I want to be happy! escrita por Half Fallen


Capítulo 4
Capítulo 4 - Proteger


Notas iniciais do capítulo

Então, DESCULPA ESTAR TÃO ATRASADA. É que eu ia participar lá do concurso do Nyah, mas acabei falhando nessa missão. Fui egoísta e atrasei o meu beta, última coisa que eu queria fazer.. Pois bem, esse cáp não teve tanto a ver com o título, mas acho que foi bom :3 Enjoy ~



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Acabou que, Makoto e Nitori andaram por um bom tempo de bicicleta. Bom, pelo menos Makoto carregou o menor por todo o tempo da viagem. Na verdade, Makoto ficou feliz por ter tirado a mente de Nitori das coisas que estavam acontecendo ultimamente. E mesmo que, tudo seja um pouco perturbador, no final do dia, os olhos do kouhai mantiveram seu azul safira cintilante.

O que o senpai não esperava, era que , na tarde do dia, os olhos azulados se fechassem. Sentindo um peso as suas costas, Makoto pôde constar que, Nitori agora dormia tranquilamente, apoiando a cabeça nas costas altas de Makoto. A respiração do menor subia e descia pacificamente, lenta e feliz. Singelo, o maior pôs um sorriso no rosto e continuou a pedalar, desta vez mais lento, para que o sono do outro não fosse perturbado.

Caloroso, um sorriso abriu-se em seus lábios, enquanto pedalava rumo a sua própria casa. Na verdade, ele havia esquecido que hoje seria o dia em que mudariam para Iwatobi, portanto, esqueceu que Nitori deveria arrumar suas coisas e ir dormir em alguma casa de algum aluno.

Porém, ele não foi o único que tivera esse pensamento.

Quando ouviu o som das águas foi que percebeu onde estava. Perto de casa, descendo as escadarias, Makoto conseguia ver o mar. O mar que ficava ao lado de si, o mar que juntara pessoas, o mar que levara pessoas. Só ouvir e estar na presença do mesmo espaço que o oceano, o moreno sentia-se inseguro. Mordeu o lábio inferior, e apertou fortemente o guidom. Porém, seu kouhai teve outro tipo de reação.

Ele abraçou seu senpai mais amável, e sorriu caloroso, deixando um suspiro escapar-lhe os lábios. Um suspiro satisfeito. O mar parecia ser completamente caloroso para ele, lhe deixando confortável. Makoto surpreendeu-se mas não pôde esconder o sorriso.

E foi ao olhar para frente que ele parou a bicicleta. Antes de sua casa, havia a casa de Haru. E logo na porta dela, estava um Haru, junto a um Rin com malas e mochilas na mão. Ele ficaria logo na casa do Haru?! Por que? Isso fez o coração de Makoto bater com dor, e então ele olhou para trás. Ai ainda dormia pacificamente. O moreno deu um sorriso aliviado e esperou os outros entrarem em casa para que ele pudesse subir junto a Nitori.

Engraçado.

Haru parecia estar tão feliz.

Seus olhos brilhavam ao olhar para Rin, mesmo que ele escondesse o maior que pudesse, tentando olhar para o outro lado enquanto corava. Rin ria, e ele sorria.. Pouco, mas sorria. Isso machucava. E mesmo que Rin provocasse, Haru parecia não ligar, e isso era mentira. Ele adorava aquilo. Haru estava contente de ter, de novo, o amor de sua vida ao seu lado.

Makoto sabia.

E isso doía.

~~x~

Após de um longo tempo, - na verdade dez minutos que pareciam uma eternidade - Makoto prendeu sua bicicleta e Nitori teve de acordar. O maior não queria atrapalhar o sono do outro, então gentilmente pegou-o no colo pelas costas, carregando-o até sua casa. Abriu devagar e foi atendido por sua adorável mãe, que ainda o esperava para a janta. Colocou um dedo em seus próprios lábios pedindo silêncio, e esse logo fora comunicado para seus animados irmãos.

Makoto caminhou até seu quarto, e colocou Nitori em sua quente cama, cobrindo-o com o cobertor. Sentou ao seu lado e observou o menor aconchegar-se, e corar ao perceber que aquilo tudo continha o cheiro de Makoto. O mesmo, sorriu amável e deu um beijo na testa do menor levantando e dizendo:

– Boa noite.

Desceu então e deparou-se com o sorriso quente de sua mãe, junto aos abraços de seus irmãos.

– Como foi lá, Mako-nii?

–Sim! Você ganhou muito? Aposto que sim, sim sim! Porque o Mako-nii é o melhor!

– Ah.. Nem tanto.

– Duvido! Na próxima você vai me levar, certo Mako-nii?

– Não! Ele vai me levar!

– Não vai não!

– Vai sim!

– Vamos fazer assim: O primeiro que comer todo o brócolis, eu levo comigo.

E então ele ouviu um "aaaah" decepcionado, porém, logo determinado vindo de seus irmãos. Ele riu e as crianças foram até a cozinha para jantar. Foi então que a mãe conseguiu perceber os sentimentos de Makoto. Assim que as crianças saíram, Makoto suspirou e colocou um semblante preocupado e triste a sua face. Sua mãe, não havia entendido, mas conseguia perceber que algo passava no coração do filho.

– Makoto..

– Ah, mãe. Aquele do meu quarto é o Nitori. Ele vai ficar aqui por um tempo, ok?

– O-Oh. - ela surpreendeu-se - É claro.

E então foram jantar. Sua mãe decidiu não tocar no assunto que parecia pesar tanto as costas do seu filho mais velho. E isso fazia o seu coração de mãe pesar, será que ele havia perdido? Aconteceu uma coisa que ela não sabia? Com certeza havia. Mas agora ela não poderia perguntar, não. Pelo menos não agora.

