A Filha de Carlisle escrita por Manuca


Capítulo 39
Desastres do primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Cantinho da Alex

Cri. Cri. Cri...
Esme- Cadê a Alex?
Carl- Sei lá. *Lê começa a ler*
Edward- Alex sumiu!
Nessie- CADÊ A ALEX!
Alice- Perdemos uma loira! Perdemos uma loira!
Rose- Cadê a Barbie 2? Barbie 2! EU PRECISO DA MINHA BARBIE 2!
*Lê Alex aparece*
The Cullens- OIA ELA ALI! *Lê abraçam a Alex*
Alex-Eta gente. Só fui buscar um suquinho de maracujá.
The Cullens- NUNCA MAIS SUMA!
Alex- Everybody loves me ;)



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(Trilha Sonora: Timber – Pitbull feat. Ke$ha)

PVO Edward

Alex saltitou para o carro. Ontem ela fez uma entrevista no hospital de Vancouver e foi aceita como estagiaria, já que tinha acabado de sair da faculdade. (Alias, semana passada ela chegou em casa só de madrugada. Suspeito.) Carlisle nem precisou fazer muita coisa além de mostrar seu currículo. Seria maldade se eu quisesse que só uma vez ele fosse rejeitado? Acho que sim.

–Eu vou pra escola! Eu vou pra escola! – Nessie disse saltitando.

–Vamos parar de deixar elas com Alice. – Bella disse e eu sorri.

E para completar, Nessie ia conosco para o colégio. Nós íamos no segundo ano do segundo grau e ela para o primeiro.

–Enfim, vamos logo. – Emm disse emburrado.

–Porque o mau humor ursão? – Rose perguntou se apoiando nele.

–Vamos para aquele lugar chato. – Ele bufou. – De novo

–Uma hora você sente falta. –Alex falou. Emm deu língua pra ela.

Ri levemente. Nós íamos na BMW nova da Rose, que ela vivia se gabando de ser a primeira de ganhar um carro. E, de ter o melhor carro. Me sentei no banco de trás, com Bella, Nessie, Jasper e Alice... Nós três espremidos. Enquanto Rose e Emm na frente, com o maior clima romântico.

–Eu acho que não sobrevirei o bastante. – Nessie disse e eu a botei sentada no meu colo. Ela sorriu.

Rose começou a dirigir rapidamente, bagunçando o cabelo de todo mundo. Menos o dela. EU tenho medo do cabelo de Rose. Logo estacionamos no colégio novo e as meninas saíram (Por que elas estavam mais perto das portas) e quando eu e Jasper íamos sair o Emm fez um barulho estranho. Tipo um ronco de um lêmure.

–Que foi isso? – Falei o olhando.

–Não sei onde está minha mochila. – Emm disse procurando a mochila.

Revirei os olhos.

–Pelo amor... – Jasper murmurou começando a procurar a mochila.

Demorou vinte minutos para descobrirmos que o Emm estava sentado em cima da mochila. Eu mereço. Nós saímos do carro e exatamente quando saímos, um grupo de garotas nos olhou.

–Epa... Que isso? – Perguntei estranhando aquela olhassão repentina.

–São... São... – Uma ruiva sarnenta entra elas mumurou.

–Vamos sair devagar... – Emm disse dando leves passos para o lado.

Eu e Jasper seguimos ele do mesmo modo. Mas ai todas elas gritaram.

–SÃO ELES! – Elas gritaram.

–Vish. – Foi só isso que eu tive tempo de falar.

Por que tivemos que sair correndo para fugir daquele bando de malucas. E assim que começa meu primeiro dia de aula em Vancouver.

PVO Carlisle

Existe castigo pior que ter de trabalhar todos os dias do lado de uma loira chata? E ainda ter de ser a babá dela? Eu estou realmente pensando que a Esme que planejou tudo isso. Alex estava sentada do meu lado enquanto eu dirigia o carro. Ela estava quietinha demais.

