Boulevard of broken dreams escrita por Cami


Capítulo 14
"Hora de ir para casa Annabeth"


Notas iniciais do capítulo

Olá darlings, queria postar todo dia, mas final de ano sempre tem mil coisas para fazer e fica difícil arrumar tempo :(
Em janeiro espero conseguir postar no minimo um dia sim e outro não.
Espero que gostem do capitulo...



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Pov. Annabeth

Eu estava tremendo muito, e aquilo não era normal. O homem de preto ainda estava me rondando e eu não conseguia ficar parada, eu o encarava enquanto as pessoas tentavam falar comigo, mas eu simplesmente não ouvia.

Cada vez mais eu ficava com frio, e sentindo tontura, os remédios não afastaram as alucinações desta vez. Fiquei na mesma posição por tanto tempo que me sentia uma estatua. Tentavam me fazer relaxar, mas eu não queria relaxar. Senti uma picada no braço direito, contra minha vontade deitei na cama do hospital e tudo ficou preto.

Pov. Percy

Estava no shopping escolhendo o presente da Annie, quando vejo uma pessoa que seria a ultima que queria ver neste momento. Rachel E. Dare minha ex-namorada. Ela não significava mais nada para mim, e como eu “sumi” da vida das pessoas da antiga escola, eles devem estar um pouco curiosos para saber o que aconteceu comigo. Mas a Rachel, bem, a gente não terminou de uma forma pacifica. Ela me viu com outra pessoa e toda vez que me vê tenta falar, ou melhor, me xingar de todas as formas possíveis.

Tentei voltar pelo caminho que fiz, mas acabei derrubando um copo que estava em cima de uma mesa, e ele se quebrou. Então todas as cabeças que estavam perto de mim se viraram. Uns bateram palmas, outros só seguiram em frente. Mas como era de se esperar a Rachel veio em minha direção, e não tinha mais como fugir.

–Oi, seu traidor, filho de uma égua – disse ela forçando um sorriso.

–Vai pastar Rachel, eu estou ocupado agora.

Ela olhou para minhas mãos e viu a sacola da loja de joias.

–Uau, mas olha! Para quem que é esse presente? – ela perguntou curiosa.

–Não é da sua conta, se me der licença eu tenho mais o que fazer – eu disse já virando as costas, mas ela não deixou eu ir tão facilmente.

–Alguma coisa em você mudou – ela disse – está mais educado.

–É uma coisa muito boa, e você devia experimentar.

Ela me olhou com uma cara de ódio, e quando ia responder, meu celular tocou.

–Oi pai, já estou indo – eu disse logo que vi que era ele ao telefone.

“Não é isso, a Annie está estranha” – ele disse do outro lado da linha.

–Como assim? – eu respondi.

“Ela não para de tremer, está com um pouco de febre, fala sozinha e parece não ouvir o que dizemos, apenas olha para o fundo do quarto como se tivesse alguma coisa ali” – ele disse assustado.

–Deve ser uma alucinação, de o antipsicótico para ela, deve aliviar a situação. – eu respondi, estava familiarizado com os remédios dela.

“Filho já demos, e não teve nenhum efeito, ela está na mesma posição há uma hora, tiveram que dopa-la.”

–Dez minutos eu estou ai – eu disse e desliguei o celular.

–Que conversa de maluco é essa? – Rachel perguntou.

Havia esquecido que ela estava lá.

–Não é da sua conta. Você é passado para mim, me deixe em paz e vá viver sua vida – eu disse, sei que fui frio, mas ela precisa entender que não temos mais nada.

Ela ficou sem palavras, aproveitei esse momento e saí de perto. Entrei no carro e segui para o hospital. Assim que cheguei, fui o mais rápido que pude em direção ao quarto da Annie.

Meu pai me parou na porta e foi conversar comigo.

–Ela está dormindo agora, deve ficar assim até o dia seguinte. Se quiser ir para casa, depois eu te trago, quando ela acordar.

–Não, eu quero esperar aqui, até ela acordar.

–Você que sabe – disse meu pai – eu vou então, quando quiser ir embora me avise, eu venho te buscar.

–Obrigado pai – eu disse e o abracei, meu pai estava me dando muita força e eu sou muito grato.

A mãe de Annie havia ido pegar algumas roupas para ela, então eu fiquei no quarto dela, sentado na cadeira ao lado de sua cama, apenas fazendo companhia, esperando ela acordar. Mas depois de algum tempo o sono foi chagando, e eu acabei dormindo com a cabeça apoiada na cama dela.

Acordei com alguém passando a mão em meus cabelos, olhei para cima e vi que era ela.

–Você baba enquanto dorme – ela me disse e começou a rir.

–Nossa, obrigado – eu disse fingindo estar bravo – você está melhor?

–Um pouco, eu não sei o que deu em mim ontem – ela disse confusa – os remédios não estavam fazendo efeito.

–Melhor você ir a uma consulta com o Dr. Apolo – eu disse e ela estremeceu.

–Eu odeio aquele lugar, foi onde me levaram para o hospital psiquiátrico, não sei se consigo.

–Claro que consegue você é forte, confio em você, deve fazer o mesmo – eu disse em tom de voz confiante, para dar mais segurança a ela.

–Eu prometo que vou tentar – ela disse com um sorriso fraco – mas agora o que eu quero é sair deste quarto branco.

–Sua mãe foi buscar roupas limpas para você, acho que vão te dar alta hoje.

–Tomara – disse ela suspirando aliviada – onde você estava ontem?

Gelei, não queria pedir ela aqui em um quarto de hospital, com cheiro de pele morta no chão, e seringas perto da cama. Não é um lugar muito agradável.

–Meu pai pediu para comprar leite – eu disse, foi a primeira coisa que me veio a cabeça.

–Leite? – ela perguntou meio desconfiada.

–É ele toma toda noite um copo de leite para ajudar a relaxar – eu disse o mais convincente que eu consegui.

–Entendi. Você vai voltar a estudar? – ela perguntou.

–Ainda não sei, mas acho que só ano que vem.

–Será mais fácil para me enturmar, e fazer amigos.

–Eu queria voltar para a escola, gosto muito de lá, mesmo não tento muitos amigos, era bom fazer alguma coisa.

–Depois que fui expulso pela sétima vez, pude ver isso – eu disse meio envergonhado – quem sabe não estudemos juntos ano que vem.

–Com certeza, seria incrível – ela disse animada.

O médico que a operou entrou no quarto com um grande sorriso no rosto.

–Hora de ir para casa Annabeth.

Ela me deu um abraço de felicidade, finalmente ela podia sair dali e ir para casa.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Esperarei os reviews de vocês! Vou tentar postar antes do ano novo, mas caso eu não consiga. FELIZ ANO NOVO TUDO DE BOM PARA VOCÊS, QUE 2014 SEJA CHEIO DE BONS MOMENTOS, ALEGRIAS, SAÚDE, AMOR, AMIZADES E TUDO ISSO QUE AMAMOS.
Beijos darlings até o próximo capitulo!