Boulevard of broken dreams escrita por Cami


Capítulo 23
Uma pequena viagem


Notas iniciais do capítulo

Olá darlings, espero que gostem do capitulo.



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Pov. Annabeth

O dia seguinte amanheceu cinzento e triste, e eu me sentia assim também, fiz minha higiene e coloquei minha roupa, desci para tomar o café e minha mãe estava sentada na mesa olhando a comida em seu prato, pelo que parece há algum tempo.

–Oi mãe – cumprimentei-a.

Ela percebeu minha presença e logo tentou melhorar o humor, mas nós duas sabemos que isso é um pouco difícil hoje.

–Oi filha, o que quer para o café?

–Só um pedaço de bolo está bom – na verdade eu não tinha fome, mas era melhor comer alguma coisa para conseguir tomar meus remédios.

Comemos em silencio, em seguida fomos escovar os dentes e pegar as malas, Percy apareceu na porta e eu fui até ele.

–Oi Sabidinha – ele me cumprimentou e me deu um beijo.

–Oi Cabeça de alga – eu respondi.

Ele nos ajudou a colocar as malas no taxi (que havia acabado de chegar) e lhe dei um abraço de despedida.

–Volto amanha – eu disse.

–Vou te esperar – ele respondeu com um sorriso fraco.

Seguimos para o aeroporto, estávamos um pouco atrasadas então corremos para fazer o check-in.

Não demorou a chamar nosso voo, como não íamos ficar muito tempo, levei uma pequena mala que podia ir ao avião conosco e minha mãe levou uma um pouco maior que teve de ser despachada. Sentamos em nossos respectivos assentos, o meu era na janela então eu logo apoiei minha cabeça e tentei dormir um pouco, porque o tempo até lá era de três horas e meia.

~Três horas e meia depois ~

Chegamos à Nova York e saímos do aeroporto o mais rápido possível, pegamos outro taxi e como aquela cidade tinha prédios, e cada um mais incrível que o outro, eu adoro arquitetura e para mim era incrível, quando passamos pelo Empire States meu coração parou, é meu prédio favorito de todos os tempos.

Deixamos as malas no hotel e seguimos para o cemitério. Caminhamos entre os túmulos até chegar em um pequeno com o nome Max Chase e ao lado havia uma pequena foto sua, assim que a vi lagrimas escorreram pelo meu rosto, tentei segurar o choro, mas não consegui. Colocamos um buquê de flores brancas e me sentei no chão ao lado do tumulo. Naquele momento não me importei se era sujo ou não, só queria estar o mais perto possível dele.

Olhei em volta e pude ver um vulto passando, não dei muita importância e abaixei a cabeça, senti alguém do meu lado, e pensei ser minha mãe, olhei para cima e vi Max, cobri a boca com as mãos, tentei falar e não consegui.

Ele se sentou ao meu lado e sorriu.

–Está me visitando irmãzinha – ele disse carinhosamente.

–Eu queria que estivesse aqui – eu disse entre soluços.

–Mas eu estou, sempre estive – ele disse apontando para meu coração.

–Eu quero dizer de verdade, eu queria que estivesse... Vivo.

Naquele momento não sabia se estava tendo uma alucinação ou vendo um fantasma.

Olhei em volta e não vi minha mãe em lugar nenhum. Aonde será que ela foi?

–Relaxe, a mamãe está lá dentro vendo se não teve nenhum problema com meu tumulo – ele falou aquilo com tanta tranquilidade que até doeu.

–Por que você teve que ir? – perguntei – preciso tanto de você, não sabe pelo que passei.

–Na verdade sei, sempre estive ao seu lado, você apenas não me viu.

–Como eu te vejo agora? – perguntei confusa.

–Aqui sou bem mais forte que outro lugar, quanto mais longe desse cemitério, mais fraco fico.

–Eu vou te ver quando sair daqui? – perguntei tristemente.

–Se você quiser eu faço uma força extra – ele disse e eu sorri agradecida.

Sei que não será bom eu ficar vendo meu irmão por ai, mas era tão doloroso ficar sem ele, que eu faria qualquer coisa para ver ele de novo.

Quando minha mãe veio me falar para ir embora, Max sumiu, mas eu pude senti-lo perto de mim, e isso já me fez ficar melhor. Nunca gostei de ir a cemitérios, sempre me dão arrepios e vontade descontrolada de chorar daquelas que você começa e não há santo no mundo que te faça parar, mas sempre que eu paro me tira um peso das costas incrível.

Dormi bem aquela noite, sem pesadelos ou insônia, e fazia muito tempo que eu não tinha uma noite assim.

Minha mãe me acordou no dia seguinte, estávamos (de novo) atrasadas para pegar o avião, nem deu tempo de tomar banho, troquei de roupa as pressas e desci para pegar o taxi que já estava buzinando lá fora.

Algum tempo depois, já dentro do avião, me peguei pensando se era verdade mesmo que voltarei a ver Max. Quer dizer, será que era ele mesmo ontem? Ou mais uma de minhas alucinações? Sinceramente, espero que seja a primeira opção.

Finalmente depois de um longo voo, estava indo de volta para casa, podia ter sido apenas um dia, mas foram tão tristes e pesados que pareceu uma semana ou mais. Estava com saudades do Percy e de meus amigos.

Cheguei em casa e ele estava me esperando, sai do carro quase correndo e o abracei fortemente.

–Está cansada demais para sair? – ele perguntou em meu ouvido.

–Não mesmo.

Avisei minha mãe que estava saindo e fomos em direção ao parque onde havia uma pequena reserva de árvores, era bem bonito.

Sentamo-nos embaixo de uma árvore bem grande e acolhedora, namoramos um pouco e lhe contei o que tinha acontecido na viagem, menos o fato de eu ter encontrado meu irmão, tive medo dele achar que eu estivesse tendo uma alucinação e me deixei levar ou algo parecido. Ele me abraçou de modo protetor e ficamos lá por um tempo apenas aproveitando a companhia um do outro.

Quando começou a escurecer ele me levou para casa, ele me deu um beijo de boa noite e eu subi para meu quarto. Deitei na cama e pensei me perdi nos pensamentos, até alguém me fazer “acordar”.

–Quer dizer que está namorando? – perguntou Max, que apareceu do nada em meu quarto.

–Você apareceu – eu disse sorrindo.

–Eu disse que faria uma força extra – ele disse também sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Estou pensando em por mais momentos percabeth, está um pouco em falta ultimamente ou é impressão minha?
Enfim o que acharam do capitulo? Espero reviews... Sempre me ajudam a continuar
Beijos darlings



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