Boulevard of broken dreams escrita por Cami


Capítulo 13
E o Percy toma uma decisão


Notas iniciais do capítulo

Olá darlings! Desculpa por não conseguir postar antes do Natal, mas realmente não tive tempo :(
Queria fazer um agradecimento especial ao Apenas Um Semideus pela linda recomendação!! Vocês não sabem como eu fiquei feliz em receber mais uma recomendação, e como isso me inspira! Obrigada de verdade :3



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Pov. Annabeth

Percy entrou no quarto com um sorriso de orelha a orelha.

–Annie, você não vai acreditar – disse olhando para mim e depois para Thalia, seu olhar mudou para confuso e depois para malicioso – que sorriso bobo é esse na sua cara Lia?

Nunca a vi enrubescer tão rápido, foi questão de segundos e já estava na cor de um tomate bem maduro.

–Eu... Han... – ela disse sem saber como argumentar.

–Vamos, responda-me! – disse Percy colocando a mão na cintura, fingindo estar enciumado ou impaciente.

Thalia continuava com uma cara de “eu não sei o que dizer”, então me intrometi.

–Se você não disser, eu falo. – falei.

–Ai meus deuses, fala você mesmo – respondeu.

–Ela ficou com o Luke – falei logo de cara.

Percy foi abrindo a boca, e ficando indignado e surpreso. E depois uma de “Ah, entendi”.

–Então foi por isso que vocês sumiram. Danados! – ele disse e eu não aguentei comecei a rir muito, e logo ele também. Lia tentou ficar seria, mas não adiantou muito, logo estava gargalhando com a gente.

–Ei, cala a boca. Eu tenho assuntos para resolver – ela disse ficando seria, ou tentando.

–Tá, pode ir para os braços do seu garanhão – eu disse rindo e ela mostrou um dedo nada amistoso.

–Juízo – gritou Percy quando ela estava saindo.

Rimos juntos de novo, até cansarmos.

–Por que estava com aquele sorriso, de gato da Alice, quando entrou? – perguntei.

–Porque – respondeu, e deu uma pausa dramática – eu vou ser seu enfermeiro.

–Serio? – eu disse e dei um abraço de urso nele – isso é incrível – agarrei seu rosto e dei um beijo sem perceber, foi como se fosse um habito.

Quando percebi o que fiz, me afastei e devia estar muito vermelha, o que não era difícil de acontecer.

–Ai meus deuses, me desculpa – eu respondi super sem graça.

–Não há o porquê de se desculpar – respondeu.

Ele segurou meu rosto e me puxou para perto, e me beijou. Segurei seu pescoço e ele minha cintura, tomando cuidado com meus machucados. Era como se fossemos feitos um para o outro, tudo se encaixava perfeitamente.

Ouvimos as vozes dos nossos pais se aproximando, então nos separamos. Eles entraram e o pai de Percy olhou para mim e sorriu.

–Você deve ser a Annabeth – disse ele e estendeu a mão para mim, e eu a apertei, cumprimentando-o - ouvi falar da senhorita muito bem. – e foi a vez de Percy enrubescer.

–Você deve ser o Sr.Jackson, muito prazer – eu disse, educadamente.

–Por favor, apenas Poseidon, e o prazer é meu – ele disse todo sorridente, era um homem muito simpático – soube que o meu filho vai ser seu enfermeiro particular – ele disse e eu assenti – que especial – ele deu uma piscadela para Percy que eu não entendi, mas deixei quieto.

–Mãe, você sabe quando eu vou poder sair? – perguntei.

–O médico disse que seus ferimentos estão bem, e você está estável, deve ter alta amanha – ela disse e eu suspirei aliviada – durma um pouco já está tarde e você precisa descansar.

Eles saíram, deitei em uma posição mais confortável e fechei os olhos. Pensei no meu beijo com o Percy e sem perceber peguei no sono.

Pov. Percy

Saímos do quarto da Annie, e puxei meu pai para conversar.

–Eu queria dar um presente a Annie. E quem sabe... Pedir ela em namoro – eu disse e não sabia como seria a reação dele.

Ele ficou boquiaberto e me deu um abraço que me levantou do chão, além de não parar de dizer “Esse é meu garoto”.

–Você gostou dela – perguntei.

–Se gostei? Eu a adorei. É uma boa garota, educada, parece ser divertida. Muito diferente daquelas piriguetes (para não dizer outra coisa) que você ficava.

–Pai, não deixe as coisas mais desconfortáveis.

–Eu sabia que você acharia a garota certa para você, que era só questão de tempo. – ele disse me ignorando.

–Pai, foco! – eu disse e ele parou.

–Está bem, você está certo.

–Você acha que está na hora certa? – perguntei em duvida.

–Você gosta dela? – perguntou.

–É claro – eu disse.

–E ela? Gosta de você?

–Sim – eu disse com um sorriso bobo no rosto.

–Então pronto. Não fique esperando demais, vai acabar perdendo oportunidades. Eu sei que você está preparado. Nunca o vi tão responsável e feliz. Sua mãe ficaria orgulhosa.

–Eu sei que sim – eu disse com um sorriso triste por lembrar-se dela.

–Então, o que vai fazer para pedir ela em namoro? – perguntou ele curioso.

Contei-lhe o que estava planejando e ele pareceu gostar. Ele me emprestou o carro para eu comprar algo para Annie e disse que se acontecesse alguma coisa me ligaria. Mesmo não querendo sair de lá até ela sair também, fui.

Pov. Annabeth

Acordei de um pesadelo sem me lembrar, do que se tratava exatamente. Isso acontecia muito comigo, sonhar e me esquecer logo ao acordar.

Olhei ao meu redor e estava sozinha, apenas ouvia o barulho das maquinas e pelo jeito era noite, e estava muito escuro. Comecei a ter o pressentimento de ter alguém me observando no escuro. Olhei para todos os lados e não via ninguém.

De uma sombra em um canto, surgiu uma forma maior. Um homem. Um homem de preto, aquele mesmo que sempre me aterroriza. Obriguei-me a não gritar e a pensar “Isso não é real, estou sonhando, ou é apenas uma alucinação”.

“Isso é bem real, queridinha” – uma voz que já conheço bem me disse.

–Por favor, não, eu estava indo tão bem – pedi a voz.

“Você acha mesmo que ele gosta de você, ah, que fofa” – a voz disse cruelmente.

–Vá embora! – eu disse em voz alta.

Enquanto isso o homem de preto se aproximava cada vez mais.

“Isso não será possível” – disse a voz rindo malignamente

“Eu estou dentro de você” – disse uma segunda voz.

–Não é verdade – eu disse choramingando.

“Dentro de você” – disse a voz como se fosse um eco, e repetia infinitas vezes.

Tapei os ouvidos com as mãos, mas isso não impediu a voz de continuar a dizer e eu de ouvir em alto de bom som. Tapar os ouvidos funcionava. Alguma coisa mudou.

Não aguentando mais, comecei a gritar. E a voz falava cada vez mais alto e mais alto. E eu tentava gritar mais alto que a voz.

Até que senti braços me envolverem e tudo parou como se tivessem desligado, vi que era minha mãe. Abracei-a de volta.

–Vai ficar tudo bem – ela dizia e eu não acreditava, mas também não dizia nada. Principalmente porque o homem de preto ainda estava presente no quarto.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que acharam? Esperarei os reviews de vocês ein!
Provavelmente postarei antes do ano novo, não vou aguentar não postar até lá ;)
E ai tiveram um bom Natal? Espero que sim
Beijos darlings até o próximo capitulo.