–Olha... – Quebrei o silencio. – Você só tem de observar, nada de mexer em nada. – Falei olhando para frente.

–Não sou só eu que posso errar sabia? – Ela disse erguendo uma sobrancelha para mim.

–Mas eu erro menos. – Falei sorrindo de canto.

Ela desviou o olhar. Logo chegamos ao hospital. Eu estacionei o carro e nós dois saímos do carro. Nós entramos no hospital. Logo fomos reconhecidos na recepção.

–Dr. Carlisle. – A recepcionista... Penélope falou sorrindo. – E... Alexandra.

Alex revirou os olhos e olhou distraidamente as plantas.

–Vocês devem assinar isso. – Ela disse e nós logo assinamos. – Sua sala é no segundo andar Dr.

Assenti e fui para o elevador. Era fácil me localizar por ali. Entrei no elevador e Alex ficou do meu lado.

–Vai me seguir? – Perguntei ajeitando a gravata.

–Com certeza não é por querer. – Ela disse e bufou. – Olha oxigenado...

Revirei os olhos e (pelo menos) o elevador abriu. Segui para minha sala e ela foi junto como sombra. Entrei na sala e entrei. Alex fechou a porta atrás dela.

–Vamos ter de nos aturar. – Ela disse suspirando. – Que seja então em convivência pacifica.

–Pensei que você adorasse guerras... – Falei organizando os papeis que estava na minha mesa.

–Guerras? A-D-O-R-O! Esperando a terceira guerra mundial para os Jogos Vorazes e a quarta para a Seleção. Na qual eu me casarei... – Eu a olhei tipo: “Vai mesmo continuar falando?” – Desculpe. Mundos fictícios... Enfim, convivência pacifica?

Ela estendeu a mão. Eu a olhei com descrença.

–Só não confunda convivência pacifica com amizade. – Ela disse e pegou minha mão a balançando. – Vamos homem!

Expirei com força e recebi o cumprimento. Ela apertou os lábios e logo soltou minha mão, pegando o telefone.

– Sim. Ahã. Já vamos. – Que abuso é esse, garota? – Você se acostuma.

Ela se virou e saiu da sala. Revirei os olhos e fui atrás dela. Ela ficou andando lentamente no corredor.

–E oque vamos fazer? – Perguntei ficando do lado dela.

–Você vai fazer uma cirurgia de coração. – Ela disse e bateu palmas sem vontade. – Já estreia bem Dr.

Suspirei. Chegamos à sala de cirurgia e nos vestimos adequadamente. Mascara, touca e jaleco. Alex somente me ajudaria com algumas coisas mesmo. Entramos na sala e o paciente já estava anestesiado. Ocorreu tudo calmamente, até eu ir tirando lentamente o coração. Precisava de ajuda para afastar uma costela.

–Alex me ajuda aqui. – Pedi e ela negou com a cabeça. – Por que não criatura?

–Estou com fome. – Ela disse e eu percebi seus olhos de um tom negro.

Ferrou.

PVO Rose

Os meninos estavam demorando, até estranhei. Emm ia comigo e Alice para as aulas. Mas ele não chegou e fomos sozinhas mesmo. Chegamos à primeira aula, de História, na hora certa. O professor mandou a gente assinar um papel qualquer ou coisa assim e nos sentamos. Logo passamos para a segunda, Biologia, e a terceira era de Química. Eu fiquei (graças a Deus) com Alice de par. Adivinha qual era o exercício? Classificação de cadeias. Tão fácil que se eu pudesse ficava com sono. Peguei uma revista na minha bolsa e comecei a folheá-la. Mas eu não conseguia me concentrar com o barulho do rato da garota que estava sentada atrás de mim. Sim, tinha uma garota brincando com um rato na sala, além de um garoto literalmente brincando com o fogo. Tenho de repensar lugares estranhos na minha vida.

Teve uma hora que eu me estressei e me virei para a garota.

–Faça esse bicho parar de chiar ou eu como ele no jantar. – Falei da forma mais ameaçadora que pude.

