Uma Surpresa de Natal — ShortFic. escrita por Woodsday


Capítulo 5
Capítulo V – Eis aqui, o novo Cullen!


Notas iniciais do capítulo

Notas finais!!!



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– Edward! – A voz de Angela soou do outro lado da porta, e eu senti meu coração se acelerar, puta merda! Com uma rapidez que me deixou um pouco tonto eu me sentei na cama, e peguei o celular em cima do criado mudo, hoje ainda era dia 24! 24... Véspera de Natal, eu ainda estava vivo! Ri sozinho enquanto passava as mãos pelos braços, peitos e pernas, estava tudo aqui! Eu estava vivo! Dei um salto para fora da cama, e corri para o banheiro, me encarando no espelho. Eu ainda estava jovem e meus cabelos ainda estavam normais, nenhuma ruga ou barriga enorme, eu ainda era eu mesmo! Ri mais uma vez, e voltei para o quarto pegando uma das calças no chão e a vestindo em uma velocidade assustadora.

– Edward Cullen! – Chamou ela mais uma vez dando batidas na porta me interrompendo dos meu surto de felicidade. – Acorde Edward! Eu estarei na cozinha, é bom estar lá em...

– Angela! – Eu abri a porta com um sorriso gigantesco e Angela piscou aturdida, dando um passo receoso para trás. – Ang, Ang, eu te amo!

– Edward, você se drogou? – Ela estreitou os olhos.

Gargalhei jogando a cabeça para trás, e me aproximei pegando seu rosto entre minhas mãos, Ang ficou tensa, mas eu ignorei sua reação

– Ang, você é minha melhor amiga, e eu te adoro! Providencie um aumento para você! De 30%... Não, 70! Espere! Quanto você quer? – Perguntei animado.

Angela ainda me encarava assustada.

– Hã... Não sei!

– Tudo bem, tudo bem! Dobre o seu salário, e tire folga! Isso, até o ano novo! E dê folga para todos da empresa, e mande presentes, e uma festa de natal para eles? Ou não? Bom, não sei, faça o que quiser! – Eu ri mais uma vez e a soltei andando em direção a cesta da mamãe. – E ah, compre passagens para Forks, estou indo para casa esse natal!

– Edward, o que aconteceu com você? – Ela perguntou com a expressão atordoada colocando um jornal sobre o sofá, o jornal da noticia escandalosa.

– Eu tive um sonho revelador Angie! Preciso voltar, e reconquistar Bella, ela vai se casar, Bella não pode se casar! O que eu visto? Terno? Ou roupas comuns? Acho que Bella prefere roupas comuns.... – Eu comecei a andar pela casa enquanto falava, e aproveitei pegando o cartão de Bella junto dos bolinhos e segurando-o comigo. – Talvez eu deva ir de roupas comuns, ou eles pensarão que eu ainda sou o mesmo Edward, certo? Certo, claro. E levar uma cesta de frutas, e um presente de aniversário para Emm, eu aposto que eles ficarão felizes! Isso será incrível...

– Edward! – Angela parou em minha frente e eu parei de andar de um lado para o outro e encarei suas feições confusas. – Vamos com calma, está bem? O que está acontecendo?

– Eu não tenho muito tempo, Angie! Preciso ir para casa, dar meus parabéns e um presente de aniversário para Emm!

Angela suspirou, e em seguida sorriu convencida. Ela me deu as costas indo até embaixo da árvore.

– É um jogo, lançamento sabe? Eu tenho certeza que ele vai se apaixonar. Comprei caso mudasse de ideia.

Encarei atordoado o presente embrulhado em um caro papel dourado, e pisquei duas vezes.

– Angie, você é simplesmente....

– Perfeita. – Ela sorriu convencida. – Eu sei. Mas vá se arrumar Edward, eu vou preparar o seu voo agora mesmo. Em um avião particular, chegará mais rápido. Arrume suas malas, você chegará para o almoço. – Ela sorriu brilhantemente e pousou o presente em minhas mãos, eu sorri e abracei meio de lado. – Rápido Cullen! – Agitou as mãos, e eu corri para o quarto, notando a mulher na cama ainda dormindo, que eu me lembrava – pela noite passada, nos sonhos –, se chamar Tanya. Ignorei e deixei que ela acordasse por si só, o que provavelmente seria em alguns minutos.

Peguei uma das malas dentro do guarda roupa e me pus a colocar várias mudas de roupas lá dentro, não me dando ao menos ao trabalho de dobra-las, eu precisava ir para Forks, com urgência. Precisava de Bella, impedir que ela se case. Depois de toda a mala pronta e organizada, segui até o banheiro para trocar de roupa, quando saí, Tanya me encarava com um sorriso, que provavelmente ela esperava que fosse sexy.

