A Filha de Carlisle escrita por Manuca


Capítulo 3
Visita e revelações.


Notas iniciais do capítulo

De três em três dias postando. Aproveitem gatz.



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PVO RENESMEE

Estava na mansão com minha avó. Vovô estava de plantão (apesar de ele não cuidar de plantas) e os outros foram no cinema. Iam ver um filme de terror, então eu fiquei em casa, com a minha querida vovó, entediada. Fiquei vendo tevê, mas o programa estava chato. Falei mudando de canal:

–Que tédio!

–Oque quer fazer então? Pode escolher qualquer coisa que nos tire desse tédio!

Olhei maliciosa pra minha avó e disse:

–Visitar Alexandra!

–Pode escolher qualquer coisa, menos isso.

–Por quê? A senhora tem o endereço dela.

Eu vi o endereço na sua mão, em quanto ela contava como foi seu dia ontem. Ela mordeu os lábios e disse:

–É só para emergência!

– Mas é uma emergência! Estamos entediadas. – Fiz cara chorosa- E isso está me deixando maluca.

Ela deu de ombros e sorriu. Correu até o andar de cima e voltou com outra roupa. Eu disse:

– Vovó só vamos fazer uma visita!

–Ai! Me deixa viver!

Nós rimos. Ela pegou a chave do seu carro e foi comigo até a garagem. Ela me botou na cadeirinha e começou a dirigir. Paramos em um prédio amarelo muito bonito. Sai do carro e entrei no prédio e perguntei:

–A senhora sabe mesmo qual é numero do apartamento?

Ela pegou um papel do bolso, deu um sorriso sem graça e disse:

–Ou é 4, 7 ou 9.

Bati a mão no rosto e falei:

–Vamos logo!

Subimos. No primeiro apartamento, um homem alto e moreno atendeu. Tentou paquerar a minha avó dizendo para entrar que a Alexandra já vinha. Mas eu não engoli essa e puxei minha avó para o próximo apartamento. Nesse uma velhinha atendeu. Quando nos viu, perguntou se eu era sua neta. O que eu achei um muito estranho, então voltei a puxar minha avó para o elevador. Ela disse:

–Só nos sobrou o nove.

–É bom mesmo que seja o nove!

Chegamos ao andar e eu logo toquei a campainha do apartamento numero nove. Quem atendeu foi uma loira que parecia muito legal. Então não era Alexandra. Falei:

–Desculpe, nos enganamos!

–Ai fofura, assim eu me magoou.

Olhei para a loira de cima a baixo. Ela usava uma roupa normal de alguém que estava em casa. Vovó falou:

–Nessie... Essa é a Alexandra!

Meu queixo caiu. Era mesmo Alexandra? Não estou tendo alucinações? A possível Alexandra riu e falou:

–Se você estivesse tendo, eu seria a culpada! Venham, podem entrar!

Nós entramos, vi a sala de estar. Melany estava lá fazendo carinho na cabeça de Darron em quanto ele jogava um jogo. Ela estava vestida com uma roupa que tia Alice consideraria algo que ela estaria usando. E Darron estava usando apenas um short.Que visão bonita. Aqui esta quente! Alexandra se abaixou e falou no meu ouvido:

– Querida, ele é comprometido!- Eu ri, ela se levantou- Pode me chamar só de Alex.

–Temos visita!

Melany gritou e correu em nossa direção. Uau, por essa eu não esperava. Vovó se virou para Alex e disse:

–Espero não estar incomodando...

–Que nada! Estávamos sem nada para fazer.

Melany me abraçou e depois a vovó. Ela começou a pular e falou:

–Querem algo? Vieram fazer oque? Adorei sua roupa! Tem certeza que não querem alguma coisa?

Uma força misteriosa me diz que ela e tia Alice se dariam bem. Alex revirou os olhos e disse:

–Desculpe, ela, às vezes, tem esses surtos. Então... O que vieram fazer aqui?

