Enemies and Lovers escrita por Mayy Chan


Capítulo 25
Revelações


Notas iniciais do capítulo

AE, TÔ TÃO FELIZ! O TREILER DA FIC FICOU PRONTO *U*
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Assistam e depois me falem o que acharam XD
Gente, eu queria já deixar aqui que, me desculpem, mas a fic está na reta final. Não sei mais quantos capítulos faltam, mas sei que ela não irá durar mais do que mês que vem, de forma que eu já planejei o seu final. Talvez, até o meio de Abril eu já tenha apertado o botãozinho de "finalizada".
Esses dias que eu estava escrevendo Enemies and Lovers foram as melhores coisas que já me aconteceram, porque eu conheci um monte de gente legal. Só que, cara, eu cresci muito nesses dias, vendo até algumas falhas na fanfic que eu amo de coração.
Sei que não vou abandonar vocês e dar pra ela o melhor final feliz que eu puder pensar. Essa é a minha promessa pra vocês, que sempre me acompanharam.
Eu devo esse capítulo para a missValdez, minha amiga aqui do Nyah!. Baby, me desculpe por não responder a sua MP, mas é que eu estou super sem tempo.
E obrigada por todas as meninas que estão lendo isso, porque eu realmente gosto de vocês.
Beijocas e boa leitura, Mayy :)



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Uma coisa que eu aprendi recentemente é que jamais, nunca mesmo, iria suportar certas coisas sem a Annie do meu lado.

Durante todos esses dias, elas foi meu tudo. Desde inimiga até a menina que eu mais amo em todo o mundo, fora a minha mãe. Ela estava lá sempre que eu precisava, ou mesmo quando ela mesma precisava de forças para continuar.

E é por isso que eu a amava.

Eu amo o seu sorriso, a forma em que ela me olha e amo até mesmo quando ela estraga tudo o que eu fiz no meu cabelo apenas pra me zoar. Quando ela não me beija porque eu fui um “menino mau” e roubei qualquer tipo de carinho.

Mas não posso dizer que, mesmo que não vá brigar com ela mais tarde, fiquei realmente normal com o fato de ela ter me largado só pra abraçar Luke, o melhor amigo de infância e o cara por quem ela foi apaixonada antes de mim. E o pior era que ela não era disso.

Só que quando ela o abraçou, pude saber que era mais fraternal do que eu jamais poderia proporcionar a ela. Muito mais carinho que eu tinha pela maioria das coisas na minha vida. O jeito com que ela o abraçava era puro porém triste.

E acho que era por isso que eu tinha inveja dele.

Sei o quão feliz estava com Annabeth, mas ela merecia alguém mais puro que eu. E, também, ela seria a única salvação dele, o meu melhor amigo.

Sim, não me importa o que aconteceu, o Castellan sempre vai ser o cara que me ajudava a cantar as meninas mais gatas da escola, o que era meu parceiro pra qualquer coisa e o que saía comigo quando quebravam o meu coração.

Por isso que eu não posso continuar com Annabeth. Seria imensamente egoísta.

Só que é só nisso que eu consigo pensar agora que os seguranças levaram o homem embora, que depois fui descobrir que tinha o nome de Cronos.

Quando eu já não sabia o que fazer, comecei a chorar. Solucei até que todos os meninos estivessem acordados me perguntando o que havia acontecido. Mas quando eu vi Luke que tudo desabou.

Ele chegou perguntando se eu estava bem, mas o que eu fiz foi uma coisa que ia fazer com que me eu me odiasse para o resto da vida. Isso partiria meu coração.

Empurrei-o segurando no colarinho da sua blusa e o ergui do chão para que tivéssemos o mesmo tamanho.

— Você a ama? — gritei o encarando.

— Que merda você tá...

— Você realmente ama Annabeth?!

Ele retirou o seu olhar desesperado e trocou por um sério, coisa muito rara entre eles e seus irmãos.

— Sim, eu a amo.

Eu não avia notado antes, mas, com o meu escândalo rendeu uma plateia que apenas incluía as crias de Hermes e mais alguns de seus aliados inseparáveis, como Thalia, Nico, Will, Katie e Miranda. A minha linha de ligação a Luke mesmo quando eu comecei a o odiar.

— Fique com ela.

— Não fale assim comigo Percy! Eu nunca quis que ela ficasse com você...

— Eu sei que não sou. — senti lágrimas grossas no meu rosto. — Ela é tímida e perfeitinha. Eu sou o tipo de cara que viveu uma vida completamente diferente do que se era certo. Eu não posso amar ela como você...

Não sei de onde, e muito menos quando ele teve a ideia, mas tudo que eu pude sentir foi um murro forte na minha cara. Quando abri os olhos, pude ver Luke olhando pra mim com os olhos encharcados e o punho fechado.

— Cala a boca! Você não sabe o que é amor, seu estúpido!

— É o que eu sinto pela Annabeth. Por isso proteja ela de mim antes que eu faça mais mal a ela.

— Você não a ama! Você é apaixonado por ela.

