A Filha de Carlisle escrita por Manuca


Capítulo 45
Uma Louca em um Eclipse


Notas iniciais do capítulo

EEEEEE AIIIIII POVO BONITO!!! *Lê eu andando um pouco pelo palco* Cadê...?
*Lê eu caindo em uma armadilha. E todo mundo aparecendo pra me bater* CALMA GENTE! CALMA!
Olha eu sei que eu estou uns três meses sem postar mas olha voltei ^w^ Não me bate!

E vou voltar com estilo mesmo! No próximo capitulo ;D que já já sai quentinho do forno pra vocês com uma surpresinha! ;D
Eu sei que eu estou com muito blá-blá-blá então leiam logo o cap! :*
Alex- ATACAAAAR!
EITA! É ELA QUE ESTÁ ORGANIZANDO A REVOLULÇÃO MAI GODI!
Alex- É! :D



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Alex tirou rapidamente a mecha de cabelo de frente do seu rosto. O estupido vento, daquela estupida cidade, bagunçava o estupido cabelo dela e toda esta estupidez estava a deixando com raiva. Afinal, que tipo de louco cria um exercito de ingênuos recém-criados adolescentes? Estava dando muito poder para simples mortais, que agora deveriam agir como deuses.

–Eles já chamaram muita atenção. – Demetri disse virando a cabeça (e a abaixando) para olhar Jane. A fada demoníaca.

Alex deu um leve sorriso irônico. Ele falava como se não tivesse matado sua aldeia inteira junto de seus irmãos.

–Assim como nossa paciência. – O maior do grupo exclamou. Os garotos desviaram o olhar para Félix. As meninas do grupo continuaram encarando os recém-criados com frieza. – Já vão começar a questionar a eficiência dos Volturis.

–... Deixe. – Jane disse sem nenhum resquício de sentimento na voz.

–É tudo recalque. – A loira maior falou friamente, observando com desprezo um dos recém-criados que matava outro. – Não são eles que estão tendo que fazer o trabalho. Se questionarem, jogo todos aos cachorros... Sem ofensa Demetri.

Demetri revirou os olhos e Alex deu um leve sorriso. Gostava realmente de zoar com seus amigos, oque seria dela sem aqueles idiotas e aquela capetinha?

Félix, respirou fundo indignado. Ele se virou com raiva e deu alguns passos a sua frente. O grandão odiava realmente, duas mulheres estarem no controle. Mas não poderia dizer, ou ao menos pensar aquilo. Elas o puniriam friamente. Ele abriu a boca para falar mas Alex falou primeiro.

–Félix, para o seu mal, continue, por favor. – A loira inclinou a cabeça levemente pro lado com soberania e deu de ombros. Voltando-se para os recém-criados. – Não. Não vamos consultar aquela bichona.

Todos os Volturis olharam a loira com descrença. Exceto Jane. Ela pressionava os lábios contendo risadas. Ela tinha que ser fria e profissional no momento. Não como nas festas do pijama entre elas que ela exibia seu sorriso de princesa.

–Temos duas opções. Podemos deixa-los fazer oque foram criados pra fazer... – Ela olhou os recém-criados sem emoção. – Ou acabamos com eles. – Ela respirou fundo. – Decisões, decisões...

–Merda de decisões. – Alex exclamou entre dentes e olhou Demetri. – Cão de caça! Rastreie Victoria. Uma ruiva.

Demetri olhou a loira com descrença. Como ela falava com ele daquele jeito? A loira suspirou.

–Demetri, se você não rastrear logo essa mulher, juro que será a ultima coisa que você teve chance de fazer antes de morrer. – Ela mandou um olhar assassino para o moreno. Que não se intimidou com isso, apenas revirou os olhos e fechou-os. Concentrando-se em achar a Victoria.

–Em baixo dos trilhos do trem. – Ele abriu os olhos carmins e apontou pra o local não muito longe dos recém criados.

–Oque vai fazer? – Jane misturou sua curiosidade e comando se virando pra olhar a loira.

Alex sorriu de canto.

–Vejo vocês no jantar... – Ela se virou na direção dos trilhos que Demetri apontou e deixou os Volturis ali. Parados, olhando a direção que a loira fora.

