Enemies and Lovers escrita por Mayy Chan


Capítulo 12
Beijos hoje, beijos amanhã, beijos pra sempre


Notas iniciais do capítulo

Amoras e amoros, não reparem, porque eu estou mega romântica esses dias, okay?
Gente, eu resolvi criar um blog pra falar quando eu vou postar cada capítulo, quando eu estou prestes a postar uma fic ou até mesmo quando eu fiz apenas uma sinopse. Por que? Bem, acho que é porque esse cronograma que eu fiz não está com nada e guardar inspiração é uma merda, né?
Se quiserem dar uma olhada e se manter informados, aí vai: http://mayy-chan.blogspot.com.br/
Eu sei que o layout não é dos melhores, só que é temporário até eu conseguir fazer o meu próprio kk.
Falando nisso, quem me deu inspiração pra esse capítulo foi meu colega de sala que, acidentalmente, acabou me dando uma ideia daquelas.
Espero que gostem tanto do blog quanto da fic XD
Boa leitura, Mayy XD



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Meu coração batia tão rápido que eu provavelmente teria um ataque cardíaco de uma forma tão intensa que eu não sobreviveria nem pra contar a história.

Não, jamais tinha beijado um cara antes, o que resultou com o fato de eu ter babado no nariz do Percy, o que foi a maior vergonha, só que também acho que não é toda vez que a gente se sente assim. Tipo, na hora que eu estava conseguindo, e eu sabia que podia parar e já tinha aprendido o suficiente, eu devia empurrá-lo, não é? Mas, não! Eu apenas segurei firme no seu cabelo e dei continuidade ao beijo.

O que me deixou pior ainda foi o fato de a senhora Jackson ter aparecido bem naquela hora, sabe? Eu acho que, por um breve momento, eu morri de infarto e retornei para a Terra no meu melhor estado possível na hora.

Eu estava simplesmente acabada.

Só que beijar Percy foi tão bom que seria extremamente difícil não testar outra vez. Será que seria errado fingir que não entendi nada só pra ter mais uma chancezinha? Cara, o que eu estou falando? Estamos falando de Percy Jackson, o cara que eu odiava há umas três semanas, lembra?

Mas será que beijar ele era tão errado assim? Porque, se fosse, acho que eu não me importaria de deixar de ser santinha por um dia ou sei lá.

Fui para a cozinha com a mão entrelaçadas com a de Percy. Acho que isso me reconfortava de certa forma. E o bom é que ele não estava fazendo nem o mínimo de pressão pra soltar.

— Querido, — indagou Sally para Podeison — não precisa mais ter dúvidas. Eles estavam na maior agarração.

Corei? Não. Eu apenas tive um mini-ataque-cardíaco e senti meu rosto queimar das chamas do fogão a lenha da casa da minha vó.

— Mãe, coitada! A Annie já evita fazer isso por passar vergonha, vai querer me deixar sem nada pro resto da vida? — mentiu muito bem enquanto dava uma risada acompanhado pelo resto da casa.

— Me desculpe, filhote. Prometo não ficar comentando da sua vida amorosa mais. E, Annie, querida, não se acanhe. Qual é? Temos consciência de tudo, porque Percy sempre me conta o que está rolando.

Agora sim eu fui jogada dentro de um vulcão. Cara, cadê o respeito com o meu pobre coração? Ele vai sofrer um ataque rápido rápido se as coisas continuarem assim.

— E, Annie, — emendou Poseidon — todos sabemos que você é tímida demais pra fazer qualquer besteira. Confiamos em você.

E agora eu estou me sentindo culpada. Eles confiam em mim, e isso só está acontecendo em troca de um carro estúpido. Não sei mais o que fazer, pois agora sinto o meu coração se apertando. Não quero abandonar essa família, porque ela se tornou um pedaço de mim.

— Percy, Percy, — ofegou Tyson — me empresta a sua namorada só um minutinho?

— É toda sua. Mas eu quero ela de volta em dez minutos.

— Não vai demorar tanto assim, calme-se. É que, Annie, meu amigo quer saber como conquistar uma menina. Eu... quer dizer, ele, é meio desastrado e ela é toda linda e tal. Todo mundo gosta de Ella.

— Todo mundo gosta dela?

— Não, da Ella. O nome dela é Ella mesmo.

— Olha, fala pra esse seu amigo, que ele já perdeu, porque eu tenho certeza que ela vai preferir você. — me abaixei na sua altura.

