Aprendendo a Ser Uma Família escrita por WaalPomps


Capítulo 13
Batizado


Notas iniciais do capítulo

Feliz Natal babyzinhas



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_ Fabinho, anda ou a gente vai se atrasar. – gritou Giane, terminando de trocar Miguel.

_ Giane, nós somos os padrinhos da Marcela e do Rafael. O batizado não começa sem a gente, até porque, os outros dois bebês que serão batizados estão com a gente. Relaxa. – Fabinho riu, entrando no quarto do filho com Belle no colo – Fala para a mamãe que você está linda.

_ Mama. – gritou Isabelle, começando a se atirar para a mãe.

_ Termina de colocar a camisa nele. – pediu a mulher, pegando Belle. Fabinho se aproximou do trocador, fechando os botões da camisa do filho – Nem acredito que afinal vamos batizar os dois. Eles já tão com nove meses.

_ Pois é, mas primeiro foi o repouso da Malu, os dois meses do Rafa no hospital, seu acidente, você de molho... Agora afinal todos estão vivos, sem fraturas ou doenças, e podemos fazer um batizado em paz. – ele terminou de trocar Miguel – Né moleque? Porque se eu não batizar vocês logo, suas avós me comem o couro.

_ Exagerado e nojento, como sempre. – Giane suspirou, fazendo careta – Vamos logo que a capela é do outro lado da cidade.

_ Sem fotos? Sem sessão de flashes? Mulher, o que aconteceu com você? – horrorizou-se Fabinho – Você foi abduzida e colocaram uma ET gostosona na minha cama?

_ Cê quer apanhar babaca?

_ Não, quero te beijar. – ele se aproximou, lhe dando um selinho – E quero fazer mais coisas, mas não na frente das crianças.

_ Cala a boca. – ela riu, o puxando pela mão – Vamos crianças? O Rafa e a Marcela tão esperando.

_ Cela. – gritou Miguel, assustando os pais.

_ Ele disse...

_ Cela? – perguntou Giane – Marcela, é isso filho?

_ Cela. – gritou ele de novo.

_ Olha que danado... A primeira palavra dele foi Marcela. – riu Fabinho, beijando o rosto do menino – É um verdadeiro galã.

_ Qual é, eu carreguei e pari eles dois, e nenhum falou mamãe como primeira palavra. To ofendida. – Giane fez um bico fofo, arrancando risos de Fabinho.

_ Relaxa pivete, tem mais cinco para você tentar a sorte. – ela bufou, recebendo um selinho – E vamos então, porque como você disse... Vamos nos atrasar.

~*~

_Afinal chegaram. – gritou Camila, batendo o salto no chão – Achei que os padrinhos e meu afilhado não vinham mais.

_ Camila, faltam dez minutos para o horário combinado. Respira aí. – pediu Fabinho. Ele virou para Miguel – Olha quem tá ali filhão.

_ Cela. – gritou o menininho, se atirando na direção da priminha. Todos ao redor o observaram, maravilhados.

_ Ele disse a primeira palavra? – maravilhou-se Margot.

_ A primeira palavra dele foi Marcela? – maravilhou-se Camila – Ai que lindo. Já vou marcar a cerimônia de casamento nessa capela.

_ Controle-se Camila. – resmungou Caio, apertando mais a filha contra si. Todos riram do ciúme do pai, enquanto Miguel e Marcela faziam chilique para chegarem um perto do outro – Já perdi minha filha, cedo assim?

_ Acho que perdeu ela na barriga da Camila. – brincou Kevin, enquanto os dois bebês começavam sua “conversa” no colo dos pais. Belle por outro lado, parecia muito entretida em puxar os cachinhos do padrinho, que a havia pegado de Giane.

_ Bom, se todos os padrinhos e bebês estão presentes, vamos ao batizado. – propôs Plínio.

Como Giane e Fabinho eram padrinhos tanto de Rafael, quanto de Marcela, batizaram primeiro a menina, depois os gêmeos, e por último o pequeno Campana-Vasquez.

Claro que as avós choraram do começo ao fim, e os pais/padrinhos contiveram muito sua emoção, mas a cerimônia se passou sem grandes problemas. Os bebês choraram quando derramaram água em suas cabeças, Lucindo e Douglas gritaram por uma notícia de demissão do Corinthians que viram no celular, Damáris teve um de seus momentos beata, mas o que seria uma comemoração sem essas pequenas alegrias?

