Enemies and Lovers escrita por Mayy Chan


Capítulo 13
Eu acho que te amo Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Recomendo esse capítulo pra minha bebê que recomendou a fic e sempre me anima com os reviews dela, SáGaúcha XD Baby, você é muito divosa *O*
Bem, mantendo a minha promessa, esse capítulo vai bater o recorde de palavras mas eu tive que dividir ele em dois porque ficou muito grande mesmo e depois eu não ia conseguir superar o tanto de palavras.
Eu estou pensando em mudar a capa, o que acham? Eu mesma vou fazer, então se preparem, porque aí fica mais a cara da fic, né? O que acham? Mudo, deixo ou faço um teste?
Gente, eu estou super romântica então resolvi fazer esse capítulo bem melosinho. Um por isso, e dois porque já está quase na metade :/
Espero que gostem e eu quero meus reviews, okay?
Boa leitura XD



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Eu estou simplesmente acabado.

Sim, eu sei o que eu fiz, e nunca me senti melhor.

Beijar Annebeth foi uma experiência nova, principalmente pelo fato de que eu jamais tinha tido uma experiência tão boa.

Não era apenas um beijo, o que eu prefiro chamar de “encostar de lábios”. Não, parecia que tinha uma coisa por dentro, como se o meu estômago tivesse se tornado o Pólo Norte, e o meu cérebro apenas um CD arranhado. A púnica coisa que se passava pela minha mente era “Annabeth. Anabeth. Anabeth” em uma eterna repetição.

Agora o meu coração movia em uma batida como se ele a chamasse.

Eu não parei, mesmo sabendo que eu podia. Pior ainda, mesmo sabendo que eu devia eu a incentivei a continuar usando desculpas esfarrapadas que eu tenho certeza absoluta que ela entendeu.

E retribuiu.

Ela não era como eu, e isso apenas fazia tudo ficar mais divertido. Eu a beijava com pressa, e ela com calmaria. Eu era mais estilo extrovertido, e ela me beijava como se fosse morrer de infarto a qualquer momento.

Agridoce, de todas as melhores formas. Errado de todas as formas certas.

E foi naquela noite que eu descobri uma coisa que eu jamais pensaria que demoraria tanto tempo pra descobrir: eu acho que eu gosto ela.

Sim, eu, Percy Jackson, o cara mais popular e bonito de toda a escola, afim de Annabeth Chase, a nerd zoada com sérios problemas de relacionamento, e também a menina que era apaixonada pelo cara que era um dos meus melhores amigos e me traiu com a minha namorada. E não foi só com a Drew, pois Annabeth, naquela festa a fantasia, se tornou a minha eterna namorada, aquela que jamais vai ser substituída, por mais que o que tenha nos juntado tenha sido uma enorme mentira.

Foi e sempre vai ser a mentira da minha vida.

E não apenas isso. Annabeth é a menina dos meus sonhos e muito mais do que eu já ousei desejar. Seus cabelos loiros, os olhos tempestuosos e os lábios rosados simplesmente me deixavam louco. Mas essa coisa de, em público, ser a menina mais tímida do mundo, mas comigo sempre parecer estar a vontade é o que me conquista. Principalmente porque eu também me sentia assim.

O seu cheiro era algo que eu simplesmente não conseguia definir. Uma mistura de shampoo de flores e hortelã. Era tão estranho eu nunca ter notado isso antes.

Será que o que eu fiz foi errado? Será que eu baguncei os sentimentos dela e agora ela me odeia? Cara, se ela me odiasse eu não sei o que eu ia fazer, porque não sei mais como é viver sem ela, a menina que eu vejo todos os dias e me apoia em quase tudo.

A minha princesa, a minha pequena, a minha Annabeth Chase.

Ela deixou o IPod dela aqui, e eu acabei por ouvir a playlist. E adivinha? Eu me apaixonei por casa música e ouvi umas três vezes cada.

Só que tinha uma que simplesmente não saía da minha cabeça: What You Want, da banda Evanescence. Era ela, principalmente na parte “I’m everything you can’t control”.

E foi aí que eu entendi o motivo de eu gostar dela: Annabeth Chase não é só imprevisível, como também incontrolável. Nunca se sabe quando fazer as coisas, pois ela pode ter um surto de vergonha ou de felicidade.

Fecho meus olhos e penso nela até eu dormir.

— Percy, Percy, mano, acorda! Vai se atrasar!

Acordei com a voz meio rouca de Tyson, meu irmão mais novo e o cara que eu pedi pra me acordar cinco e meia da manhã pra me arrumar pra ficar bem bonito pra Annie. Não que eu já não seja irresistível, mas isso tem que dar uma ajuda.

— Obrigada, pivete. Tô te devendo essa.

Não contei pra ele a minha história com a de Annabeth. Por mais que ele já tenha idade o suficiente pra entender, jamais ia compreender.

Entrei no banheiro e levei meu cabelo com aquela coisa Clear Man. A propaganda tinha que ser verdadeira, porque hoje eu tenho que agir.

Terminando o banho, fui para o meu quarto, passei a bosta daquele desodorante que, na propaganda, conquista todas as mulheres, coloquei meu uniforme e baguncei os cabelos.