— Como pode saber?

— Intuição feminina.

— Obrigada, Annie. Você é a melhor cunhada que eu já tive na minha vida. — disse enquanto me abraçava.

Eu não vou abandonar isso aqui mesmo. Nem que eu brigue com o Percy, ou sei lá. Não importa.

— Annie, vamos terminar de assistir o seriado? — falou Percy com rapidez.

— S-sim. — gaguejei quando vi o olhar que o senhor e a senhora Jackson trocaram.

Subi as escadas com a mão ainda entrelaçada na de Percy. Agora eu ficava cada vez mais sem-graça de voltar lá, mas acho que isso nunca vai mudar. Tipo, foi o primeiro quarto masculino que eu entrei na minha vida, fora o dos meus irmãos. E agora já parecia que eu havia decorado cada pequeno detalhe, desde as parades azul-bebê até a cama com o edredom azul-marinho.

Só que, o que eu não havia decorado ainda era a sensação de ter Percy me beijando, mas acho que ele ia me fazer um pouco rápido demais a me acostumar com isso, porque assim que ele fechou a porta, chegou perto de mim e me olhou nos olhos.

— Entendeu ou não?

— Eu acho que ainda tenho algumas dúvidas...

Mas ele nem pareceu se importar, porque colocou uma mão na minha cintura pra me puxar e outra na minha nuca levando a minha boca ao encontro da dele.

Agridoce, diria eu. Percy me segurava de forma em que eu não conseguia sair, mas que eu conseguia me sentir confortável. Seu cheiro é de sabonete, mas nele parece algo melhor. Muito melhor.

A forma com que ele me beijava era, de fato, bem diferente da minha forma de beijar ele. Ele parecia mais seguro, e eu já fazia isso de forma tão tímida.

Ele devia estar odiando, eu tenho certeza. Tenho certeza que ele só está fazendo isso porque é gentil e quer me ajudar.

Logo ele se soltou de mim meio ofegante, olhou pra mim e disse:

— Mais alguma coisa, senhorita Chase?

— Não, obrigada. — indaguei sem a mínima confiança.

— Que bom, acho que eu sou um bom professor. Só que você me superou, então vem cá me ensinar um pouquinho...

Dessa vez ele pareceu ser mais delicado do que antes, como se estivesse esperando pra ver se eu aceitava. E, bem, eu aceitei rapidamente colocando a minha mão em seu cabelo assim como ele fez em mim.

Eu não sei o que estava acontecendo comigo, só sei que não podia não retribuir.

Era assim que se aprendia, não era? Imitando o outro? Eu só sei que, de repente, eu não conseguia mais imitá-lo e tentei fazer do meu jeito. Achei que ia ficar melhor, mas continuou tão bom quanto, porque é praticamente impossível melhorar.

A cada hora ele me puxava mais pra perto e eu já tinha esquecido de tudo, desde a minha madrasta idiota e o meu pai ausente.

Só que eu de repente acordei quando a porta do quarto de Percy abriu de supetão fazendo com que o beijo acabasse com ambos muito vermelhos, bocas rosadas e ofegantes.

O pior é que não era ninguém, apenas o vento. Cara, que ódio!

— Eu acho que é melhor a gente ver um filme, Percy.

— Também. — falou se afastando mais um pouco, só que rapidamente volta e me dá um beijo rápido e delicado. — Acho que mais um não faz mal. — me deu outro. — Nem mais um. — e mais um. — E outro... — e começou a rir, o que o rendeu um beliscão no braço. — Tá, parei.

— Idiota.

— Chata.

— Insuportável.

— Irritante.

— Irritante mas não sobrevive sem mim, né Percy?

— Não mesmo. — riu.

É, acho que as coisas deram uma leve mudada intensa.


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Notas finais do capítulo

Hey, amoras XD
Eu disse que estava sentimental, e o motivo disso foi porque eu estava inspirada porque eu ganhei inspiração divina. Ou seja, eu estou A-P-A-I-X-O-N-A-D-A por esse capítulo *O*
Gente, o meu colega de sala está me enchendo o saco pra ajudar ele com a tarefa. Coitado, nem sabe que eu passei a tarde toda dormindo KKKKK.
Perdeu, playboy
Agora eu vou ali ajudar ele, coitadinho. Eu tenho um bom coração, pelo menos.
Beijocas e espero que tenham gostado, amoras *O*