Era mentira? escrita por LayneAS


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá galera!!! Estava com saudades de vocês! Essa fic é especialmente para os fãs do casal Dantana, ficou bem simples, mas fiz com muito carinho.



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As vezes eu me sentia como uma adolescente de quinzes anos de idade, que descobria o primeiro amor e isso era ridículo, porque afinal de contas eu era adulta e independente, e melhor de tudo, morava sozinha em Nova York, mas ainda tinha a fama de menininha que vem conhecer a cidade grande.Eu estava adorando toda aquela experiência ali no laboratório e quando consegui ajudar no primeiro caso, foi algo tão bom de sentir que tive que segurar um grito, admito.Mas agora era como se isso já fosse muito comum pra mim e que eu tivesse anos e mais anos de experiência.

Nesse exato momento estava analisando algumas evidências e não me virei quando ouvi a porta se abrir e aquele perfume que eu conhecia muito bem invadir todo o ambiente.

- Você ainda não me respondeu se aceita meu convite para jantar na minha casa. - ele falou bem próximo ao meu ouvido, atrás de mim.

- Talvez porque eu não queria destruir o seu ego quando disser não- me levantei e me afastei.

- Qual é Montana é só um convite.

- E precisa ser na sua casa, Danny? - deixei as evidências em cima do balcão e me virei para ele. - O que você realmente está querendo, Messer?

- Montana... - ele pareceu escolher as palavras com cuidado e... parecia nervoso? - Aceite meu convite, não é um encontro.Sou seu colega de trabalho,não posso te chamar pra jantar?

- Não é um encontro? Eu acreditaria mais se por exemplo mais alguém da equipe estivesse presente.

- Podemos ir em outro lugar então, comer hot dog, pizza, o que você quiser.

Ele parecia decido a fazer com que eu aceitasse.Na verdade eu tinha medo de ir até o apartamento dele, não era porque não confiasse nele, mas... não confiava em mim.

- Tá Danny, tudo bem, mas é bom que você não se aproxime muito de mim, entendido?

- Eu prometo que não vou passar de 30 centímetros.

- Trinta centímetros?

- Um metro?

- Um metro está ótimo. - ele parecia bem feliz- Agora me deixa trabalhar senão não vou conseguir terminar essas evidências e ai adeus jantar.

- Eu não quero que isso aconteça, até mais tarde Montana. – quando ele finalmente saiu senti o ambiente vazio sem a sua presença.

- Que bobagem Lindsay – balancei a cabeça negativamente e voltei as minhas atenções para o trabalho.

Depois de terminar o trabalho, fui pra casa tomar um banho e me arrumar, me sentia nervosa e até ansiosa e cheguei a pensar em cancelar aquele jantarr ficar trancada no meu apartamento.Mas do jeito que o Danny era insistente, sabia que era capaz de ir atrás de mim e perguntar o que tinha acontecido realmente.No momento que cheguei ao seu apartamento, ela abriu a porta assim que bati e cheguei a perder o fôlego quando o vi somente de calça jeans e com os pés descalços.

- Desculpe te receber assim, mas estava me trocando, entre Montana.

O apartamento dele era como eu imaginava, até organizado, mas sem nenhum traço que realmente era um lar.Coisa da minha cabeça.

- Vocês está linda – ouvi ele falar atrás de mim.

- O que temos para o jantar? – perguntei tentando mudar de assunto e querendo a todo custo fazer com que ele parasse de me olhar daquela forma.

Durante a noite depois de comer uma maravilhoso jantas de especiarias estranhas que ele adorava e eu acabei gostando também, começamos a conversar sobre tudo, ainda na mesa da cozinha.

- Você nunca me falou da sua vida em Montana.

- Não tem muito o que falar, Danny, minha vida é bem sem graça e você não iria se interessar.

- Que isso, tudo o que você me falar vai me interessar.

Eu sorri sem graça, definitivamente não foi uma boa eu ter vindo.

- Eu tive um namorado – falei de uma vez enquanto tomava um vinho maravilhoso.

- Hun – foi a única coisa que ele disse.

- Jonhy é uma pessoa maravilhosa, mas terminamos quando vim para Nova York.

- E você ainda o ama? –

- Não sei se cheguei a ama-lo em nenhum momento, Jonhy sempre foi um grande amigo e me ajudou muito e eu me sentia bem do lado dele.

- Deve sentir falta... da amizade dele, então?

- Sim, sempre vou me lembrar dele com muito carinho.E você? Tem alguém especial?

Ele segurava a taça de vinho em uma das mãos e olhava pra ela, depois ficou me encarando por um alguns segundos.

- Tenho muitas pessoas especiais em minha vida, Montana.

- Isso realmente é muito bom. - me levantando da cadeira, falei - Preciso ir pra casa, já está muito tarde.

- Eu não gostaria que você fosse.- disse também ficando de pé.

- Isso não está em discussão, Danny, eu preciso ir.Sabe muito bem que amanhã precisamos ir trabalhar bem cedo.Obrigada pelo jantar, foi maravilhoso. – Eu me aproximei e beijei seu rosto com carinho, mas ele me segurou pelo braço e me fitou intensamente.