–Não vamos... – Alec começou a questionar o fato de a loira ter saído sem permissão de sua irmã.

–Ora Alec, você mais do que ninguém sabe que ela é incontrolável. – Jane abriu um pequeno sorriso malicioso. Mais do que qualquer coisa, preferia zoar a relação de seu irmão com a alta loira e causar dor no resto das garotas que ele se relacionava.

Demetri mordeu o interior da bochecha, contendo seu sorriso. Alec era muito mais irmão pra ele do que seus próprios irmãos de sangue. Há algo melhor que irritar seus irmãos mais novos? (n//Manuca: NÃO!!! )

Enquanto isso...

Riley olhou ao redor da ponte do trem em que ele estava em baixo calmamente. Analisando todo o local. Quando os Cullen fossem dizimados e eles acabassem com aquilo, a primeira coisa que ele faria era arranjar ao menos uma casa decente para os dois. Não que precisassem dormir, muito menos descansar, mas os desejos de luxuria que havia nele sobre Victoria.

Todos tem um pecado. Os dos vampiros são a luxúria.

–Por que não vem com a gente? – O vampiro disse lentamente e amargurado. Parecia que ela não o amava.

Victoria se virou, indo em passos humanos para perto do moreno. Ela deu uma meia-volta ao redor dele. O olhando. Garoto patético.

–Vai ser uma decisão de ultima hora. – Ela disse com a voz doce e sedutora, hipnotizando Riley com aqueles olhos vermelhos. –Eu já te falei como funciona. – Ela passou a mão lentamente pela jaqueta do vampiro. Sentia saudade de James e sua jaqueta.

–Os Cullen tem poderes... – Ele se virou para olhar Victoria. Calmo mesmo com tudo que estava acontecendo.

–Não os subestime. – A ruiva alertou. – Vai supera-los em numero. Mas eles são capazes de antecipar cada movimento seu.

–Como fizeram com seu amigo? – Riley perguntou a olhando enquanto segurava possessivamente sua cintura.

Victoria gelou por um momento com aquela menção. Não havia chances de Riley saber sobre James, mas ela não queria que sua vingança falhasse nem por um misero detalhe.

–É... Meu amigo... Morto. – Ela repetiu as palavras pra si mesma. Calmamente. – Laurent descobriu as coisas que eles podiam fazer... E o mataram. Mas não antes que ele pudesse me contar.

A vampira se afastou dele, dando alguns passos à frente.

–Ele podia estar errado. – Riley exclamou, fazendo Victoria parar. – Quer disser... –Ele se virou pra Victoria, ficando atrás dela e tirando o cabelo ruivo dela da frente do seu pescoço. – Isso aqui era pra ser território dos Cullen. Mas estamos arrasando com tudo e não vem nenhum deles aqui. – Ele sussurrou sedutoramente, o vento gelado de sua fala batendo contra a bochecha de Victoria.

Victoria pensou rápido enquanto o moreno beijava o pescoço dela.

–Não confia em mim. – Ela disse não em forma de pergunta. Mas de afirmação.

–Com toda minha vida. – Ele disse rápido. – Eu só tô dizendo que...

–Eu estou fazendo isso pela gente. – Victoria se afastou dele, se virando e o olhando. – Para a gente poder comer. Sem a retalhação deles. Eu não posso mais viver com medo, esperando eles atacarem.

–Não. Não. – O vampiro a interrompeu pegando o belo rosto entre as mãos. – Não, eu não vou deixar. Eu vou acabar com todo o clã dos Cullen. – Ele disse com uma voz assassina. Olhando Victoria intensamente. – Eu juro.

A ruiva pôs as mãos no pescoço dele e se aproximou lhe dando um selinho. Mas logo Riley avanço nela a beijando ferozmente e mordendo o lábio inferior dela. Porém ela deu uma pequena pausa no beijo.

–Eu te amo... Tanto. – Ela disse olhando o vampiro.

–Essa foi a pior mentira do mundo desde que me disseram que chocolate não é bom. – Eles ouviram uma voz feminina e logo se afastaram.

