Enemies and Lovers escrita por Mayy Chan


Capítulo 9
Ciúmes?


Notas iniciais do capítulo

Hello amores! Bem, eu FINALMENTE (depois de um ano -sqn) fiz um cronograma pras minhas fanfics. Acho que já estava passando da hora da geral poder tem uma ideia de quando eu posto, né? Se quiserem saber, está tudo no meu perfil.

Gente, o que vocês acharam da capa nova? Eu estou simplesmente apaixonada por ela! Sabe, eu realmente precisava disso. Mas okay, ninguém quer saber. Mas me falem o que acharam e se preferiram essa ou a antiga, porque ainda dá tempo de trocar!

Agora vamos direto ao ponto: sim, hoje vai ter romance (sem zoeira nem trollagem, juro pelo rio Estige).

Eu sei que eu estou enrolando, mas eu tô nervosa. Cara, eu NUNCA escrevi um romance pra vocês! A não ser nos meus Traties, mas tudo bem. Então eu imploro que me falem se eu sou boa nisso, ou é melhor eu arrumar outro gênero, beleza?

Beijocas e boa leitora.

Mayy.



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Finalmente, depois de implorar pra caramba, a Annie finalmente resolveu me deixar dar um trato nela ontem. E hoje eu vou ensiná-la a paquerar.

Não acho que Annie seja ruim nisso, porque ela meio que tem um charme natural. Qual é, né? Eu sou homem e sei muito bem o que a maioria dos caras pensavam de Annabeth. Se bem que tem algumas coisas que eu não me sinto nenhum pouco confortável de pensar olhando para a cara inocente dela.

Eu não sei bem explicar, sabe? Ela tem aquela coisa que te faz sentir uma coisa estranha na barriga. Aceita a sua ofensa e a usa ao seu favor. Annabeth Chase não faz sentido, mas isso só a faz mais interessante. É como você ser um colecionador de livros e ansiar muito um em específico, mas a única forma de lê-lo é em uma língua totalmente desconhecida. Você compra e começa a tentar entender. E, bem, ela é assim.

Se o Luke não quiser ela, eu quero. Quer dizer, não que eu queria nem nada. É só uma expressão. Pelo menos é o que eu espero.

Tá bom, eu falo. Estou completamente desesperado. Ontem eu fui dormir e a única coisa que ocupava a minha mente eram os cabelos loiros e os olhos tempestuosos da Annie. E também eu não conseguia parar de refletir que o que eu sinto pela Drew não é nem de longe o que eu sinto pela Annabeth.

Quando eu estou com a minha namorada é tudo normal, sabe? É como se eu não sentisse nada. Não que eu não goste dela, porque eu gosto, mas eu não sinto. É vazio e sem vida. Mas quando estou com a Annie fingindo o nosso relacionamento, é como se eu não conseguisse parar de rir. Ela é engraçada e meio idiota, mas sem ser, de forma alguma, burra.

Parei em frente da casa dela, e a vi vindo com o pai dela na minha direção. Hoje não íamos ter aula, então o senhor Chase deve ter em mente uma coisa bem diferente do que vamos fazer.

— Olá, Jackson.

— Olá, senhor Chase — e saí do carro para cumprimentá-lo como o genro dos sonhos dele deve fazer em seus sonhos.

— Cuide bem do meu bebê, okay? — indagou o homem, fazendo com que Annabeth sorrisse.

— Melhor do que ninguém, senhor.

— Quero vocês aqui às uma da manhã, tudo bem?

— Entendido, senhor Chase. Vamos, Annie?

— Claro. Tchau, pai.

— Tchau filha, tchau Percy.

— Tchau.

Annie entrou na porta do passageiro, e eu na do motorista, assim como sempre. Mas hoje ela estava bem mais bonita. Não que ela não seja linda naturalmente e... Cara, eu preciso de tratamento com um psicólogo.

— Quando nós vamos trocar, hein Cabeça de Alga?

— Trocar o que, Chase?

