Boulevard of broken dreams escrita por Cami


Capítulo 15
Um pedido...


Notas iniciais do capítulo

Ola darlings, sim esse é o momento! Para saber mais leia abaixo.
Esse é o primeiro capitulo do ano, e eu espero que gostem e que esse ano sejam para vocês incrível!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/444906/chapter/15

Pov. Annabeth

Depois de tudo o que aconteceu comigo, sair do hospital era uma benção dos deuses. Tudo bem que eu ainda não estou curada, na verdade um pouco longe disso, mas só de saber que não vou ficar em um quarto minúsculo e totalmente branco já me tranquiliza um pouco. Além disso, Percy vai ficar comigo em todo o processo, mas estava preocupada, essa história de ir comprar leite não foi muito convincente.

Os enfermeiros tiraram todos os “fios” de mim, e trouxeram uma cadeira de rodas, por causa de meus ferimentos doí enquanto tento andar, então por alguns dias terei que usá-la.

Minha mãe chegou uns 10 minutos depois com roupas limpas para usar. Ela me levou até o banheiro e me troquei.

–Filha – minha mãe disse - antes de irmos para casa, devemos passar no consultório do Dr. Apolo.

–Estou com um pouco de medo – eu disse com a voz fraca – não acha melhor eu esperar um pouco?

–Não, não acho – ela disse – o que aconteceu com você ontem? Os remédios não fizeram efeito, tiveram que dopa-la. Aliás, me deram alguns remédios para dormir, caso aconteça isso com você de novo.

–Está bem, eu vou ir a essa consulta.

Voltamos ao meu quarto e Percy nos esperava. Saímos do hospital e fomos em direção ao consultório do meu medico. Estava com medo, pois me lembrava de como havia sido minha primeira consulta, e aquele foi o pior dia da minha vida, nunca me esquecerei de como fui levada e de como fui tratada. Percy pareceu sentir meu desconforto e segurou minha mão, olhei para ela e sorri agradecida.

Chegamos lá e o doutor fez questão de eu ser atendida imediatamente, alguma enfermeira empurrou minha cadeira de rodas até a sala onde ele se encontrava, e ele me olhou como se tivesse pena de mim, e isso fez meu sangue ferver de raiva, eu não queria ser motivo de pena.

–Minha querida, o que fizeram com você? – ele perguntou, e pelo o que eu entendi, fingindo estar preocupado.

–Algum paciente daquele horrível lugar quase me matou! – eu disse.

–Me conte o que houve – ele pediu e eu contei, disse tudo e não economizei nos detalhes.

–Que horror, sinto muito, sei que está com medo, mas acho que o melhor será você voltar para lá e...

–E nada, me recuso voltar para aquele lugar, vou continuar o tratamento em casa.

–Isso é um erro, e você sabe disso.

–Um erro seria se eu voltasse, e não foi por isso que eu vim para cá.

–Então por que veio? – ele perguntou confuso.

Contei o que tinha acorrido na noite anterior e ele não fez nenhum comentário até que eu terminei.

–E o que você quer que eu diga em relação a isso? A senhorita não quer voltar ao hospital onde tem monitoramento vinte e quatro horas e remédios a sua disposição...

–Não tente mudar minha decisão, eu só quero saber que remédio tomar, porque os que eu tomava não estão funcionando muito bem.

Ele cedeu e fez uma receita com os remédios que eu tinha que tomar desde então. Saí de lá agradecida e voltei para casa. Percy me ajudou a chegar ao meu quarto, já que era no segundo andar ele me carregou, e confesso que gostei.

Ele saiu logo em seguida para comprar meus remédios, então minha mãe ficou fazendo companhia a mim.

– O que esta acontecendo entre você e o rapaz? – ela disse e eu enrubesci.

–Que? Nada... Nada mãe. – eu disse sem conseguir encara-la.

–Você pensa que me engana? Eu vi vocês de mão dada no carro, e ele sempre com você, e a troca de olhares, e eu nunca te vi tão avoada. Você está apaixonada! – minha mãe disse toda sorridente.

–É claro... Claro que não.

–Eu sabia! Ele é tão fofo com você filha.