Não passava das nove horas da noite quando Makoto decidiu se ausentar. Foi até o seu quarto, com um sanduíche em mãos, mas parecia que Nitori não havia acordado.

– Você é um dorminhoco pesado, não é mesmo?

Riu para si mesmo e deixou o sanduíche em sua mesa. Ele preparou sua própria cama no chão, e sentou-se nela. Estava um pouco frio, mas ele não ligou muito. Olhou para o lado e sorriu ao ver que o rosto do outro estava virado para si. Afável, posicionou sua mão no rosto do outro e deitou a cabeça do lado da dele.

– Você têm passado por muita coisa difícil não é mesmo? - Makoto sorriu triste enquanto acariciava o cabelo acizentado do outro - Eu prometo que isso vai mudar. Prometo sim.

E então ele voltou para sua própria cama, rindo baixo quando ele ouviu um “Hm” protestante quando tirou sua mão do rosto de Nitori. Mas foi ao deitar. Ao sentir o cheiro de sua casa, e saber onde ele estava, que ele começou a chorar silenciosamente. Makoto nunca chorava na frente das pessoas.

Mas quando estava sozinho, sim, ele chorava.

~~x~

Makoto não sabia quando que que ele adormeceu, mas ele adormeceu, dormindo tranquilamente em seu canto. Ao acordar ele pôde perceber que o sol brilhava frescamente ao seu rosto.. Esta era a única coisa boa de poder viver ao lado do mar. Mas, como o sol estava fresco, deduziu que era bem de manhã.

Nitori deveria estar dormindo.. HEY?! NITORI!

Makoto levantou-se num jato, correndo as escadas abaixo. E se Nitori houvesse saído? Ele veria Haru e Rin de novo, e ficaria triste. Perderia a maravilhosa cor de seus olhos, e se tornaria opaco.. Escuro de novo. Ele não queria isso! E foi ao quase sair da porta que ele ouviu risos vindo da cozinha.

Atiçado pela curiosidade, e por ver que sua mãe não estava sozinha, seguiu até lá. E então viu um Nitori ao lado de uma bela mulher de cabelos marrons, fazendo o café da manhã e conversando como se fossem grandes amigos. Deu um suspiro muito aliviado e colocou um sorriso feliz. Reencostou-se na pilastra, olhando os dois cortarem frutas e fazerem torradas juntos.

Nitori com certeza parecia feliz.. E então parecia sua mãe, que sorria feliz pela ajuda do outro.

– Ah, Makoto.

Os dois semblantes se voltaram para ele, com um sorriso amável e acolhedor de bom-dia. Ele sorriu encantado ao receber aqueles dois sorrisos maravilhosos, como se o dia fosse ficar muito mais feliz só com eles dois ali. Só com aqueles sorrisos.

– Bom-dia Makoto-senpai.

– Bom dia, Ai. Bom dia, mãe.

Makoto se aproximou e afagou o cabelo prateado do menor, enquanto deu um beijo amável na testa da sua mãe. Nitori sentiu seu coração ficar mais quente, ao ver aquele ato do beijo na testa daquela senhora tão amável. Era como se ela estivesse feliz ao receber o beijo, e então seu coração batesse mais calmo. Alíviado. Nitori também queria sentir isso.

– Ai-chan estava me ajudando com o café da manhã, já que, você nunca me ajuda com o café. - ela fez um bico, ficando com uma aparência jovial

– Eu aposto que as mãos do Ai são mais delicadas que as minhas.

–Sim, isso você têm razão. - a mãe comentou e ambos riram, deixando Ai corado embaraçado.

Logo quando Nitori ia protestar, dois semblantes ainda menores apareceram na porta. Os cabelos despenteados e os olhares sonolentos avisavam que, estavam fazendo muito barulho. Ou que, era realmente a hora de acordar. Os menores irmãos disseram em uníssono:

– Bom..di...a..

Enquanto suas bocas faziam o movemento de bocejo ao mesmo tempo. Nitori mordeu o seu lábio inferior. Será que as crianças iam gostar dele? Será que iam gostar de um ‘intruso’, mesmo que fosse só por umas semanas? Ele não queria que as crianças ficassem ressentidas em sua presença, não. Ele só não sabia como agir com crianças.

Timidamente, ele colocou os braços na frente e olhou para baixo.

– Ei, pessoal, esse é o Nitori. Ou Aiichiro, como vocês preferirem. Tratem ele bem, ok?

As crianças olharam para o outro e rodearam-no. Ele ficou meio apreensivo enquanto os olhares curiosos lhe observavam da cabeça aos pés. Pronto, não gostaram dele. Mas foi ao sentir duas pequenas mãos em uma de suas mãos, e outras duas pequenas mãos na outra, foi que ele se surpreendeu. As crianças ficaram puxando-o para lá e para cá.

– Ei, vem brincar comigo Nitori-san?

– Não, vem brincar comigo, Ai-san!

– Não! Comigo!

– Não! COMIGO!

Nitori começou a rir enquanto tentava dizer que ia brincar com todos os dois. Mas as crianças simplesmente não aceitavam. A mãe de Makoto chegou perto de seu filho e sussurrou para ele:

– É um bom garoto.

E Nitori olhou para Makoto, arregalando os olhos e então sorrindo amavelmente. As crianças pareciam ter-lo aceitado. Makoto retribuiu o sorriso e então sussurrou de volta:

– Ele é.


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Notas finais do capítulo

ENTÃO:
~ Prévia do Próximo Capítulo ~
...
NÃO TÊM.

Vai ser uma surpresa que eu estava planejando, e espero solenemente que gostem *u*
Espero que tenham gostado desse cáp, e por favor, reviews~~
Beijo e até o próximo! *w*