As palavras secas dele ecoavam na minha cabeça me fazendo ficar cada vez mais confuso. As minhas lágrimas já não eram mais tão grossas, porque foram substituídas por uma expressão confusa.

Senti uma mão apoiar no meu braço. Os dedos finos e ágeis afirmavam que era Kaitlin, mesmo que tremendo.

— Vem comigo. Eu quero te contar uma história.

Notei a troca de olhares entre todos eles, mas me deixei guiar pelas suas mãos pequenas com os dedos longos.

Não sabia mais o que pensar. Talvez eu realmente quisesse proteger Annabeth, pra que ela pudesse se recuperar do passado recém descoberto, mas e eu?

Quando chegamos do lado de fora do chalé senti as mãos de Kaitlin me guiarem para uma pedra, onde nos sentamos desconfortavelmente.

— Ela tinha apenas sete anos. Annabeth, com seus cabelos loiros e revoltados, também era a pessoa mais forte que eu conheci. Sempre autoconfiante e animada, assim como eu e meus irmãos. Mas naquela noite ela descobriu mais coisas que uma pessoa da nossa idade deveria descobrir. Ela teve que amadurecer mais cedo, por mais que não se lembrasse de nada. E Luke, que estava acostumado em ser o responsável por todos nós, caiu no próprio desgosto. Ele teve que lidar com todos nós antes mesmo de saber o que significada a palavra amor.

Ela olhava pra o horizonte como se fosse um passado negro que ela não queria mais falar sobre. E eu a entendia, porque sei como é difícil esconder um segredo desse tamanho.

Fiz sinal com a cabeça para que ela continuasse.

— Os médicos falaram que a mente de Annabeth estava muito ferida, graças ao impacto. Mentimos para ela, com a tentativa de que ela acreditasse na nossa verdade. Falamos que Abby era só uma menina que havíamos conhecido no parquinho naquela noite. Cara, como íamos levar um grupo de pessoas que tínhamos acabado de conhecer para nossa casa? A verdade é bem mais dolorida.

— Me conte.

— Jura-me que se eu contar vai continuar com Annabeth?

— Por que quer isso?

— Sabe, durante anos, nós Stoll’s procuramos saber o que era o verdadeiro amor. Acho que a minha irmãzinha finalmente descobriu o dela.

— Vou contar primeiro a história. Só que, para resumir, meu pai, Hermes, e a mãe de Annabeth, Atena, são irmãos. Sempre nos encontramos por ser da mesma família. Outra que a madrasta de Annabeth e as mães minha e dos meninos não eram mulheres comuns. Elas planejaram pra acabar com o meu pai e com o pai da Chase. E a forma mais fácil disso era acabando com Luke, já que ele era o queridinho da família. E acertaram em cheio. Pegaram a coisa que ela mais amava no mundo.

— Mas ela não era irmã de vocês.

— Não. Ela é irmã de Annabeth, só que meu pai resolveu ficar com ela.

Meu corpo estava em choque. Não sei o que mais me chocava: o fato de eu ter ficado tanto tempo na casa da Annie sem saber do que aquela piranha da madrasta dela era capaz, ou mesmo de ela ter uma irmã e nem se lembrar disso.

— Por que?

— O senhor Chase sempre foi um bêbado louco. Por isso Atena fugiu deixando as suas duas filhas nos nossos cuidados. Aí as coisas voltaram ao normal depois, então voltamos só com uma menininha. A outra já estava longe demais.

— Abigail foi sequestrada?

— Ninguém sabe. Naquela noite apenas pegaram ela. — Kayt começou a chorar. — Sabe, eu sei como ela se sente. Annie não quer ferir ninguém que ela ama.

— Por isso eu não sinto como se o que você tem com o Will fosse de verdade?

— O que eu sinto por Will não é o que eu acho que sinto. Eu não gosto dele, nem da forma em que ele faz as coisas. Eu não gosto do sorriso dele. Na verdade eu só gosto dele quando ele está longe porque...

— Bom saber, Kaitlin. Sabe, eu já sabia que você nunca ia sentir o mesmo que eu sinto por você. — indagou o Solace sem nenhuma expressão.

— Willys, não é o que eu queria dizer...

— Cala a boca, Kayt! — ele gritou. — Vai a merda.

Eu estava me sentindo mal. De verdade, a coisa que eu não esperava tão cedo é que o relacionamento deles durasse tão pouco tempo, mesmo que agora o nosso ponto seja outro.

Só que aí, ao invés do que eu devia fazer, fui embora.

Deixei-os lá, porque simplesmente estava com coisa demais pra resolver na minha cabeça. Agora eu teria que desenterrar uma história que eu falei que nunca mais ia mexer.

A primeira coisa que faria ao chegar na cidade era falar com o meu padrasto.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo vai ser POV Kaitlin, onde ela e o Will vão ter uma conversa muito reveladora, pra falar a verdade.
Obrigada por esterem sempre do meu lado, mas saibam que esse ainda não é o fim, okay? Tem mais de mim por aí :D
Beijocas, espero que gostem, Mayy *--*