Ela estava em pé, com uma camiseta minha, e possivelmente nua abaixo disso. Respirei fundo e pensei em uma maneira suave de dizer a ela que fosse embora, uma maneira que não a deixasse triste e misturando vodca com sorvete.

– Oi Eddie. – Sorriu ainda mais ajeitando os cabelos, e eu suspirei.

– Bom dia, Tanya. – Suspirei me aproximando dela e pegando seu rosto entre minhas mãos, imediatamente ela uniu as sobrancelhas em confusão, e eu comprimi os lábios sem saber sem como dizer a verdade. – Preciso te pedir desculpas por ontem...

– Por que? Eu adorei... Podemos repetir, quem sabe...

– Eu... Não podemos, Tanya. – Comecei novamente e Tanya fechou a cara instantaneamente. – Eu tenho feito coisas das quais não me orgulho, sinto muito se pensa que eu a usei, não era minha intenção. – Menti nesse último fato. – Mas, eu amo outra mulher, e ela está prestes a se casar, eu preciso fazer algo, sinto muito Tanya...

Tanya fungou chorosa.

– Oh Eddie! Isso é tão... Romântico. – Suspirou levando as mãos ao coração, ela realmente estava emocionada. Franzi as sobrancelhas chocado, eu estava aqui dizendo que amava outra e ela achava isso, romântico? Qual é o problema dessas mulheres? – Eu entendo, querido. Na verdade, eu não gostava realmente de você, sem ofensas. Eu só estava procurando sexo.

– O que?! – Indaguei chocado.

– É, mas tudo bem, não é? Nós dois estamos contentes com essa relação. Então, bem, estou indo embora. Boa sorte com sua garota. – Ela soltou minhas mãos e caminhou em direção ao banheiro, batendo a porta e me fazendo sair do transe.

Puta que pariu. É brincadeira?

Ignorei o fato acontecido e ouvi Angie dar duas batidinhas em minha porta, ela colocou a cabeça para dentro e sorriu gentilmente.

– Ei, as passagens estão em cima da mesa. Boa sorte lá. – Se aproximou passando os braços por meus ombros. – Tenha um feliz natal, Edward.

– Obrigada Angie. – Eu sorri abraçando-a de volta, quase emocionado por finalmente estar dando valor a uma amiga. – Tenha um feliz natal também. Mande lembranças para Ben.

– Mandarei. – Se afastou orgulhosa e deixou o quarto. Eu ri sozinho e peguei a mala levando até a sala, deixando-a perto das passagens, na porta.

Rapidamente escrevi um bilhete para Rosa, avisando que ela estaria de folga até o começo do ano e deixei pendurado na geladeira, como Angie costuma fazer com os avisos e fofocas escandalosas. Segui novamente até o banheiro e dei duas batidinhas na porta, Tanya apareceu em uma fresta.

– Sim?

– Eu... – Cocei a cabeça, com medo da sua reação, confesso. – Preciso ir sabe? Para casa... E bom... Você...

– Eu pego um táxi, Edward. Deixo as chaves com os porteiros, tudo bem para você?

– Eu... Acho....

– Não roubarei nada, Edward. Só preciso de um tempo ainda, e você está com pressa. Aparentemente. – Ela deu um sorriso brilhante e eu suspirei aliviado.

– Claro. Tenha um feliz natal, Tanya.

– Oh! Você também Edward, boa sorte com sua garota.

Eu assenti e Tanya voltou para o banheiro, fiquei um minuto parado me perguntando se isso realmente estava acontecendo. E por fim, me dei conta que sim, estava acontecendo. Balancei a cabeça desacreditado e sai do quarto, eu precisava ir logo para o aeroporto, chegar em casa, e finalmente rever minha família, pedir perdão por tudo que havia feito e havia acontecido nos últimos tempos, e esperar, sinceramente por um milagre, que eles me perdoassem. E também que Bella me perdoasse.

Então, repentinamente, eu me lembrei de alguém, na verdade, de suas pessoas que poderiam passar um natal mais feliz. Encarei as passagens e em seguida, o telefone e o relógio, com certeza eu tinha tempo para um telefonema.

Disquei os números e esperei pacientemente que Mike atendesse, quando eu estava quase desistindo, sua voz soou do outro lado, completamente sonolenta.

– Newton?! – Chamei sua atenção.

– Edward?! E aí, cara?! O que foi? – Perguntou animado.

– O que vai fazer hoje? O que acha que um programa diferente? – Comecei enquanto pegava as malas e saia do apartamento, eu não receberia um não como resposta. De jeito algum.

– Pô, cara! Hoje não dá, vou fazer companhia para alguém, não posso deixa-lá sozinha. – Ele murmurou do outro lado.

Eu revirei os olhos.

– Traga sua mãe, Mike.

– O que?! Minha mãe? Edward, como...