A garota abraçou o rato com cara de medo. Eu me virei para frente e sorri. Mesmo não gostando de sangue de rato, acho que serve para uma entrada. Senti um negocio no meu cabelo, mas eu não cocei. Vai que pensam que é piolho. Mas o chiado continuava. Revirei os olhos e tentei me acalmar. Fechei os olhos

–Rouss... – Ouvi a voz de Alice.

–Agora não. – Falei suspirando.

Inspira, Expira. Inspira, Expira. Paz interior Hale. Paz interior.

–Rouss... – Alice repetiu. Ignorei.

Aquele chiado parecia ficar cada vez mais alto, droga! E olha que eu sou vampira!

–Nunca. Mais. Ameace. O Marsh. – Ouvi a voz da garota atrás de mim. Sorri de canto.

Oque ela faria?

–Rouss... – Alice insistiu e eu abri os olhos. A olhei. – Tem um rato no seu cabelo.

Ergui as sobrancelhas. Levei uma das mãos para o meu cabelo. Senti algo molenga e felpudo nele. Estremeci. Levantei os olhos e tinha um RATO ME ENCARANDO!

–AAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHH! TIRA! – Gritei me levantando e tentando arrancar o bicho do meu cabelo. Mas as patas dele estavam enroladas no meu cabelo. Ai Jesus. – NÃO SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! JESUS AMADO!

Cada vez que eu puxava o bicho doía mais. Enquanto isso eu ouvia apenas as risadas da turma e... Sim, do professor.

–Calma Rose eu te ajudo. – Alice disse pegando o rato também. – Saia bicho maligno.

–Opa! Meu ratinho não é bicho maligno. – A garota disse se levantando e Alice e a garota começaram a discutir.

–SAAAAAAAAAAAAAAIIIIIIIII! SAI! SAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI! – Gritei puxando o bicho.

E olha que maravilha: Eu esbarrei no garoto que estava brincando com fogo. Então além de estar com um rato na cabeça, minhas roupas começaram a pegar fogo. Eu comecei a rolar no chão e puxar meu cabelo. Parecendo que estava possuída. NADA LEGAL! Enquanto Alice Já estapeava a cara daquela garota. E ai, para melhorar o alarme de incêndio disparou e começou a jorrar água na sala.

–Corre gente! Salvem suas chapinhas! – Uma garota gritou.

Minha maquiagem... Já era. Parei de lutar contra o rato e só cruzei os braços, esperando o fogo das minhas roupas cessar. Alice soltou a guria, que saiu correndo com a cara roxa, e se ajoelhou do meu lado.

–Calma Rose eu dou um jeito nisso. – Alice disse mas levantou as mãos. – BURN! JUST BURN!

Olhei com raiva aquela idiota. Logo as chamas cessaram. Alice me levou para o banheiro. Nem quis me olhar no espelho. Fiquei na ultima cabine tentando me secar com papel higiênico. Não é nada funcional essa porra.

–Olha Rose... – Fulminei Alice com os olhos e ela se calou. – Vou tentar arranjar uma escova.

Revirei os olhos, Alice é tão paranoica com roupas que até trouxe um vestido extra. Eu o vesti. Ficou apertado, molhado e sujo em mim, mas serve. Fechei a porta da cabine e me sentei no vaso.

–Tem como você arranjar humilhação pior, Hale? – Perguntei para mim mesma e comecei a bater minha cabeça na parede.

PVO Nessie

É legal estudar. Quando se passa metade da sua vida numa mansão cercada de vampiros e de um futuro marido lobisomem, você fica querendo saber como é estudar. Eu tive que dar uma puxada para entender alguns assuntos mas logo aprendo. Minhas primeiras aulas foram de Inglês, Álgebra e Geografia. Tio Jazz aproves. Depois disso era o tempo do almoço. Eu não gostei muito da cara da comida do refeitório então eu fui para o corredor. Nos corredores havia varias maquinas de lanches. Ainda bem que a vovó me deu algum dinheiro. Eu comprei um refrigerante e um pacote de salgadinhos. Mas é claro que eu não resisti e comprei um chocolate Wonka. Fui para o refeitório arranjar onde sentar.