- Você é especial pra mim, Lindsay, não faz Ideia de como – foram raras as vezes que ele tinha me chamado pelo nome. – Fica comigo, essa noite...

- Isso não está certo, trabalhamos juntos e...

- Escuta – ele segurou minhas duas mãos – Eu nunca disse isso pra ninguém e estou me sentindo até um pouco nervoso agora, mas... eu amo você, muito.

- Danny... você está confuso, talvez seja só carinho, essas coisas...

- Estou sendo sincero – Eu via a verdade em seus olho e fiquei apavorada.

- Não brinque comigo,Danny. – eu não queria parecer tão indefesa ou frágil, mas a verdade é que me envolver com ele era algo que eu tinha certeza que me machucaria muito que no dia seguinte ele ia fingir que nada disso tinha acontecido.

- Eu nunca faria isso com você... – ele se aproximou ainda mais e me beijou e eu não pude me afastar ou impedi-lo, simplesmente me entreguei aquele momento.Nos separamos e nos olhamos se fôlego –Vem Montana.

O tempo pareceu voar enquanto nós nos entregávamos um ao outro e eu senti como se aquela noite fosse a melhor da minha vida.Danny foi carinhoso, amoroso e gentil e eu tive a certeza depois que ele era o homem da minha vida.

XXXXXX

Quando acordei pela manhã, Lindsay estava adormecida em meus braços.Eu me mexi de uma forma para que ela não acordasse, ela parecia um anjo dormindo e eu não estava acreditando que finalmente tínhamos passado a noite juntos, que enfim eu tinha tomado coragem e falado do meus sentimentos por ela.Tinha terminado de preparar um café da manhã e estava levando até ela, na cama, mas meu celular começou a tocar.

- Messer, a olá Stella.Não consegue falar com a Lindsay? Não, não sei onde ela está, e porque saberia? Caso? Deixa que eu vou no lugar dela.

Tive que sair depressa, apenas a tempo de deixar um recado para ela em cima da mesa, junto com o café da manhã.

XXXXXX

Eu não queria que todos pensassem que eu era uma boba romântica, mas a flor que o Danny tinha deixado junto com o café da manhã estava na minha mão nesse momento e eu fiz questão de deixar na minha mesa, em um pequeno vaso com água.Estava olhando algumas coisas no computador quando um Adam apavorado apareceu.

- Lindsay!

- O que foi, Adam? Qual o problema?

- O Danny levou um tiro e foi levado para o hospital, ele... perdeu muito sangue e...

- E que Hospital eles o levaram?

-HospitalMount Sinai – eu sai logo dali.Não era para aquilo ter acontecido, tudo era minha culpa, mas que droga.Felizmente quando cheguei até o hospital ele já estava fora de perigo e até estava recebendo visitas.Pude vê-lo quase uma hora depois da minha chegada. Danny estava com os olhos fechados, mas assim que eu me aproximei, ele os abriu e sorriu pra mim. - Olá Montana. - Como isso aconteceu? – perguntei preocupada. - Meu colete estava no laboratório e só notei isso quando começou um tiroteio, fui surpreendido por um dos bandidos e deu nisso. – ele falou apontando para um curativo próximo ao abdômen. - Você devia ter me acordado, era para mim ter ido no seu lugar, eu tinha o maldito colete. - Se você tivesse no meu lugar provavelmente teria acontecido o mesmo e poderia até ter sido pior, porque só não levei um tiro na cabeça depois porque a Stella me salvou. - Eu sinto muito, Danny. Ele segurou a minha mão e a levou até seus lábios. - Eu faria tudo novamente se fosse preciso, prefiro mil vezes que isso tenha acontecido comigo do que ver você ferida. - Isso soa tão ridículo,sabia? Eu preciso voltar para o laboratório, você vai ficar bem? - Acho que sim. - Então até mais – eu ia saindo, mas ele me chamou de volta e eu quase cai quando voltei rapidamente. - Montana,a noite de ontem foi muito especial pra mim. Você não vai começar a me evitar agora, não é? - Não tem como, nem que eu quisesse.

Ele saiu do hospital três dias depois, mas eu preferi não ir junto com o Don busca-lo porque não queria deixar transparecer nada do que tinha acontecido entre a gente naquela noite.mas ele parecia não querer me deixar em paz e me ligou assim que se viu sozinho em seu apartamento.

- Monroe.

- Já que você não foi me buscar poderia me fazer companhia no almoço, isso seria o mínimo que você poderia fazer por mim.

- Desculpe Danny, mas acho que nem vou almoçar e estou atolada de trabalho para terminar – menti.

- Tem certeza? – ele perguntou parecendo desconfiado. – Eu levei um tiro e você não quer fazer uma gentileza para uma pessoa doente?

- Você não está doente e já está muito bem de saúde, pode sem virar sem mim.

- Direta e reta, mas não gostei muito disso.Espero receber sua visita.

- Eu irei quando tiver o meu tempo livre, agora preciso desligar Danny, até mais.

- Até mais, Montana.

Eu estava o evitando e tinha prometido que não ia fazer isso, mas estava tão assustada com tudo que tinha mudado de opinião rapidamente.Tinha sido um erro me envolver com alguém do trabalho e toda vez que me pegava pensando nele acabava fazendo uma bobagem no laboratório, como por exemplo esquecer de analisar uma evidência importante deixada em cima da minha mesa e quase ser demitida pelo Mac por causa disso.