– Escuta! – Interrompi seu falatório com impaciência. – Você pode, por favor, pegar a Sra. Newton e ir comigo para minha casa em Forks?! Qual é Mike! Podemos nos divertir lá, vocês serão bem vindos...

– Forks? Você está voltando para casa, Edward? É isso mesmo? – Sua voz soou desacreditada e eu revirei os olhos.

– É isso mesmo. – Resmunguei para o telefone e entrei no carro dando a partida. – É o seguinte, eu estou indo para aí agora, então se arrume, nosso avião sai em exatamente quarenta minutos. E eu não aceito uma resposta negativa, Mike. Você é meu amigo, meu irmão quase, o único nessa cidade. Quero que passemos esse momento juntos...

– Edward... – Eu tossi, segurando um sorriso.

– Tudo bem, isso ficou gay. Mas você me entendeu, mauricinho. Vamos para casa, afinal, eu tenho que conquistar a filha do chefe outra vez.

Mike suspirou do outro lado, e eu sorri convencido.

– Certo, Edward. Até já.

– Até. – Desliguei o celular e liguei o rádio em uma estação qualquer, tocava uma música pop, do tipo que eu não ouviria de jeito nenhum, a não ser nas baladas que eu frequentava. Mas essa vida havia ficado para trás, eu não seria mais aquele Edward, eu mudaria. Mudaria por minha família e por Bella. O transito de Nova Iorque estava como sempre caótico, mas dessa vez eu não me estressei ou surtei com os vários motoristas a minha frente, eu simplesmente batuquei os dedos no volante enquanto me mexia ao som da música. Era uma música animada da Jessie J, sobre não se importar com dinheiro ou coisa assim, a música realmente não fazia sentido, mas era empolgante ouvi-lá.

Quando atingi a rua da casa de Mike, um bairro nobre longe do centro, reconheci tanto ele quanto sua mãe conversando com os seguranças da casa, a Sra. Newton sorria animada, e Mike estava ao seu lado, para minha surpresa com Jéssica, a garota que havia tirado a minha virgindade. Esse fato me incomodou levemente, mas me lembrei que Mike era apaixonado por Jéssica e resolvi ignorar todas as possíveis lembranças que pudessem invadir minha mente.

– Olá Sra. Newton. – Eu sorri para a senhora vestida elegantemente em um vestido beje, e um chapéu do mesmo tom nos cabelos loiros e cacheados.

Levei meus lábios até sua mão, e ela sorriu de volta, encantada.

– Oh! Que gentil... Me chame de Charlotte ou Charlie, querido.

– Charlie. – Eu sorri gentilmente, e abri a porta traseira do carro para que ela entrasse. Ela sorriu agradecida mais uma vez e entrou no carro, vi Mike me encarando com um olhar interrogativo, e me aproximei dele com um sorriso gigante. – Mudanças, meu caro. Mudanças! Aliás, como está Jéss? – Me virei para a garota que encarava a cena confusa. Jéss estava bonita, usava jeans e um salto preto, acompanhados de uma jaqueta simples, também preta. Os cabelos castanhos, claro estavam presos em um rabo de cavalo. E ela nem de longe, parecia a garota vulgar da adolescência.

– Oh, oi Edward. Mike me convidou também, quer dizer, espero que não se importe...

– Claro que não. – Eu dei de ombros. – Mamãe vai adorar conhecer todos vocês. Bem, vamos? – Indaguei encarando ao casal e Mike sorriu, se adiantando ao abrir a porta traseira para Jess, e colocar as malas no carro. Eu segui até a direção, e assim que Mike entrou, nós saímos para o aeroporto.

O caminho até Forks, tinha sido silencioso, nós alugamos um carro, Mike parecia desconfortável com o fato de chegar de surpresa, mas eu garanti que meus pais estariam em casa e que os receberiam com toda a hospitalidade. Eu só não podia dizer o mesmo de mim, infelizmente.

Forks continuava exatamente a mesma, chuvosa e fria. Constatei surpreso comigo mesmo que eu havia sentido certa falta da cidade, do modo como seus habitantes eram hospitaleiros e como não havia trânsitos ou poluição na pequena cidadezinha. Passei em frente a delegacia, e vi Charlie lá, ele falava ao telefone com certa agitação, mas estreitou os olhos quando diminui a velocidade, o que me fez voltar a acelerar e seguir em direção a casa dos meus pais. A casa de Charlie Swan se encontrava exatamente ao lado da minha, o que de fato, dificultaria a ideia de Bella fugir de mim, e isso era bom e ruim. Ruim porque, mesmo que odiasse admitir, eu estava morrendo de medo de sua reação ao me ver, e bom, porque de qualquer modo, Bella teria que me ouvir de algum jeito. Ainda que isso fosse, provavelmente, a coisa mais egoísta no momento.

Assim que eu estacionei o carro em frente a nossa casa, a sensação de estar em casa me tomou por completo, minha casa em Forks não tinha nada do apartamento impessoal de Nova Iorque, era acolhedora e confortável.