Todas as mesas estavam lotadas de gente que eu não conhecia. E minha mãe me largou na aula de Álgebra. Resumindo: Eu tenho uma ótima família que me deixa por conta própria de arrumar amigos. Vi uma mesa que não estava lotada e fui pra lá. Estava sentada lá uma garota de cabelo curto. Não parecia perigosa então eu me sentei na sua frente. Só o look que é tia Alex aproves. Ela comia distraidamente uma pizza enquanto ouvi musica nos fones de ouvido.

–Oi! – Falei um pouco alto e ela me olhou. Mas depois olhou para os lados e deu de ombros. Revirei os olhos e acenei para ela.

Ela me olhou desconfiada e tirou os fones.

–Eu juro que se eu queimei alguma coisa sua é apenas falar que eu pago. – Ela disse erguendo as mãos. Em uma delas ela segurava um isqueiro. Vish, que garota é essa? – Mas por favor, não tire meu isqueiro. – Ela disse apertando o isqueiro no peito.

–Eu só disse oi. – Falei erguendo uma sobrancelha e ela deu uma risada histérica.

–Desculpe. Achei que você fosse uma fiscal. Policial disfarçada. – A garota pensou um pouco e deu de ombros. – Sou paranoica.

Ri levemente. Paranoia é algo que eu bem conheço.

–Tudo bem. Sou maluca. – Falei e abri meu saco de salgadinhos. Botei alguns na boca. Parecendo um esquilo. Olhei a garota, ela estava com um sorriso torto. – Que roi? – Falei com a boca cheia mesmo.

–Ninguém se senta aqui. – Ela deu de ombros e deu dois tapinhas na mesa. – Ninguém senta com a esquisita da Brazuca.

Eu a olhei sem entender.

–Brazuca? – Perguntei.

–Brasileira. Eu falo inglês. – Ela disse revirando os olhos, mas sorrido. – Enrolado de vez em quando, mas falo.

–Uau. – Ergui e abaixei as sobrancelhas. – Isso é preconceito.

–Acabou de tirar esse preconceito. – Ela se inclinou sobre a mesa na minha direção. – Estão nos observando!

Olhei em volta discretamente. Todos estavam nos olhando e cochichando. Idiotas.

–São uns fellas da... – Tia Alex disse que se é pra falar, fale com poucas testemunhas. – Deixa pra lá.

–Olha você é bonitinha. – Ela disse comendo a pizza. – Vá e aproveite a vida longe da babaca da brasileira.

–Cala a boca. – Falei rindo e comi mais dos meus salgadinhos. – Sou uma Do contra.

Ela sorriu mastigando a pizza.

Vida longa e prospera às desajustadas. – Ela disse e sorrimos para a outra.

–Qual é o seu nome? – Perguntei a olhando.

–Hillary. Mas me chame de Hill. Não de Maria Hill. É tosco. – Ela deu de ombros e mordeu a pizza. – E o seu?

–Renesmee. Ou Nessie. Ou Ness. – Falei e me preparei para a piadinha. Ela começou a mordiscar as bordas da pizza. Ergui uma sobrancelha. – Nada? Nenhuma piadinha?

–Oque? – Ela afastou a pizza de seu rosto e limpou a boca com as costas da mão.

–Ness. – Falei revirando os olhos.

–Ug... Você não zoou meu nome. – Ela deu de ombros e eu sorri.

–Então vamos ser amigas? – Perguntei a olhando.

–Minha mãe me ensinou um negocio para aceitar pedidos de amizade... – Hill olhou seu isqueiro.

–Oque? - Perguntei curiosa.

–Sabe invocar a loira do banheiro? – Ela ergueu as sobrancelhas.

