Boulevard of broken dreams escrita por Cami
Notas iniciais do capítulo
Olaa darlings, desculpa não ter postado esse final de semana, mas eu realmente não consegui. Melhor tarde do que nunca...
Aproveitem o capitulo, espero que gostem
Pov. Autora
Percy e Annabeth estavam tendo um verão dos sonhos, e alguns pesadelos, apesar de uma parte ser cheia de amor e compreensão, a outra era mais um pesadelo particular de Annie, pois Percy não se incomodava tanto de ela ter essa doença, ele se incomodava de vê-la sofrer e ficar triste, então ele sempre cuida dela e a tenta alegrar sempre.
A doença de Annie apesar de não curada melhorou consideravelmente, e ela aprendeu a esconder, em alguns casos, suas ilusões, pois não queria ser vista como louca pelos outros, nem um fardo para seus familiares e amigos, então mesmo que estivesse sofrendo ela as escondia. Mas sempre tinha aquela vez que ela entrava em choque ou desespero, então lhe davam antipsicóticos a mais, ou calmantes, e aquilo funcionava por um tempo.
Percy estava fazendo de tudo para ajuda-la, ele era calmo e sempre estava ali para dar apoio moral ou físico, era difícil vê-la sofrer com essa doença, mas ele fazia de tudo para tornar sua vida o mais normal possível, e é claro tentar convencer a mãe de Annie de que ela estava pronta para voltar à escola, pois suas alucinações haviam diminuído muito.
Pov. Annabeth
O verão estava acabando, e ele passou tão rápido. Tivemos várias mudanças, como meu namoro com o Percy (que não podia ser melhor), o namoro de Thalia e Luke...
*Flashback on*
Pov. Thalia
Luke me chamou para ir ao parque, são quase nove horas da noite, o que esse garoto quer fazer o que em um parque nessa essa hora? Desisto de tentar entender os meninos.
Cheguei no lugar marcado, em frente ao lago, havia uma toalha de piquenique estendida sobre a grama e uma cesta sobre ela. Luke estava sentado me esperando, fui até ele confusa.
–O que é tudo isso?
–Digamos que é um jantar a luz da lua – ele disse todo orgulhoso.
–Você é estranho – eu disse e ele fez uma carinha de decepção – mas eu gosto – completei e ele abriu um largo sorriso.
–Está com fome? – ele perguntou.
–Sempre – respondi.
–Cuidado para não engordar.
–Cala a boca – eu disse e dei um soco no braço dele.
Ele abriu a cesta e tinha algumas variedades de lanches, morangos, bolos, sucos... Ainda não sei como coube tudo naquela cesta, devia ter um fundo falso. Comemos até não conseguirmos mais e deitamos sobre a toalha para olhar as estrelas.
–Consegue achar alguma constelação? – Luke me perguntou.
Olhei para ele e me perdi por um estante em seus olhos e em como seu cabelo cor de areia fica incrível sobre a luz fraca do parque, quando percebi o que estava fazendo foquei e respondi.
–Na verdade nunca achei nenhuma constelação, apenas as três Marias, que são aquelas três estrelas uma atrás da outra. É a mais fácil – eu disse apontando para o céu.
–Está vendo aquelas quatro estrelas, que formam um retângulo?- ele disse e apontou para elas.
–Acho que sim.
–Um pouco mais para trás, há mais três estrelas que seguem.
–Acho que estou vendo – respondi ficando animada.
–Aquela é a constelação ursa maior. Minha preferida.
Sorri quando ele aquilo, e me senti especial por Luke compartilhar aquilo comigo, deu uma sensação de quentinho no coração.
–Lia tem um motivo pelo qual a chamei aqui – ele disse.
–E qual é esse motivo? – respondi esperançosa.
–Thalia quer namorar comigo? – ele disse e eu gelei.
–Claro que sim – eu disse.
Ele disse segurou meu rosto e me beijou delicadamente, segurei seu pescoço o puxando para mais perto, ficamos assim por um tempo até que o ar nos faltou, demos um sorriso e o puxei para perto de novo.
*Flashback off*
Pov. Annabeth
... e é claro que alguns dias antes das aulas terminarem, descobre que tinha esquizofrenia paranoide, e aquele foi um dos piores dias da minha vida, e sempre penso que poderia ter sido diferente, mas não foi, meu destino é esse e eu tenho que encarar de frente, não posso ser fraca de cair e não me levantar.