– Eu... Vou descer, vocês...? – Comecei para Mike, sem saber direito como agir, quer dizer, eu estava em casa, outra vez, finalmente em casa.

– Vai lá, Cullen. Força. – Ele sorriu encorajador e Jéssica e Charlotte imitaram seu gesto.

Corri os dedos pelo cabelo, e desci do carro caminhando pelos ladrilhos até a porta da frente. Assim que me aproximei, pude ouvir a agitação no interior da casa, e isso fez meu coração disparar contra o peito. Todos estavam lá, o que significava que minha humilhação podia ser ainda maior.

Eu respirei fundo, deixando uma grande quantidade de ar adentrar meus pulmões e levei o dedo até a campainha, fazendo-a soar pelo lugar. O som pareceu ecoar no fundo da minha mente, e tudo se tornou tenso e silencioso, apesar de a casa ainda estar movimentada, e eu ouvir vozes de "Eu atendo!" ou "Alguém atenda a porta!". Esta ultima eu reconheci por Esme, e quase sorri ao ouvir sua voz, mas os músculos do meu rosto pareciam estar tensos demais.

Quando por fim, alguém se aproximou da porta, notei pelos passos que seria uma mulher, já que eram saltos que batiam no chão, eu respirei fundo, mais uma vez, e a porta se abriu, relevando Bella.

Inacreditavelmente linda.

Observei Bella arregalar os olhos lentamente e abrir a boca em um perfeito "O", ela piscou duas vezes em seguida, e então fechou os lábios, e os abriu novamente, e fechou e abriu. Aparentemente, ela parecia sem ideia do que dizer, então resolvi tomar as rédeas.

– Olá, Isabella.

Bella me encarou por um minuto inteiro sem responder meu cumprimento. Suas feições estavam duras, e eu não sabia se era por seu nome ou minha presença, provavelmente, pelos dois.

– Olá, Edward. – Respondeu finalmente com uma voz que me parecia profissional demais. Ela deu um passo para o lado, e só então, eu notei que estava de saída, já que segurava uma bolsa nas mãos. – Entre, estão todos nos fundos.

– Eu... Trouxe alguém comigo. – Comuniquei e apontei para o carro. Bella assentiu minimamente, e deu dois passos de volta para o interior da casa.

– Convide-a para entrar, chamarei Esme até aqui. – Murmurou e me deu as costas caminhando altiva para dentro da casa. Eu suspirei mais uma vez, não me importando com o fato de parecer uma maricas desse jeito, e caminhei novamente até o carro, encontrando Mike, Charlotte e Jéssica me encarando em expectativa.

– Eu... Bella foi chamar mamãe. – Respondi a pergunta muda dos três. – Vocês querem entrar? Está realmente frio aqui em Forks...

– Claro. Vá na frente, trancamos o carro. – Foi Charlotte quem respondeu, e eu assenti em silêncio e voltei a caminhar até a porta, uma parte de mim, julgou o quão eu estava parecendo um menino perdido, porém, ela era pequena demais para que eu me importasse o bastante.

– Esme? Oras, onde ela está? – Eu ouvi Bella resmungar dentro da casa. – Esme? – Chamou novamente.

– Eu estou aqui Be... – Mamãe apareceu na porta da cozinha com uma tigela nas mãos, primeiramente ela olhou Bella, e então, seus olhos pousaram em mim, quase magneticamente, mamãe deixou a tigela se espatifar no chão, enquanto levava a mãos aos lábios. – Oh Deus. – Sussurrou baixinho, e então se virou para Bella. – Eu... Bella? – Apontou para mim, talvez se perguntando se era realmente real.

– Edward está aqui, tia Esme. Ele veio vê-la. – Bella se aproximou da minha mãe, e pegou suas mãos. – Vá até lá, titia.

Ela assentiu minimamente em minha direção, e eu me aproximei lentamente da minha mãe. Esse momento... Esse momento era único, eu nunca em minha vida, havia me sentido tão inseguro na presença da minha mãe, e naquele momento, nada além dela importava naquela sala. Mamãe estava linda, vestida com um lindo vestido lilás que iam até seus joelhos, um tecido com algumas pregas abaixo do busto, e um salto preto. Os cabelos caramelos estavam soltos e caiam sob uma cascata ao redor do seu rosto. Eu havia me esquecido de como minha mãe era linda. E de como eu havia sentido falta de encarar seus olhos e sentir meu coração se aquecer ao fazê-lo.

– Mamãe. – Eu sussurrei quando me aproximei o bastante para sentir seu característico perfume.

Porque mesmo nós adolescentes saímos de casa?

– Edward. – Ela deu um suspiro de alivio quebrando a distância entre nós e jogando seus braços ao meu redor, eu a acolhi, sendo muito mais alto que ela, e abracei o mais forte que pude. – Oh Edward! Meu querido... Está aqui. Estou tão feliz!