Eu não fui visita-lo e não atendia suas ligações e com isso eu tinha certeza que ele tinha entendido o recado, mas estava completamente enganada.Assim que vi ele caminhando em uma quarta-feira de manhã pelo corredor do laboratório em minha direção com o pior dos olhares, eu sabia que nada estava resolvido.

- Você vai me dizer agora o que está acontecendo? – ele me seguiu até minha mesa e fechou a porta para que ninguém ouvisse, mesmo dando pra ver tudo.

- Danny, se você está falando da noite em que... nos envolvemos,acho melhor esquecer o que ouve, está bem? Tanto eu como você sabemos que isso pode atrapalhar nosso trabalho e é algo que eu não quero, porque não estou afim de perder meu emprego.

- Você não pode tá falando sério, Montana. – ele parecia ter ficado bem magoado e isso fez meu coração se apertar – Eu abri meu coração pra você e eu fui sincero pela primeira vez na vida, qual é seu problema? Mas tudo bem, não tem porque eu insistir em algo que somente eu tenho interesse em levar adiante.Fica tranquila Lindsay, a partir de agora seremos apenas colegas de trabalho.

Danny saiu batendo a porta e algumas pessoas viram-se para olhar e eu tive que segurar o choro.Definitivamente eu estava fazendo tudo errado.

XXXXXX

Desde aquele dia eu mal falava com Montana e evitava ao máximo cruzar com ela nos corredores.Quando pegávamos algum caso juntos não falávamos mais do que o necessário em relação ao trabalho.E em umas dessas cenas eu fiquei preocupado com ela porque Lindsay desmaiou e ficou desacordada por alguns minutos.Stella também estava conosco e resolveu leva-la para casa.Eu pensei em me oferecer para leva-la mas sabia que não era a melhor opção então fiquei por ali, mas com o pensamento nela.

- Você poderia ir até a minha sala, Danny? – me virei em direção a porta e vi Mac, ali parado.

- Claro, Mac – levantei-me da cadeira e o segui até sua sala.Ele esperou que eu entrasse e fechou a porta.

- Sente-se Danny, recebi contato do superior chefe do Laboratório de Criminalística do Texas, pediram alguém para comandar o laboratório e como estou assumindo daqui uma semana o cargo do Sinclair e a Stella o meu, a melhor pessoa indicada para o cargo é você.

- Eu comandar o laboratório do Texas? Tem certeza,Mac?

- Se eu não tivesse certeza disso não estaria falando com você nesse momento – ele sorriu – Se precisar de um tempo pra pensar, tudo bem, mas preciso da sua resposta no máximo em três dias.

- Mas além de mim para assumir esse cargo tem a Mon... a Lindsay também.

- Ela vai ser a segunda no comando do laboratório de Nova York.Danny, gostaria muito que você aceitasse essa proposta, por que sei que estaremos perdendo um grande profissional, mas você é a melhor opção para o cargo.

- Eu estou lisonjeado com isso Mac, de verdade,eu... prometo pensar sobre isso e dar a resposta tão longo eu saiba o que fazer.

Me levantei e apertei a mão do meu chefe e saí um pouco desorientado da sua sala.Receber uma promoção dessas era o sonho de qualquer pessoa e comigo não era diferente.Mas quando olhei para o lado e vi Lindsay trabalhando em alguma coisa, eu soube o que me impediu de aceitar na hora a minha promoção: como eu iria embora e deixa-la aqui?

XXXXXX

Já tinha alguns dias que eu sentia uma mudança em mim, mas não sabia dizer o que era.Na verdade eu não queria acreditar que poderia ser... Não! Bobagem, era impossível! Você sabe que não é impossível, Lindsay. Falei para mim. As constantes tonturas, os enjoos.. Será que eu estava grávida? E se sim... Oh Meu Deus! Danny era o pai!

Estava tão nervosa que mal conseguia raciocinar direito e não via a hora de almoçar para ir ao médico e tirar aquela dúvida terrível.Quando finalmente estava sentada na recepção do consultório do meu médico,fiquei imaginando o que eu faria se confirmasse.Como eu iria contar pra ele? Depois da maneira como o tratei, será que Danny ia querer o bebê?

Eu não sabia o que fazer, mas quando sai dali com a confirmação da gravidez, a única coisa que tinha certeza era que seria a melhor mãe que meu bebê poderia ter e contar para o Danny era meu próximo passo.

XXXXXX

Eu estava olhando alguma coisa no computador quando ela saiu do elevador, Lindsay estava atrasada quinzes minutos.Ela estava sorridente e eu me peguei pensando qual era o motivo de tanta felicidade.Fui até a sala de descanso pegar um café e ver se com isso conseguia tirar aquela mulher da minha cabeça.Encontrei Stella tomando um chá e lendo o jornal.

- Já conseguiu se decidir sobre o Texas?

- Na verdade já me decidi sim, só que ainda não sei – sorri – Ainda estou surpreso e a ficha parece que não caiu.