No final, partiram todos para a mansão de Plínio e Irene, onde um grande almoço os esperava.

~*~

_ Cara, eu to um caco. – Fabinho entrou em casa do fim do dia, se jogando no sofá com Belle. Giane veio atrás rindo, com Miguel ressonando em seu ombro – Cê ri né? Não foi você que correu que nem louca com o Pedro.

_ Se não dá conta nem de uma criança, como vai fazer quando os dois quiserem jogar bola, ou brincar de pega-pega? – perguntou a corintiana, deitando o filho no cercadinho. Fabinho gemeu de desgosto, colocando Belle com os brinquedos no chão – Nem 30 anos nas costas e já tá reclamando assim? Quero ver quando chegar aos 40.

_ Vem aqui para eu te mostrar como eu vou fazer aos 40. – ele puxou a esposa para seu colo, começando a beijá-la. Ela se deixou levar por alguns instantes, antes de lembrar que a filha estava ali.

_ Amor, a Belle, ela... Fabinho, ela tá de pé. – ele tirou o rosto do pescoço da esposa, virando na direção da filha. Realmente, Isabelle havia engatinhado até o outro sofá, e com algum esforço, estava de pé, agarrada ao móvel – Será que...

_ Pega a câmera. – pediu ele, levantando depressa. Ela correu até a bolsa, apanhando a câmera, e voltou devagar, parando em um ponto estratégico – Hey princesa... Vem com o papai.

Belle olhou o pai, ansiosa, medindo a distância entre eles (dois lugares no sofá) e como faria para chegar até lá. Balançou um pezinho, tentando imitar o que via os adultos fazendo, e o colocou mais para o lado. Fez o mesmo com o outro. Giane filmava tudo ávida, os olhos brilhando de animação, enquanto Fabinho encorajava a filha.

Mais um passinho. Outro passinho. Mais um. Belle bufou, fazendo bico, antes de se deixar cair no chão e começar a engatinhar até o pai, que riu. Fabinho a apanhou do chão, enchendo seu pequeno rosto de beijos carinhosos.

_ Os primeiros passinhos que nossa princesinha arriscou. – comemorou Giane, se aproximando e beijando a filha – Logo vai estar correndo pela casa.

_ Deixa só o Miguel se dar conta que ela está começando a andar. Do jeito que esses dois disputam as coisas, vão disputar quem anda primeiro. – brincou o publicitário, arrancando risos da esposa – Quer dar banho nela, ou eu dou?

_ Pode dar. Eu vou ver se eu acordo o Miguel para dar banho nele. – Fabinho concordou, rumando para as escadas, ainda conversando com a filha. Giane foi até o cercadinho, pegando Miguel no colo e o aninhando em seu ombro – Campeão... Hora de acordar. Vamos. Hora do banhinho.

Começou a falar em voz baixa e amena, mas firme e forte o bastante para que o filho acordasse. Ele começou a piscar e coçar os olhinhos castanhos, abrindo a boquinha em um perfeito O de bocejo. Giane começou a brincar, até que ele estivesse bem desperto, e ela pudesse ir para o andar de cima banhá-lo.

Quando chegou lá, Fabinho ainda estava dando banho em Isabelle, os dois na maior farra. Agora, já deixavam as crianças sentadinhas na banheira, e os dois adoravam fazer ondas enormes e deixar os pais encharcados.

_ Que bagunça é essa no banheiro, posso saber? – a mulher colocou uma mão na cintura, segurando Miguel no outro braço. Fabinho e Isabelle riram – Olha isso, até ela já ri de mim. Olha as coisas que você ensina para a criança.

_ Não é minha culpa que você é uma palhaça. – defendeu-se Fabinho – Nem que a Belle seja um peixinho.

_ E como eu vou dar banho no Miguel? – perguntou Giane, e Fabinho sorriu – Não gostei disso.

_ Pivete... Dá nosso filho e enche a banheira. Hoje é dia de submarino. – Fabinho começou a rodar com Miguel, enquanto Belle batia palminhas, animada. Giane por outro lado, suspirou.

_ Quero nem ver como vai ficar o chão do meu banheiro. – ela resmungou, saindo do cômodo.


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