Uma Bella um Tanto mais Heróica escrita por Srta Nutella


Capítulo 12
Despedidas e Reencontros


Notas iniciais do capítulo

Oiie!
Bom gente, estou tentando desesperadamente postar o máximo d caps q eu conseguir, já que um pouco mais pra frente, eu vou viajar p João Pessoa, isso mesmo, João Pessoa, e acabei de descobrir q lá... é tão triste, sinf, sinf...
NÃO TEM WI FI!!!!!!!
Sério tipo, será que lá ainda existem dinossauros e pra conquistar uma mulher o homem lhe dá uma pancada na cabeça e sai a arrastando pelos cabelos?!!
A única coisa boa lá são as praias e q eu vou andar de avião pela primeira vez.
Mesmo assim, o fato é q eu vou ficar uns bons vinte dias lá...
Eu não poderei postar, sei q é triste, mas é a vida e acreditem...
EU VOU RALAR MINHA POUPANÇA PRA TER NEM Q SEJA UM PINGUINHO DE SINAL!!!!!
—Suze



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Os lábios de Percy eram tão viciantes quanto leite ninho e chocolate em pó.

Sério, tipo, eram uma mistura de água do mar e ar salgado, era bom, mesmo eu sendo filha de Zeus eu gostava do mar, era bom ver algo que me lembrasse do pedaço de vida normal e sádio que vivi com a minha mãe e seu marido Phil.

Mas eu não queria me apaixonar, não de novo, e sofrer aquela dor horrível, prometi a mim mesma que aquele dia no chalé de Hermes fora a última vez que eu iria chorar, não adianta nada chorar, isso só lhe dava uma falsa sensação de alívio a sua dor, e eu não queria isso, eu queria aventuras, queria uma vida plena e feliz ao lado de alguém que eu ame, queria correr atrás de meus desejos e não esperar sentada até que eles criem pernas e venham até mim, eu queria lutar pelas minhas opiniões, pela minha família, eu queria colocar a mão na massa e defender o que é importante pra mim, seja de vampiros, de lobisomens, de deuses e do diabo a quatro, eu iria os defender com unhas e dentes, pois era assim que eu era, assim que eu sou, altruísta.

E esse era meu defeito fatal.

–Você tem mesmo que ir?- perguntou Percy pela milésima vez.

–É B- disse A- fica.

–Peraí, Annabeth Chase concordando com Perseu Jackson? Algué me trás uma tenda blindada porque vai chover granizo, ter furacão, terremoto, tsunami, resumindo! É O FIM DO MUNDO!!!- berrei a última parte- viu Tra, faz um favor pra sua irmãzinha?- perguntei piscando meus olhos que nem um gatinho sem dono.

–O que?- perguntou.

Sabe de nada, inocente.

–Leva minha mochila? Ela nem tá pesada- perguntei, levantando a mochila só com o indicador.

–Mas eu já tenho que levar a minha, a da Na, e agora a sua!- ele protestou.

–Você tá levando a da Na?- perguntei, ele assentiu- então esquece, concentração em? N! Pensa rápido!- então sem mais nem menos joguei a mochila pra ela que quase caiu pra trás com o impacto e o peso.

–O que você carrega aqui? Chumbo?- perguntou.

–Quase isso- eu disse, todos me olharam- que foi? Estoque extra de armas! Temos que estar preparados pra tudo!

Então todos explodiram em gargalhadas, Percy me afastou um pouco dos outros e colocou as mãos possessivamente em torno de minha cintura, e me abraçou.

–Como vou saber que quando você voltar ainda será minha?- ele perguntou, sua respiração batendo em meu pescoço e me deixando arrepiada.

–Como assim?

–Aquele seu ex-namorado, Edmund, Eduardo, Edwin...

–Edward- ele estremeceu.

Ri, e o fiz olhar em meus olhos.

–Você fica lindo quando está com ciúmes, sabia?- perguntei.