Riley logo ficou na frente de Victoria protegendo-a. Mas ele caiu para o lado desmaiado. Victoria olhou para os lados desesperada procurando a dona daquela voz.

–Sabe, eu não achei que um dia acharia alguém mais vadia que Heide. Nunca achei que ia ser otária, fui otária. – Uma loira apareceu agachada perto do corpo de Riley. Victoria travou instantaneamente ao reconhece-la. – É tão bonitinho. Quando acabar vou ficar com ele pra mim.

–A-Alexandra... – Victoria gaguejou e travou o maxilar. Ela encarou a loira com soberania. – Oque faz aqui?

A loira se virou para ela. A olhando com os olhos vermelhos levemente escuros assassinos, cruéis, frios como gelo.

–Vim tentar controlar toda esta dor de cabeça que você esta me causando. – A loira se levantou e deu um pulinho por cima do corpo de Riley.

Victoria gelou mais ainda quando a loira a rodeou como uma predadora olhando sua presa. Victoria era pra ser a predadora dali.

–V-vou acabar com todos quando acabar o que tenho de fazer.

–SE os Cullen não acabarem primeiro não é, Darling? – Alex rosnou olhando a ruiva. – Eles têm metamorfos. Lobisomens em outras palavras. Estão treinando. Acha que seu bando de pré-escola da conta?

–S-sim. – A ruiva fechou os olhos, não querendo ver aqueles olhos ferozes sobre ela. Mas ainda sentia. Sentia os olhos vermelhos a encarando.

–Okay senhorita ruiva do garoto perfeição. – A loira ironizou, mas depois abriu um sorriso digno de uma rainha. – Se você quer manter a cabeça ainda colada no corpo. Sugiro que me faça um favorzinho.

–Oque? – Victoria abriu os olhos olhando a loira. Com medo do que seria esse “favorzinho”

–A garota que você que matar. Isabella Swan. – Alex revirou os olhos. Repulsando aquele nome. – Eu a desprezo tanto quanto você. Por isso, quando a encontrar e for mata-la, chame-a de humanazinha medíocre e sem graça. – A loira deu um sorriso maléfico. – Quero que a ultima coisa que aquela idiota pense seja em meu sorriso.

Victoria assentiu rapidamente com a cabeça. E seguiu a loira com o olhar. Esta ficou na sua frente olhando fixamente em seus olhos.

–Mais algo? – A ruiva falou mais convicta. Ela não era tão assustadora quanto tinham lhe falado.

Alex balançou lentamente a cabeça e se virou, andando. Ela deu novamente um pulinho sobre o corpo de Riley e deu um sorriso sombrio.

–Vingaça... Ótimo motivo para matar a humanazinha. Por que não pensei nisso antes? – Ela falou mais para si mesma e correu em velocidade sobrenatural em frente. Deixando Victoria sozinha ali, com o corpo de Riley jogado a sua frente.

Algum tempo depois...

Por Bella

Estava estática. Era muito para digerir em tão pouco tempo. Jacob estava ferido. Os Volturis estavam vindo. Tinha acabado de ver o amor da minha vida virar um assassino diante de meus olhos. Porém... Um belo assassino.

Encontrei o chão embaixo de meus pés e agarrei a mão de Edward. Olhei a fogueira com os corpos dos recém –criados. Todos mortos. Exceto a garota que me olhava ferozmente. Como se eu fosse sua refeição. E tecnicamente, sim! Eu era a refeição dela se não fosse pelos Cullens. Me abracei a Edward ainda fitando a garota se mover lentamente com ferocidade.

Não aguentando ver mais aquela cena, me virei pra Edward, mas ele olhava fixamente pra frente. Chegaram. O pensamento me atingiu e olhei pra frente também. Estávamos um pouco mais atrás do que o resto dos Cullen, como se todos me protegessem incondicionalmente.

Inútil.

Uma voz soo na minha cabeça e eu estremeci. Oh não. Ela não.

Oh sim. Eu sim.

Eles chegaram à nossa frente. Andando sobre o chão como leves plumas. Eram cinco robes pretos que estavam diante de mim. Uma pequena figura mais a frente acompanhada de uma maior que ela. As duas loiras me fitaram por um segundo e logo desviaram o olhar. Eles tiraram os capuzes de cima da cabeça com classe revelando seus rostos extremamente belos.