- Essa sua indecisão tem haver com uma certa mulher aqui do laboratório? – ela me perguntou sorridente e eu fiquei surpreso.

- Está tão na cara assim?

- Muito.Sei que não deve ser nada fácil decidir isso, Danny.Eu mesmo não ia saber o que fazer se fosse no meu caso.

- Se você fosse Mac ia atrás, nunca vi marido mais babão do que ele – ela sorriu mais um vez com as minhas palavras. – Ele desistiria de tudo por você.

- E você desistiria de ir para o Texas... pela Lindsay?

- Eu seria capaz de tudo por ela, Stella, se tivesse certeza que ela sente o mesmo por mim, mas a cada dia que se passa ficamos mais distantes e eu sinceramente não vejo futuro algum para nós.

- Lindsay é insegura, mas ela te ama, Danny.

- Ela te falou alguma coisa? – perguntei com esperança.

- Não precisa dizer para saber, eu vejo isso nos olhos dela.

- Mas pra mim precisa e eu quero ouvir isso dela. – nossa conversa foi interrompida pelo Mac que chamou Stella para almoçar.Eu vi os dois sair e fiquei olhando para a minha xícara com o café já gelado.

Será que eu devia ter uma conversa franca com a Lindsay? Somente ela seria capaz de me fazer ficar em Nova York.Vi um homem estranho passar no corredor e ele parecia procurar por alguém.

- Posso ajuda-lo? – perguntei assim que sai no corredor.

- Onde poderia encontrar a Lindsay?

- E você quem é? – perguntei com uma pontada de curiosidade.

- Sou Johny, namorado dela de Montana e você seria?

Fiquei encarando aquele homem por alguns segundos antes de estender a minha mão e me apresentar.

- Sou Daniel Messer.

- Prazer, mas então, onde posso encontra-la?

- Ela está trabalhando em algumas evidências agora e provavelmente demore um pouco, pode esperar aqui dentro, vou avisa-la da sua visita.

- Muito obrigado. – Johny sentou no sofá e vi ele pegar o mesmo jornal que Stella estava lendo há alguns minutos atrás.

- Você disse que é namorado da Lindsay?

- Sim, por mais que já tenha um bom tempo que não nos vemos, mantemos contato por email.Resolvi fazer uma surpresa. – senti vontade de dar um murro naquele homem pra ele tirar aquele sorriso da cara.Sai dali antes que fizesse qualquer tipo de bobagem e fui atrás dela.Ela estava analisando algumas roupas.

- Lindsay – ela se virou para mim com um enorme sorriso. – Seu namorado está te esperando na sala de descanso, é melhor você não deixar ele esperando muito tempo, afinal ele teve tá morrendo de saudades da namorada.

- Ele não é meu...

- Por favor Montana, não precisa me explicar nada, okay? Bom o recado já está dado.

Eu sai dali sem dar qualquer chance dela falar alguma coisa, eu não conseguia... mas quando cheguei na metade do caminho já me arrependi, afinal, o tal Jonhy poderia estar mentindo.Ah Droga, Danny!!!

Fui até o vestiário e me olhei no espelho, estava com um rosto cansado.Talvez fosse pela noite mal dormida, afinal eu me sentia mais confuso do que nunca.lavei meu rosto com água gelada, foi quando Adam entrou.

- Você já comprou presentes para bebês? – eu não entendi aquela pergunta tão estranha.

- Porque está me perguntando isso?

- Queria comprar algo pra Lindsay, mas não faço ideia do que e como no momento todas as mulheres do laboratório parecem que desapareceram, pensei em perguntar pra você.

- Pra Lindsay? – O que ele queria dizer com aquilo? Será que...

- Ela vai ser mãe, não sabia? Imagino que seja por isso que o namorado veio visita-la, eles formam um casal bem bonito, não acha?

Eu não estava mais conseguindo ouvir o que ele dizia.A Lindsay estava grávida... de outro homem? E eu achando que... Meu Deus, eu estava pensando em abrir mão do meu cargo no Texas por causa dela! Sai do vestiário e fui diretamente para a sala do Mac, ainda vi pelo vidro Lindsay conversando com o futuro pai do seu filho e senti uma magoa dentro de mim que achei que nunca mais ia sair dentro do meu peito.

- Posso falar com você, Mac?

- Claro, Danny.Sente-se. – Pela primeira vez em dias eu estava me sentindo decidido e confiante.

- Eu já tomei uma decisão, eu aceito o cargo se Supervisor Chefe do Laboratório de Criminalística do Texas.

- Eu fico muito feliz por sua decisão, afinal é uma grande oportunidade de crescimento profissional.Estarei perdendo um dos melhores membros da minha equipe, mas estou satisfeito por você.

Mac se levantou e veio ao me encontro, me abraçando.Eu sempre tive ele como um irmão mais velho e agradecia por tudo que ele tinha feito por mim, mas daqui pra frente eu ia caminhar com as minhas próprias pernas, bem longe de Nova York, bem longe da Lindsay.

XXXXXX

Eu estava furiosa com Jonhy.Primeiro por ele ter ido até meu trabalho sem me avisar e segundo por dizer ao Danny que ainda era meu namorado e que mantínhamos contato.Agora estava explicado porque ele parecia tão furioso comigo, devia se sentir traído.Eu precisava encontra-lo logo e explicar tudo, além claro de contar do nosso bebê.