Ele sorriu convencido.

–Claro que sabia- ele falou, então se tocou- espera aí, eu não sou ciumento!

–É sim- eu disse.

–Não sou, não- ele rebateu.

–É sim!

–Não sou, não!

–É sim!

–Não sou, não!

–É sim!

–Não sou, não!

–É sim!

–Não sou, não!

–É sim!

–Não sou, não!

–Não sou, não!- repeti.

–É sim!- ele caiu feito uma jaca madura, e eu comecei a rir, só então ele percebeu- não, espera! Não sou, não!

–Tudo bem- eu disse- vou ter que te fazer confessar.

Ele me olhou confuso, sorri e passei a beijar o pescoço dele, mordiscando algumas vezes.

–Você é ciumento, não é Percy?- perguntei.

–N-Não- ele disse, gaguejando.

–Ótimo- eu disse, me afastando- vou perguntar a mesma coisa no ouvido do Edward, vamos ver o que ele diz.

Ele rosnou, e correu até mim, abraçando minha cintura.

–Tá bom, você venceu, eu sou, sim, um ciumento de primeira! Feliz?- ele disse.

Me virei e envolvi seu pescoço com meus braços.

–Muito- eu respondi.

–Tem uma coisa que eu queria te dar- ele disse, então tirou do bolso um saquinho de veludo vermelho sangue, com um certo volume, ele colocou na palma da minha mão e a fechou- pedi pra Tyson fazer, não abra aqui, deixe para abrir quando já estiver longe de mim.

Coloquei o saquinho no meu bolso.

–Obrigada, também queria te dar uma coisa antes de ir.

–O que?

Nesse instante ouvimos o grito de N.

–ISABELLA MARIE SWAN!! SERÁ QUE DÁ PRA VIR LOGO?!! EU JÁ ESTOU VENDO O CARRO DO MEU PAI!!

–Fica pra volta- eu disse, então lhe dei um beijo de despedida, tentando memorizar o gosto de seus lábios, e cada pedacinho de sua boca- vou voltar pra você, é uma promessa.

–Vou te esperar, prometo- ele disse.

Lhe dei mais um selinho e corri até o pinheiro, gritando tchau pra todo mundo, os dois já estavam lá.

E um carro também, estacionado do lado de fora da barreira uma BMW convercível vermelha, e encostado nela estava Apolo.

–E aí, gente?!- ele disse- próxima parada: Volterra, Itália! Salvar o purpurina filho! Podem entrar!

Ele entrou e ficou nos esperando entrar, sério, ele achou mesmo que íamos caber todos num carro de dois bancos?

–É...- começou Travis, com medo, revirei os olhos- bom... se-senhor Apolo... nós... é...

–Nós não cabemos nesse carro- eu disse, direta.

–Ah, puxa vida, é verdade, odeio tirar do modelo esportivo, bom, mas como é preciso, fazer o que né?- reclamou Apolo, fazendo o carro se tornar uma Pajero Full.

–Eu vou na frente- eu disse, escorregando pelo capô e indo parar do outro lado, entrei no banco do passageiro, Apolo sorria divertido, coloquei o cinto.

–Ah não- ele disse, desprendendo meu cinto- sem cinto é mais emocionante.

Revirei os olhos e abri o vidro.

Tra e N entraram no banco de trás depois de colocar nossas mochilas no porta-malas.

Senti uma movimentação no carro e vi que Alice entrara no último banco.

–Tem certeza que não era melhor e mais rápido irmos de avião?- ela perguntou ela.

–Tenho- respondi- não ha NADA mais rápido que esse carro.

–Bella- Alice disse lentamente, como se falasse com uma retardada- o Volvo do Edward é mais rápido que isso.

–Diz isso agora- disse N.

–Por favor, peço que ninguém vomite ou suje esse carro, okay?- disse Apolo.

