Aprendendo a Ser Uma Família escrita por WaalPomps


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Como prometido... Tá aí a continuação.
COMENTEM MUITO, OUVIRAM DONAS MOÇAS?



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_ E a nossa garotinha está com 2,127kg. Está na hora dela e do irmãozinho irem para casa. – comemorou a pediatra do hospital, Dra. Samantha, enquanto Fabinho terminava de ajeitar Isabelle no bebê conforto. Giane distraia Miguel, já preso no outro – Bom, eu vejo vocês daqui uma semana, no meu consultório. Mas não hesitem em ligar se houver alguma dúvida ou problema. Recém-nascidos prematuros costumam inspirar mais inseguranças nos pais.

_ Não se assuste se as avós deles ligarem. – riu Giane – As duas estão mais nervosas que nós dois.

_ É porque vocês passam o dia aqui, elas não. Mas quando vocês estiverem em casa, por conta própria, as coisas vão ser um pouquinho diferente. – garantiu a médica – Mas vocês receberam todas as dicas e instruções. Vão se sair muito bem.

_ Hã, quando nós podemos furar a orelha da Belle? – perguntou Fabinho, indicando a filha – Minha irmã comprou os brinquinhos de ouro, mas não sabemos se já podemos furar.

_ Quando vocês forem ao consultório, levem o brinco. Eu mesma furo. – os dois concordaram – Bom... Boa sorte.

Se despediram da pediatra e das enfermeiras do berçário. Depois de nove dias, finalmente Isabelle e Miguel poderiam ir para casa. O garotinho já estava com quase três quilos, mas a irmã havia demorado a pegar peso, então os pais e a pediatra concordaram que seria melhor deixá-los juntos.

_ Estão prontos para ir para casa? Estão é? – perguntou Fabinho, prendendo as duas cadeirinhas no banco traseiro – Cê vai atrás com eles?

_ Óbvio que sim. – Giane entrou no banco traseiro, ficando do lado oposto do motorista – Prontos para a primeira viagem de carro meus lindos? Peçam para o barbeiro que é o pai de vocês, para dirigir com cuidado.

_ Eu só recebi aquelas multas porque alguém estava em trabalho de parto. – resmungou o publicitário, ligando o carro – Será que eu posso ligar o rádio?

_ Acho que sim... Eles estão acordados. – o rapaz ligou bem baixinho, apenas para o carro não ficar em silêncio, e saiu com o carro de ré. Miguel resmungou quando o veículo começou a se mexer – Calma meu amor, calma.

_ E o resmungão já começou a atacar. – Fabinho brincou, fazendo Giane rir.

_ A Belle tá quase dormindo aqui. – contou a mulher, e Fabinho riu. Diferente de quando na barriga da mãe, em que Miguel era o tranquilo e Belle a “bagunceira”, do lado de fora o garotinho estava tendo problemas em se adaptar a quase tudo, enquanto a irmã parecia estar sempre em paz.

_ Meu limão, meu limoeiro... – Fabinho zerou o volume do rádio, cantarolando em voz alta, e os resmungos do menino diminuíram. Giane observava tudo maravilhada, um sorriso largo em seu rosto.

Logo, estavam estacionando na garagem da casa. Giane já havia se recuperado inteiramente do parto, o que diminuía e facilitava o trabalho de Fabinho com a adaptação dos gêmeos a casa.

_ Vamos sair dessas cadeirinhas desconfortáveis? – perguntou Giane, apanhando Belle, enquanto Fabinho abria a porta e pegava Miguel – Vamos ficar no colo bem gostoso do papai e da mamãe, para entrar em casa?

_ Ok pivete... Pé direito, ok? – perguntou Fabinho, abrindo a porta. Giane parou ao seu lado, e os dois ergueram o pé direito – Vocês dois também.

Ele virou Miguel com cuidado, deixando o bebê de frente, e erguendo a perninha direita. Giane riu, fazendo o mesmo com Belle, e entraram em casa. .

_ Muito bem crianças... Essa é a nossa casa. – anunciou Fabinho, quando chegaram à sala – Ela é bonita, porque foi o papai que decorou. Se fosse a mamãe, ia parecer um museu do Corinthians.

_ Cê reclama, mas o Miguel tá com o uniforme do Timão. – a moça apontou o filho, que babava no dedo do pai.

_ E a Belle com o do tricolor, então baixa sua bola. – o publicitário sorriu, enquanto a esposa revirava os olhos. Ele se aproximou dela, ajeitando Miguel em um braço, e a envolvendo com o outro – Agora nossa casa é oficialmente um lar.

_ Nosso lar. – sorriu ela, beijando-o – Só nosso.

DIM DOM

_ Pelo visto, nossa família não pensa assim. – reclamou Fabinho, enquanto Miguel e Isabelle começavam a chorar desesperados, assustados com o novo som – Eles estavam na esquina esperando?

_ Não sei, mas eu vou matar algum deles. – rosnou a mulher, tentando acalmar a filha – E provavelmente vai ser a sua irmã.

_ E que comece a época mais alegre de nossas vidas. – zombou Fabinho, indo até a porta, com Miguel se esgoelando em seus braços. E ele nem sabia o quão verdadeiro era o que dizia.


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Notas finais do capítulo

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Espero reviews.
Beeeeijos