Vi que toda a equipe estava reunida na sala de descanso, inclusive ele.

- Eu ia te procurar agora mesmo Lindsay, Danny tem uma notícia. – Sheldon falou no momento em que entrei na sala.

- Uma notícia? Mas que notícia? – perguntei olhando diretamente pra ele.

Danny praticamente ignorou meu olhar.

- Gostaria de comunicar que recebi um convite para chefiar o laboratório do Texas e aceitei, partirei ainda essa semana.

- Não acredito, nossa parabéns cara, você merece. – vi Don abraça-lo e em seguidas todos os outros, menos Stella e Mac que com toda certeza já sabiam.mas ele não podia ir embora, não agora.

- Você não pode ir Danny. – todos me olharam curiosos, mas ele pareceu não dar a mínima para as minhas palavras.

- Ah eu posso sim, Lindsay.Preciso continuar meu trabalho, se me dão licença. – ele saiu da sala e todos os olharese voltaram novamente para mim, procurando respostas.

- Porque ele não pode ir? Aconteceu alguma coisa? – Adam perguntou curioso, mas eu apenas balancei a cabeça negando e sai dali.Tinha que contar de uma vez por todas da minha gravidez, antes que eu perdesse ele para sempre.

Ele parecia ter evaporado do laboratório, porque não o encontrei em lugar algum e isso só fez meu medo aumentar.Tentei durante todo o dia falar com ele pelo celular, mas Danny não atendia nenhuma das minhas ligações.

Quando já estava em casa esperei ansiosa para encontrar com ele, mas já era mais de nove horas da manhã e ele ainda não tinha aparecido.

- Você viu o Danny por ai? Não o encontro em lugar algum. – perguntei a Stella assim que a encontrei no corredor.

- Também não o vi ainda hoje, ele deve ter se atrasado, daqui a pouco aparece.

- Eu não contaria com isso – Olhamos para Mac que vinha me nossa direção. – Danny foi embora ontem anoite para o Texas.

- O Que? Mas porque ele foi assim? Sem se despedir? – só podia ser brincadeira, de muito mal gosto.

- Ele preferiu assim, disse que estava sendo bem dificil deixar o laboratório, mas não podia perder essa oportunidade... Ele foi ontem anoite, passou no meu apartamento para se despedir e falar da sua decisão.

Stella deve ter percebido a minha cara de derrotada.

- - Lindsay? Você está bem?

Eu engoli meu choro e tentei sorrir pra eles, mas falhei terrivelmente.

- Me desculpem, mas... – eu sai apressada dali antes que chorasse na frente do meus chefes.Ainda consegui ouvir Mac perguntar se estava acontecendo alguma coisa e Stella dizer que eu precisava de tempo.

Tempo? Poderia passar dias, meses ou anos que eu não ia conseguir tirar ele da minha cabeça e tinha absoluta certeza disso.E nosso bebê? Será que eu devia ir atrás dele? Mas... será que o Danny ia acreditar que esse filho era dele?

Eu não podia simplesmente deixar o laboratório pra correr atrás dele no Texas, o que todos iam pensar de mim? Lindsay, foco. Você anda se importando demais com o que as pessoas vão pensar de você.Realmente vai deixar o homem da sua vida ir embora assim? Vai deixar a distância separa-los? Mas eu senti muito medo de ser rejeitada por ele.

- Oh Meu Deus, o que eu faço?

Não podia estragar essa grande oportunidade que ele estava recebendo.Danny era um excelente profissional e não merecia perder isso.E eu ia chegar lá e estragar tudo?Não! Definitivamente não.Talvez fosse melhor que ele achasse que esse filho era do Jhony, talvez fosse a melhor saída.

XXXXXX

Sabia que minha atitude tinha sido covarde, mas sinceramente eu não me importava.Eu precisava ficar longe da Lindsay e foi o que eu fiz.Agora estava sentado na minha nova sala e tinha acabado de conhecer minha equipe.Era estranho ser o chefe e por algum minutos eu achei que não fosse capaz de levar aquilo, mas me lembrei do Mac e tive a certeza que seria capaz sim, eu precisava ser.

Conforme os meses foram passando eu acabei me acostumando, claro que ainda sentia muita falta do meus amigos em Nova York, mas tudo parecia muito mais fácil agora.Enquanto guardava minha jaqueta jeans no armário, me peguei pensando novamente na Lindsay, se ela já tinha ganhado o bebê, se era uma menina ou um garotinho.Essa curiosidade me tirava o sono, mas eu não podia simplesmente ligar e perguntar, afinal de contas eu não tinha sequer me despedido dela e sinceramente não tínhamos nos dado muito bem nos meu últimos dias de CSI em NY.Ela devia agora estar com o namorado ou até marido, vai saber, o tal de Jhony.

- Está tudo bem, Danny? Parece pensativo, algum problema? – era Dylan, meu segundo comando.

- Está tudo bem... só me peguei pensando em NY e como sinto falta da equipe.

- Talvez então agora seja a oportunidade de ir visita-los.