Separei uma calça jeans escura e uma camiseta xadrez vermelha e preta, junto com os meus All Star pretos para vestir na hora de me arrumar. Normal? Sim. Confiante? Tinha que estar.

Não podia marcar bobeira hoje, então iria jogar vídeo-game antes de ir pra acabar com a ansiedade. Nem faço ideia quanto tempo fiquei jogando, pois só fui tomar conta de que alguma coisa estava errada quando meu irmão veio me chamar pra tomar café.

Antes, retirei a camiseta, baguncei ainda mais os meus cabelos e fiz cara de sono para os meus pais acharem que eu estava dormindo, e não me arrumando pra conquistar a minha melhor amiga que é a menina que eu gosto e que, supostamente, é a minha namorada (falsa).

Desliguei a TV e o videogame. O sono era demais, mas eu não podia me render à tentação de dormir até um pouco mais tarde hoje.

Desço devagar as escadas e o que vejo me faz perder não só o sono, como a noção de tudo o que eu estava fazendo.

Annabeth estava na minha casa. E não é só isso, ela estava com uma calça jeans clarinha e meio rasgada, uma regata preta e um moletom da GAP por cima. Ah, não vamos esquecer o fato de eu estar sem camisa, com a bermuda que eu uso pra dormir e os cabelos mais bagunçados que o comum.

— O que você tá fazendo aqui?! — indago corando drasticamente.

— Filho, isso lá é forma de receber a sua namorada?! Ela teve o desgaste de vir aqui mais cedo porque certas pessoas esqueceram de fazer o dever de Química. Acha que eu não sei, filhote? Anda, sobe logo e vão fazer logo essa tarefa porque você tem meia hora para se arrumar pra vocês irem para escola.

— Ah, sim. Já tinha até me esquecido. Fui dormir tarde ontem.

Falei e, antes que ela falasse mais alguma coisa que me dizesse ficar sem graça, puxei Annabeth pro meu quarto e escorei a porta.

— Tarefa de Química, Chase? Ótima desculpa pra vir me ver.

— Sua impressora tem cartucho? Preciso imprimir o meu trabalho de Biologia e a baranga da minha madrasta usou todo o da minha pra imprimir os estúpidos modelitos dela.

— Claro. Usa aí e eu vou me trocar.

Peguei as roupas em cima da cama e fui colocar no banheiro.

Assim que eu saí, vi Annabeth rindo histericamente meio sentada na minha cama com o meu notebook na mão.

Minha cara caiu. Ela era igual a Drew.

— Hey, Annie! Somos amigos e tal, mas não é pra você ficar bisbilhotando o meu Facebook!

— Sai dessa, fio. Eu estou no meu. — provou me mostrando a tela do computador.

Cara, eu sou muito retardado. Me sentei do lado dela, coloquei a cabeça no seu ombro e beijei sua bochecha.

— Desculpa, noite mal dormida. E aí? Bom dia, Annie.

— Te entendo, Percival Johnson. Tudo bem, bom dia. — falou me retribuindo o beijo na bochecha.

Beleza, eu estou muito mal agora. Tipo, ela não é como a Drew. A Annie é só... ela.

— Quanto tempo ainda temos, Annie?

— São seis e pouco da manhã ainda. Temos um tempinho.

— Aff. Acordei mais cedo atoa. O que veio fazer aqui em casa?

— Precisava falar com você.

— Fale.

— Falei com Tyson. Ele está apaixonado, Cabeça de Alga. Sabe, ele gosta de uma menina chamada Ella. E sabe o que ela é minha? Acertou se pensou vizinha. Agora temos duas notícias: um, ela também gosta dele. E a ruim é que, se ele não tomar logo uma atitude, outro cara vai passar na frente.

Pensei nisso. Filosofei, praticamente.

O que eu faria se outro menino me roubasse a Annabeth?

Já vi os olhares que os meninos lançam pra ela e acho que, se ver mais uma vez, eu não vou me controlar. Será que dá PR ame imaginar socando a cara de qualquer garoto que ousar andar na mesma rua que ela?

Eu acho que não ia sobrar nem a cartilagem pra contar a história, porque eu ia acabar com cada milímetro do corpo dele.

— E o que eu tenho haver com isso?

— Percy, você é super confiante! Ensina ele a como fazer isso, é super importante! Tipo, é a primeira paixonite dele. Lembra-se da sua? Pois bem, seria como ver a menina que você gosta beijando outro. Ah, é mesmo, isso já aconteceu.

— Gosto de outra menina. — falei sem pensar.

— Mereço saber o nome?

Coragem Percy. É agora ou nunca!

Se bem que aqui não é bem o lugar certo pra pedir a sua melhor amiga e a menina que está fingindo namorar você em namoro de verdade.

— Você conhece.

— Qual é, Percy! Eu sou sua amiga, pode me contar! — falou se levantado e aproximando de mim que tinha acabado de levantar também.

— Não posso. Mas acho que você pode me ajudar.

— Como?

— Vem cá.

(CONTINUA AMANHÃ)


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Notas finais do capítulo

Gente, espero que tenham gostado, mas agora eu preciso ir :(
Desculpa aí, Sá, mas você recebe dois capítulos, okay?
Bye e eu quero meus reviews XD