– Estou aqui, mãe. – Murmurei contra seus cabelos. – Eu sinto muito... Eu fui um idiota todos esses anos, se puder me perdoar, eu.. Prometo não deixa-lá nunca mais mamãe, eu juro. Eu... Me sinto péssimo.

Esme se afastou um pouco, segurando meu rosto entre as mãos e sorriu emocionada, um sorriso doce, que só mamãe possuía. – Não importa Edw, nada mais importa meu filho, você está aqui agora. Eu sempre irei recebê-lo, de coração e portas abertas. – Ela me abraçou novamente e eu não pude evitar perder uma ou duas lágrimas, mamãe sempre trouxera o melhor de mim a tona, e nada poderia mudar isso.

– Acho que faço minhas as palavras de sua mãe. – A voz de Carlisle soou atrás de nós, ele sorriu carinhosamente e apaziguador como só papai podia ser, e eu sorri de volta para ele. Meu pai se aproximou, e passou um dos braços pelos ombros da mamãe, e o outro, puxou-me em um abraço estranho. – Bem vindo de volta, filho.

Eu agradeci e sorri aliviado. Eu esperava que Emm e Alice tivessem a mesma ideia sobre isso.

Minutos depois, naquele dia, eu apresentei a família de Mike e como previsto, eles foram maravilhosamente bem recebidos por meus pais. Somente eles se encontravam na casa, parece que o resto da família, viriam somente depois. Mamãe me atualizou de todos os fatos perdidos em todos esses anos. Fiquei sabendo que Jasper era psicólogo, tinha seu próprio consultório no centro de Seattle, me dei conta do quanto isso fazia sentido. Jazz sempre fora quieto e bom em ouvir os outros, bom em conselhos. Fiquei imensamente feliz por ele, e por Alice também, mamãe e papai contaram que ela tinha seu próprio estúdio de vestidos, vestidos de noiva. Ressaltando, o que também fazia sentido, Alie sempre fora louca por moda, e sempre causara inveja nas adolescentes comuns de Forks. Ela sempre agiu como se a pequena cidade fosse a mais movimentada avenida ou passarela de Paris. Mamãe contou que Emm e Rose iriam se casar em três meses, e que Emm havia se tornado um grande empresário de Seattle.

– Tão ocupado quanto você, querido. – Ela revirou os olhos, e continuou a contar. Ocasionalmente, parando de falar para contar as medidas das farinhas, ou ovos, do prato que ela estava fazendo. – Sou péssima nisso, se não fosse por Bells... – Suspirou, e continuou a me contar sobre as coisas.

Contou-me que Rose, a noiva de Emm era advogada.

– O que é a cara dela, você verá quando a conhecer. Ela é uma ditadora, mas tem bom coração. – Ela ressaltou, e eu sorri atento, continuando a ouvir seus relatos, esperando que ela finalmente, falasse sobre quem eu queria ouvir. Claro que mamãe sabia da minha ansiedade, e não demorou muito para começar a falar sobre os anos de Bella, quando estive longe... Claro que antes ela me fez prometer que não apareceria na vida de Bells e correria com o rabo entre as pernas para Nova Iorque. Eu garanti, com toda convicção, que não era essa minha intenção. Eu não pretendia, de forma alguma, deixa-los outra vez.

– Quando você se foi, Bella passou um tempo mal... – Ela começou, e eu puxei uma cadeira para me sentar de frente a ela, na enorme mesa decorada. – Mas ela não conversava com ninguém, claro. Ela se tornou muito orgulhosa com o passar dos anos, nem de longe parece a garotinha que chorava por tudo. Mas voltando, quando você foi para Nova Iorque, todos nós ficamos preocupados com ela, achamos que ela entraria em depressão ou coisa assim, mas Bella levou tudo normalmente, ou o máximo de normal que ela conseguia, ela se focou nos estudos, quero dizer, Bella se tornou uma aluna exemplar, e uma funcionária também. Em dois anos, Bella já tinha feito diversos cursos e aprendido não sei quantas línguas, nós... Eu e Renné sempre tivemos a suposição que ela se focava em outra coisa, em várias coisas, para não ter que lembrar do passado. O que quero dizer, filho, é que sempre que ela estava presente, nós evitávamos tocar em seu nome, Bella ficava com os olhos vazios, ela nunca contou a ninguém o que houve na noite em que terminaram, tampouco Renné e Charlie disseram algo sobre isso, mas de qualquer modo, Bella se fechou naquela noite. Ela nunca mais foi a garota doce e leve de antes, entende? Sempre muito séria, competente, não que ela não fosse antes, mas agora, Bella se tornou terrivelmente controladora, isso a fez ter um sucesso enorme com sua doceria, se tornou uma das melhores da região de Seattle, Port Angeles e Forks. Isso é muito, mas ela ainda anceia por mais, espero que consiga. Ela está noiva, acho que você não soube disso, Paul é um homem muito bom, é engenheiro mecânico, ele e Jacob trabalham na montagem de carros, foi assim que ele e Bella se conheceram, ela melhorou muito quando o conheceu, se tornou menos rígida, menos dura consigo mesma. Não que ela seja ruim, entende? Bella jamais, em todo esse tempo, destratou qualquer um de nós, ou foi dura, ou algo assim, ela sempre foi um doce com nossa família, e com a própria família. Mas acho que de certo modo, ela nunca se permitiu viver novamente com a idade que tem, entende?