- Ainda é muito cedo pra tirar férias.

- Não estou falando disso, querendo ou não você vai precisar ir para Nova York. – olhei para ele sem entender nada.

- Do que você está falando, Dylan?

- Vai acontecer um evento lá que é obrigatório a presença de todos os chefes de laboratórios de criminalística dos EUA.Pois é camarada, seu primeiro evento e justo em NY.

- E quando eu tenho que ir pra lá? – perguntei sentindo o ar faltar.

- Amanhã mesmo, quer ajuda com as malas?

- Não precisa.Quantos dias vou precisar ficar em Nova York?

- O evento terá duração de uma semana, mas você tem permissão pra ficar uns dez dias se quiser.

- Uma semana está ótimo.Vou pra casa e começar a arrumar as coisas, vai ficar bem sem mim?

- Pode ir tranquilo Danny, vou conseguir levar, ou qualquer coisa te ligo pedindo socorro.Brincadeira, pode ir em paz que vou dar o melhor de mim por aqui.

- Eu sei que sim.

- Antes que eu me esqueça, aqui está a sua passagem e a reserva de um hotel. - ele me entregou uma pequena pasta. - Espero que aproveite.

- Até a volta, Dylan. - dei um leve tapa em seus ombros e sai dali me sentindo um pouco perdido ainda.

Eu ia rever minha antiga equipe, eu ia rever a Lindsay e aquele namorado imbecil que ela tinha arrumado e isso era o que mais me deixava preocupado, porque mais que eu soubesse que eu e ela não tínhamos mais futuro algum, temia o que pudesse acontecer quando nos encontrássemos e se eu estava realmente preparado pra isso

No dia seguinte era bem cedo e eu já estava acordado, meu voo só sairia daqui umas três horas, mas me sentia tão ansioso e nervoso ao mesmo tempo que resolvi correr um pouco pra ver se a cabeça se abria um pouco e eu assim pensasse melhor em tudo que estava acontecendo.Quando voltei pra casa, tomei um banho e troquei de roupa ficando pronto, antes de sair do meu apartamento dei um olhada em tudo e parti.Cheguei em Nova York e o sol já estava forte, fui direto para o hotel e não sai de lá até que a noite chegasse e eu tivesse que ir naquele evento.

XXXXXX

Eu sabia que nas últimas semanas de gestação eu me sentiria cansada por qualquer coisa e não estava sendo diferente agora.Estava sozinha no meu apartamento assistindo um programa de entrevistas.Stella ia ter que ir a um evento dos chefes de laboratório, mas ela praticamente me obrigou a ficar em casa e descansar, mesmo eu sendo sua segundo comando.

- A noite vai ser uma chatice e eu não quero que seu bebê se estresse e muito menos você.Mac vai me acompanhar, quero que fique em casa, quietinha.

Ainda faltava algumas semanas para o meu pequeno Mathew nascer, mas me sentia ansiosa.Eu não conseguia tirar da minha cabeça que Danny ia estar lá, que ficaria em Nova York por alguns dias.Talvez não tivesse sido realmente uma boa ideia eu ter ido porque ainda me machucava pensar nele, afinal de contas eu ainda o amava tanto.

- Queria tanto que você o conhecesse meu amorzinho, Danny é um ótimo homem e eu deixei que ele fosse embora e não o segurei do nosso lado.

XXXXXX

Quando eu sai do táxi a movimentação já era grande e ao mesmo tempo que eu várias pessoas chegavam ao evento e a primeira coisa que fiz quando entrei foi procurar por alguém conhecido, fui andando pelo salão cumprimentando algumas pessoas e recebendo parabenizações pelo meu cargo.Em uma mesa bem próximo ao palco estava Stella e Mac e eu me aproximei.

- Danny!! - ela se levantou e veio me abraçar, seguida por Mac. - Como você está? Quanto tempo.

- Saudades de você Stell, estou muito bem e confesso que ser chefe é algo um pouco estranho, mas eu estou conseguindo me adaptar a isso.Como vai Mac? - ele aceitou minha mãe e depois de abraçou.

- É bom ver você, espero que não esteja fazendo nenhuma burrada no Texas. - nós rimos.

- Sem chance, tive bons professores.

- Sente-se conosco, felizmente só ficou eu e o Mac nessa mesa e vamos adorar se nos fizer companhia.

- Obrigado - me sentei em frente ao Mac - Então, como estão as coisas no laboratório?

- Caminhando do mesmo jeito que quando você saiu, seu substituto é um ótimo profissional também e está fazendo um ótimo trabalho. - Stella respondeu segurando a Mac de por cima da mesa.

- E a Lindsay, como ela está? Já teve o bebê?

- Ainda não, mas o médico deu até essa semana para que nascesse, não é Stella?

- Isso mesmo, ela está com quarenta semanas.Ela vai ter um menino.

- Um menino? Ela deve estar muito feliz.

- Ela está sim, mas falta alguma coisa. - Stella olhou para Mac e depois me encarou. - Falta o pai da criança ao lado dela.

- Como assim? Mas onde está o Jonhy? O que aconteceu?

Ao imaginar que ele tinha abandonado Lindsay nesse momento fez com que meu sangue corresse mais rápido.