Demetri, Alec, Felix e Jane continuavam a mesma coisa bela de sempre. Apenas pelo fato que Alec parecia mais angelical do que nunca e Jane mais inocente. Os gêmeos enganariam qualquer um com facilidade. Apenas a loira estava diferente. Não pelo fato de estar usando um salto ao preto que a fazia parecer maior do que já era, mas sim pelos cabelos dourados dela estarem lisos e mais longos do que da ultima vez que a vira. E ela exibia uma franja arredondada em cima da testa que cobria um pouco de seus olhos. Não pensava que vampiras tinham que se preocupar com beleza ou cabelo, afinal, elas já são naturalmente lindas.

–Estou impressionada. – Ouvi a voz doce de Jane e desviei meus olhos para a pequena. – Nunca vi um clã escapar intacto de um ataque dessa magnitude.

–Exceto. Claro. Nós. – Alexandra emendou e olhou Jane com um pequeno sorriso. – Nós sempre vencemos.

Os outros balançaram a cabeça em concordância. O ego dela me irritava completamente.

–Tivemos sorte. – Carlisle disse cordialmente.

–Duvido disso. – Jane disse olhando-o desafiadora.

–É claro que não foi sorte. Eles estavam preparados, treinaram. Sorte o escambau. – A loira disse e assoprou a franja dela de frente dos olhos.

Os Cullen ficaram quietos, apenas olhando os Volturi com calma e respeito. Pareciam tão jovens para vampiros sanguinários.

–Parece que perdemos uma luta interessante. – Alec disse com um leve sorriso passando pelos seus lábios.

Alexandra olhou Alec e abriu a boca para discordar, no mínimo. Mas Alec deu um tapa na boca dela. Fiquei estática por um momento. Estavam agindo como crianças ali. Totalmente diferente do que eu achava que eles iam ser.

A loira fulminou ele com os olhos e lhe deu um empurro. Ele se equilibrou e olhou a garota pronta para revidar.

–Oh, pelo amor. – Demetri disse revirando os olhos carmins. Incrivelmente, via aqueles olhos carmins muito mais belos que os olhos cor de topázio de Edward. Alias, achava os olhos vermelhos muito mais atraentes, apesar de emanarem o perigo. – Vão para um quarto.

–Não dê ideias. – Felix advertiu. – Eles vão mesmo.

–Calados. – Jane disse com voz firme. – Não é sempre que nos tornamos desnecessários.

–Mas vocês são desnecessários! – Alexandra disse olhando Jane incrédula. – Vamos fazer as contas...

–Calaboca. Calaboca. CALABOCA! – Jane disse impaciente se virando pra loira e começou a dar socos na costela dela que a meu ver pareciam inocentes mas em mim deveriam doer.

–Pare pequena. Faz cocegas! – A loira riu, divertida com a situação.

Edward coçou a garganta pra chamar a atenção das loiras que o olharam com raiva, por ter atrapalhado a brincadeira delas.

–Se chegassem meia hora atrás...

–O olho dela tá tremendo, não continue! – A loira disse apontando pra Jane.

Jane respirou fundo parecendo se controlar pra não usar seu dom na loira.

–E aquela...? – Jane olhou para a recém-criada encolhida no canto.

–Ela se rendeu... – Carlisle disse. – Ofereceremos abrigo à ela.

–Lasciala .... Si prega di Jane (Deixe-a.... Por favor, Jane) – Alexandra disse encarando a recém-criada gelidamente.

–Perché? (Por que?) – Jane respondeu virando levemente a cabeça na direção da loira mas sem olha-la.

A loira soltou um longo suspiro.

–Oppure lascia che ucciderla. (Ou deixe que eu a mate.) – A loira travou o maxilar.

Não entendia nada daquela língua então olhei Edward procurando uma resposta em seu rosto. Ele olhava a cena severamente. Como se não conseguisse ler os pensamentos dos Volturis.

–Não podem fazer isso... – Jane disse calmamente. – Os Volturis não dão segundas chances.

