Boulevard of broken dreams escrita por Cami


Capítulo 10
Bisturi maldito


Notas iniciais do capítulo

Olá darlings! Titulo estranho, eu sei, mas vocês vão entender quando lerem o capitulo. Espero que gostem. E eu queria agradecer aos 45 leitores (aos novos SEJAM BEM VINDOS) que estão acompanhando até agora, vocês não sabem o quanto são importantes para mim e para fic, vocês que me fazem continuar escrevendo.



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Pov. Annabeth

Acordei no dia seguinte super bem, estava ansiosa para ver Percy. Mas hoje quem veio me trazer o café e os remédios foi uma enfermeira, estranhei porque normalmente era ele quem trazia, devem ter pedido para ele fazer alguma coisa, então nem vou me estressar com isso.

Mais tarde quando eu estava no refeitório do hospital para almoçar, começou uma briga entre pacientes. Não sei muito bem por que começou, só sei que tudo aconteceu muito rápido, e eu estava relativamente perto. Um dos pacientes tirou um bisturi do bolso e logo os enfermeiros vieram parar a briga, mas o paciente se virou e o cortou na barriga. Ele me encarou e eu comecei a ir para trás, mas não fui rápida o bastante, ele me agarrou pelo pescoço imobilizando-me. Colocou o bisturi na minha garganta.

–Todo mundo para trás! Ou ela já era - ele gritou.

–Não! Por favor, me solta – eu comecei a pedir. Estava entrando em desespero.

Alguns enfermeiros estavam se aproximando devagar, então o paciente enterrou o bisturi na minha coxa e eu gritei de dor, estava doendo tanto que estava ficando tonta, sangue começou a manchar minha calça aonde ele tinha me cortado.

–Eu não estou brincando, para trás! – ele continuou.

–Ei, cara, solte-a, ela não tem nada haver com isso! – reconheci a voz do Percy, e o desespero presente.

–Eu a solto, assim que eu puder sair desse hospício! – ele não parava de gritar, e eu estava perdendo cada vez mais sangue. – o tempo está passando – ele ameaçou e começou a cortar meu braço devagar começando de cima até o pulso, e eu gritando de dor, mas ele não se importava. Ele apertou meu pescoço com o braço, estava me enforcando aos poucos.

Eu estava cada vez mais tonta, e nunca havia sentido uma dor tão forte.

–Espere! – o Percy pediu – vamos conversar.

–Não há nada para conversar! Ou minha liberdade, ou a vida dela – senti o desespero me envolver, e minha respiração acelerar.

Ele virou para o outro lado, e as pessoas abriram espaço para ele passar. Enterrou o bisturi na minha outra coxa e me jogou no chão para sair correndo. Bati a cabeça no piso, só vi o rosto do Percy antes de tudo ficar escuro.

Pov. Percy

*Alguns minutos antes*

Hoje não consegui levar o café da manha de Annie, estava preso em uma reunião dos ajudantes, e eles disseram que outra pessoa já tinha levado, então não pude nem pensar em sair.

Estava vendo em meu horário o que eu devia fazer, antes de ir almoçar, quando uma gritaria começou vinda do refeitório. Corri em direção dos gritos e vi uma cena que será difícil esquecer. A Annie estava imobilizada, sangrando pela coxa, desesperada. E o cará segurando um bisturi, ameaçando-a com o objeto, ele podia matar ela em um segundo. Meu impulso era de ir para lá e bater no cara, mas isso podia comprometer a vida da minha Sabidinha, e esse era um risco que eu não ia correr.

Tentei conversar com o cara, mas nada adiantava, ele só a machucava mais ainda, e cada vez que ela gritava parecia que eu levava uma facada no coração. Até que o paciente olhou para a saída, enterrou o bisturi na outra coxa da Annie e a jogou no chão para sair correndo. Corri até ela, então olhou para mim por um segundo, antes de revirar os olhos e desmaiar.

Um dos enfermeiros me gritou para chamar a ambulância, enquanto corria para pegar o paciente.

Liguei e eles falaram que em dois minutos estariam ali. Não tentei tirar o bisturi, para não piorar a situação, uma das moças da limpeza me trouxe uma pano limpo que usei para tentar estancar o sangue pelo menos o braço, uma enfermeira chegou e começou os primeiros socorros antes da ambulância chegar.

–Ela vai ficar bem, não vai? – eu não parava de perguntar a mulher, mas ela não respondia, e eu ficava cada vez mais desesperado.

Finalmente depois de longos dois minutos, os paramédicos chegaram e a colocaram na maca, eu corri para entrar junto na ambulância.

–Só familiares podem entrar – disse um dos paramédicos.

–Eu sou o namorado dela – eu disse sem pensar, e logo que percebi o que disse fiquei vermelho.

–Você é?- ele perguntou.

–Sou quase, falta um pouquinho, mas não é isso que importa agora, temos que leva-la para o hospital.

–Está bem, entre – ele disse, e eu entrei.

Segurei a mão dela todo o trajeto, tentei falar algumas coisas tranquilizadoras e nem sabia se ela estava escutando. Eles fizeram todo o procedimento, viram seu batimento cardíaco, sua pressão, e disseram que o corte estava muito profundo, e teriam que fazer uma pequena cirurgia para se certificarem de que não havia cortado nenhuma veia importante. Meu coração parou, eu não sabia o que fazer.

Chegamos no hospital bem rápido, eles entraram correndo e eu os acompanhava.

–Cirurgia de emergência, jovem com cortes profundos, tendência a ter rompido uma veia importante.

Eles me mandaram esperar enquanto a levavam para a sala de cirurgia.

Sentei derrotado, apoiando a cabeça nas mãos e não conseguia parar de pensar no pior, nessas horas é tudo o que se consegue fazer. Senti os olhos encherem de lagrimas, e não segurei.

A mãe de Annie chegou uns vinte minutos e me viu andou até mim firmemente.

–Pedi para cuidar dela, e olha onde estamos! – ela gritou comigo como se fosse minha culpa, ela só estava desabafando, e eu deixei, apenas abaixei a cabeça e esperei a próxima bronca.

Mas ela, não continuou a brigar e sim me abraçou e começou a chorar, choramos juntos por algum tempo, até que Thalia e Luke chegaram.

Apenas sentamos e esperamos, em silencio, ninguém ousou abrir a boca, nem para perguntar o que tinha acontecido.

Depois de uma longa hora, o cirurgião que havia operado Annie chegou.

–Ela teve cortes bem profundos, e sim cortou algumas veias, foi uma cirurgia apesar de simples delicada...

– Por favor, doutor, ela vai ficar bem? – Sra. Chase perguntou direto ao assunto.

Continua...


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? Eu fui muito má? Eu acordei hoje com essa ideia e ela não me largou então escrevi.
Deixem seus reviews, eles que me dão coragem para continuar escrevendo e de postar mais rápido!
Beijos darlings, amo vocês!