Aprendendo a Ser Uma Família escrita por WaalPomps


Capítulo 2
Primeiro banho


Notas iniciais do capítulo

Heeeeello minhas lindas
Feliz por estarem gostando.
Um capítulo Fabine-fofo



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_ Meu filho, será bom se eu e a Margot ficarmos aqui alguns dias, ajudando vocês. – argumentou Irene, enquanto Fabinho praticamente expulsava todos de casa.

_ E eu também. – Malu reclamou.

_ Nós chegamos com eles faz duas horas, e eles não pararam de chorar pelo escarcéu que vocês estão fazendo, querendo pegar eles o tempo todo, falando e falando. Eu acabei de trazer meus filhos para casa e eu quero paz. – rosnou o ex-badboy – Eu sei que vocês estão animados e ansiosos, mas não apareçam sem ligar, pelo amor de Deus.

_ Eu avisei que isso iria acontecer. – disse Silvério, apertando o ombro do genro – Relaxa filho, eu e o Plínio vamos tentar controlar essas malucas.

_ Obrigado sogrão. – suspirou o rapaz – Eu vou ajudar a Giane. Tranca a porta com a sua chave, por favor.

Enquanto as mulheres protestavam, ele subiu as escadas em direção à choradeira desenfreada dos filhos. Entrou no quarto dele e da esposa, encontrando ela na cama, com os dois bebês deitados, uma expressão assassina no rosto.

_ Seu pai e o Plínio vão manter elas longe. – garantiu o homem, pegando Isabelle e a ninando – Shiiu, calma princesa, calma.

_ Eu vou tentar amamentar o Miguel, para ver se ele se acalma. – Giane puxou o filho pros braços – Já faz tempo que eles não comem, graças aquela muvuca em cima deles.

_ Eles não têm a menor noção? – perguntou o publicitário nervoso – Quando o Pedro nasceu, na primeira semana eles mandaram os três pivetes para a casa da Malu. E agora eles vêm para cá e fazem essa bagunça toda?

_ Se acalma que nós dois ficarmos nervosos não vai ajudar a acalmar a duplinha. – suspirou Giane, parecendo derrotada – Ele não quer mamar.

_ E se nós dermos um banho neles? – propôs o rapaz – Eles podem estar estranhando o ambiente novo, aquela bagunça excessiva... Às vezes um banho pode ajudar eles a relaxarem.

Giane concordou, mas os dois pareciam perdidos. As duas crianças choravam ao mesmo tempo, e nenhum dos dois sabia por onde começar. Foi então que Fabinho teve uma luz.

Ele deitou Isabelle na cama, puxando a camiseta e jogando-a longe. Então puxou a filha, deixando-se na cama e aconchegando a filha no peito, começando a cantarolar. Aos poucos, ela foi se acalmando, e ele estendeu o braço.

_ Dá o Miguel. – pediu, e Giane concordou. Ela deitou o menino no peito do pai, que o aconchegou ao lado da irmã e cantarolou até que ele se acalmasse – Prepara as coisas pro banho deles.

~*~

_ Qual a gente dá banho primeiro? – perguntou Fabinho, depois que Giane já havia arrumado a banheira.

_ Vamos aproveitar que a Belle é mais calma e deixar ela no balanço. – propôs a corintiana – Aí você dá banho no Miguel, e enquanto eu amamento ele, você dá banho nela.

_ Eu vou ter a honra de dar o primeiro banho neles em casa? – ele sorriu debochado, tentando esconder o quão isso o deixava feliz.

_ Você precisa de algo para criar vínculo com eles, não é? – perguntou a mulher, colocando Belle no balancinho, enquanto Fabinho colocava Miguel no trocador embutido à banheira – Afinal, quem tem os peitos sou eu.

_ Cala a boca e distrai a Belle. – riu Fabinho, começando a despir o filho – Conferiu se o aquecedor está ligado?

_ Já tá na temperatura certinha, relaxa. – Giane riu da preocupação excessiva do marido, deixando a filha brincar com sua mão.