PVO Carlisle

– Alex calma, não respira! – Falei a olhando. Ela olhou o espaço aberto do corpo do paciente.

–Preciso beber algo. – Ela disse com a respiração pesada.

Mas eu não disse pra não respirar mulher?

–Calma. – Falei e ela enrugou o nariz.

–Preciso. Me. Alimentar. – Ela disse e no segundo seguinte estava em cima do homem.

–ALEX! – Falei e a puxei de cima dele. Mas gente, essa meninas é forte. – Alex se controla!

–FACIL FALAR! – Ela gritou se remexendo. – Eu preciso! Necessito! EU PRECISO!

–Olha Alex, tem um monte de sangue lá em casa! SE CONCETRE NELES! – Eu acho que falar isso não seu muito certo.

Ela me olhou com os olhos totalmente negros. Vish. Ela me afastou com a telecinetica, fazendo-me bater as costas na parede.

–Alex NÃO! – Gritei e ela arrancou o coração do homem. Saindo correndo em seguida.

Eu não entendi nada do que aconteceu aqui. Mas me levantei do chão e fui terminar logo a cirurgia. Eu hein, Alexandra é maluca.

PVO Edward

Nós nos escondemos num muro. Fugir daquelas garotas malucas levou horas. Mas elas tem algum tipo de radar para nos achar, aonde quer que nós nos escondemos.

–Elas devem ser ciborgues. – Jazz disse nos olhando.

–Ou mutantes. – Emm falou e eu revirei os olhos.

–Não viaja Emmett. – Falei. A burrice daquela criatura de vez em quando me impressiona.

Espiei atrás do muro e dos lados. Nenhum sinal das malucas. Eu me virei e Emm e Jazz estavam paralisados.

–Oque é? – Falei e Emm apontou para frente.

Olhei para frente e tinha uma morena nos olhando e sorrindo.

–Achei! – Ela disse e nós três gritamos.

Nós voltamos a sair correndo.

–EU SÓ QUERO PAZ! – Jazz gritou enquanto corria.

Do nada eu esbarrei em alguém, que consequentemente fez a pessoa cair e os garotos caírem em cima de mim.

–Oque vocês estão fazendo? – Ouvi uma voz abafada que eu bem conhecia.

–Bella! – Falei e a abraçei.

–Estão me amassando! – Ela disse e nós nos levantamos.

–Você é um travesseiro muito magro Bella. – Emm disse estreitando os olhos. – Prefiro a Rouss... Alias, você viu ela?

Ela negou. Ouviu-se um tipo de grito que parecia um código. Agarrei Bella pelos ombros.

–Nos ajude à nos esconder! – A balancei. – DEPOIS EU EXPLICO, MAS NOS AJUDE!

Ela piscou e assentiu com a cabeça. Ela fez um sinal para nós a seguirmos e o fizemos, chegamos a uma porta nos fundos do colégio. Bella quebrou a fechadura e abriu a porta.

–Entrem. – Ela murmurou.

Jazz e Emm entraram mas eu fiquei mais um pouco para dar um beijo na bochecha dela. Entrei na sala depois, fechando a porta atrás de mim.

–Onde estamos? – Sussurrei. Estava escuro, mas não tinha problema nisso.

–Acho que num armazém ou coisa do tipo. – Emm respondeu.

–EU AMO VOCÊS! – Ouvimos uma voz e as luzes se acenderam.

Havia uma garota sorrindo para nós na nossa frente. Maluco do jeito que é Emmett é, ele jogou a primeira coisa que viu nela, um jarro. Mas a garota desviou e o jarro caiu na caixa de luz do colégio. Fazendo tudo ficar escuro.

–Ops. – Emm disse e eu bati a mão no rosto.

–NÓS AMAMOS VOCÊS! – Agora era um monte de vozes femininas.

–Ferrou. – Jazz sussurrou.