–Bom, é que a gente estava em casa... - Vovó começou a falar um pouco envergonhada.

–Entediadas? Entrem no clube!- Darron falou, parando o jogo e se levantando- Mas agora que vocês chegaram...

Eles se olharam. Melany sorriu e Alex disse nos pegando pelo pulso:

–Venham comigo!

Ela abriu uma porta e lá dentro tinha, tipo, uma mini sala de gravação. As paredes eram vermelhas e havia alguns instrumentos lá. No centro tinha quatro microfones do lado de um teclado. E ao lado da porta tinha três pufes de cores roxa, verde e amarela. Darron entrou em outra porta e de lá dentro falou:

–Temos duas cantoras novas! Recebam com aplausos!

Ele clicou em um botão entre milhões e eu ouvi o som de palmas. Eu entrei mais adentro. A outra sala onde Darron estava parecia um monte de botões espalhados por uma mesa. Eu perguntei me virando para Alex:

–Vocês que fizeram?

–Sim! E vocês vão cantar conosco!

Melany disse ajeitando o microfone para ficar do meu tamanho. Vovó falou envergonhada:

–Eu... Eu não sei cantar.

–Todo mundo sabe cantar!- Melany disse ligando um micro fone.

–E você vai cantar!

Alex disse puxando minha avó, até os microfones. Ela fez sinal para Darron e uma musica começou a tocar. Ela falou se virando para vovó com um sorriso:

–É só me seguir!

Ela começou a cantar:

Trying hard to fight this tears
I'm crazy worried
Messing with my head this fear
I'm so sorry

You know you gotta get it out
I can't take it
That's what being friends about

Depois Melany continuou:

I, I wanna cry
I can't deny
Tonight I wanna up and hide
And get inside
It isn't right
I gotta live in my life

I know I
I know I
I know I gotta do it
I know I
I know I
I know I gotta do it

Acho que acabei pegando o espirito da coisa e vovó também, por que começamos a cantar, um pouco tímidas no começo:

Gotta turn the world into your dance floor
Determinate
De-Determinate
Push until you can't and then demand more
Determinate
De-Determinate
You and me together
We can make it better
Gotta turn the world into your dance floor
Determinate
De-Determinate

Hate
To feel this way
And waste a day
I gotta get myself on stage
I shouldn't wait
Or be afraid
The chips will fall where they may

I know I
I know I
I know I gotta do it
I know I
I know I
I know I gotta do it

Gotta turn the world into your dance floor
Determinate
De-Determinate
Push until you can't and then demand more
Determinate
De-Determinate
You and me together
We can make it better
Gotta turn the world into your dance floor
Determinate
D-Determinate

It's Wen and I'm heaven-sent, use it like a veteran
Renegade, lemonade, music is my medicine
Go ahead and try to name my band, we ain't better than
Reason why the whole world 's piking us insted of them

People need a breather, 'cause they're felling the adrenaline
Stop!
Now hurry up, and let us in.
Knock!

Cause we're coming to your house
And people keep on smiling like there's lemons on their mouth
I'm the real deal, you know how I feel
Why they're in it for the meal, I'm just in it for the thrill
Get down now, I ain't playin' around
Put your feet up from the ground, and just make that sound
What?

Quando vi, estamos dançando improvisado. Continuei cantando com minha avó:

Gotta turn the world into your dance floor
Determinate
De-Determinate
Push until you can't and then demand more
Determinate
De-Determinate
You and me together
We can make it better
Gotta turn the world into your dance floor
Determinate
De-Determinate

Come on and, come on and
Come on and get it going
Come on and, come on and
come on and get it going
On the dance floor
On the dance floor
D-D-Dance floor
Determinate

Quando paramos, Alex, Melany e Darron estavam nos olhando surpresos. E começamos a rir do nada. Serio, não entendi nada do que aconteceu aqui. Alex falou se sentando (traduzindo se jogando) no pufe:

–Eu disse que elas tinham talento!