- De onde você tirou a ideia de que esse filho é dele? Qual é Danny, será que não passou pela sua cabeça que esse garotinho que está a caminho pode ser seu?

- Meu? Stella eles eram namorado e...

- E você acreditou nisso? Achei que conhecesse a Lindsay o suficiente para saber que ela nunca teria nada com você se realmente estivesse namorando esse tal de Jonhy.

- Mas ele me disse que sim, que eles estavam juntos e como eu poderia duvidar? Ela mesmo tinha me falado que eles foram namorados em Montana e eu acreditei que... droga, eu acreditei Stella.

Aos poucos eu senti tudo rodar e o ar faltar e entendi que Stella podia ter razão.

- Danny, ela não seria capaz de te enganar dessa forma e você também nãod eu nem oportunidade para que ela se explicasse. - Mac completou fazendo com que eu me sentisse um covarde.

- Eu não sei o que pensar, o que fazer...

Nesse momento Stella foi chamada para comparecer ao palco para fazer um discurso, ela se levantou acompanhada pelo Mac.

- Tenho certeza que você vai saber o que fazer.

Eu vi os dois se afastarem da mesa e mais uma vez eu fiquei sozinho.Comecei a pensar em tudo que eles tinha me falado e fazia sentido, afinal de contas eu e a Lindsay tínhamos feito amor sem proteção e aquela criança poderia sim ser meu filho.Meu e da Lindsay.Será? Droga Danny, o que vai fazer?

Fui praticamente obrigado a permanecer ali por mais umas duas horas e fazer um discurso idiota para todo mundo e puxar um pouco o saco do prefeito de Nova York, era quase uma hora da manhã e tanto eu como Mac e Stella saímos juntos.

- Quer uma carona? Podemos te deixar no seu hotel. - Mac ofereceu depois que foram buscar seu carro.

- Não obrigado, meu táxi não deve demorar a chegar. Vou descansar porque amanhã ainda temos um pouco mais de tortura.

- Você precisa visitar a equipe, tenho certeza que todos ficaram felizes em ver você.

Ao longe um trovão se fez ouvir e alguns relâmpagos começaram a iluminar o céu, trouxeram o carro do Mac e pouco depois eles partiram e meu táxi chegou.Felizmente as ruas estavam praticamente desertas naquela hora, o taxista pegou uma rua de mão única e tinha um carro parado na nossa frente.

- É uma hora da manhã e praticamente não tem uma alma viva nas ruas, porque alguém pararia no sinal? - ele me perguntou pelo retrovisor.

- Na verdade em uma hora dessas o sinal nem funciona. - o taxista começou a buzinar para que o carro da frente andasse, mas ele nãos e mexia e tanto eu como ele á estávamos perdendo a paciência.Ao mesmo tempo algumas gotas de chuvas começaram a cair e aos poucos a chuva foi aumentando em questão de segundos.

- O que esse cara pensa que está fazendo parado na rua uma hora dessas? Será que ele morreu? - o homem me perguntou um pouco assustado.

- Acho melhor conferir - sai do carro e instantaneamente me molhei e o terno que usava se tornou um pouco pesado.Caminhei até o carro e não consegui ver praticamente nada, mas bati no vidro do motorista.

- Olá, qual o problema? - perguntei um pouco impaciente pela momento e por estar tomando um chuva que provavelmente me deixaria bem gripado e ficasse lá por muito tempo.A pessoa demorou um pouco a abaixar o vidro e quando fez isso, encontrei os olhos de Lindsay me fitando aflita.

- Lindsay?! - Como eu ia imaginar que fosse ela? Como eu imaginar que ia encontra-la naquela hora? - Ficou maluca?

Ela tinha lágrimas nos olhos e demorou um pouco pra responder.

- Me ajuda Danny, por favor... - ela curvou-se pra frente e eu me desesperei, abri a porta de uma vez.

- Você consegue ir para o outro lado? Vou leva-la para o hospital. - Ajudei Lindsay a ir para o banco do passageiro e sai apressado. - É o bebê? Ele vai nascer?

- Acho que sim - ela tentou sorrir, mas parece que uma dor impediu que ela continuasse.Eu dirigi até o hospital mais próximo e a cada grito que ela dava meu medo que aquele bebê nascesse ali aumentava ainda mais.

Estacionei praticamente em cima da calçada e dei a volta no carro e abri aporta pegando Lindsay no colo.

- Vai ficar tudo bem agora querida, vai ficar tudo bem. Alguém pode me ajudar aqui? Ela está tendo um bebê.

Um enfermeira e um médico se aproximaram trazendo com eles uma cadeira de rodas.

- Danny, por favor não me deixa agora - ela segurou meu braço com força e me olhava com lágrimas nos olhos.

- Você pode acompanhar o parto papai - o médico sorriu pra mim.

- Eu não...

- Por favor Danny, por favor...

Como resistir aquele pedido? Eu não podia deixar ela sozinha naquele momento.

- Tudo bem querida, eu vou com você.

- Ok, precisamos preparar tudo para a chegada do bebê. - a enfermeira empurrou a cadeira de rodas pra dentro de uma sala enquanto eu tive que me preparar também, colocando toda uma roupa pra enfim conseguir entrar na sala de cirurgia e quando finalmente estava pronto, Lindsay já estava lá.Me aproximei e segurei uma das suas mãos.