Não sei por quanto tempo fiquei apenas deitada na cama pensando em tudo o que aconteceu até agora.
–No que está pensando Sabidinha? – Percy perguntou entrando em meu quarto e me tirando de meus pensamentos.
–Em tudo o que houve nesse verão.
Ele se sentou na beira da minha cama e me olhou carinhosamente.
–Em coisas boas ou ruins? – ele perguntou.
–Nas duas – respondi dando um sorriso fraco.
–E as pernas? Estão melhores?
Ainda uso a cadeira de rodas, apesar de melhores ainda sinto pontadas de dor quando tento andar.
–Acho que sim.
–Vem levanta – ele disse ficando alegre do nada – vamos ver se você já consegue andar sem sentir dor.
–Está bem, vamos tentar – eu disse empurrando o lençol para o lado e pondo os pés no chão, estendi a mão para Percy, em sinal de que queria ajuda para levantar, ele me sustentou primeiramente, depois largou minha mão devagar.
–Está sentindo alguma dor? – perguntou.
–Ainda não, vamos ver se eu consigo andar – disse e passei o peso do corpo para a outra perna, senti uma pequena dor aguda, mas nada insuportável. Assim que dei o primeiro passo, passei o peso para a outra perna e fiz o mesmo, senti uma pequena dor igual a outra perna, mas nada que eu não aguentasse. E assim fui indo. O rosto do Percy se iluminou e eu abri um sorriso de orelha a orelha.
Dei um longo abraço nele e o beijei. Não via a hora de falar para minha mãe.
Tentei descer as escadas, foi bem mais difícil e demorei bastante.
–Se continuarmos a evoluir assim, tenho certeza que sua mãe vai deixar você voltar para a escola – Percy disse.
–Tomara que esteja certo – eu disse e ouvi o carro da minha mãe estacionar na garagem. Andei o mais rápido que consegui até a porta e a abri. Quando minha mãe me viu correu até mim e me deu um super abraço.
–Estou muito orgulhosa de você Annie. Acho que está pronta.
–Serio?! – perguntei e ela assentiu – obrigada mãe!
Olhei para Percy e lhe dei outro abraço, o mesmo me rodou no ar.
–Conseguimos Sabidinha – ele sussurrou em minha orelha.
–Obrigada por tudo cabeça de alga.
Depois desse momento fomos procurar uma escola para nós dois. Achamos uma que fica bem perto aqui de casa e conseguimos ir a pé, se chama Olimpus High School.
As aulas começariam em menos de uma semana, e espero que isso seja um recomeço para mim.
Os dias que se seguiram podiam se resumir a correria, não tive muito tempo para ficar a sós com Percy, e quando os tinha não passavam de meros poucos minutos. Compramos todo meu material escolar, roupas e os remédios que faltavam, nunca havia tomado tantos remédios, mas são necessários, fazer o que?
Combinei com Percy de irmos e voltarmos da escola juntos todos os dias por precaução e é claro para passarmos mais tempo juntos (isso nunca é demais). Mais tarde descobri que Thalia e Luke também haviam se mudado para aquela escola, isso era perfeito.
O dia que se antecedeu ao primeiro dia de aula fiquei muito ansiosa e com medo também, nunca tinha sentido aquilo antes. Assim que todos foram embora ou dormir e fiquei sozinha no quarto, as vozes começaram a encher minha cabeça de bobagens.
“Boa sorte na escola nova, só não estrague tudo de novo, aberração”.
–Por favor, pare. Eu quero dormir.
“Não tente fingir que não sabe o que é, TODOS sabem que você é uma aberração da natureza”
–Pare – pedi, mas não adiantou. A voz continuou até eu cair de sono.
Acordei no outro dia animada, assustada e um pouco cansada ainda, chegou a hora, me levantei e me vesti com uma roupa normal. Desci e comecei a comer o café da manha.
–Bom dia filha – minha mãe me cumprimentou.
–Bom dia – eu disse.
Terminei de comer e ouvi a companhia tocando, era o Percy.
–Oi – disse e ele respondeu com um selinho.
–Pronta para o primeiro dia de aula? – ele perguntou e eu assenti timidamente.
Escovei os dentes e fomos em direção à escola nova.
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Vocês gostaram da ideia dela voltar para a escola e é isso próximo capitulo mostrará como vai ser seu primeiro dia de aula.
O que acharam então? Espero os reviews de vocês, eles sempre me ajudam a continuar com a fic.
Beijos darlings