— Eu quero dirigir! Qual é?! Não é justo você ficar com a diversão enquanto eu fico só aqui do lado te olhando.

— Então a Chase gosta de dirigir? Bem, sinto lhe informar mas não senta aqui enquanto não tirar sua carteira de motorista.

Ela revirou os olhos, como se eu fosse o vovôzinho daqui. Caso ela não se lembre, é ela aqui que tem dezesseis anos e nem chegou perto de beijar alguma pessoa. Mas ela parece ser mais madura, então eu apenas tiro uma mão do valante e bagunço o cabelo dela.

— Hey! Caso não saiba, eu passei uma hora arrumando meu cabelo! — falou a loira em forma de zoação às minhas namoradas verdadeiras.

— Oh! Sinto a sua dor, querida. Deve ser muito difícil manter seu cabelo loiro oxigenado.

E, diferente de todas as minhas namoradas, ela não surtou nem gritou. Na verdade, ela riu e me deu um soco leve nas costelas, que mais que tudo fizeram cócegas.

Olhei para o estabelecimento e parei o carro.

— Outback? O que nós viemos fazer aqui?

— Você vai me paquerar. Não era isso que íamos fazer, querida?

— Só se você estiver preparado, querido.

— Preparado para o que, Annie?

— Para se apaixonar.

E foi aí que a ficha caiu. Eu não estava apaixonado por Drew. Na verdade ela é fútil e nojentinha, o que me faz repensar o motivo de eu ter gastado dois meses da minha vida com ela. E sim, eu entendi tudo que Annabeth me disse.

O pior é que, só agora, eu fui notar que Annabeth tem sido melhor namorada (mesmo que de mentirinha) do que Drew, que é a pessoa por quem eu devia estar completamente apaixonado e não conseguir passar nem poucos minutos longe.

Mas, me lembrando daquele dia em que pedi para Annabeth fingir ser a minha namorada por causa de uma ameaça do meu pai, eu a levei para casa e abandonei quem deveria ser a minha garota na sua própria festa.

O problema é que, nem de longe, o que eu sentia por Drew era parecido com meus sentimentos pela loira. Com a Tanaka eu era todo o momento o jogador de ouro, o melhor esportista na área de futebol americano, o camisa oito. Mas com a Chase eu sou Percy Jackson e apenas isso. Inclusive, ela odeia qualquer tipo de esporte e fala que isso só serve para esfregar na cara dos nerds a nossa superioridade. Ah, e ela também não gosta de quase nada que eu goste, então não sei o motivo de nos darmos tão bem.

Sim, eu sei que eu julguei a minha (praticamente) melhor amiga por uns quatro anos, mas agora eu sei que ela pode muito bem ser uma boa pessoa por trás dos óculos enormes, a blusa de moletom que mais parece um escudo, o cabelo loiro exageradamente claro, os olhos tempestuosos e tudo mais. Porque, de uma certa forma, eu comecei a realmente gostar disso. É como se, quando eu a visse de manhã com todos esses artefatos, eu não conseguisse lembrar de nada ruim. Ela faz meu dia mais feliz.

E agora eu ia fazer de tudo para que eu também colorisse até os dias mais cinzas da vida dela.

Não que eu esteja apaixonado nem nada.

— Não vai vir não, Percy?

— Vamos, claro. — respondi saindo dos meus devaneios.

Eu a vi entrando na minha frente. Cara, será que ela não consegue ser um pouquinho menos decidida não? Isso acaba comigo.

Escolhi uma mesa de canto, um pouco mais separada do resto do restaurante, de forma em que eu e ela podíamos ser vistos, porém não ouvidos. E, por incrível que pareça, ela não achou estranho.

— Vamos fazer o pedido antes, ou quer começar a treinar primeiro.

— Se liga, Jackson, eu já pedi o cardápio quando chegamos. Claro, só para você. — indagou fazendo sinal para o garçom que chegou de prontidão. — Eu já sei o que vou querer. Por favor...

— Sopa de batata, uma porção de Outback Rack e suco de morango para ela e uma coca-lata e uma porção de The Outback Special para mim. Estou certo? — falei depois que o garçom se foi levando os pedidos.