Depois disso, o assunto Bella morreu, eu passei horas remoendo em minha mente, todas as palavras que mamãe dissera, claro que eu tinha uma visão diferente de Bella. Um visão errada, obviamente, de um modo obtuso, eu a havia como a Santa pura Bella, que todos perdoam e nenhuma mágoa guarda. E isso estava claramente errado, a realidade era outra. Mas de modo nenhum, isso me decepcionou. Eu sabia, que não seria fácil.

Desde o começo.

– Mãe! – A voz de Alice soou da sala, juntamente de outra vozinha infantil, que gritava "vó Esme!"

– Aqui, amor! – Mamãe respondeu, e sorriu encorajadora para mim, ela pegou um guardanapo de pano, e limpou as mãos. – Dará tudo certo. – Deu um beijo em minha testa.

– Mãe... Você acredita que Clary sujou a roupa dela outra.. Oh meu Deus! Puta que pariu! – Alice deu um gritinho, os olhos arregalados em encaravam em choque.

– Alice?! O que? Onde? – Jasper entrou da cozinha também, procurando por todos os lados, onde provavelmente estava o motivo de fazer Alice gritar escandalosamente. Revirei os olhos, como se ele não conhecesse minha irmã. – Edward?!

Eu respirei fundo e me levantei, me aproximando do casal. – Olá.

Alice lentamente começou a ficar colorida, realmente colorida, ela passou de branca para roxa, azul, verde e então vermelha, ela estava ficando muito vermelha e seus olhos se estreitaram lentamente, quase como um felino. Eu me preparei mentalmente, para a explosão que viria.

Olá? – Ela começou baixinho, a voz de seda, o que era sem dúvida, mil vezes mais perigoso. – Você some por anos, e de repente, me diz "Olá". Você não responde as merdas das minhas ligações, e agora me diz "Olá"?! – Ela disse o último "Olá" gritando e dando alguns pulinhos no chão.

– Alie... – Começou Jasper tentando apaziguar a situação.

– Não, tudo bem Jasper. – Acenei positivamente para ele, com mais confiança do que eu realmente tinha. – Alie, eu sei que errei, ta legal? Mas eu estou aqui, estou disposto a concertar tudo, e recuperar o tempo perdido, como for possível, e eu espero que ainda seja possível, espero que me perdoe, sabe que sempre foi minha melhor amiga, e quero que me perdoe, mas entenderei se não puder o fazer.

Alice me encarou por vários minutos em silêncio, mas me senti aliviado quando ela suspirou e um sorriso lento brotou em seus lábios.

– Edward Cullen, você é um baita de um sacana! – Ela sorriu mais abertamente agora. – Mas preste bem atenção, se você sumir outra vez, eu dou um chute na sua bunda, tão forte, tão forte, que além de nunca mais na sua vida, você sentar, você irá parar lá na china!

– Tudo bem, Alie. – Eu sorri e abracei a baixinha, mamãe sorriu com a mão no coração e se apoiou em Jasper, eu sorri para ela. – E cadê Emm? – Perguntei ansioso, Alice bufou irritada, e se afastou.

– Aquele energúmeno levou minha filha para casa dele e voltou com ela toda suja! Eu fiz ele ir dar banho nela, é brincadeira? Eu me mato para cuidar de uma empresa, uma filha, uma casa e um marido, pro meu irmão fanfarrão vir e deixar minha cria imunda! Em plena noite de natal! É ruim mesmo. – Ela se virou e saiu marchando, Jazz riu quando seus olhos pousaram em mim, provavelmente pela minha cara de espanto.

– Não ligue, Alie ficou dez vezes pior com a maternidade. – Ele se aproximou e nos fizemos um toque. – Bem vindo de volta a família Edw.

– Obrigada, Jazz.

Ele sorriu e nós nos afastamos em direção a sala, onde encontrei Emm e Rose entretidos com Clary, eles brincavam animadamente com a pequena, e pareciam mais pais dela do que tios, na verdade. E eu sabia que eles seriam ótimos pais, podia sentir isso. Clary abriu um enorme sorriso em minha direção, como se me conhecesse desde que nascera, e eu sorri de volta.