–Tá no DNA.

Darron disse rindo. Eu corei. Sorte da vovó, que é vampira e não aparece. Mel (já me acostumei a chama-la assim) o abraçou e disse:

–E agora? Não vamos cantar de novo, né?

–Claro que não! Nós vamos fazer outra coisa. -Alex falou fazendo cara de que estava pensando

Vovó se sentou em um pufe. Ela bateu as mãos no seu colo e eu sentei ali me aconchegando. Darron falou:

–Que tal uma partida de assassin’s creed?

–Meu anjo... -Isso que Mel disse me deu um dejá vu – Acho que ninguém aqui quer a fofura com a cabeça poluída com as coisas que tem naquele jogo.

–Ei! Eu tenho nome! É Renesmee.

–Prefiro fofura!- Alex disse, na lata.

–Renesmee... Resnesmee... Que tipo de nome é esse?- Darron disse me olhando.

–É uma mistura de dois nomes, idiota!- Alex disse, na lata de novo. - Já sei oque vamos fazer!

Ela se levantou e puxou vovó e eu de volta para a sala. Vovó falou:

–Não precisa ficar puxando a gente para tudo que é lado.

–É que é legal.

Ela sorriu e se virou para a televisão. Darron se sentou e Mel se sentou em seu colo. Alex falou:

–Quem quer ver “Romeu tem que morrer”?

–EU!- Darron falou

–QUE NÃO!

Eu, vovó e Mel falamos juntas. Alex riu e Darron bufou. Ela pegou um filme e disse:

–E “Glee”?

–EU!- Eu, vovó e Mel falamos de mãos levantadas.

–QUE NÃO!

Darron falou e a gente o deixou no vácuo. Alex deu de ombros e botou o filme. E se sentou do lado da vovó. Ficamos vendo o filme por um tempo, até que percebi que Alex brincava com o cabelo da minha avó. Vovó falou:

–Você faz igual à Carlisle.

–Ah, me desculpe!- Alex pareceu ficar incomodada quando a vovó disse “Carlisle”- Mania!

–Tudo bem. Eu gosto.

–Se for para parecer com ele, não faço mais.

Alex cruzou os braços e voltou sua atenção ao filme.

–Por que você não gosta dele?- Eu perguntei inocentemente.

–Uma pessoa tem o direito de não gostar de outra pessoa!

–Gente, aquele é o Peter Facinelli?

Mel falou, tentando evitar briga. Mas, como eu disse, tentando.

–E outra tem o direito de saber!- Eu falei- Por que você não gosta dele?

–Mas que droga! Parece que vocês fazem de proposito!

Ela se levantou e foi para um quarto. Mel suspirou e falou:

–Ela não é assim! É uma coisa de família.

–Coisa de família?

Vovó falou preocupada. Darron se virou para encarar Mel e disse:

–Ela tem ódio do pai... Por que ele deixou a mãe dela gravida, esperando ele no altar...

–Eu não enten... –parei para pensar. Aí caiu a ficha. Eu me levantei- Vou falar com ela!

–Não adianta! Ela vai ficar o resto do dia no quarto.

Nem liguei. Fui em direção ao quarto. Ela estava deitada na cama, virada para a parede soluçando muito. Eu sentei na cama e acariciei seus cabelos loiros. Eu falei em um sussurro:

–D- desculpa.

Ela soluçou mais. Fala do quarto! Calada consciência. Ela vai chorar menos. Deixa-me pensar! Alex riu e disse:

–A consciência é uma merda né?

–Ela é chata!

Alex se virou para me olhar. Ela tinha uma foto nas mãos. Ela falou:

–Como você se sentiria, se encontrasse seu pai, depois que ele te fez sofrer por não estar lá?

–Eu me sentiria horrível- Ela soluçou e apertou a foto contra o peito- Com uma mistura de felicidade.