— Incrivelmente sim, Cabeça de Alga. Como sabe?

— Você me disse um dia.

Depois começamos a falar dos mais diversos assuntos. Desde a escola até os jogos. E sim, por mais que nunca falássemos do mesmo assunto, ambos ouvíamos um ao outro e a conversa jamais acabava. Claro, rimos tanto que, se não estivéssemos mais afastados, todos estariam nos encarando nesse momento.

— Pronto para me ensinar os seus truques, mestre?

— O que tenho para te falar? Homens são simples. Faça qualquer coisa que eles vão gostar.

— Qual é Cabeça de Alga? Eu não tenho mais sete anos, sabia? Eu sei que tem um truque aí por trás.

— Então diga-me qual é.

— Esse é o problema. Estou aqui para descobrir.

— Qual é? Vai falar que não está amando sair comigo?

— Sim, Jackson, eu adoro sair com você, mas é que eu estou aqui por um motivo, não estou?

— Tudo bem. Por onde quer começar?

— Na parte do que eu tenho que fazer para conquistar Luke para me vingar pelo fato de ele ter me trocado pela Rachel, aquela minha ex-amiga que eu te falei.

— Mas antes você tem que fazer ele querer você.

— Então por que perguntou, idiota?

— Tá. Vamos começar por isso, então. O primeiro fato é que homens odeiam perder...

— Ele não é um homem, ele é só um garoto já que...

— Você entendeu. Agora me deixe concluir. Homens odeiam perder qualquer coisa. Uma coisa que nunca falha é você encarar. Primeiro encare, como se realmente estivesse interessada. Mas, depois, o ignore totalmente. Isso o faz pensar que perdeu você, o que ele achava que ele já tinha na mão. Entende o que eu quero dizer?

— Acho que sim.

— Bem, depois você tem que convencer ele de que é a melhor de todas. Sabe? Que nenhuma outra menina ia conseguir te superar, que você ganha de todas.

— E como eu faço isso?

— Não sei. Se arrume antes de ir pra escola, e, por favor, tire esse seu casaco diário.

Não que nesse momento Annabeth estivesse de casaco. Na verdade está com uma calça jeans clara, uma blusa com alguns dizeres que eu não posso ler, afinal não seria muito cavalheiro da minha parte ficar encarando a blusa de uma menina. Eu não olhei para os pés dela, mas eu tenho certeza de que ela está usando uma sapatilha normal, como sempre.

— Irei pensar no seu caso. E qual é o próximo passo?

— Se você passar por esses dois já ganhou, querida.

— Homens... — bufou.

— Ah, e você também tem que ter um aliado masculino. Alguém que finja interesse. Porque nós amamos ter algo requisitado. E o seu parceiro serei eu, em homenagem à sua ajuda.

Ela revirou os olhos e eu sorri. Mas logo meu sorriso acabou, porque eu vi Luke chegando no Outback, e vindo em nosso caminho. Por favor, por favor, que ele não nos note. Cara, eu trouxe a Annie aqui! Hoje ela é meio que minha propriedade ou sei lá.

— Oi, brother. Oi Annabeth. — falou o último em uma voz que eu usava para conquistar as meninas.

Eu vou matar esse cara.

— Oi Luke. — e a idiota ainda responde com essa voz feliz? Cara, essa é a voz com que ela fala comigo, e só comigo!

— Annie, eu tenho que te falar uma coisa. Acho que eu vou te roubar do Percy um pouquinho, okay?

— Claro.

Claro, Percy? Claro?! Já notou que, se ela for embora, ele vai conquistar ela? Mas não era essa a ideia desde o começo? Você iria ajudá-la, e dá-la de bandeja para outro cara. Por que eu me sinto tão mal por isso então?

Cara, eu estou muito enrascado.


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Notas finais do capítulo

Gente, me falem o que acharam da minha tentativa de romance, okay?
Estou esperando meus comentários hu3.

Beijocas, Mayy