Alexandra bateu palmas lentamente.

–Bela frase de efeito Janette.

A pequena revirou os olhos vermelhos.

–Divirta-se, poste. – Jane respirou fundo enquanto Alexandra avançava.

–Não precisa fazer isso! – Esme interrompeu. – Ela não sabia oque estava fazendo!

A loira parou e olhou Esme. Seus olhos passaram dela para a garota com lentidão. Realmente, senti pena da recém-criada. Ia ser morta a sangue frio pela loira.

–Jane nemmeno bisogno? (Precisa mesmo Jane?) – A loira agora fitava o chão entre eles.

–È bionda emotivo? (Está emocional loira?) – Demetri olhou a loira pelo canto dos olhos enquanto falava.

–Se questo bambino sembrava uno dei vostri figli che non sarebbe Demetri? (Se essa criança se parecesse com um de seus filhos você não estaria Demetri?) – Alexandra virou a cabeça para o Volturi e soltou um suspiro. Depois me olhou friamente. – Por que ela ainda é humana?

Não entendi o motivo por ela ter mudado de assunto mas arranjei coragem para responde-la.

–Já marcamos a data. – Falei convicta.

–Hoje em dia precisa disso para se transformar? – Ela ergueu uma sobrancelha e soltou um longo suspiro. – Patético. Você não merece a imortalidade humanazinha medíocre.

–Quem lhe dá o direito de falar isso? – Edward rosnou olhando a loira. Ela sorriu desafiadoramente.

–Fala o assassino viadinho que não tem coragem de beber o sangue da humana. – Ela olhou distraidamente as suas unhas. – Diga-me humanazinha medíocre e sem graça. Como estão seus cachorros?

Todos travaram por um momento com aquela menção. Até os Volturis. Como ela sabia dos lobos?

–E-estão bem... – Gaguejei olhando o chão.

Senti os olhos vermelhos vivos da loira em mim e me encolhi.

–Além de assassinos de coelhinhos tem também cachorros pulguentos lhe protegendo. – Ela me encarou e eu comecei a sentir pontadas de dor pelo meu corpo. De novo não. – Não consegue nem interceptar meus ataques.

–Pare com isso... – Edward disse baixo.

Ela soltou uma risada divertida. Porém angelicalmente bela.

–Oque? Você irá me impedir assassino de coelhinhos? – Ela sorriu. – Me diverte a idiotice de todos vocês. Nem meus cachorros de caça são assim. – Ela ergueu um pouco as mãos e depois as abaixou. Dando de ombros.

Ouvi um grunhido sair da boca dos garotos e uma leve e deliciosa risada passar pelo ar. Ainda não queria vê-los diretamente.

–Talvez... – Ouvi a voz doce de Jane divertida. – Venhamos ver sua transformação Isabella.

Tremi. Só de pensar naqueles olhos vermelhos perto de mim quando estivesse me transformando me enojava. Ainda mais com aquela maldita loira junto.

–Tenho que ver o lançamento de Silent Hill (n//Manuca: Agora que eu percebi :D kkkk). Não vai rolar. – Ouvi a voz de Demetri e ergui os olhos com descrença.

–Resident Evil. – Alec deu de ombros.

–Não tenho nada pra fazer, mas vou arranjar para não te ver medíocre. – Alexandra deu de ombros.

–Somos duas. – Jane se virou olhando a garota recém-criada. –Félix, por favor...

–E faça direito! – Alex mandou um sorriso de deboche para Félix.

–Não veja. – Edward sussurrou e eu mais que depressa afundei minha cabeça no peito de Edward. Não queria ver aquilo.

Mas infelizmente eu podia ouvir. Tudo que acontecia. Um rosnado, um grito que foi cortado apenas pelo barulho de algo se queimando, partindo-se. E também tinha risada leves, quase imperceptíveis.

Sádicos monstros sem coração. Como poderiam se alegrar com a morte de outro da sua espécie?

–Vamos... – Ouvi a voz de Jane e me permitir ver aqueles monstros se afastarem.

Eles se viraram para ir embora mas a loira parou e virou a cabeça, fitando os olhos vermelhos diretamente em mim.