– Tio Eduald! – Ela gritou batendo palmas com as pequenas mãozinhas, Emm parou de secar seu cabelo, e ficou estático. – Ai tio Emm, doendo! – Ela reclamou tentando afastar a toalha, mas Emm parecia uma estátua, me preocupei e dei dois passos em sua direção.

– Meu Deus! – Ele gritou de um jeito meio gay e que me fez dar um pulo de susto. – Edward voltou! Edward voltou? É isso mesmo?! Eu não estou doido não? Ele voltou?!

Suspirei com um sorriso, Emm sempre seria Emm.

– Eu voltei, Emm.

– Edward! – Ele soltou meu nome como se fosse um suspiro longo e pesado, então se afastou delicadamente de Clary e se aproximou me puxando para seus braços de gigante. – Senti sua falta, irmão.

Dei dois tapinhas na suas costas e retribui o abraço. – Me desculpe, Emm. Será que posso voltar para a família? – Perguntei, e nós nos afastamos, um com as mãos nos ombros do outro, Emm abriu o mesmo sorriso de covinhas que tinha na infância.

– Claro que pode, Edna! Seja bem vinda!

Ele gargalhou e eu o acompanhei, em outra situação, nós brigaríamos pelo Edna, mas eu estava extremamente feliz de ouvir tal apelido novamente. Vagamente me lembrei de quando Alie me fez experimentar suas maquiagens porque Bella se recusara. E quando Emm nos flagrou, aos 14 anos de idade, eu me tornara Edna Cullen!

Emm então me apresentou Rose, e eu fiquei feliz por meu irmão, e então, tudo estava bem, estávamos todos naquela sala, nos divertindo, e tudo ficaria bem, ou ao menos, eu esperava que sim.

Depois disso, as coisas começaram a fluir normalmente, e eu me senti aliviado por isso, Mike, Jéss e Charlotte se sentiram extremamente á vontades junto da minha família, e no meio de toda essa bagunça entre meus irmãos, eu havia me esquecido deles, mas eles disseram que não haviam motivos para preocupação, aparentemente, Carmém, a "ajudante" da mamãe, os instalou e eles descansaram da viagem e estavam aqui agora. Mamãe agora servia champanhe para todos os presentes, entre eles, uma ou duas pessoas da cidade, que eu não conhecera, e tampouco queria conhecer, aparentemente, eles eram todos fofoqueiros, e disso, eu já estava cheio.

– Chegou quem faltava! – Emm gritou animadamente, a voz duas oitavas mais alta que o falatório todo da sala, e eu me virei sem vontade alguma, para ver Bells e Charlie, de braços dados entrando na sala. – Bellinha! – Ele se aproximou erguendo-a em um abraço de urso, e ela riu, dando dois tapinhas em suas costas.

– Oi ursão. – Sorriu abertamente, e então Rose se aproximou também para cumprimenta-lá, assim como Charlie. Bella sorriu para todos, mamãe, papai, Alie – que ficou tagarelando sobre o vestido verde musgo de Bella estar comprido demais, porém, eu achei perfeitamente aceitável, no joelho era uma altura boa, ou não? –, ela cumprimentou Jasper, eles sorriram cumplices um para o outro, e constatei que eles se tornaram mais amigos do ela e Emm, ou ela e Alie. E quando finalmente parou em mim, seu sorriso vacilou minimamente, mas ela logo se recompôs, algo imperceptível para alguém um pouquinho desatento. – Edward, feliz natal.

– Isabella. – Eu sorri de lado, seus olhos desceram lentamente até meus lábios e voltaram para meus olhos, e eu não pude deixar de imitar seu gesto. Passei os dedos pelos cabelos, e respirei fundo, observando seus olhos atentos aos meus movimentos. – Podemos conversar?

Bella encarou ao nosso redor e então seus olhos pousaram em mim novamente, ela suspirou e assentiu silenciosamente.

– Vamos para os fundos. – Ordenou com toda aquela pose de "Eu quem mando" e eu a segui, obviamente não estava em condições de ditar as regras ali. Nós saímos em direção ao quintal dos fundos da minha casa, aonde ainda tinha a velha árvore de carvalho e o balanço de pneu, eu me lembro que pedira para papai o colocar ali quando tinha seis anos, eu vira isso em um filme e queria algo assim, ainda que Forks tivesse 90% do ano chuvoso, eu realmente queria o balanço. E bom, Carlisle sempre fez o que queríamos. – E então? – Perguntou erguendo o queixo, como se eu estivesse ali exclusivamente para ataca-lá, e não o contrário, constatei com pesar, que era exatamente isso que Bella devia pensar de mim.

Passei a mão pelos cabelos novamente, reunindo toda a coragem do mundo para botar para fora as palavras que eu nem mesmo ensaiara. – Bella, preciso que me escute, pode fazer isso? Pode me escutar, e depois, se você quiser que eu nunca mais lhe dirija a palavra, eu o farei, mas você pode, por favor, me escutar agora? Sem interrupções.