- Você caiu do céu e eu não sei o que seria de mim se não tivesse aparecido.

- Realmente você teve sorte, Montana.E como eu ia imaginar que ia encontra-la desse jeito? Preste a dar a luz? - eu tentei sorrir para ela, mas na verdade estava sentindo um frio enorme na barriga e um medo que alguma coisa desse errado e acabei me dando conta que não tinha avisado ninguém da equipe, mas isso ia ter que ficar para depois.

Eu ainda podia ter as minhas dúvidas em relação a paternidade do garoto, mas me sentia tão feliz de ser eu a estar ao lado nesse momento que sentia vontade de sair correndo.Os minutos foram passando e a cada vez que o médico pedia que ela fizesse força Lindsay parecia que ia desmaiar e eu comecei a achar que alguma coisa poderia estar errado.

- O bebê não quer nascer, vamos precisar fazer uma cesariana.- vi Lindsay fechar os olhos, depois ela os abriu novemente e me fitou.

- Danny... se precisar... se precisar escolher entre a vida do meu filho e a minha, escolha a dele.

- Nem pense nisso, Lindsay tudo vai ficar bem. - eu não conseguia nem pensar na possibilidade de perde-la, nãoa gora que sabia que não conseguiria viver sem ela. - Eu nem posso escolher, não tenho essa...

- Sim, você pode... eu coloquei você como responsável por mim e pelo... nosso filho também.

- Lindsay... nosso filho?

O médico me afastou e eu não pude mais ficar tão perto dela.Sentia o mundo fugindo entre as minhas mãos e o medo tomando conta de mim, eu não podia perder nenhum dos dois.Eu não ia suportar...

XXXXXX

Quando abrir os olhos, senti como se estivesse deitada sobre uma enorme cama de algodão, meu corpo parecia flutuar.

- Lindsay... - alguém muito perto chamou por mim e aos poucos consegui fazer com que meu olhos encontrassem o dele e enfim entendi que tudo o que tinh acontecido não foi um sonho.

- Você está mesmo aqui? - ele segurou minha mão e sorriu.

- Realmente acha que ia conseguir ficar longe de você todo esse tempo? Eu amo você Montana e só tenho a agradecer por ter chegado a tempo de ver o nascimento do nosso filho.E fui um idiota por ter acreditado que ele era filho do seu ex-namorado e por uma bobagem quase perdi vocês, quase perdi esse momento.Você me perdoa por ser tão burro? - ele sorriu emocionado e eu só consegui acariciar seu lindo rosto, Danny aproximou-se e beijou levemente meu lábios, mas acabamos sendo interrompidos por uma batida na porta e logo Stella e Mac apareceram.

- Quando ia nos contar do nascimento do nosso afilhado? Queria guardar isso somente pra você, Danny?

Todos rimos da palavras da Stella, essa me abraçou carinhosa,seguida por Mac.

- Como está se sentindo?

- Agora bem, mas com muita vontade de ter meu Mathew nos braços.

- Então fico feliz de realizar essa sua vontade mamãe - uma enfermeira entrava no quarto e trazia nos braços nosso filho e vi Danny olhar fascinado para ele.Ela colocou Mathew nos meus braços e eu acariciei seu rostinho ainda enrugado. O pai sentou-se vagarosamente do meu lado.

- Ele é lindo, Lindsay.

- ELe é perfeito - completou Mac.

- Quando vai poder leva-los pra casa, papai? ela perguntou

- Depois de amanhã.Depois do susto que a Lindsay deu em todo mundo o médico achou melhor ela ficar um dia a mais do que o necessário.

- É bom ver que estão juntos novamente, não foi tão dificíl colocar um pouco de juizo na cabeça dele - Mac falou olhando para o Danny - Mas como fica seu trabalho no Texas? Já pensou nisso?

- Tenho direito a uma licença a cada cinco meses, então pelo menos por enquanto é isso o que eu vou fazer até decidir o rumo que vou tomar na minha vida, mas se o que saber é se vou deixar a Lindsay e o nosso filho sozinhos, a resposta é não.Isso nunca mais vai acontecer, vamos pensar juntos em uma solução.Eu amo o meu trabalho como chefe do laboratório nos Texas, mas amo ainda mais a minha família, posso empregar a Lindsay por lá se for o caso.

- Eu só quero que essa baixinha seja feliz, mesmo que seja longe da gente. - Stella completou.

Depois de alguns minutos ficamos os dois sozinhos, paparicando nosso filho.Eu nunca tinha chegado a imaginar que quando chegasse em Nova York ia encontrar o homem da minha vida e com ele ter um filho e isso parecia tão perfeito que sentia que vivia um sonho, mas não, Mathew estava no meu colo e Danny pertinho da gente e eu podia sentir meu amor por cada um deles em cada gesto que fazia.Minha vida agora finalmente estava completa


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Desculpem não ter colocado algo a mais, mas começaram a surgir ideias para uma nova fic e ai ficou assim mesmo, de qualquer forma espero que tenham curtido.Até a próxima.



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