meio dele.
— Ah, droga, me botaram em outra confusão, não foi? — Clove suspirou frustrada.
— Não, nada disso. Não podemos contar tudo com riqueza de detalhes agora, mas pode ser que Peeta Mellark vá falar com você após as aulas. Não saia antes de isso acontecer, a não ser que o veja indo embora. Por favor, é muito importante. Mas também é importante que não caia de amores por aqueles olhos azuis novamente, a humanidade agradece.
— Não sei do que estão falando e sequer compreendi. Mas não posso deixar Peeta me humilhar novamente, me desculpem.
— Ah, cara Clove — Johanna sorriu diabolicamente. — É Peeta quem vai sair humilhado disso tudo.
Vi a dúvida nos olhos castanhos da morena por um segundo, mas logo foi substituído pelo sabor doce de uma possível vingança.
— Sendo assim... Combinado — ela disse e antes de sair acrescentou: — Não quero saber de nada, não me coloquem nessa história. Quero apenas que ele sinta um pouco do que eu senti.
— Ele vai sentir mais do que um pouco, Clove — afirmou Johanna.
Quando finalmente se ouviu o último toque eu e Johanna saímos da sala e fomos até o campus.
— Não vai cumprir a sua detenção? — perguntei.
— Prefiro passar meia hora amanhã, a perder o espetáculo hoje — ela tirou seu iPhone da bolsa e me mostrou. — Além do mais, preciso gravar isso para gerações futuras.
Pensei em interferir e pensei que isso já estava passando dos limites. Mas, não, Peeta merecia isso. Talvez mais.
Nós fomos até uma árvore que fornecia sombra e uma visão privilegiada de onde Clove estava com Cato.
Vimos Peeta sair da escola em passos lentos e mesmo a distância era possível ver as suas mãos tremendo.
— Peguem seus óculos 3D — Johanna disse. — A diversão vai começar.
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Como disse nas notas iniciais, quero comments! Cadê meus leitores?
Postei esse capítulo apenas para a linda que recomendou a história e caso eu não obtiver um número de comentários digno para o número de leitores, vou demorar mais tempo para postar o próximo.
Acho que vocês não comentam, porque são mal acostumados com o fato de eu adorar escrever e estar sempre atualizando a fanfic.
xoxo