–Então você acha que ele gosta de mim? – eu disse sem conseguir segurar o sorriso bobo na cara.

– Claro que sim, ele cuida com você de tão bom grado, e sempre pergunta se você está bem, quando você esteve internada sem acordar ele se recusou a ir embora até que acordasse.

–Juro, e está na cara que você também gosta dele – ela disse.

–Eu sei, eu confesso. O que eu faço?

–Nada, ele vai vir até você, eu tenho certeza.

Suspirei e respondi.

–Está bem, eu espero.

Pov. Percy

Cheguei com os novos remédios da Annie e quando estava levando-os a mãe dela me chamou.

–Percy, pode vir aqui um pouco?

–Claro – respondi confuso.

–Quero resolver todas as pontas soltas – ela fez uma pausa antes de continuar – quanto você acha que deve receber?

– Eu realmente não me importo com isso. Como eu disse antes poderia fazer de graça – eu disse serio, mas por algum motivo ela deu um sorrisinho.

–Mas eu quero te pagar pelo seu serviço. Enfim, depois resolvemos o valor. Escola, em fevereiro o período escolar vai recomeçar e dependendo do estado da minha filha, ela vai voltar a estudar.

–Concordo plenamente.

–Mas – ela disse – se ela não estiver boa o suficiente, você do mesmo jeito vai ter de voltar.

–Infelizmente – eu disse.

–Posso tentar resolver no trabalho, eu fico de manha e você à tarde.

–Por mim está ótimo.

–O.K., ultima coisa, o que você sente em relação a minha filha? – ela perguntou e eu estava tão despreparado que gaguejei.

–O que? Como... Como assim?

Ela sorriu de uma forma um pouco maliciosa, e eu fiquei mais vermelho que tomate e ela deu risada.

–Você sabe muito bem do que estou falando Sr. Jackson – ela disse ficando seria.

Eu não conseguia mais olhar para ela de tão sem graça que eu estava. Não era uma coisa muito comum a se conversar com a mãe da garota.

–Desembucha logo garoto, eu sei que você gosta dela.

Dei-me por vencido e disse logo.

–Você venceu, eu gosto dela – eu disse e ela sorriu vitoriosa – ela é perfeita para mim.

–O que você está esperando, vai lá falar com ela.

–Eu quero pedir ela em namoro. E tenho algumas coisas preparadas.

–Como o que?

Contei a ela o que eu tinha e mente e ela gostou de uma coisa em particular e disse que era perfeito. Mostrei o que eu tinha comprado e ela também gostou.

–E quando você vai pedir ela?

–Amanha mesmo.

–É perfeito! Boa sorte – ela disse e subiu as escadas, eu tinha um pedido a finalizar.

Pov. Annabeth

Ninguém me acordou no dia seguinte e eu estava estranhamente confortável, e então lembrei que eu estava no meu quarto, abri os olhos devagar e olhei para o relógio, eram dez da manha, olhei para o chão e vi um coração de pétalas de rosa, meu coração parou.

Vi Percy entrar de terno e gravata e já suspeitava o que vinha a seguir. Ele se ajoelhou na frente de minha cama e tirou uma caixinha do bolso.

–Annabeth Chase, quer namorar comigo? – ele perguntou e eu não precisei dizer nada, apenas agarrei seu rosto e puxei para perto, demos um beijo longo e perfeito.

Quando o ar nos faltou abri a caixinha, havia duas pequenas alianças, era simples, mas o que mais importava era o que ela significava, dentro havia nossos nomes e um pequeno coração. Ele a colocou em meu dedo, e eu coloquei a sua.

Não sei quem chorava mais eu ou minha mãe que havia acabado de entrar no quarto.

–Você sabia? – eu perguntei e ela concordou com a cabeça.

–Deixe eu tirar uma foto de vocês.

Eu o beijei de novo e um fleche me cegou por um segundo.

–Vocês são tão perfeitos juntos – minha mãe disse.

–É eu concordo – Percy disse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai o que acharam do pedido? Muito casamento? Eu estive pensando em como ia ser esse pedido a tanto tempo e em todos que pensava tinha rosas envolvendo.
Espero os reviews de vocês! Beijos darlings até o próximo capitulo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Boulevard of broken dreams" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.