PVO Nessie

Tenho que admitir, a Hill é muito SHOW! Tipo, ela conseguiu roubar sorrateiramente um taco de beisebol de um garoto durante o treino. Ela disse que uma hora eu ia entender como ela fez aquilo. Mas sinceramente, eu me importo mais como é que ela não foi pega. Ser amiga dessa garota vai ser fogo.

Enfim, nós fomos para um banheiro qualquer e trancamos a porta por dentro mesmo.

–Vai fazer isso mesmo Nessie? – Ela perguntou sorrindo de canto.

–Claro. – Sorri e peguei uma tesoura da minha mochila, jogando-a no chão. Botei a tesoura em cima do ralo. Olhei Hill.

–Vai. – Ela disse enquanto brincava com o taco. Até parecia o tio Jasper.

–Você também tá aqui. – Falei e franzi a testa. – Acho que cada uma tem que fazer.

–Isso é lenda urbana Nessie. – Ela disse sorrindo.

Serio? – Eu disse e ela riu levemente.

–Ok. Ok. Você já veio até aqui mesmo. – Ela deu de ombros e cada uma entrou numa cabine. Eu entrei na primeira e ela na segunda.

Demos três descargas no vaso, o chutamos e batemos na porta. Cada uma saiu da cabine e nós nos olhamos.

–Você primeiro. – Falei seria. Ela suspirou e se encolheu. (n//Manu: Sorry galera :p são os jeitos que eu conheço.)

–Puta. Merda. Porra. Vem loira. Vem loira. Vem loira. – Ela disse olhando para os lados.

Encolhi-me igual a ela e fiquei olhando para os lados.

–Caralho. Caceta e... Merda. – Hill revirou os olhos mas ficou quieta. – Vem loira. Vem loira. Vem loira.

–Um... Dois... Três... – Eu e Hill contamos e olhamos o espelho.

Nada.

–Lenda urbana. – Murmurei e chutei minha mochila.

–Ok sem loira do banheiro. – Ela sorriu. – Eu acho que ninguém ia ter coragem de...

Do nada a porta se fechou e as luzes se apagaram. Ficando apenas a iluminação dos três basculantes do banheiro.

–O-oque foi isso? – Perguntei olhando os lados.

–Eu n-não sei. – Hill disse arregalando os olhos. Eu agarrei seu braço. – AI! Tu é forte menina até parece...

Ela foi interrompida por alguém gemendo. Vinha da ultima cabine. E saiu de lá uma loira, com o cabelo bagunçado todo na cara, e usando um vestido branco.

–A LOIRA DO BANHEIRO! – Gritei e corri para a saída, puxando a Hill comigo. Ela parecia estar em choque. Com a boca aberta e de olhos arregalados. – VAMOS ABRE! – Gritei puxando a porta, mas parecia que alguém estava a prendendo por fora. – Ferrou.

Hill começou a arfar e eu me virei para a loira do banheiro. Ela estava vindo na nossa direção, com os braços esticados. Soltei um gemido e peguei o isqueiro da Hill de seu bolso.

–Me ajudem... – A loira sussurrou com a voz rouca.

–Ai droga. – Falei tentando fazer o isqueiro ligar. – Liga. Liga. Liga!

Quando a loira estava à uns dois centímetros de nós duas eu consegui fazer o isqueiro pegar. Foi um alivio quando vi a chama.

–PARA TRÁS!- Gritei. – Eu tenho fogo.

–AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHH!!!- Do nada, Hill voltou a vida gritando. – É O DEMO!

–Reviveu? – Perguntei erguendo uma sobrancelha.

Hill me fulminou com os olhos e pulou em cima da loira com o taco de beisebol.

–MORRA BICHO RUIM! – Ela gritou esbofeteando a loira.

–Isso Hill! Pegar ela! Chuta! Dá um home-run nela! – Falei excitada com aquele barraco.

Mas ai, do nada, algum ser abre a porta e ela bate bem no meio do meu nariz. Cai tonta no chão.

–OH MY GOD! Rose! Por que você não me esperou lá no final? – Essa era a voz de Alice... Pera Rouss.