Ela me olhou com uma cara de “não entendi”. Eu falei:

–Horrível por que ele não estava comigo antes. E feliz por que ele está comigo agora.

Alex sorriu de canto, igual a vovô. Ela me esticou a foto. Eu disse olhando a foto:

–Uau! ESSA é sua mãe?

–Em foto e colorido.

Ela é a cara da minha avó. Entendi por que ela não a machucou. Ela se sentou e olhou a foto. Deu um ultimo soluço e disse:

–Ele praticamente trocou a minha mãe pela minha irmã gêmea da minha mãe!

–Em outra época, em outro lugar, em outra vida. E você não tem certeza se meu avô é seu pai.

Alex suspirou. Pegou a foto e a botou na sua mesa. Ela disse:

–Já viu seu avô sem camisa?

–Sim, duas ou três vezes. Que pervetidade! Eu sou uma criança.

Ela riu e tirou a blusa. Eu vi uma marca de nascença em forma de cruz. Exatamente igual a de meu avô. Ela disse botando a blusa:

–Quer mais alguma prova?

–Você precisa pedir desculpa a minha avó!

–Isso não! E meu orgulho?

–Mais uma prova, o mesmo orgulho.

Alex riu e se levantou. Eu a segui até a sala. Ela falou:

–Sou uma idiota que só pensa em si mesma! Desculpe-me, Esme.

Mel e Darron olharam assustados para Alex. Vovó sorriu e disse, abraçando-a:

–Tudo bem, não foi legal o que aconteceu com você!

–Obrigado... Mãe.

Vovó a soltou e a encarou. Eu falei:

–Legal, uma nova Cullen!

–M-mãe?

–Sim, a senhora lembra muito a minha mãe!

Nesse momento o celular da vovó tocou. Ela atendeu:

–Alô?

Mãe! Onde a senhora está? Estamos quase ligando para o F.B. I!

–Calma Allie. Estamos fazendo uma visita.

Uma visita? Custava ligar para a gente?

–Não é uma visita! Estou torturando elas!

Alex falou. Seguramos as risadas. Ouvi a voz da tia Rose:

Sua loira de araque! Solta já a minha mãe!

–Ahh, socorro!- Eu gritei entrando na brincadeira.

– Nããão, Alex! Me pegue!- Vovó gritou, quase soltando as risadas.

Não ouse machucar minha mãe!

Papai falou. Alex pegou o celular da mão da minha avó e falou:

–Tarde demais! Muahahaha.

Ela desligou o celular e começou a rir. Eu acabei caindo no chão de tanto rir. Tivemos que parar para tomar folego. Mel disse:

–É melhor... (risos) vocês irem!

–Não, aqui tá bom!-Falei cruzando os braços.

–Verdade, eu não me divirto assim há anos. - Vovó disse.

–Exceto de noite, não é?- Alex falou maliciosa. - Mas se vocês ficarem aqui, o pessoal vai pirar.

– Que pena, temos de ir mesmo!

Vovó disse. Fomos para a porta e Alex disse a abrindo:

–Obrigado por vir.

–De nada.

–Vai lá em casa amanhã. Dou um jeito neles.

Vovó disse piscando para Alex. Ela riu. Nos fomos para o carro. Fiquei pensando no dia super legal que tive. Nem percebi quando chegamos em casa. Só ouvi algumas vozes dizendo: ”Está de castigo!” e “ Não me assusta mais!”. Quando ouve um minuto de silencio, falei:

–Alexandra vem aqui amanhã!

Pensei que eles iam pular de alegria. Mas eles gritaram juntos:

–O QUÊ?

É, palpite errado.


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Notas finais do capítulo

Eu gostei muito desse capitulo. Fiz ele ao som de Lemonade mouth.
E no proximo:"Agora, ela é minha mami também!" a Alex vai armar um barraco...
Por ultimo... Carlesme Cullen! Sua linda thank's por comentar
Beijos, lindjos!