Fabinho tirou a calça e a camisa do Corinthians, deixando o bebê apenas com o bori. Abriu embaixo, puxando-o para a altura da cintura do filho e começando a abrir a fralda. Tomou todos os cuidados explicados no hospital (e aprendidos com Pedro, após três esguichos de xixi na cara). Retirou o bori e a fralda, pegando o bebê e o levando para a água. Colocou a mão, testando a temperatura. Misturou a água, antes de colocar Miguel.

_ Está gostoso garotão, tá gostoso? – perguntou o pai, jogando água com a mão em concha. O rostinho de Miguel indicava sua satisfação, fazendo Fabinho sorrir – Cê gosta de banho né? Vai ser um peixinho e... Hey, que bagunça é essa?

O flash da câmera de Giane estourou, indicando que ela havia fotografado os dois novamente. Ele riu, voltando a atenção para o filho, enquanto a corintiana se alternava em fotografar os dois e Isabelle, que parecia muito interessada nos móbiles sobre o balancinho.

_ Esses sabonetes de bebê tem um cheiro ridiculamente bom. – comentou o publicitário, enquanto lavava o filho.

_ Claro, porque nós os relacionamos ao cheiro de bebê, e bebê tem um cheiro delicioso. – Giane debochou – Nem parece que o publicitário da casa é você.

_ Fica quieta e me passa a toalha dele vai. – pediu Fabinho, apontando a toalhinha azul com gorro de cachorrinho. Giane segurou a toalha, enquanto o marido colocava o bebê ali e a mulher o envolvia com seus braços.

_ Pronto, calma. – sussurrou Giane, quando o bebê começou a resmungar – Calma lindo, a mamãe tá aqui, calma.

A garota começou a secar o filho com cuidado, cantarolando uma música sobre o sapo cururu. Fabinho nesse meio tempo esvaziou a banheira, começando a enchê-la novamente, para banhar Isabelle.

_ Quantas dobrinhas para secar. – riu Giane, secando o corpo do filho – Meu gordinho lindo.

_ Olha o bullying com a criança pivete, desse jeito o moleque vai crescer complexado. – alfinetou Fabinho, pegando Isabelle e colocando no segundo trocador – Né filha? Você e seu irmão não são gordinhos, são fofinhos.

_ É normal que o saquinho dele ainda esteja roxo? – perguntou Giane, preocupada. Fabinho deu de ombros.

_ Ele passou oito meses espremido e amassado lá dentro, leva um tempo para ficar normal. Acho. – o pai terminou de tirar a roupa de Isabelle – Se não melhorar, nós ligamos para a Samantha.

_ Samantha? Não seria doutora Samantha? – a corintiana fez bico, fazendo Fabinho gargalhar. Ele enrolou Belle, virando-se e puxando o rosto da esposa.

_ Qual é ciumentinha, nem a pediatra cê perdoa? Cê sabe que eu só quero uma pessoa, uma certa maloqueira aí. – ele deu um selinho na mulher, vendo a expressão dela suavizar – Uma certa maloqueira, e uma princesinha linda e que está louca para tomar um banho bem gostoso.

Ele levou a filha para a água, enquanto Giane colocava a fralda em Miguel. Ela começou a limpar o cordão umbilical do filho, enquanto Fabinho se atrapalhava um pouco para limpar a intimidade da filha.

_ Amor, passa a toalha dela? – pediu Fabinho, estendendo o braço. Giane jogou a toalha rosa com touca de gatinho, e ele se equilibrou, enrolando a menina na toalha – Pronto princesinha, pronto. Limpinha.

_ Seque-a com cuidado, para não ficar com assaduras. – lembrou Giane, aninhando Miguel, já vestido e arrumado, em seus braços – Eu vou pro nosso quarto, amamentar ele. Depois você leva a Belle, e pega o cesto deles dois. Já passa das 21h.

_ Pelo menos os escandalosos trouxeram comida. – riu o rapaz, enquanto a esposa saia do banheiro – Espero que vocês gostem de empadão de frango Belle, porque vai ser o que vocês vão comer mais tarde pelos peitos da sua mãe.


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Notas finais do capítulo

Eu quero eles para mim, tipo, JÁ