Levantei os olhos, ainda tonta e vi Alice tirando Hill de cima da loira do banheiro que no caso é a Rose. Elas começaram a brigar. Quer saber? Já tô no chão, vou dar uma cochilada. Seguindo os passos de tia Alex.

PVO Alex

Peguei o coração do cara e corri em uma velocidade em que os humanos nem me perceberiam (Flash que chore). Entrei no carro de Carlisle e me sentei no banco do passageiro. Comecei a morder o coração. Era um musculo duro. Fiquei mordendo varias vezes até conseguir um pouquinho de sangue. Depois que eu bebi umas gotinhas, continuei mordendo até conseguir mais. Depois de alguns minutos Carlisle entrou no carro.

–Por que você faz isso? – Ele disse bravo enquanto ligava o carro.

–Orre?(Oque?) – Perguntei entre os dentes.

–Estraga minha vida. – Ele disse bravo começando a dirigir. – Você nunca vai merecer o nome Cullen.

Aquilo, de alguma forma me machucou. Sentir um pesar dentro de mim. Mas não aquele pesar físico. Um emocional. Eu o olhei triste e desviei os olhos para meu coração. Voltei a morde-lo. Tentando tirar o sangue dele. Ficamos o caminho até em casa em silencio. Ele deve ter dito que era uma emergência em casa ou coisa do tipo. Mas eu ainda estava triste com aquilo que ele disse.

Logo chegamos à mansão. Junto com o resto do povo. E eu achando que eu ia ser a estranha. Sai de dentro do carro para ver a coisa melhor. Bella estava carregando no colo uma Nessie desmaiada, a Barbie estava parecendo a Samara, a pulguinha estava com o rosto quebrado (literalmente), e o resto dos garotos estavam descabelados e com o corpo todo com marcas de batom.

Não falei nada, apenas fiquei do lado da Barbie. Que deitou a cabeça no meu ombro. Com uma mão eu a abraçava e com a outra eu segurava o coração que eu ainda mordia.

Nós entramos todos em casa juntos.

–Oi família. – Esme disse sorrindo. – Como foi o dia?

Todos nos entreolhamos e demos de ombros.

–Normal. – Falamos ao mesmo tempo e cada um foi se sentar no seu lugarzinho da sala.

–Alguém quer ver Doctor Who? – Edward perguntou. Cara, tinha marca de beijo até no olho dele.

–Tudo bem. – Falamos em coro.

Dia normal Culleaniano.

Surpresa: https://www.youtube.com/watch?v=n83xrF_uudg


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Notas finais do capítulo

Fala Povo! *Lê eu sendo atacada por alienígenas* AI MEU DEUS ALIENÍGENAS! *Lê vocês jogando bazucas, frigideiras, vacas, cupcakes azuis e esqueletos em mim*
Stop! *Lê todos param e os alienígenas também* Se vocês me matarem não tem mais história! Tô certa ou tô certa?

kkkkkkkkkkkkkkkkkk Gente, ninguém acertou a surpresa! Serio que ninguém pensou em um vídeo? '-' esperava mais de vocês gatz. O prêmio da ganhadora ia ser a personagem que agora é a Hill. Como ninguém acertou :p

Enfim, vocês não podem me atacar por que eu postei no dia certo! Uma semana ;)
HEAD SHORT! NA CARA DE VOCÊS! *Lê dancinha tosca*
I'm awesome! *Lê eu desviando de uma frigideira* HÁ! UM A ZERO PRA MIM! *Lê eu sendo atingida por um camelo* Tá um a um.

Enfim, espero que tenham gostado :3 e não me zoem, eu demorei dias pra fazer tanto o capitulo quanto o vídeo.

Beijinhos para vocês, cerejas do meu bolo... Tá né :p

(Vestido da loira do... da Rose: http://meucasamento.org/wp-content/uploads/2014/04/vestido-de-noiva-medieval-diferente.jpg)