Ele então deu partida e nós rapidamente ganhamos altitude, eu só ouvia os gritos de Alice.

Em alta velocidade nós partimos céu a fora.

(XXX)

Em menos de três horas, Apolo já estacionava na entrada da cidade, estavam todos com capas vermelhas, se eu não me engano era dia de São Marcus, ou algo assim.

Segundo Alice, Edward ia se mostrar para todos os humanos, ia revelar que era um vampiro, os Volturi não iam deixar é claro, e assim o matariam.

Eu juro que eu só não deixava porque eu sabia que se deixasse Alice ia encher meu saco até o último dia da minha vida.

–Vocês dois- disse Alice, apontando para N e Tra- corram o mais rápido possível até o Palazzo dei Priori, eu vou levar Bella.

Ela estendeu os braços pra mim.

–Posso?- perguntou.

–Fazer o que né?- eu disse, ela então me pegou no colo e em sua velocidade vampiresca começou a correr até o tal de Palazzo dei Priori.

Sua pele fria e dura não era bem como eu me lembrava, em minhas lembranças, a frieza de sua pele era agradável e aconchegante, mas agora, eu só queria que ela parasse de me tocar, eu sentia falta da maciez e do calor confortável da pele de meus amigos de verdade, agora eu podia ver, Alice não era bonita de verdade, não era uma coisa natural, sua beleza era medonha e artificial, normalmente, pessoas bonitas tem o intuito de atrair olhares e convidam as pessoas a se aproximarem, mas tudo em Alice gritava: PERIGO! PERIGO! PERIGO!

Ao chegar na Torre do Relógio, Alice não parou, entrou, fechei os olhos bem fechados, e quando abri, Alice estava me colocando no chão, ela abriu uma porta e eu vi, na sala havia uns dez vampiros, todos de mantos pretos e olhos vermelhos e no centro da sala, haviam dois vampiros segurando os braços de Edward que estava com uma aparência doentia, e outro de cabelos compridos segurando sua cabeça.

Ao entrarmos, todos os olhos se viraram pra nós.

–Ah ótimo, chegamos adiantados- eu disse, ironicamente- podem continuar, não se incomodem.

–Bella!- Edward disse se soltando e vindo até mim me abraçar, ele praticamente triturou minhas costelas.

–Edward- eu disse, sufocada- ar...

–Oh desculpe- ele disse, me abraçando mais levemente, fiz meu anel se transformar numa adaga e o apunhalei no quadril, não o suficiente para morrer, de lá saiu icor, o sangue dourado dos imortais.

Ele me soltou gritando de dor.

–O que é isso?- perguntou o de cabelo cumprido.

–Icor!- eu disse- dã.

–O que é icor?- perguntou o loiro bonitinho.

–O sangue dourado dos imortais- expliquei- vai demorar um pouco pra curar.

–Por que vieram aqui?- perguntou o de cabelo cumprido.

–Salvar o Barbie Moda e Magia, alguma coisa contra?- eu disse.

–Eu sou Aro, aquele é Caius, e esse é Marcus.

–Prazer o trio parada dura- eu disse, um garoto com cabelo estilo Justin Bieber riu.

–Esse é Alec- disse Aro.

–Parem de falar com ela!- disse Edward se postando a minha frente- ela é minha!

–Jane- disse Caius.

–Dor- disse um loira baixinha, fofa.

Edward caiu no chão se contorcendo de dor.

–Jane- disse Aro.

Edward então ficou imóvel.

–Ai. Meus. Deuses!- gritei, corri até a baixinha- isso foi demais! Me dá um autógrafo?

–Sério que você gostou?- perguntou incrédula.

–Claro que sim!- eu disse.

–Gostei de você esfaqueando o Edward- ela disse, joguei meu cabelo pra trás.

–Eu sei, foi demais.


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Notas finais do capítulo

By, acho que vou postar outro hoje, vamos ver...
—Suze