Bella assentiu silenciosamente.

– Prometa. – Pedi, por segurança.

– Eu prometo.

Respirei fundo. – Eu quero me desculpar... Por tudo, e não só pelo que fiz com você, mas pelo que fiz com minha família, sei bem o quanto é apegada a eles, e quero me desculpar por isso... – Bella abriu os lábios, mas eu a interrompi erguendo um dedo. – Você prometeu. – Lembrei e ela assentiu novamente. – O que eu quero dizer, é que sei que desculpas são somente desculpas, e eu juro por Deus, Bella, não tenho nenhuma intenção de feri-lá outra vez, todos esses anos, toda a noite, eu me sentia péssimo pelas palavras que disse, pelas ultimas palavras que havia dito a você, me sentia péssimo pelo modo como as coisas terminaram e por terminarem também... Eu só... Fui covarde demais para fazer alguma coisa antes, me convenci que não precisa de você ou da minha família, convenci a mim mesmo que estava feliz com a vida medíocre que levava. E isso é patético quando dito em voz alta, como alguém se convence que está feliz com a própria infelicidade? – Balancei a cabeça e voltei a encarar os olhos castanhos de Bella. Sua mandíbula estava travada e os olhos inexpressivos, não haviam sinais de sorrisos ou lágrimas, um enigma completo. – Eu só... Preciso saber, Bella. Você pode me perdoar? Pode voltar a me amar? Eu preciso saber disso, saber se tenho alguma chance de reconquista–lá, por favor. Eu fui um idiota completo, alguém que certamente não merece seu perdão, ou seu olhar outra vez, mas eu imploro, Bella. Você pode, por favor me deixar tentar outra vez? Eu não irei prometer nada, mas irei mostrar, a cada dia o quanto eu a amo, a amei todos esses anos, sempre foi você, Bella. Mesmo quando todas as outras se acham perfeitas para mim, nenhuma delas nunca, jamais, chegou aos seus pés, sempre foi você, sempre será. Bella, você pode, por favor, me dar uma segunda chance?

Eu terminei meu discurso, esperando e pedindo a Deus, para que Bella dissesse sim, e pudesse ao menos tentar me perdoar pelas coisas havia dito, e pelo tempo perdido. Minhas mãos soavam e meu coração golpeava fortemente contra o peito, e mais uma vez, eu me senti como o garoto de 14 anos, que estava prestes a se declarar para a primeira paixão, minha primeira paixão, Bella. Eu não havia mentido, em toda a minha vida, mesmo com Tanya's, Jéssica's, Denises's, Sara's e Melissa's, havia sido Isabella, sempre seria, Isabella.

Seu rosto continuava inexpressivo, os lábios repuxados em uma careta, que eu não sabia identificar o sentimento com clareza. Eu passei as mãos pelos cabelos e Bella finalmente me encarou, eu abri os lábios em choque, prevendo sua resposta assim que os castanhos frios se chocaram contra os meus olhos.

– Sinto muito. – Duas palavras, desprovidas de emoção alguma. Somente duas palavras, então ela passou por mim e entrou para dentro da casa. Me deixando ali, no quintal de Esme. Sozinho novamente. Como sempre deveria ter sido.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, quero desejar feliz natal e ano novo para todas vocês, muito, muito atrasado. Eu espero de coração que as festas de vocês tenham sido ótimas e cheias de amor e alegria, e que tenham sido com as pessoas que vocês ama. Mas bom.... Voltando... Quero me desculpar, de verdade, pela demora do capítulo, com toda aquela bagunça de festas de fim de ano, não tive o mínimo de tempo para entrar no Nyah, estava entrando só pelo celular para ver as novidades. Mas enfim, último capítulo da Shot, o que acharam? Merece uma recomendação? Ou não?

Quero avisar, que, virá um bônus ainda esta semana. As coisas não irão terminar assim, justamente porque sou fã um clichê apaixonante, então, tudo termina sempre bem. Ninguém morre, e ninguém me mata, pfvr. u-u

Sei que várias de vocês foram viajar e voltam a vida normal essa semana, e estou fielmente me agarrando a isso, os comentários diminuirão no capítulo anterior, e bem, se há algo errado com ele, me avisem sim? Por favor.

Qualquer erro de ortografia, pontuação, ou palavras que eu esqueci de revisar (Já que eu escrevo rápido demais e as vezes uma ou outra passa despercebida) me avisem, ok? Porfavorsinho meninas, isso é importante! No caso dos erros, espero que não aja nenhum gritante, tentei deixar o melhor possível para vocês.

Bom, isso é tudo. Espero que gostem, aproveitem o capítulo bônus, e amanhã eu deixo todos os agradecimentos especiais. Um beijo a todas.