Boulevard of broken dreams escrita por Cami


Capítulo 11
Ouvindo conversas alheias


Notas iniciais do capítulo

Ola darlings! Mais um capitulo e quero dizer que fiquei muito feliz pelos reviews do capitulo anterior e se continuar assim vou sempre postar logo.
Aproveitem espero que gostem



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Pov. Percy

Depois de uma longa hora, o cirurgião que havia operado Annie chegou.

–Ela teve cortes bem profundos, e sim cortou algumas veias, foi uma cirurgia apesar de simples, delicada...

– Por favor, doutor, ela vai ficar bem? – Sra. Chase perguntou direto ao assunto.

–Sim, provavelmente ela vai – ele respondeu e eu pude respirar normalmente de novo. – Mas ela ainda não acordou, deem tempo para ela se recuperar. Se quiserem ver ela, pode ir, um de cada vez. Não quero tumulto no quarto. – o medico disse e saiu andando.

–Obrigada doutor – a Sra. Chase disse e se encaminhou para o quarto onde a Annie estava descansando.

Ela foi a primeira a entrar, depois a Thalia, Luke, e por ultimo eu. Entrei devagar e a vi. Ela estava pálida, seus cabelos sem vida, no braço havia um enorme corte com vários pontos (aquilo vai deixar cicatriz), as coxas estavam enfaixadas e provavelmente no mesmo estado que o braço. Também estava entubada para ajudar na respiração e tomando soro para não ficar desidratada.

Sentei em uma cadeira ao lado da cama e peguei a sua mão, estava tão gelada que deu arrepios. E comecei a conversar com ela, mesmo sabendo que ela não estava escutando.

–Sabidinha, por favor, acorda. Fiquei tão preocupado com você, te ver naquele estado quebrou meu coração. Eu sei que não está escutando, mas saiba que vou ficar aqui até você acordar, eles terão que me tirar desse hospital amarrado. - eu disse, ainda tinha esperança de que ela abrisse os olhos agora mesmo, mas não aconteceu, então, continuei meu monologo – quando eu disse que iria cuidar de você, eu falei serio, quando isso aconteceu com você eu me senti inútil, queria ter evitado isso.

Fiz uma pausa, pois senti os olhos encherem de agua, segurei as lagrimas e continuei.

–Quando você sair daqui, vamos fazer alguma coisa juntos, esquecer o que aconteceu, o que acha? Espero que tenha gostado da ideia.

Parei de falar e comecei a cantar baixinho Stop crying your heart out do Oasis. Durante a musica algumas lágrimas desceram, mas não liguei, só queria ver seus lindos olhos cinza de novo. Mas ela continuou de olhos fechados.

Uma hora depois meu pai entrou no quarto.

–Filho, posso falar com você lá fora? – ele perguntou sério.

–Mas eu quero ficar aqui com a Annie – eu disse.

–Não se preocupe, a mãe dela vai ficar no quarto.

–E se ela acordar?

–Você será o primeiro que vai saber, vamos. – ele insistiu e eu fui.

Sentamos em uma mesinha na cantina do hospital, ele me olhou serio e começou a falar.

–O hospital me ligou, e contou o que aconteceu. – ele começou.

–Foi um paciente, ele...

–Deixe-me terminar – meu pai me interrompeu e continuou – fico feliz em saber que você está gostando de ficar lá, apesar, de eu saber que é só por causa da menina, e você mudou bastante. Para melhor é claro, mas o lugar está ficando perigoso para você, e estou achando que foi um erro te colocar lá.

–Você vai me tirar do trabalho? – eu perguntei assustado e preocupado.

–Ainda não tenho certeza, mas provavelmente – ele disse serio.

–Pai, você não pode me tirar, não agora quando a Annie mais precisa de mim. Eu vou tomar cuidado.

–Bom mesmo, se você sofrer um arranhãozinho, eu te tiro de lá, fui claro?

–Claro como a agua. – eu respondi e ele assentiu.

–Conversei com o hospital psiquiátrico, eles te deram o resto do dia para você ficar com ela.

–Obrigado pai.

–De nada.

Voltamos para o quarto da Annie, mas como a mãe dela estava dentro, esperamos em um banco que tinha do lado de fora do quarto.

Pov. Annabeth

Eu estava escutando vocês de meus amigos e familiares, mas eram como sussurros e eu não entendia o que falavam, reconheci a voz do Percy, e tentei abrir os olhos, mas não conseguia, eles não me obedeciam.

Até que depois de um tempo consegui, minha mãe estava segurando minha mão, tentei chama-la, mas ela não ouviu, levantei da cama e olhei para trás, eu me vi deitada naquela cama, estava horrível, pálida, machucada, tão indefesa. Como era possível eu estar ali e aqui ao mesmo tempo? Eu não tinha morrido, porque o aparelho chato não parava de marcar meu batimento cardíaco, será que eu estava em coma?

Comecei a andar pelo hospital, ouvir conversas, ver pessoas e elas nem reparavam que eu estava ali. Fui até a cantina e vi Percy e seu pai conversando.

Se tirassem Percy de mim, não sei o que faria, ele é meu porto seguro. Se ele for embora, vou começar a piorar de novo. Mas em um detalhe seu pai tinha razão, aquele lugar está ficando perigoso. Não sei o que fazer, mas vou pensar em algo.

Continuei andando pelo hospital e ouvi a voz de Thalia, segui o som e me deparei com ela e Luke frente a frente.

–Thalia você sabe que eu sempre gostei de você – Luke dizia e eu ia ficando boquiaberta.

–Luke você é galinha, e você, também, já sabe que eu não posso confiar em você – ela disse seria.

Quando eu acordar ela vai ter que me contar direitinho essa história.

–Por favor, Lia, me de uma chance, não vou desapontá-la, apenas uma chance – ele pediu com cara de cachorro que caiu da mudança.

–Eu já disse que não! Não adianta insistir.

–Eu sei que você também gosta de mim, admita! – ele disse com um sorriso malandro no rosto.

–Você é impossível – Thalia disse e se virou para ir embora. Mas Luke agarrou seu pulso a obrigando a girar, ele deu um beijo nela. Ela tentou resistir, mas não durou muito tempo, colocou a mão no pescoço dele e se deixou levar.

Virei as costas, e sai andando, se isso que eu estou vivendo for real, a Thalia tem muita coisa para me contar.

Voltei para meu quarto e me olhei fixamente, queria muito acordar. Então tive uma ideia. Deitei sobre mim mesma, e me concentrei. Imaginai cada célula do meu corpo, ou espirito, encontrando minha forma física. Foi quando apaguei de novo.

Pov. Percy

Já estava esperando fazia meia hora, do lado de fora do quarto.

Quando a maquina do quarto da Annie começou a apitar, um médico e duas enfermeiras correram em direção ao quarto, e meu coração gelou. A mãe dela começou a gritar dentro do quarto e eu olhei assustado para meu pai.

Quando Atena saiu do quarto ela parecia aliviada.

–A Annie acordou – disse ela sorrindo.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Deixem nos reviews suas opiniões ;)
Bjs darlings até o próximo capitulo.



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