–Espero que vocês saibam que oque vocês sentem é pura ilusão... Interesse. Realmente sinto pena de vocês dois. – Ela fez um biquinho e se voltou para o seu grupo andando entre Jane e seu irmão.

Voltei a abraçar Edward. Com raiva dela. Ela não tinha nenhum direito de dizer sobre oque eu sentia por ele. Eu sabia bem o que eu sentia. E não era interesse.

Por Alex

Não demorou muito para chegarmos em Volterra. Erámos vampiros com super velocidade. Não precisávamos de carro. Apesar que eu os amava.

–Jane... Vá você falar com Aro. Não estou afim de falar com aquela bicha. – Falei calmamente fazendo Jane rir.

–Okay okay. Mas você ainda vai ver Pretty Little Liars comigo! – A pequena fadinha demoníaca deu um soquinho no meu ombro e foi saltitando para sala dos tronos.

A admirava por conseguir saltitar daquela maneira e ainda aguentar usar um salto 15. Até com salto a garota é baixa.

–Parece que você amoleceu loira. – Demetri me provocou e eu apenas revirei os olhos.

–Fale isso de novo e eu te dou um chute que te leva pra lua! – Falei e ele me mostrou a língua. – Infantil.

–Sensível! – Ele revidou e eu já estava pronta pra dar uns tapas na cara daquele garoto mas um ser me puxou.

–Ei! – Falei me virando para o ser. Alec.

Percebi que ele me arrastava em velocidade sobrenatural. Logo eu estava em seu quarto, com ele me prendendo entre ele e a porta.

–Você faz ideia do quanto me humilhou lá loira? – Ele falou entre dentes e eu sorri.

–No. – Passei as mãos pelo seu pescoço chutando os saltos dos meus pés para algum canto do quarto.

–São nossos inimigos mortais Alexandra... Não poderia fazer aquilo. – Ele disse, a voz abaixando em um sussurro.

–Uhum... – Falei desinteressada, enquanto começava a beijar o pescoço de Alec. Era engraçado, seu pele era dura como rocha e fria como o gelo. Mas ainda macia e aconchegante, eu poderia passar dias apenas deitada em seu peito curtindo o tempo passar.

–Alex... – Ele murmurou mordendo o lábio inferior.

–Desculpe-me Alec. Foi só uma brincadeira. – O olhei fazendo um biquinho. – Não fique chateado comigo.

–Oh... – Ele me pegou no colo e me botou na cama em velocidade sobrenatural. – Não estou...

Sorri maliciosa e o beijei, levando minha língua pra dentro de sua boca. E em segundos amoleci pelas suas caricias. Só algo que não me deixava relaxar completamente, o fato daquela miserável humana continuava viva, e ainda iria ter a imortalidade.

Mas não ficaria assim... Não mesmo.


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Notas finais do capítulo

E ai gente? :3 oque acharam do cap?
Esse não é um dos meus preferidos da saga da loira Volturi. O meu é o do Amanhecer >:)
Alias, vocês querem o bônus do Amanhecer? :D Já está parcialmente pronto
Alex: ELA ESCREVEU SÓ MEIA PÁGINA!
CALA BOCA!

Ca-ham. Vocês decidem se faço ou não. Mas se a resposta for "sim" eu vou ter que parar um pouco essa coletânea (palavra legal :D) de bônus e postar um capitulo da história mesmo. Se não vocês vão bugar completamente com a existência de três seres :3 QUE VOCÊS LOGO VÃO CONHECER!!!
O bônus de amanhecer é bem... Mortífero... Então se preparem :D

Bem gente, eu vou trabalhar bastante pra trazer pra vocês os capítulos com mais frequência. Como nos velhos tempos!!! :3 lembram-se daquela bela época onde eu tinha vergonha na cara e postava toda semana? Pozé vou tentar trazer ela de volta. Eu tenho vários projetos aqui pro nyah (E aposto que algumas de vocês já viram um deles. The Volturi Guard :3 ). Então eu posso me enrolar um pouco, mas nunca deixar de postar! Calma :D

E é só isso galera! Até a próxima minha lindjas! :* :*